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    AVALIAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E LABORATORIAL DE PACIENTES PÓS COVID 19 DURANTE A PRIMEIRA E SEGUNDA ONDA

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    Introdução e objetivos: COVID-19 é uma infecção respiratória causada pelo vírus Coronavírus-2 da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-COV-2). Dentre a população acometida por essa patologia, muitas permanecem com sintomas após a fase aguda das doenças, tais sendo chamadas de Síndrome pós-COVID. Esse estudo foi desenhado com o objetivo de pacientes pós-internação por COVID-19 durante a primeira (2020) e segunda onda (2021). Métodos: Trata-se de um estudo observacional de corte transversal, em que os dados sociodemográficos foram coletados por meio de prontuários dos pacientes infectados por COVID-19 do Hospital terciário, na cidade de Fortaleza-CE, durante os anos de 2020 e 2021. Resultados: A pesquisa contou com um total 395 pacientes na primeira onda e 152 na segunda onda. Sexo masculino 215 pacientes da primeira onda (54,43%) e 107 durante a segunda onda (70,4%). Idade média da primeira onda 56,7 anos. Durante a primeira onda, 138 pacientes retornaram para consulta e os sintomas mais frequentes foram nas avaliações de 3/6/12 meses: fadiga com 23/13/3, perda de memória 3/4/0, insônia 7/5/0, ansiedade 8/4/1, depressão 6/4/0, dores articulares 5/3/0, queda de cabelo 8/5/0, dores musculares 18/4/1, evento trombótico 3/1/0, dispnéia aos médios e grandes esforços 17/5/2 e tosse 24/3/1. Dos exames laboratoriais 26/11/6 apresentavam PCR elevado, 8/6/2 com d-dimeros elevados, 25/14/3 apresentavam alteração tomográfica pulmonar e 2/3/3 com alteração ecocardiográfica. Durante a segunda onda, 101 pacientes retornaram para consulta e os sintomas mais frequentes foram nas avaliações de 3/6/12 meses: fadiga com 5/0/0, perda de memória 5/1/0, insônia 3/1/0, ansiedade 3/4/0, depressão 10/5/0, dores articulares 4/1/0, queda de cabelo 8/0/0, dores musculares 6/0/0, evento trombótico 4/1/0, dispnéia aos médios e grandes esforços 0/2/0 e tosse 12/1/0. Dos exames laboratoriais 26/11/1 apresentavam PCR elevado, 2/0/1 com d-dimeros elevados, 3/2/1 apresentavam alteração tomográfica pulmonar e 0/0/3 com alteração ecocardiográfica. Conclusão: Com base nos resultados apresentados, pode-se observar algumas diferenças entre a primeira e a segunda onda do estudo. No grupo da primeira onda, houve uma maior incidência de sintomas relatados pelos pacientes em comparação com a segunda onda. Além disso, os pacientes da primeira onda apresentaram uma maior prevalência de alterações nos exames laboratoriais, como elevação do PCR, dímeros D elevados e alterações tomográficas pulmonare

    INFECTOLOGIA EM MOVIMENTO: IMPACTO DE UMA PLATAFORMA MÓVEL NO APRENDIZADO DE MEDICINA

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    Introdução/Objetivo: Este estudo teve como objetivo desenvolver e avaliar uma plataforma móvel para apoio ao ensino de Infectologia na graduação em medicina. Buscamos investigar a satisfação dos estudantes com a ferramenta e seu impacto no aprendizado, especialmente no contexto de casos clínicos de Manejo de Antibioticoterapia abordados em sala invertida. Métodos: Foi desenvolvida uma plataforma móvel específica para estudantes de medicina do quarto semestre, com conteúdos como capítulos escritos, vídeoaulas, casos clínicos, dicas e artigos/livros. Foram aplicados questionários de satisfação a 42 estudantes do curso de medicina do Centro Universitário, que utilizaram a plataforma para estudo prévio antes da discussão dos casos em sala invertida. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 24,5 anos, sendo 78,5% do sexo feminino e 28,6% com outra graduação prévia. Na avaliação da escala SUS (System Usability Scale), os estudantes concordaram plenamente com aspectos como: gostaria de usar este sistema com frequência (62%), o sistema é fácil de usar (62%), a maioria das pessoas aprenderiam a usar rapidamente o sistema (54,7%), ficaram bastante satisfeitos com a plataforma móvel em Infectologia (71,4%) e acreditam que ela apresentou um impacto considerável no aprendizado (71,4%). Quanto aos tópicos da plataforma móvel, os estudantes ficaram mais satisfeitos com os casos clínicos (52,4%), seguidos por capítulos escritos e vídeoaulas (23,8%), dicas (9,5%) e artigos/livros (14,3%). Em relação ao impacto no aprendizado em Infectologia, a plataforma móvel foi considerada principalmente relevante durante as aulas (71,4%), seguida por simulações (CHA) e tutoria (9,5%). Acesso: https://plataforma-uninfecto.firebaseapp.com/. Conclusão: A plataforma móvel desenvolvida para o ensino de Infectologia demonstrou ser uma ferramenta eficaz e bem aceita pelos estudantes de medicina. Os resultados mostraram alta satisfação geral com a plataforma, considerada fácil de usar e com impacto considerável no aprendizado em Infectologia. Os casos clínicos foram os conteúdos mais valorizados pelos estudantes. O uso de tecnologia móvel no ensino pode proporcionar maior autonomia aos alunos e complementar as estratégias de aprendizado tradicionais, contribuindo para uma formação mais abrangente e eficiente. Estudos futuros devem explorar a aplicação dessa plataforma em outros campos da medicina e investigar seu impacto a longo prazo

    AVALIAÇÃO DA SAÚDE DE PACIENTES VIVENDO COM HIV EM CLÍNICA ESCOLA DE MEDICINA UTILIZANDO IOTS (INTERNET DAS COISAS)

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    Introdução/Objetivo: O uso de Internet das Coisas (IoT) para avaliar a saúde de pacientes vivendo com HIV tem o potencial de fornecer uma abordagem inovadora e eficiente no monitoramento contínuo e remoto de sua condição médica. A IoT refere-se à conexão de dispositivos físicos à internet, permitindo a coleta e o compartilhamento de dados em tempo real. Ao aplicar a IoT no contexto do HIV, podem ser utilizados dispositivos vestíveis, sensores e outros dispositivos conectados para coletar informações sobre os pacientes. Métodos: Utilizado durante avaliação de pacientes em consulta ambulatorial com estudantes de medicina IoTs: kardia 6 derivações, dinamômetro eletrônico, balança de bioimpedância. Resultados: Foram avaliados 31 pacientes. A média de idade dos pacientes foi de 38,7 anos, e a maioria dos participantes era do sexo masculino (29 pacientes). Atividade Física: Cerca de metade dos pacientes (14) relataram fazer atividade física regularmente, o que é positivo para a saúde geral. Índice de Massa Corporal (IMC): A média de IMC foi de 27,1, indicando que, em média, os pacientes estavam acima do peso. Além disso, nove pacientes apresentavam sobrepeso e oito pacientes foram classificados como obesos. Composição Corporal: Quatorze pacientes apresentaram alta ou muito alta percentagem de gordura corporal, e 15 pacientes apresentaram baixa massa muscular. Nenhum paciente apresentou alteração na massa óssea. Proteína e Gordura Visceral: Três pacientes apresentaram níveis baixos de proteína, e nove pacientes tiveram gordura visceral em nível de alerta, o que indica uma distribuição de gordura menos favorável. Idade Metabólica e Risco Cardiometabólico: Treze pacientes apresentaram idade metabólica mais alta, e 13 pacientes estavam em risco com base na circunferência abdominal. Além disso, um paciente apresentou alteração no ECG de 6 derivações da Kardia. Força Muscular: Vinte pacientes foram classificados como fracos com base nos testes de força muscular realizados com dinamômetro. Comorbidades e Pressão Arterial: Cinco pacientes apresentaram comorbidades, com diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. Doze pacientes tiveram pressão arterial sistólica acima de 120 mmHg. Terapia Antirretroviral: Todos os pacientes estavam em terapia antirretroviral de primeira linha. Conclusão: foram identificadas alterações através de IoTs que indicam a importância de abordagens de cuidado integradas para pacientes com HIV
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