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Accuracy of physicians in differentiating type 1 and type 2 myocardial infarction based on clinical information
Background Physicians commonly judge whether a myocardial infarction (MI) is type 1 (thrombotic) vs type 2 (supply/demand mismatch) based on clinical information. Little is known about the accuracy of physicians’ clinical judgement in this regard. We aimed to determine the accuracy of physicians’ judgement in the classification of type 1 vs type 2 MI in perioperative and nonoperative settings. Methods We performed an online survey using cases from the Optical Coherence Tomographic Imaging of Thrombus (OPTIMUS) Study, which investigated the prevalence of a culprit lesion thrombus based on intracoronary optical coherence tomography (OCT) in patients experiencing MI. Four MI cases, 2 perioperative and 2 nonoperative, were selected randomly, stratified by etiology. Physicians were provided with the patient’s medical history, laboratory parameters, and electrocardiograms. Physicians did not have access to intracoronary OCT results. The primary outcome was the accuracy of physicians' judgement of MI etiology, measured as raw agreement between physicians and intracoronary OCT findings. Fleiss’ kappa and Gwet’s AC1 were calculated to correct for chance. Results The response rate was 57% (308 of 536). Respondents were 62% male; median age was 45 years (standard deviation ± 11); 45% had been in practice for > 15 years. Respondents’ overall accuracy for MI etiology was 60% (95% confidence interval [CI] 57%-63%), including 63% (95% CI 60%-68%) for nonoperative cases, and 56% (95% CI 52%-60%) for perioperative cases. Overall chance-corrected agreement was poor (kappa = 0.05), consistent across specialties and clinical scenarios. Conclusions Physician accuracy in determining MI etiology based on clinical information is poor. Physicians should consider results from other testing, such as invasive coronary angiography, when determining MI etiology
Solitary fibrous tumor of the pleura mimicking pleural effusion
Solitary fibrous tumor of the pleura is a rare mesenchymal neoplasm of fibroblastic origin and represents less than 5% of primary tumors of the pleura. There are few reports in the literature about this disease, therefore the data on its presentation and management are derived from reports and retrospective analysis of case series from referral centers. In this report, we describe a case of a patient who presented this diagnosis during hospitalization, and following we briefly review the published literature of this pathology
Early hospital readmission : an indicator of hospital quality of care assessment
Introdução: A reinternação hospitalar precoce é um indicador de qualidade assistencial. Além de desconforto ao paciente, acarreta ônus ao sistema de saúde, fazendo-se necessária uma avaliação do perfil dos pacientes de maior risco. Objetivo: Definir o perfil dos pacientes com reinternação precoce em um hospital universitário. Metodologia: Seleção de todos pacientes clínicos, cirúrgicos e pediátricos que reinternaram em até 7 dias após alta hospitalar nos meses de janeiro a março de 2007. Resultados: Entre 5363 internações, 135 (3%) adultos e 71 (7%) crianças reinternaram em 7 dias. A maioria dos pacientes eram do sexo masculino, com internação nos últimos 3 meses pelo mesmo diagnóstico. As especialidades com maior taxa de reinternação na população adulta foram medicina interna (9,7%), hematologia (9,1%), cardiologia (5,7%), emergência adulto (5,5%), gastroenterologia (5,2%) e cirurgia geral (2,2%). A maioria das internações adultas se deveu a doenças cardiovasculares (20), gastrintestinais (18), respiratórias (17), neoplásicas (17) e urinárias (13). As comorbidades mais comuns nos adultos foram hipertensão arterial (39%), diabetes (24%), tabagismo (18,5%), insuficiência renal (17%), cardiopatia isquêmica (16%), doença pulmonar obstrutiva crônica (16%) e insuficiência cardíaca (15%). As reinternação pediátricas foram predominantemente na população oncológica (42,4%). A média de comorbidades foi de 2,7 por paciente adulto. Do total das reinternações, 13% das crianças e 5 % dos adultos foram a óbito. Conclusão: Os dados apresentados permitem um melhor conhecimento do perfil de pacientes com reinternação precoce, sendo na sua maioria pacientes portadores de neoplasias e múltiplas comorbidades clínicas, devido ao perfil de pacientes crônicos atendidos na instituição.Background: Early hospital readmission is an indicator of hospital quality of care. It is important to assess readmission risk factors, as it imposes additional burden on patients, families and high cost to healthcare system. Objectives: To define the characteristics of patients with early readmission to a university hospital. Methods: Selection of all patients readmitted in 7 days after hospital discharge from January to March of 2007. Results: All 5363 patients admitted were assessed. 135 (3%) adults and 71 (7%) children were readmitted in 7 days. Most of them were males, with previous admission in the last 3 months with the same diagnosis. Specialities with most common readmission tax in adults were internal medicine (9.7%), hematology (9%), cardiology (5.7%), adult emergency (5.5%), gastroenterology (5%) and general surgery (2.2%). Main causes of adult readmissions were cardiovascular disease (20), gastrintestinal disease (18), respiratory disease (17), cancer (17) and urinary tract disease (13). Most common co-morbidities in adults were hypertension (39%), diabetes (24%), smoke (18.5%), renal failure (17%), ischemic heart disease (16%), chronic obstructive lung disease (16%) and heart failure (15%). Pediatric readmissions were mainly on oncology population (42.4%). Adults had co-morbidities rate of 2.7. Thirteen percent of children and 5 % of adults died during readmission. Conclusions: Patients characteristics may identify those at higher risk of early readmission. Most of them had multiple medical co-morbidities or had oncologic diagnosis. These findings reflect the chronic condition of patients admitted to our institution
Reinternação Hospitalar Precoce: Avaliação de um Indicador de Qualidade Assistencial
Background: Early hospital readmission is an indicator of hospital quality of care. It is important to assess readmission risk factors, as it imposes additional burden on patients, families and high cost to healthcare system. Objectives: To define the characteristics of patients with early readmission to a university hospital. Methods: Selection of all patients readmitted in 7 days after hospital discharge from January to March of 2007. Results: All 5363 patients admitted were assessed. 135 (3%) adults and 71 (7%) children were readmitted in 7 days. Most of them were males, with previous admission in the last 3 months with the same diagnosis. Specialities with most common readmission tax in adults were internal medicine (9.7%), hematology (9%), cardiology (5.7%), adult emergency (5.5%), gastroenterology (5%) and general surgery (2.2%). Main causes of adult readmissions were cardiovascular disease (20), gastrointestinal disease (18), respiratory disease (17), cancer (17) and urinary tract disease (13). Most common co-morbidities in adults were hypertension (39%), diabetes (24%), smoke (18.5%), renal failure (17%), ischemic heart disease (16%), chronic obstructive lung disease (16%) and heart failure (15%). Pediatric readmissions were mainly on oncology population (42.4%). Adults had co-morbidities rate of 2.7. Thirteen percent of children and 5 % of adults died during readmission. Conclusions: Patients characteristics may identify those at higher risk of early readmission. Most of them had multiple medical co-morbidities or had oncologic diagnosis. These findings reflect the chronic condition of patients admitted to our institution.Introdução: A reinternação hospitalar precoce é um indicador de qualidade assistencial. Além de desconforto ao paciente, acarreta ônus ao sistema de saúde, fazendo-se necessária uma avaliação do perfil dos pacientes de maior risco. Objetivo: Definir o perfil dos pacientes com reinternação precoce em um hospital universitário. Metodologia: Seleção de todos pacientes clínicos, cirúrgicos e pediátricos que reinternaram em até 7 dias após alta hospitalar nos meses de janeiro a março de 2007. Resultados: Entre 5363 internações, 135 (3%) adultos e 71 (7%) crianças reinternaram em 7 dias. A maioria dos pacientes eram do sexo masculino, com internação nos últimos 3 meses pelo mesmo diagnóstico. As especialidades com maior taxa de reinternação na população adulta foram medicina interna (9,7%), hematologia (9,1%), cardiologia (5,7%), emergência adulto (5,5%), gastroenterologia (5,2%) e cirurgia geral (2,2%). A maioria das internações adultas se deveu a doenças cardiovasculares (20), gastrointestinais (18), respiratórias (17), neoplásicas (17) e urinárias (13). As comorbidades mais comuns nos adultos foram hipertensão arterial (39%), diabetes (24%), tabagismo (18,5%), insuficiência renal (17%), cardiopatia isquêmica (16%), doença pulmonar obstrutiva crônica (16%) e insuficiência cardíaca (15%). As reinternação pediátricas foram predominantemente na população oncológica (42,4%). A média de comorbidades foi de 2,7 por paciente adulto. Do total das reinternações, 13% das crianças e 5 % dos adultos foram a óbito. Conclusão: Os dados apresentados permitem um melhor conhecimento do perfil de pacientes com reinternação precoce, sendo na sua maioria pacientes portadores de neoplasias e múltiplas comorbidades clínicas, devido ao perfil de pacientes crônicos atendidos na instituição
Factors precipitating hepatic encephalopathy in patients with cirrhosis
Objetivo: A maioria dos episódios de Encefalopatia Hepática ( EH ) em pacientes com doença hepática crônica possui algum evento clínico precipitante reconhecido. A proposta deste estudo foi determinar as manifestações clínicas e os fatores desencadeantes de EH em pacientes com cirrose. Métodos: Cirróticos admitidos na emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por episódio de EH ( n=20 ) foram avaliados quanto à presença de fatores precipitantes tais como infecção ( incluindo peritonite bacteriana ), hemorragia gastrointestinal, constipação, dieta rica em proteína, azotemia, hipocalemia, uso de drogas psicoativas, desidratação, desenvolvimento de hepatoma e outros. Todos os pacientes foram acompanhados até alta hospitalar ou óbito. Resultados: Todos os pacientes tiveram pelo menos um fator desencadeante de EH. O principal fator contribuinte para o desenvolvimento de EH foi infecção ( 60%), como infecção urinária ( 35%), infecção respiratória ( 20%) e Peritonite Bacteriana Espontânea ( 15%). Conclusão: A medida terapêutica mais importante na EH é identificar os fatores precipitantes e corrigi-los prontamente. O estudo mostra que estes eventos são muito comuns e o diagnóstico precoce de infecção é importante nestes casos.Aim: Most episodes of Hepatic Encephalopathy ( HE ) in patients with chronic liver disease are due to a clinically apparent precipitating event. The purpose of the present study was to determine the clinical manifestations and the factors precipitating HE in patients with cirrhosis. Methods: Cirrhotics admitted to the hospital emergency of an episode of encephalopathy ( n=20 ) were evaluated for the presence of precipitating factors such as infection ( including bacterial peritonitis), gastrointestinal hemorrhage, constipation, excess dietary protein, azotemia, hypokalemia, use of psychoactive drugs, dehydration, development of hepatoma and others. All patients were followed until hospital discharge or death. Results: All patients had at least one factor precipitating HE. The chief factor contributing to HE was infection ( 60%), such as urinary infection ( 35%), respiratory infection ( 20%) and Spontaneous Bacterial Peritonitis ( 15% ). Conclusions: The most important therapy approach of HE is to identify the precipitating factors and to correct them vigorously. The data show that these events are very common and the early diagnosis of infection is important in these cases
Perfil dos pacientes colonizados por enterobactérias produtoras de KPC em hospital terciário de Porto Alegre, Brasil
Introdução: Enterobactérias produtoras de carbapenemase do tipo Klebsiella pneumoniae (KPC) são cada vez mais identificadas em pacientes hospitalizados, porém pouco se conhece sobre o perfil e o prognóstico dos pacientes colonizados por elas. Este estudo objetiva avaliar o perfil epidemiológico e a mortalidade total intra-hospitalar dos pacientes colonizados por KPC em um centro de referência.
Métodos: Estudo de coorte retrospectivo em adultos colonizados por KPC em internação clínica de novembro/2012 a março/2013 no Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre (RS). Foram definidos como colonizados pacientes com exame de rastreio (swab) positivo para bactérias produtoras de KPC durante a internação.
Resultados: Foram incluídos 75 pacientes, sendo 40 homens, com mediana de 52 anos. O tempo desde o início da internação até a positivação do swab apresentou uma mediana e amplitude interquartil de 18 (9-33) dias, com período de internação de 36 (24-56) dias. Foi identificado uso de cateter central em 93%, sondagem vesical de demora 88%, sondagem nasogástrica/nasoentérica 87%, ventilação mecânica 81% e hemodiálise 40%. Dois terços dos pacientes apresentaram pelo menos um evento infeccioso após a colonização. O escore de Charlson (OR 1,53 por cada ponto; IC95% 1,25-1,97) e diálise prévia (OR 4,35; IC95% 1,39-15,37) foram preditores independentes de mortalidade. Óbito ocorreu em 56% dos pacientes (n=42).
Conclusão: Pacientes colonizados por KPC apresentam mortalidade total intra-hospitalar elevada. Comorbidades prévias à colonização foram associadas com mortalidade. O presente estudo não permite definir qual o papel da colonização no desfecho clínico dos pacientes
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