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IMPACTO DA ARTRITE LÚPICA NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES ACOMETIDOS PELO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Systemic Lupus Erythematosus (SLE) emerges as a multifaceted autoimmune condition, whose influence on patients quality of life transcends the physical realm. In addition to clinical manifestations, which often involve vital organs, joints, and skin, SLE can trigger significant psychosocial impacts. In this context, the osteoarticular manifestations, frequently symptomatic, particularly the presence of arthritis in the context of Lupus Erythematosus, outline an additional layer of complexity to patients' experiences and amplify the daily challenges faced by affected individuals, directly impacting their mobility, autonomy, and emotional well-being. Furthermore, the cyclical nature of the pathology, characterized by alternating periods of activation and remission, coupled with the prospect of severe complications and the continuous management of the condition, often through immunosuppressive treatments, imposes a significant emotional burden on affected individuals, influencing family dynamics, professional activities, and social interactions. Thus, a comprehensive understanding of the influence of Systemic Lupus Erythematosus on quality of life is crucial for the formulation of therapeutic and supportive strategies that address not only the physical aspects but also the psychosocial complexities inherent to this autoimmune condition.O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) emerge como uma condição autoimune multifacetada, cuja influência na qualidade de vida dos pacientes transcende as fronteiras da esfera física. Além das manifestações clínicas, que frequentemente abarcam órgãos vitais, articulações e pele, o LES pode desencadear impactos psicossociais significativos. Nesse contexto, as manifestações osteoarticulares, frequentemente sintomáticas, sobretudo a presença da artrite no contexto do Lúpus Eritematoso, delineiam uma faceta adicional de complexidade as experiências dos pacientes e ampliam os desafios diários enfrentados pelos indivíduos afetados, impactando diretamente sua mobilidade, autonomia e bem-estar emocional. Outrossim, o caráter cíclico da patologia, manifesto por períodos alternados de ativação e remissão, associada à perspectiva de complicações severas, e a gestão contínua da condição, por meio de tratamentos imunossupressores, impõem uma carga emocional significativa nos indivíduos acometidos, influenciando dinâmicas familiares, atividades profissionais e sociais. Dessarte, a compreensão abrangente da influência do Lúpus Eritematoso Sistêmico na qualidade de vida é crucial para a formulação de estratégias terapêuticas e de apoio que abordem não apenas os aspectos físicos, mas também as complexidades psicossociais inerentes a essa condição autoimune
ADESÃO AO TRATAMENTO NOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM ARTRITE REUMATOIDE EM UM CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO NO OESTE DO PARANÁ
A artrite reumatoide é uma doença crônica, incapacitante, inflamatória, progressiva e autoimune que afeta as articulações, a patologia se caracteriza por sintomas como dor, rigidez matinal e inchaço articulatório. A doença ocorre quando o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis das articulações causando inflamação crônica, isso acontece pela ativação do sistema imune que está relacionado com o complexo de histocompatibilidade do tipo 2 associado a um gatilho ambiental que pode ser o tabagismo ou a peritonite. Com a ativação da doença, teremos a síndrome da poliartrite crônica simétrica de pequenas articulações que se caracteriza por acometer 5 articulações ou mais, por 6 semanas, bilateralmente, sendo que os locais mais acometidos são as interfalangianas proximais, metacarpofalangianas, pés e punhos. Dessa forma, por ser uma doença de caráter progressivo e crônico, os sinais clínicos terão uma piora com a progressão da doença e isso impacta negativamente a qualidade de vida do portador da patologia reumatológica. Nesse intuito, embora a artrite reumatoide não tenha cura, o tratamento adequado ajuda a controlar os sintomas, diminuir o impacto da doença nas atividades cotidianas e retardar a progressão da patologia. Por isso, é muito importante que o paciente compreenda a complexidade da doença e contribua ativamente com a adesão ao tratamento. Com isso, o objetivo desse estudo é levantar a importância da adequada adesão ao tratamento na Artrite Reumatoide como forma de minimizar os sintomas clínicos, melhorar a qualidade de vida e reduzir a progressão da doença, bem como, identificar a faixa etária e o sexo mais acometido pela doença
Assessment of finger sensitivity and function after treatment of digital pulp cover failure with advancement or island flaps: a systematic review
As lesões de dedos da mão estão entre as lesões traumáticas mais prevalentes. As técnicas mais utilizadas para cobertura das lesões das pontas dos dedos são os retalhos de avanço e os retalhos em ilha. Os retalhos em ilha, apesar de tecnicamente mais complexos, apresentam maior alcance e área de cobertura com inervação preservada. Por isso, acredita-se que ofereçam melhor sensibilidade e função do dedo. Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise comparando a sensibilidade e mobilidade dos dedos, para falha de cobertura da ponta do dedo, após tratamento com retalhos em ilha ou retalhos em avanço. Os parâmetros utilizados para avaliação da sensibilidade foram estesiometria e discriminação estática de dois pontos, e para a mobilidade, o arco de movimento. Dos 1651 artigos encontrados, 34, descrevendo 1548 dedos, foram incluídos na análise. A qualidade dos artigos foi classificada segundo a escala PEDro, e a análise dos resultados foi feita considerando todos os artigos ou somente os 24 classificados como excelentes/bons. A qualidade de evidência das análises foi classificada segundo a escala GRADE. A estimativa das médias foi feita usando modelos aleatórios do método de Máxima Verossimilhança Restrita (REML). Para identificar heterogeneidade entre os estudos, o teste Q foi utilizado, e para quantificar a heterogeneidade, a estatística I2 foi usada. A análise de todos os estudos não encontrou diferença significativa para sensibilidade entre os retalhos. Porém, nos estudos com valores de escala PEDro maior que 6, os retalhos em ilha obtiveram melhor sensibilidade avaliada pela discriminação estática de dois pontos (p<0,05). Em relação à mobilidade do dedo, nenhuma das metanálises realizas mostrou diferença entre os retalhos em ilha e avanço.Finger injuries are among the most prevalent traumatic injuries. The most used techniques for covering the tips of the fingertips are advancement flaps and island flaps. Island flaps, despite being technically more complex, have a greater reach and coverage area with preserved innervation. Therefore, believed that they offer better finger sensitivity and function. A systematic review was carried out with meta-analysis comparing finger sensitivity and motor skills for failure of fingertip coverage after treatment with island flaps or advancing flaps. The parameters used to assess sensitivity were esthesiometry and two-point static discrimination, and for mobility, the range of motion. Of the 1651 articles found, 34, describing 1548 fingers, were included in the analysis. The quality of the articles was classified according to the PEDro scale, and the analysis of the results was carried out considering all articles or only the 24 classified as excellent/good. The quality of evidence of the analyzes was classified according to the GRADE scale. The estimation of means was made using Restricted Maximum Likelihood (REML) random models. To identify heterogeneity between studies, the Q test was used, and to quantify heterogeneity, the I2 statistic was used. The analysis of all studies found no statistical difference for sensitivity between flaps. However, in studies with PEDro scale values greater than 6, island flaps had better sensitivity (p < 0.05) with statistical significance. Regarding the function of the finger, none of the meta-analyses noticed a difference between the island and advancement flaps
PEPTIC ULCER FREQUENCY DIFFERENCES RELATED TO H. PYLORI OR AINES
Background Peptic ulcer etiology has been changing because of H. pylori decline. Objectives To estimate peptic ulcer prevalence in 10 years-interval and compare the association with H. pylori and use of non-steroidal anti-inflammatory drugs. Methods Records assessment in two periods: A (1997-2000) and B (2007-2010), searching for peptic ulcer, H. pylori infection and non-steroidal anti-inflammatory drugs use. Results Peptic ulcer occurred in 30.35% in A and in 20.19% in B. H. pylori infection occurred in 73.3% cases in A and in 46.4% in B. Non-steroidal anti-inflammatory drugs use was 3.5% in A and 13.3% in B. Neither condition occurred in 10.4% and 20.5% in A and B respectively. Comparing both periods, we observed reduction of peptic ulcer associated to H. pylori (P=0.000), increase of peptic ulcer related to non-steroidal anti-inflammatory drugs (P=0.000) and idiopathic peptic ulcer (P=0.002). The concurrent association of H. pylori and non-steroidal anti-inflammatory drugs was also higher in B (P=0.002). Rates of gastric ulcer were higher and duodenal ulcer lower in the second period. Conclusions After 10 years, the prevalence of peptic ulcer decreased, as well as ulcers related to H. pylori whereas ulcers associated to non-steroidal anti-inflammatory drugs increased. There was an inversion in the pattern of gastric and duodenal ulcer and a rise of idiopathic peptic ulcer