43 research outputs found
Estudo do fornecimento da ração protéica em colméias de Apis mellifera infestadas com Varroa jacobsoni
Apis mellifera hives were fed diets containing corn gluten/corn meal with 40%, 30% and 20% crude protein. The ration with corn gluten/corn meal with 30% crude protein was preferred and during the experimental period, there was an increase in honey stores and a decrease in the rate of infestation by Varroa jacobsoni. This variation seams to be related with the quantities of feed present in the region during the seasons (February-June) in which these experiments was realized and of the climate conditions too. Colméias de Apis mellifera foram tratadas com rações constituídas de protenose e farinha de milho perfazendo 40%, 30% e 20% de proteína bruta (PB). Observou-se na atividade de coleta, uma preferência pela ração contendo 30% de PB e no decorrer do tempo, nos quatro tratamentos, um aumento na produção de mel e diminuição do nível de infestação do ácaro Varroa jacobsoni. Essa variação encontrada nos resultados, pode também estar relacionada com a disponibilidade de alimento na região, na época (fevereiro-junho) em que esse experimento foi realizado e com as condições climáticas.
Abelha melífera como eficiente agente polinizador de moranga
The production of fruits and seeds of many crops is increased when bees visit their flowers pollinating them. The aim of this research was to study the pollination of pumpkins (Cucurbita maxima Duch. var. Exposição), to determine the diversity of insects visiting its flowers, the time and type of provision obtained and the effect of the visits on fruit set, fruit size and weight, and number of seeds. Apis mellifera L. accounted for 73.4% of the visits made by bees, collecting pollen during 34.5 s per flower and nectar in 43.9 s and 29.3 s from female and male flowers, respectively. Trigona spinipes (Fabr.) collected only nectar, during a mean time of 60.5 s per flower, and represented 26.6% of the visits by bees. Diabrotica speciosa (Germ.) only fed on the petals of the flower. When no insect visits occurred, there was no production of fruits. In the flowers with free visitation by insects, fruit set was 40%. The higher the number of visits, up to 16, by A. mellifera to female flowers, the greater was the fruit set, fruit size and weight, and number of seeds. In flowers visited by insects from the onset of anthesis until 9 a.m., fruit set was 35%. After 9 a.m., there was no fruit set, demonstrating the important role of A. mellifera as a pollinating agent of pumpkin, since it was the only insect visiting up to 9 a.m.A produção de frutos e sementes de várias culturas é favorecida quando abelhas visitam suas flores, efetuando a polinização. O objetivo deste trabalho foi estudar a polinização em moranga (Cucurbita maxima Duch. var. Exposição), no que se refere à identificação dos insetos que visitam mais freqüentemente suas flores, o tempo e tipo de recurso floral coletado e o resultado das visitas destes insetos na frutificação, tamanho, peso e número de sementes dos frutos. Apis mellifera L. foi responsável por 73.4% das visitas realizadas por abelhas, coletando pólen em 34.5 s e néctar em 43.9 s e 29.3 s, respectivamente para as flores femininas e masculinas. Trigona spinipes (Fabr.) coletou apenas néctar, em tempo médio de 60.5 s, representando 26.6% das visitas realizadas por abelhas. Diabrotica speciosa (Germ.) somente se alimentou das pétalas da flor. Não houve produção de frutos quando não ocorreu visita de insetos. Nas flores com livre visitação de insetos a frutificação foi de 40%. Quanto maior o número, até 16, de visitas de A. mellifera nas flores femininas, maior a frutificação, tamanho, peso e número de sementes. A frutificação foi de 35% no tratamento em que as flores permaneceram disponíveis à visitação desde o início da antese até às 9h00. A partir deste horário não houve frutificação, evidenciando o importante papel da A. mellifera como agente polinizador da moranga, já que foi o único inseto visitante até às 9h00.FAPESPCNP
Polinização em cultura de laranja (Citrus sinensis L. Osbeck, var. Pera-Rio)
Pollination in sweet orange crop, Citrus sinensis L. Osbeck, var. Pera-Rio. The present experiment was performed to study the frequency and behaviour of insects on sweet orange flowers, Citrus sinensis (L.) Osbeck, the effect these insects on fruit production (quantity and quality) besides measurements of the collection type of more frequent bees. During three consecutive years the more frequent insect visiting the flower was Apis mellifera (africanized). The flowers visited by few or neither honey bees (until 9 visits) showed minor percentage of fruition. The fruit production was 35.30% greater in uncovered flowers. The mean weight of fruits was too greater in uncovered flowers (180.2g) than covered ones (168.5g). The fruits from the covered treatments were more acids (1.411g citric acid/100ml of juice) than uncovered ones (1.164g citric acid/100ml of juice). The number of seeds per bud was higher in uncovered treatment (1 seed/bud) than covered one (0.8 seed/bud).O presente experimento objetivou estudar uma cultura de laranja (Citrus sinensis L. Osbeck, var. Pera-Rio) quanto a biologia floral, insetos visitantes (espécies e tipo de coleta nas flores) e o efeito dos mesmos na produção dos frutos (qualidade e quantidade). A flor teve duração média de 25 horas e a concentração média de açúcares no néctar foi de 29,50 ± 1,30%, com 218,86 ± 97,39 µg de carboidratos totais por flor. Durante 2 anos consecutivos (1993 e 1994), o inseto mais freqüente nas flores foi a abelha A. mellifera. Em todos os horários avaliados as flores apresentavam-se igualmente disponíveis para a polinização. As A. mellifera coletaram principalmente néctar (94,40%) do que pólen (5,60%). A porcentagem de fecundação das flores foi maior (57,40%) nas visitadas pelos insetos (tratamento descoberto) do que as não visitadas (tratamento coberto). As flores não visitadas ou que receberam poucas visitas (até nove) das abelhas A. mellifera mostraram menor porcentagem de fecundação. As flores visitadas pelos insetos produziram maior quantidade de frutos (aumento de 35,30%), frutos mais pesados (180,2g), mais doces (1,164g de ác. cítrico/100g de amostra) e com maior número médio de sementes por gomo (1 semente/gomo) que as flores não visitadas pelos insetos
Improved Pollination Efficiency and Reduced Honey Bee Colony Decline in Greenhouses by Allowing Access to the Outside During Part of the Day
Although honey bees are efficient pollinators of many crops cultivated in greenhouses, it is difficult to maintain colony strength and consequently pollination efficiency. Many bees die under greenhouse conditions and the colonies rapidly weaken. We examined the effect of adaptations to the hive entrance that allowed control of whether and when bees had access to the outside environment to see how it would affect pollination efficiency and colony condition in greenhouses with flowering cucumber (Cucumis sativus) plants in comparison with colonies that remained constantly inside the greenhouse, previously left in a dark environment or not. We recorded the type and period of visitation to the cucumber flowers, numbers of honey bees entering and leaving the two entrance hives and the effect of this type of management on the quantity of brood and food. Fiveframe Langstroth “nucleus” colonies were equipped with two 30 square centimeter entrances and two 3.0 cm diameter circular openings. Allowing the bees to make visits outside the greenhouse in early morning with redirection of bees into the greenhouse at 8.30 a.m. did not reduce visitation to cucumber flowers in the greenhouse. Maintaining colonies in the greenhouse reduced brood area and food stores. These losses were significantly reduced in colonies that had access outside the greenhouse during the early morning. Another advantage of alternating access to the inside and the outside of the greenhouse was that there was less possibility of interactions between bees and people working on the crop, and also pesticides application could be made without directly affecting foraging bees
Polinização entomófila em pessegueiro (Prunus persica L.)
Este experimento, realizado na região de Jaboticabal (SP), utilizou uma cultura de pêssego (Prunus persica L.), durante a sua florada com a finalidade de verificar a atuação dos insetos visitantes nas flores na produção de frutos. A concentração média de açucares no néctar e a quantidade média produzida por dia de néctar é de 27,9% e de 3,2 mg, respectivamente. O peso médio das anteras por flor foi de 1,59 mg. A abelha Apis mellifera (73%) foi o principal inseto visitante seguida da Trigona spinipes (17%) e Xylocopa sp (4%). Observou-se a presença de beija-flores (6%), coletando néctar. A freqüência máxima das abelhas A. mellifera, para coleta de néctar e pólen, ocorreu as 12 horas. O número de frutos resultantes do tratamento em que as flores recebiam as visitas foi 14% maior que no tratamento em as flores não eram visitadas. Do total de frutos colhidos no tratamento coberto (sem visitas), 82% apresentaram-se perfeitos, com boa formação e simetria. No tratamento descoberto, 90,2% apresentaram-se com boa formação, havendo diferença estatística entre os dois tratamentos.This experiment, accomplished in the area of Jaboticabal (SP), it used a peach culture (Prunus persica L.), during yours bloomed with the purpose of verifying the insects visitors performance in the flowers in the production of fruits. The medium concentration of sugar in the nectar and the medium amount produced a day of nectar it is of 27,9% and of 3,2 mg, respectively. The medium weight of the anthers for flower was of 1,59 mg. The honeybee Apis mellifera (73%) it was the principal insect visitor followed by the Trigona spinipes (17%) and Xylocopa sp (4%). The presence of hummingbird was observed (6%), collecting nectar. The maximum frequency of the bees A. mellifera, for nectar collection and pollen, happened the 12 hours. The number of resulting fruits of the treatment in that the flowers received the visits it was 14% larger than in the treatment in the flowers were not visited. Of the total of fruits picked in the covered treatment (without visits), 82% came perfect, with good formation and symmetry. In the discovered treatment, 90,2% came with good formation, having difference statistics among the two treatments
Atrativo para as abelhas Apis mellifera e polinização em café (Coffea arabica L.)
O presente experimento foi conduzido em Jaboticabal, SP, e teve como objetivos estudar uma cultura de café (Coffea arabica L., var. Mundo Novo), quanto à biologia floral, a freqüência e comportamento dos insetos na flor, testar o produto Bee-HereR (Hoescht Shering Agrevo do Brasil Ltda) quanto a sua atratividade para as abelhas Apis mellifera e verificar a produção de frutos com e sem a visita dos insetos. Para isso, foram verificados o tempo do desenvolvimento e quantidade de açúcar solúvel do néctar das flores; freqüência das visitações dos insetos, no decorrer do dia, por meio de contagem do número de insetos visitando as flores, a cada 60 minutos, das 8 às 17 horas, 10 minutos em cada horário; tempo (em segundos) e tipo de coleta (néctar e/ou pólen) dos insetos mais freqüentes; perda de botões florais; porcentagem de flores que se transformaram em frutos; tempo de formação e contagem dos grãos de café, observando-se a porcentagem de frutificação em flores visitadas ou não pelos insetos. Também foram realizados testes por pulverização utilizando-se o produto Bee-HereR , diluído em xarope e em água, em diferentes horários. A flor durou, em média, cerca de 3 dias desde sua abertura até o murchamento. A quantidade de açúcares do néctar apresentou diferença significativa entre os horários, sendo maior às 8 horas (em média, 102,18 ± 8,75 mg de carboidratos totais por flor). A abelha A. mellifera foi o inseto mais freqüente nas flores de café, coletando, principalmente, néctar no decorrer do dia. A perda de botões florais causada pelas chuvas foi, em média, 26,50 ± 11,70%. O tempo para a formação do fruto foi 6 meses e o número de frutos decorrentes do tratamento descoberto foi maior (38,79% e 168,38%, em 1993 e 1994, respectivamente) que do tratamento coberto. Apesar da eficiência do produto Bee-HereR ser afetada pelas condições climáticas, ele pode ser usado para atrair as abelhas A. mellifera na cultura.The present experiment was carried out in Jaboticabal, SP, Brazil, to study the frequency and behaviour of insects with respect coffee (Coffea arabica L., var. Mundo Novo) flowers, the effect insects on fruit production, forage types of more frequent bees and the effectiveness of Bee-HereR (Hoescht Shering Agrevo do Brasil Ltda) attractant on honeybee visits. For that the time of development and the amount of soluble sugar of the nectar of the flowers were verified, frequency of the visitations of the insects in elapsing of the day by means of insects number visiting the flowers, to every 60 minutes, of 8:00 at the 17 hours, 10 minutes in every schedule; time (in seconds) and collection type (nectar and/or pollen) ; loss of floral buttons; percentage of flowers that they became fruits; time of formation and number of coffee grains, being observed the fruition percentage in visited flowers or not for the insects. Tests were also accomplished by spraying being used the product Bee-Here, diluted in syrup and in water in different schedules. The flower lasted on the average about 3 days from its opening to the withering. The amount of soluble sugar of the nectar presented significant difference among the schedules, being larger at the 8 hours (on the average, 102.18 ± 8,75 mg of glucose for flower). The most frequent insect to visit the coffee flowers was the africanized honey bees, collecting mainly nectar during the day. The number of fruits in the uncovered treatment was 38,79% and 168,38% higher in 1993 and 1994, respectively, than the covered ones. In spite of the efficiency of the product Bee-HereR to be affected by climatic conditions, it can be used to attract honeybees in coffee orchards
ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest
Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ
<b>Produção de geléia real por abelhas <em>Apis mellifera</em> italianas, africanizadas e descendentes de seus cruzamentos</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v27i1.1254 <b>Royal jelly production by Italian and Africanized honeybees <em>Apis mellifera</em>, descendants of their crossing</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v27i1.1254
Este experimento objetivou comparar a produção de geléia real de abelhas descendentes de rainhas italianas irmãs, inseminadas com zangões africanizados (T1), ou com zangões italianos (T2), e de rainhas africanizadas irmãs, fecundadas no vôo (T3), comparando-a com fatores ambientais. As operárias híbridas (T1) aceitaram mais larvas transferidas (45,41 %), embora a diferença não tenha sido significativa, e depositaram maior (P < 0,05) quantidade de geléia real por cúpula (243,5 mg) em relação às italianas puras (T2 - 31,36% e 214,7 mg) e africanizadas (T3 - 33,63 % e 209,3 mg), gerando uma maior produção por colônia, o que sugere certa heterose para a característica. Estes parâmetros correlacionaram-se positivamente à quantidade de pólen, ao número de operárias adultas e à temperatura ambiente. Os meses de maior produção foram de fevereiro e março, período de entre-florada das culturas de eucalipto e laranja na região<br>This work aimed at comparing royal jelly production among descendants of Italian queen sisters inseminated by Africanized drones (T1), Italian drones (T2) and Africanized queen sisters in natural mating (T3). The workers cross-bred (T1) accepted more transferred larvae (45.41%) but there was no significant difference. They deposited more (P < 0.05) royal jelly in each cup (243.5 mg) than Italians (T2 – 31.36% and 214.7 mg) and Africanized workers (T3 – 33.63% and 209.3 mg), respectively. The result showed a best production in each colony which suggests heterosis. These parameters showed positive relation with pollen and workers quantities and with environmental temperature. The best production occurred in February and March, period of absence of flower in orange and eucalyptus culture in this regio
TELA EXCLUIDORA DE RAINHA NA PRODUÇÃO DE MEL E NA LONGEVIDADE DAS OPERÁRIAS EM COLMEIAS DE Apis mellifera
Este trabalho tem como objetivos verificar as áreas de cria e alimento e a longevidade de operárias em colmeias de Apis mellifera, em apicultura fixa (mata) e migratória (laranja e eucalipto), sem (T1) e com (T2) tela excluidora de rainha. Foram utilizadas colmeias modelo Langstroth, com sobrecaixa. Na apicultura fixa, estas colmeias foram analisadas durante 476 dias e mapeadas a cada 30 a 45 dias para obtenção das áreas de cria e alimento. Na migratória, as colmeias foram analisadas antes e após a florada. Foi estudada também a longevidade das operárias, nos dois tratamentos. Os dados mostraram que em fluxo baixo de néctar (apicultura fixa, em mata), o uso de tela excluidora apresentou maior eficiência na separação do mel das crias. Entretanto, quando o fluxo de néctar foi alto (floradas de laranja e eucalipto), a tela excluidora não foi eficiente, pois as abelhas rapidamente preencheram os favos disponíveis no ninho inferior, misturando-o com cria. Observou-se também redução na longevidade das operárias das colmeias com tela excluidora, em dois dos três testes realizados. Este trabalho, desenvolvido em três locais diferentes, com plantas apícolas distintas evidenciou também a variabilidade e a grande influência ambiental no desenvolvimento das colônias de Apis mellifera