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    Análise multitemporal de áreas afetadas pelo fogo no enclave de cerrado do Parque Nacional dos Campos Amazônicos utilizando sensoriamento remoto e trabalho de campo

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    Monitorar e entender as relações entre o fogo e as formações vegetais nos ambientes de transição do Cerrado e a Amazônia segue um desafio científico muito importante para ampliar a capacidadede gestão destas áreas. Neste contexto, o presente artigo analisa as respostas da vegetação ao fogo no maior enclave de Cerrado da Amazônia Meridional (Enclave de Cerrado dos Campos Amazônicos), mediante o uso de séries multitemporais de sensoriamento remoto e informações derivadas de trabalho de campo. Com base na disponibilidade de imagens da série Landsat, e no fusionado de imagens de Landsat e MODIS, foi gerada uma série multitemporal índices espectrais (NDVI e NBR) para o intervalo temporal de 2009-2016 (com 8 registros para cada ano), contrastando o comportamento de grupos amostrais afetados pelo fogo apenas em 2010, em 2010 e 2014 ou em 2010 e 2016. Estas informações foram complementadas com dados de campo obtidos numa campanha realizada no pós-fogo de 2016. Os valores de NDVI e NBRse demonstraram sensíveis a ação do fogo sobre a vegetação, apresentando descensos abruptos associados as queimas (em média ~93 % inferiores aos apresentados para áreas não queimadas nomesmo período). Nas informações obtidas em campo se destaca o maior acúmulo de biomassa seca registrado nas parcelas com mais tempo sem queima (~146% superior), no comparativocom áreas de queima recente. Estes resultados auxiliam na compreensão da incidência do fogo sobre estes ambientes, contribuindo com a implementação do plano de manejo de fogo da área estudada.Monitorar e entender as relações entre o fogo e as formações vegetais nos ambientes de transição do Cerrado e a Amazônia segue um desafio científico muito importante para ampliar a capacidade de gestão destas áreas. Neste contexto, o presente artigo analisa as respostas da vegetação ao fogo no maior enclave de Cerrado da Amazônia Meridional (Enclave de Cerrado dos Campos Amazônicos), mediante o uso de séries multitemporais de sensoriamento remoto e informações derivadas de trabalho de campo. Com base na disponibilidade de imagens da série Landsat, e no fusionado de imagens de Landsat e MODIS, foi gerada uma série multitemporal índices espectrais (NDVI e NBR) para o intervalo temporal de 2009-2016 (com 8 registros para cada ano), contrastando o comportamento de grupos amostrais afetados pelo fogo apenas em 2010, em 2010 e 2014 ou em 2010 e 2016. Estas informações foram complementadas com dados de campo obtidos numa campanha realizada no pós-fogo de 2016. Os valores de NDVI e NBR se demonstraram sensíveis a ação do fogo sobre a vegetação, apresentando descensos abruptos associados as queimas (em média ~93 % inferiores aos apresentados para áreas não queimadas no mesmo período). Nas informações obtidas em campo se destaca o maior acúmulo de biomassa seca registrado nas parcelas com mais tempo sem queima (~146% superior), no comparativo com áreas de queima recente. Estes resultados auxiliam na compreensão da incidência do fogo sobre estes ambientes, contribuindo com a implementação do plano de manejo de fogo da área estudada

    CLUSIACEAE LINDL. AND HYPERICACEAE JUSS. SANDBANKS IN THE STATE OF PARÁ, EASTERN AMAZON, BRAZIL

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    O estudo teve como objetivo o tratamento florístico-taxonômico de Clusiaceae e Hypericaceae para as restingas do Estado do Pará. O material foi obtido nos acervos dos Herbários do Museu Paraense Emílio Goeldi (MG), Embrapa Amazônia Oriental (IAN) e coletas realizadas na praia do Crispim, Marapanim-PA. As descrições das espécies foram fundamentadas nas características morfológicas e em suas respectivas variações para a flora, foi elaborada uma chave para identificação das mesmas. As famílias encontram-se representadas por quatro táxons, onde Clusiaceae é composta por Clusia fockeana Miq., C. hoffmannseggiana Schltdl., e C. panapanari (Aubl.) Choisy., e Hypericaceae apenas por Vismia guianensis (Aubl.) Choisy. C. panapanari apresenta-se restrita à formação de mata de restinga. C. hoffmannseggiana e V. guianensis apresentaram distribuição mais ampla nas restingas paraenses. No levantamento feito na coleção nos herbários, constatou-se que coletas, das famílias nas restingas paraenses, ainda são escassas e o esforço de coletas poderá trazer mais informações sobre período de floração e frutificação, além de um provável incremento de novos registros para a área de estudo.Palavras-chave: Cebola brava, Litoral paraense, Taxonomia.This study aimed to conduct a floristic-taxonomic treatment to Clusiaceae and Hypericaceae sandbanks at   Pará State. The material was obtained from the collections of Museu Paraense Emílio (MG) and Embrapa Amazônia Oriental (IAN) Herbaria and, samples taken at Crispin beach, Marapanim-PA. The descriptions of the species were based on morphological characteristics and their familys variations, an identification key prepared for them. The families are represented by four taxa, which is composed of Clusiaceae Clusia fockeana Miq., C. hoffmannseggiana Schltdl., and C. panapanari (Aubl.) Choisy. Hypericaceae by Vismia guianensis (Aubl.) Choisy. C. panapanari is restricted to the formation of “restinga” forest. C. hoffmannseggiana and V. guianensis showed wider distribution to the sandbanks of Pará.  In the survey done in the collection of herbarium MG, it was found that collections of Clusiaceae and Hypericaceae for sandbanks and Pará, are still scarce and the collection effort would bring more information about flowering and fruiting species period, and a probable increase of new registrations for the study area.Keywords: Brave onion; paraense Coast; Taxonomy

    A Tribo Ingeae bentham (Leguminosae - Mimosoideae) na floresta nacional de Caxiuanã, Pará, Brasil

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    A tribo Ingeae Benth. compreende 36 gêneros, destes 24 são endêmicos do Novo Mundo, de 935 a 966 espécies, que se difundem nas regiões tropicais, subtropicais e temperadas. Para o Brasil são estimados 16 gêneros, 302 espécies, 10 subespécies e 46 variedades. O presente estudo objetivou contribuir para o conhecimento da diversidade de espécie dessa tribo na Floresta Nacional de Caxiuanã. Foram reconhecidos sete gêneros, 27 espécies, uma subespécie e duas variedades. O gênero mais representativo foi Inga Mill. com 17 espécies distribuídas em sete seções: Inga seção Bourgonia (/. alba (Sw.) Willd., I. hrachyrhachis Harms, I. cylindrica (Vell.) Mart., /. laurina (Sw.) Willd. e 1. microcalyx Spruce ex Benth.); Inga seção Inga (/. edulis Mart.); Inga seção Leptinga (/. gracilifoliã Ducke, I. paraensis Ducke e I. ohidensis Ducke); Inga seção Longiflorae (/. grandiflora Ducke, I. longiflora Spruce ex Benth., I. micradenia Spruce ex Benth. e I. ruhiginosa (Rich.) DC.); Inga seção Multijugae (/. thihaudiana DC. subsp. thihaudiana); Inga seção Pseudinga (/. capitata Desv. e I. stipidares DC.) e Inga seção Tetragonae (/. macrophylla Humb. & Bonpl. ex Wilk). Em seguida vem Abarema Pittier, que está representado por três espécies (A. jupunba (Willd.) Britton & Killip, A. mataybifolia (Sand.) Bameby & J. W. Grimes e Abarema sp.); Calliandra Benth. com duas espécies (C. surinamensis Benth. e Calliandra sp.); Zygia P. Browne com duas espécies e uma variedade (Z racemosa (Ducke) Barneby & J. W. Grimes e Zygia latifolia (L.) Fawc. & Rendle var. lasiopus (Benth.) Barneby & J. W. Grimes); Enterolobium Mart. {E. schomburgkii (Benth.) Benth.); Hydrochorea Barneby & J. W. Grimes (H. corymbosa (Rich.) Barneby & J. W. Girmes) e Macrosamanea Britton & Rose ex Britton & Killip (M pubiramea (Steud.) Bameby & J. W. Grimes var. pubiramea). São apresentas chaves de identificação, descrições e ilustrações dos táxons, além de dados adicionais sobre distribuição geográfica, comentários e fenologia

    Contribuição ao conhecimento dos gêneros da tribo Ingeae ocorrentes em uma Floresta Nacional da Amazônia Brasileira¹

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    No trabalho apresenta-se tratamento taxonômico sobre as espécies dos gêneros Abarema Pittier, Calliandra Benth., Enterolobium Mart., Hydrochorea Barneby & J. W. Grimes, Macrosamanea Britton & Rose ex Britton & Killip e Zygia P. Brawne que ocorrem na Floresta Nacional de Caxiuanã, acompanhado de chave taxonômica, descrições, ilustrações e comentários morfológicos e taxonômicos, além de dados de distribuição geográfica e períodos de floração e frutificação das espécies estudadas. Abarema foi o gênero com maior riqueza de espécies (3 spp.), seguido por Zygia (2 spp.), sendo os demais gêneros representados por uma espécie cada. As espécies A. auriculata (Benth.) Barneby & J.W. Grimes, C. surinamensis Benth., H. corymbosa (Rich.) Barneby & J.W. Grimes, M. pubiramea (Steud.) Barneby & J.W. Grimes var. pubiramea e Z. latifolia var. lasiopus (Benth.) Barneby & J.W. Grimes são novas ocorrências para a área de estudo
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