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    Skeletal Muscle Dysfunction in Patients with Subclinical Hypothyroidism

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    The main objective of this study is to evaluate skeletal muscle dysfunction in sHT. 31 outpatients from HUCFF-UFRJ (29 women and 2 men aging between 18 and 75 years old) with 2 elevated TSH determinations were included. All of them were classified according to Billewicz’s score modified by Zulewski. Manual muscle testing was performed for a variety of muscle groups and quadriceps isometric strength was measured by an electromechanic chair dynamometer. The inspiratory force was estimated by the maximum inspiratory pressure register in a manovacuometer. Clinical score < 3 (normal) was found in 11 patients 35,52%, between 3 and 5 (subclinical dysfunction) in 14 (45,1%) and more than 5 (hypothyroidism) in 6 participants (19,4%). Fatigue was a complaint in 45% and showed positive association with score greater than 2. Shoulder abductors muscles strength was impaired in 14%. Severe reduction in inspiratory force (<60%) was present in 51,6%. No more significant correlation between the variables studied was found.  The reduction in inspiratory and peripheral muscular force in these patients may play a main role in fatigue. The lack of statistical significance found will probably be better understood with the increase in the number of patients, with the inclusion of a healthy sex-and-age matched control group and performing a prospective placebo-controlled thyroxine treatment trial.O presente trabalho objetiva verificar a presença de alterações músculo-esqueléticas em pacientes com HS.  Avaliados 31 pacientes acompanhados no ambulatório de endocrinologia do HUCFFUFRJ (27 mulheres e 2 homens com idade entre 18 e 75 anos) com pelo menos duas dosagens elevadas de TSH. Todos receberam uma pontuação (score) baseada na escala de Billewicz modificada por Zulewski. Foram aplicados testes musculares manuais (TMM) para as cinturas escapular e pelvica; medida a força muscular de quadríceps em dinamômetro de cadeira eletromecânico; e estimada a força dos músculos inspiratórios através do registro da pressão inspiratória máxima com manovacuômetro. Score < 3 (normal) foi observado em 11 pacientes (35,5%); entre 3 e 5 (disfunção subclínica) em 14 (45,1%) e superior a 5 (hipotireoidismo) em 6 (19,4%). Fadiga foi uma queixa freqüente (45%) e apresentou associação positiva com score maior que 2. O comprometimento da força muscular periférica (alteração no TMM) foi encontrado em 14% dos pacientes. Diminuição grave da força inspiratória (< 60% do previsto) estava presente em 28 participantes (51,6%). Nenhuma das demais alterações encontradas mostraram associação com o escore ou níveis de TSH. A redução da força muscular inspiratória e proximal pode contribuir para a referida fadiga. A ausência de associação estatística entre essas variáveis deverá ser melhor esclarecida com o aumento da amostra e com a inclusão de um grupo controle pareado além do desenvolvimento de um estudo prospectivo com utilização de levotiroxina e placebo

    Disfunção tireoidiana e conduta dos cardiologistas em pacientes usando amiodarona Thyroid dysfunction and cardiological management in patients receiving amiodarone

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    OBJETIVO: Determinar a prevalência de disfunção tireoidiana em pacientes usando amiodarona e os possíveis fatores associados. Verificar através de questionário aplicado a cardiologistas, a importância do fármaco causar alterações na função tireoidiana. MÉTODO: Avaliados 56 pacientes em uso crônico (> 3 meses) de amiodarona com dosagens séricas de TSH, T4 livre, T3 total e Anti-TPO e definidos como portadores de disfunção tireoidiana (DT) pacientes com TSH alterado. RESULTADOS: A prevalência de disfunção tireoidiana foi de 33,9%. Não houve diferença entre este grupo e os pacientes sem disfunção, exceto em relação à prevalência de anti-TPO positivo maior nos pacientes com DT (p=0,02). Hipotireoidismo subclínico foi diagnosticado em 10 (17,9%) pacientes e hipotireoidismo clínico em 6 (10,7%). A prevalência de hipertireoidismo subclínico foi de 3,6% e de hipertireoidismo clínico de 1,8%. Anticorpos anti-TPO foram positivos em 5 (8%) pacientes (dos quais 4 apresentavam disfunção). Quando comparados aos doentes sem anti-TPO positivo este grupo teve maior prevalência de disfunção (80% vs 29,4%; p=0,04). Verificado que apenas 49,2% dos cardiologistas faziam acompanhamento da função tireoidiana rotineiramente e a prevalência de disfunção referida na experiência da maioria era de 1 a 10%. CONCLUSÃO: A prevalência de disfunção tireoidiana na nossa população foi elevada, mostrando a necessidade de implementação de uma rotina laboratorial. Houve grande divergência entre os cardiologistas em relação ao tipo de acompanhamento utilizado nos pacientes em uso de amiodarona.<br>OBJECTIVE: To determine the prevalence of thyroid dysfunction in patients receiving amiodarone, and the possible associated factors. The study also aimed at assessing the effect of amiodarone on thyroid function through the application of a questionnaire to cardiologists. METHOD: Fifty-six patients chronically (> 3 months) receiving amiodarone were assessed by measurement of their serum levels of TSH, free T4, total T3, and anti-TPO antibodies. Patients with changes in TSH levels were defined as having thyroid dysfunction (TD). RESULTS: The prevalence of thyroid dysfunction was 33.9%. No difference was observed between this group and that of patients with no dysfunction, except for the greater prevalence of anti-TPO positivity in patients with TD (P=0.02). Subclinical hypothyroidism was diagnosed in 10 (17.9%) patients and clinical hypothyroidism in 6 (10.7%). The prevalence of subclinical hyperthyroidism was 3.6% and that of clinical hyperthyroidism was 1.8%. Anti-TPO antibodies were positive in 5 (8%) patients (of whom, 4 had thyroid dysfunction). When compared with patients negative for anti-TPO antibodies, that group had a greater prevalence of dysfunction (80% vs 29.4%; P=0.04). Only 49.2% of the cardiologists routinely treated their patients' thyroid function, and the prevalence of the referred dysfunction for most of them ranged from 1 to 10%. CONCLUSION: The prevalence of thyroid dysfunction in our population was high, showing the need for implementing a laboratory routine. The cardiologists disagreed greatly in regard to the type of follow-up required for patients using amiodarone

    Hipertiroidismo por doença de Graves durante a gestação Hyperthyroidism due to Graves' disease during pregnancy

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    OBJETIVO: avaliar a influência do hipertiroidismo na evolução da gravidez e a necessidade de ajustes na dose de antitiroidianos neste período e no pós-parto. MÉTODOS: avaliação prospectiva de dados clínicos e laboratoriais de treze gestações em onze mulheres com hipertiroidismo devido à doença de Graves, com dosagem de TSH e T4 livre a cada trimestre ou quatro semanas após ajuste do antitiroidiano. O objetivo foi manter o T4 livre no terço superior da normalidade usando a menor dose possível de antitiroidiano. RESULTADOS: a média de idade no início da gravidez foi de 31,1 anos (23 a 41). Houve redução da dose de antitiroidiano em oito gestações (69,5%) e, em duas, a droga foi suspensa. Antes da gravidez, a dose média de propiltiouracil era de 400 mg/dia (200 a 900) e a de metimazol, 45 mg/dia (20 a 60). Após o parto, a dose dos antitiroidianos foi reduzida para 200 e 30 mg/dia, respectivamente. Uma paciente apresentou parto prematuro (36ª semana de gestação) e outra, recém-nato pequeno para a idade gestacional (2.000 g com 38 semanas de gestação). Houve um caso de natimortalidade. Não houve abortamentos ou anomalias congênitas. Após o parto, a dose de antitiroidiano foi aumentada em sete pacientes e mantida nas demais. CONCLUSÕES: recomendamos acompanhamento rigoroso de gestantes hipertiroidianas e titulação decrescente da dose dos antitiroidianos no decorrer da gestação, com o intuito de evitar o hipotiroidismo materno e suas conseqüências no desenvolvimento fetal. O acompanhamento após o parto dever ser cuidadoso, já que há a possibilidade de nova exacerbação do hipertiroidismo. O uso dos antitiroidianos foi seguro para as pacientes e sua prole.<br>PURPOSE: to evaluate the influence of hyperthyroidism during pregnancy and the necessity of changing antithyroid drug dose in this period and after delivery. METHODS: prospective evaluation of clinical and laboratorial findings of thirteen pregnancies in eleven pregnant women with hyperthyroidism due to Graves' disease. These women were evaluated through TSH and serum free T4 at each trimester or four weeks after setting thionamide dosage. The goal was to maintain free T4 in the superior third of the normal range using the lowest possible thionamide dose. RESULTS: the mean age at the beginning of the pregnancy was 31.1 years (23 to 41). The mean dosage of thionamide was reduced in eight pregnancies (69.5%) and, in two, the drug was discontinued. Before pregnancy, mean propylthiouracil dose was 400 mg/day (200-900) and mean methimazole dose was 45 mg/day (20-60). After delivery, antithyroid drug dose was 200 and 30 mg/day, respectively. One patient presented premature labor (at 36 weeks) and another, a newborn small for gestational age (2.000 g at 38 weeks). There was one stillborn. There were no miscarriages or congenital anomalies. After labor, antithyroid drug dose was increased in seven patients and in the others the dose was maintained. CONCLUSIONS: we suggest close follow-up of pregnant women with hyperthyroidism and progressive reduction of thionamide dose during pregnancy to avoid maternal hypothyroidism and its consequences to fetal development. After labor, these women must be evaluated regarding their thyroid function because hyperthyroidism can worsen. Thionamide use is safe for the patients and their offspring

    Mudanças evolutivas no tratamento da doença de Graves com iodo radioativo: 12 anos de experiência em um hospital universitário Changing trends in the treatment of Graves' disease with radioiodine: a 12-year experience in a university hospital

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    OBJETIVO: Avaliar a mudança no perfil e abordagem dos pacientes com doença de Graves submetidos a dose terapêutica de radioiodo. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliamos, retrospectivamente, 226 pacientes portadores de doença de Graves submetidos a dose terapêutica de radioiodo entre janeiro de 1990 e dezembro de 2001. O período de 12 anos foi dividido em três períodos de 4 anos para fins de análise estatística, sendo comparadas variáveis clínicas e laboratoriais nos períodos descritos. RESULTADOS: Constatamos que o número de pacientes encaminhados para a dose terapêutica, assim como o percentual de pacientes do sexo feminino (de 62% para 86%; p = 0,005), tiveram incremento significativo. Houve aumento significativo no percentual de pacientes em uso de metimazol previamente à dose terapêutica (de 9,1% para 35,6%; p = 0,03). A dose média de iodo administrada também teve incremento significativo (de 7,6 mCi para 12,7 mCi; p = 0,000003), com reflexo direto em um maior percentual de pacientes curados (de 55,6% para 83,7%; p = 0,004) um ano pós-dose terapêutica. CONCLUSÃO: A dose terapêutica de radioiodo tem sido um método cada vez mais aceito nos pacientes com doença de Graves e a dose administrada tem sido cada vez maior, no intuito de cura permanente e diminuição das chances de recidiva.<br>OBJECTIVE: To evaluate the changes in clinical parameters and in the approach to patients submitted to radioiodine therapy for Graves' disease. MATERIALS AND METHODS: Dossiers of 226 patients submitted to radioiodine therapy for Graves' disease in the period between January 1990 and December 2001 were retrospectively evaluated. For the purposes of statistical analysis, the 12-year period was subdivided into three periods of 4 years, with a comparison of clinical and laboratory variables in these periods. RESULTS: The authors have observed that the total number of patients referred for radioiodine therapy as well as the percentage of female patients presented a significant increase (from 62% to 86%; p = 0.005). The percentage of patients pretreated with methimazole before radioiodine therapy increased significantly (from 9.1% to 35.6%; p = 0.03). The mean radioiodine dose delivered has also presented a significant increase (from 7.6 mCi to 12.7 mCi; p = 0.000003) with a direct reflection on a higher percentage of patients cured one year after the radioiodine therapy (from 55.6% to 83.7%; p = 0.004). CONCLUSION: Radioiodine therapy has increasingly been accepted for treatment of patients with Graves' disease and the doses delivered have increased to achieve a permanent cure as well as a reduction of the chances of recurrence
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