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    Revista de Ciências Médicas e Biológicas

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    Introdução: A ocorrência frequente e a alta letalidade do câncer de boca e orofaringe na população brasileira conferem grande importância ao problema que se configura como relevante questão de saúde pública, não só para o monitoramento, mas também para permitir caracterizar populações de risco e otimizar a definição de políticas públicas de saúde que visem a prevenção, proteção e assistência à saúde. Objetivo: A proposta deste estudo foi analisar a morbimortalidade do câncer de boca, levando-se em conta o estágio da doença (quando do seu diagnóstico), acesso aos serviços de saúde, grau de instrução e nível socioeconômico da população, a fim de contribuir para uma avaliação crítica da doença no estado da Bahia e da assistência prestada pelo Hospital Aristides Maltez no período entre 2000-2006. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo de corte transversal com prontuários selecionados de forma sistemática no SAME dos pacientes com câncer de boca e atendidos no Hospital Aristides Maltez, avaliando as variáveis de sexo, idade, ocupação e grau de instrução, o tipo de lesão, sua localização e estadiamento das lesões de câncer de boca identificadas. Resultados: Foram analisados 171 prontuários e os resultados apontam para a maior ocorrência do carcinoma espinocelular - CEC (81,87%), no sexo masculino (70,18%) e sítio preferencial na língua (31,42%) e palato (16,37%). O profissional responsável pelo diagnóstico nos pacientes atendidos foi o médico (75,44%). No que diz respeito ao grau de instrução 44,45% eram analfabetos. Com relação a hábitos de vida 66,67% eram fumantes e 52,63% etilistas. Predominaram tumores de tamanho T3 (22,22%) e T4 (35,67%). A maior parte dos pacientes chegou ao HAM em estágio avançado da doença já fora de possibilidades ou com indicação para tratamento meramente paliativo. Conclusão: O tipo histológico que prevaleceu foi o carcinoma espinocelular, em indivíduos do sexo masculino acima dos 40 anos, lavradores.Salvado

    Perfil epidemiológico dos pacientes com câncer de boca e orofaringe atendidos no Hospital Aristides Maltez no período entre 2000 e 2006.

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    Introdução: A ocorrência frequente e a alta letalidade do câncer de boca e orofaringe na população brasileira conferem grande importância ao problema que se configura como relevante questão de saúde pública, não só para o monitoramento, mas também para permitir caracterizar populações de risco e otimizar a definição de políticas públicas de saúde que visem a prevenção, proteção e assistência à saúde. Objetivo: A proposta deste estudo foi analisar a morbimortalidade do câncer de boca, levando-se em conta o estágio da doença (quando do seu diagnóstico), acesso aos serviços de saúde, grau de instrução e nível socioeconômico da população, a fim de contribuir para uma avaliação crítica da doença no estado da Bahia e da assistência prestada pelo Hospital Aristides Maltez no período entre 2000-2006. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo de corte transversal com prontuários selecionados de forma sistemática no SAME dos pacientes com câncer de boca e atendidos no Hospital Aristides Maltez, avaliando as variáveis de sexo, idade, ocupação e grau de instrução, o tipo de lesão, sua localização e estadiamento das lesões de câncer de boca identificadas. Resultados: Foram analisados 171 prontuários e os resultados apontam para a maior ocorrência do carcinoma espinocelular – CEC (81,87%), no sexo masculino (70,18%) e sítio preferencial na língua (31,42%) e palato (16,37%). O profissional responsável pelo diagnóstico nos pacientes atendidos foi o médico (75,44%). No que diz respeito ao grau de instrução 44,45% eram analfabetos. Com relação a hábitos de vida 66,67% eram fumantes e 52,63% etilistas. Predominaram tumores de tamanho T3 (22,22%) e T4 (35,67%). A maior parte dos pacientes chegou ao HAM em estágio avançado da doença já fora de possibilidades ou com indicação para tratamento meramente paliativo. Conclusão: O tipo histológico que prevaleceu foi o carcinoma espinocelular, em indivíduos do sexo masculino acima dos 40 anos, lavradores
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