8 research outputs found

    Redução da dor em mulheres com osteoporose submetidas a um programa de atividade física

    Get PDF
    Este estudo teve por objetivo avaliar a dor e o consumo de analgésicos em mulheres com osteoporose, após a realização de um programa de atividade física. Participaram do estudo 15 mulheres com média de idade 59±7,6 anos, com diagnóstico densitométrico em L2-L4 de osteoporose e que haviam feito uso de analgésicos para dorsalgia pelo menos três vezes por semana no mês precedente à avaliação inicial. A dor foi avaliada por questões extraídas do Osteoporosis Assessment Questionnaire, aplicadas antes e após um programa de atividade física; o escore variou de 0 (melhor, sem dor) a 10 (pior, dor diária). O programa, que consistiu em caminhadas, exercícios livres de membros superiores e inferiores e relaxamento, foi realizado duas vezes por semana durante 28 semanas consecutivas. Os dados foram tratados estatisticamente. Comparando-se as pontuações obtidas, a dor apresentou uma diminuição significativa entre a avaliação inicial (7,33±3,05) e final (4,17±2,61, p=0,0007). Observou-se também uma redução no consumo de analgésicos. Esses resultados sugerem que o programa de atividade física foi efetivo para a diminuição da dor, contribuindo para a melhora da qualidade de vida das mulheres com osteoporose.This paper aimed at evaluating the effect of a physical activity program onto the level of pain as perceived by women with osteoporosis. Fifteen women (mean age 59±7.6 years old) with bone-densitometry diagnosis of lumbar osteoporosis took part in the study; they all took analgesics at least thrice a week in the month prior to the study. Pain was assessed by questions extracted from the Osteoporosis Assessment Questionnaire both before and after the program; scores ranged from 0 (no pain) to 10 (pain everyday). The program consisted of walking, lower and upper limb free exercises, massage, and relaxation, twice a week, during 28 weeks. Data were statistically analysed. A significant decrease in pain was found after the program (from 7.33±3.05 to 4.17±2.61, p=0,0007), and a lesser use of analgesics was reported. These results suggest that the program of physical activity brought pain relief, thus contributing to improve quality of life of women with osteoporosis

    25th Annual Computational Neuroscience Meeting: CNS-2016

    Get PDF
    Abstracts of the 25th Annual Computational Neuroscience Meeting: CNS-2016 Seogwipo City, Jeju-do, South Korea. 2–7 July 201

    Avaliação da qualidade de vida na incontinência anal: validação do questionário FIQL (Fecal Incontinence Quality of Life) Evaluation of quality of life in anal incontinence: validation of the questionnaire FIQL (Fecal Incontinence Quality of Life)

    No full text
    RACIONAL: A incontinência anal acarreta incapacitação física e psicológica, determinando impacto na qualidade de vida. Para quantificar esse impacto em nosso meio, não existem instrumentos específicos validados. OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida na incontinência anal, através da validação do questionário "Fecal Incontinence Quality of Life" (FIQL), que é composto por 29 questões distribuídas em 4 domínios: estilo de vida, comportamento, depressão e constrangimento, sua escala de pontuação varia de 1 a 4 com exceção das questões 1 e 4 que variam de 1 a 5 e 1 a 6, respectivamente. MATERIAL E MÉTODO: Após tradução e adaptação cultural, estudou-se a validação do instrumento através das propriedades de medida de reprodutibilidade e validade. Para a avaliação da reprodutibilidade aplicou-se o questionário em 50 pacientes com incontinência anal por dois examinadores, sendo reaplicado por um dos examinadores após período de 7 a 10 dias. A validade construtiva foi testada através da comparação do FIQL e o SF-36, questionário genérico de qualidade de vida e entre o FIQL e um índice de incontinência anal. O índice de incontinência anal utilizado foi o de Jorge-Wexner, que varia de 0 (continência perfeita) a 20 (incontinência total). A validade discriminativa foi avaliada através da aplicação do FIQL em dois grupos controle: indivíduos voluntários hígidos e portadores de constipação intestinal. RESULTADOS: Verificou-se que o FIQL apresentou correlação significativa com outros instrumentos (SF-36 e índice de incontinência) e que a qualidade de vida no portador de incontinência anal está comprometida em todos os domínios: estilo de vida: 2,4 comportamento: 2,0, depressão: 2,5 e constrangimento: 1,9, quando comparado com os indivíduos voluntários hígidos (3,9, 3,9, 4,1 e 4,0), e pacientes com constipação intestinal (3,7, 3,8, 3,6 e 3,8), respectivamente. CONCLUSÃO: O FIQL é útil para a avaliação da qualidade de vida na incontinência anal em nossa população.<br>BACKGROUND: Anal incontinence causes physical and psychological incapacity, determining impact on quality of life. However, there are no specific tools to quantify this impact in our population. AIM: The evaluation of quality of life in anal incontinence, through validation of the FIQL ("Fecal Incontinence Quality of Life Scale"). FIQL is a questionnaire composed of 29 questions, grouped into four domains: lifestyle, behavior, depression and embarrassment. For each question, the scale ranges from 1 to 4, except questions 1 and 4, which ranges from 1-5 and 1-6, respectively. MATERIAL AND METHOD: FIQL scale underwent both translation and cultural adaptation processes, giving rise to a final Portuguese version. This version was then used in a validation study to test measurement properties (reproducibility and validity). The reproducibility was tested through application of FIQL questionnaire by two observers in 50 patients with anal incontinence. After a period of 7 to 10 days, the questionnaire was applied again by one of the observers. The constructive validity was assessed by correlating the FIQL questionnaire results with both, a generic questionnaire for quality of life (SF-36) and the Jorge-Wexner incontinence score results. The discriminative validity was evaluated comparing the results of the FIQL to incontinence group with two other groups: healthy volunteers and patient with chronic idiopathic constipation. RESULTS: The correlation among results domains of FIQL questionnaire and results of short form-36 and the incontinence score were statistically significant. The quality of life is impaired in all of domains of FIQL for incontinent patients: lifestyle: 2.4 behaviour:2.0, depression:2.5 and embarrassment:1.9, when compared to healthy volunteers (3.9, 3.9, 4.1 and 4.0), and patients with chronic constipation (3.7, 3.8, 3.6 and 3.8), respectively. CONCLUSION: The FIQL questionnaire is effective and reproducible in its measuring properties, and it can be useful as an instrument to assess quality of life in anal incontinence in our population
    corecore