99 research outputs found

    Cohesion features in ESL reading: Comparing beginning, intermediate and advanced textbooks

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    This study of English as a second language (ESL) reading textbooks investigates cohesion in reading passages from 27 textbooks. The guiding research questions were whether and how cohesion differs across textbooks written for beginning, intermediate, and advanced second language readers. Using a computational tool called Coh-Metrix, textual features were compared across the three levels using Multivariate Analysis of Variance (MANOVA). The results indicated that some features of cohesion yielded significant variation, but with small effect sizes. The majority of cohesion features considered were not different across the textbook levels. Larger effect sizes were found with factors like length, readability and lexical or syntactic complexity

    PREVENÇÃO E CONTROLE DE CRIMES DE EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOS MEIOS DE HOSPEDAGEM EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ

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    INTRODUÇÃO  No ano de 2015 foi realizada uma pesquisa de Iniciação Científica sob a orientação da professora Marina Tété Vieira, em conjunto com a aluna Lorena Paula Schufer, intitulada “Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - Um estudo de caso nos meios de hospedagem de Balneário Camboriú – SC”. Após a conclusão deste trabalho, sentimos inclinadas a dar continuidade à pesquisa, ampliando a amostragem de coleta de dados a todos os 127 meios de hospedagem (MH) do município, de forma a torná-la ainda mais significativa. Ademais, para compreender as ações de prevenção e controle deste tipo de crime, tornou-se necessário incluir outros aspectos qualitativos na metodologia da pesquisa, como entrevistas com figuras ligadas à prevenção e controle dos crimes de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (ESCA) nos MH da cidade de Balneário Camboriú (BC). Para definição do objeto da pesquisa, é importante fazer referência ao primeiro Congresso Mundial contra a exploração sexual comercial de crianças, que aconteceu em Estocolmo em 1996, marcando um momento histórico para o enfrentamento desse tipo de crime. Nesta ocasião, analisou-se o fenômeno do ponto de vista histórico, cultural, social e jurídico, e o definiu como crime contra a humanidade nas modalidades de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, pornografia, turismo sexual e tráfico de pessoas para fins sexuais. No referido congresso, definiu-se que: A exploração sexual comercial de crianças e adolescentes é uma violação fundamental dos direitos. Abrange o abuso sexual por parte do adulto e remuneração em dinheiro ou em espécie para criança e/ou adolescente ou para um terceiro ou várias pessoas. A criança ou adolescente é tratada como objeto sexual ou mercadoria. A exploração sexual comercial constitui-se numa forma de coerção e violência contra a infância e adolescência, equivale a trabalho forçado e também é uma forma contemporânea de escravidão. Não raro a ocorrência desses crimes se dá em estabelecimentos de hospedagem. O município de BC, somente no ano de 2013, teve a visita de em média 4.507.288 turistas (SECTUR, 2014), contando com 127 MH e 19.034 leitos. (PlanoMunicipal de Turismo de Balneário Camboriú, 2015). Em meio a estes dados animadores sobre as atividades econômicas geradas pelo turismo na cidade, o Ministério do Turismo (2010) retratou que a região sul do Brasil contém 09 destinos indutores de práticas sexuais com menores de idade. E neste cenário de violência, no Estado de Santa Catarina em especial, foram registrados até o ano de 2010, 2.960 casos de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes especificamente nos MH. Para coibir a ocorrência desses crimes, a ECPAT (organização internacional que trabalha pelo fim da prostituição, pornografia e tráfico de crianças com finalidades sexuais), empresas e o Ministério do Turismo (MTur) criaram o Código de Conduta para a Proteção de Crianças e Adolescentes Contra a Exploração Sexual no Turismo, conhecido como “The Code”. As cláusulas do Código destinado aos MH não são obrigatórias, isto é, os MH podem decidir torná-las uma política da empresa, ou não. Além do Código de Conduta, existem três Leis básicas que devem (ou deveriam) ser respeitadas no funcionamento dos MH, são elas: (i)Lei n° 9.975 que prevê a pena de 04 a 10 anos e multa para quem submete a criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual, sendo dirigida ao proprietário, gerente ou responsável pelo meio de hospedagem; (ii) Lei n° 11.577 que versa sobre a obrigatoriedade da divulgação de letreiro com número do “DISQUE 100” e texto: “EXPLORAÇÃO SEXUAL E TRÁFICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO CRIMES: DENUNCIE JÁ!” em meios de hospedagem; (iii) Artigo n° 82 da Lei n° 8.069 que faz alusão à proibição da hospedagem de um menor de idade em um MH sem o acompanhamento dos pais ou sem autorização judicial. Em caso de reincidência, sem prejuízo da pena de multa, a autoridade judiciária poderá determinar o fechamento do estabelecimento por até 15 dias, se comprovada a reincidência em período inferior a 30 dias, o estabelecimento será definitivamente fechado e terá sua licença cassada. Tendo em vista as normativas supracitadas, nesta pesquisa, buscou-se analisar se os meios de hospedagem do município de BC cumprem com todas as diretrizes legais estipuladas para a prevenção de crimes de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e se conhecem e seguem as orientações do Código de Conduta para a Proteção de Crianças e Adolescentes Contra a Exploração Sexual no Turismo. A análise dos questionários e de entrevistas dirigidas à agentes públicos ligados à prevenção e controle destes crimes possibilitou uma compreensão da articulação das ações públicas e da iniciativa privada na prevenção e controle de crimes desta natureza nos MH do município de BC. MATERIAL E MÉTODOS  A pesquisa se configura como um estudo de campo do tipo exploratório com aspectos quantitativos e qualitativos de análise. Na primeira etapa da pesquisa, foirealizado um questionário aos gerentes dos MH da cidade de BC. Em um segundo momento, foram realizadas três entrevistas semiestruturadas com três responsáveis por órgãos que são encarregados pela proteção pelas crianças e adolescentes do município. As entrevistas foram dirigidas ao Delegado da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher, Idoso e Delitos de Trânsito, ao Secretário de Turismo de Balneário Camboriú e ao Conselheiro Tutelar responsável pelo órgão da cidade. Após a coleta de dados, na terceira e última etapa da pesquisa, os resultados foram analisados e discutidos a fim de concluir os objetivos da pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO  Após a entrega dos questionários contendo perguntas objetivas e subjetivas aos gerentes de todos os meios de hospedagem cadastrados no Plano Municipal da cidade de Balneário Camboriú no ano de 2015, dos 127 meios de hospedagem existentes cadastrados, 62 responderam devidamente as perguntas, portanto, foi com este número que foi efetuada a análise. A primeira parte do questionário continha a identificação dos gerentes dos meios de hospedagem da cidade, onde foi constado que são majoritariamente do sexo masculino, com idade média entre 26 e 45 anos. Em relação ao tempo de trabalho no ramo da hotelaria, a maioria declarou trabalhar há mais de 10 anos no ramo e, em sua maioria, são qualificados para o cargo que ocupam, visto que possuem ensino superior completo. A segunda etapa do questionário continha perguntas referentes aos procedimentos realizados nos meios de hospedagem em relação à conduta do estabelecimento em casos de hospedagem de menores de idade, e os procedimentos adotados pelos meios de hospedagem para a prevenção desses crimes. Contatou-se que exatos 56% não conhecem o Código de Conduta para a Proteção de Crianças e Adolescentes Contra a Exploração Sexual no Turismo. Daqueles que conhecem, a ação do Código que mais praticam é a de “treinar os funcionários para aplicar uma política ética contra a exploração sexual na empresa”. No entanto, apenas 19% deles cumprem tal procedimento. A segunda ação mais praticada pelos meios de hospedagem que conhecem o Código é a de estabelecer uma política ética contra a exploração sexual, realizada por 14% dos meios de hospedagem. Logo após, as duas ações que apenas 8% dos meios de hospedagem praticam são: informar os turistas através de pôsteres, vídeos, catálogos sobre os crimes, bem como a pessoas chave das relações e contatos da empresa. Ainda em relação ao cumprimento do Código, apenas 4% dos meios de hospedagem tem a prática de inserir cláusulas nos contratos para que os fornecedores dos meios de hospedagem também adotem as cláusulas do Código. E por fim, emrelação à ação que orienta a apresentação de relatório anual sobre as ações referentes à aplicação das diretrizes do Código, apenas 1% dos meios de hospedagem apresentam. Embora o Código tenha sido criado como mais um instrumento feito para a prevenção de crimes, ainda é muito pouco divulgado, conhecido e adotado pela maioria dos estabelecimentos. Poucos são os meios de hospedagem que se preocupam em adotar as práticas do Código. No entanto, o cumprimento das políticas do documento não é obrigatório, não compromete o funcionamento legal dos meios de hospedagem. De todo modo, é importante ressaltar o valor do Código como método preventivo a ser adotado e a necessidade de ser mais divulgado, no sentido de alertar e sensibilizar os meios de hospedagem sobre a responsabilidade dos mesmos em relação à ocorrência destes crimes. Em relação à análise dos resultados das entrevistas semiestruturadas com os agentes públicos, as informações cedidas foram confrontadas com as respostas dos questionários realizadas com os gerentes dos meios de hospedagem. Observou-se que, 48% não têm o conhecimento da Lei n° 9.975, a qual prevê a pena de 04 à 10 anos e multa para quem submete a criança ou o adolescente à prostituição ou à exploração sexual, sendo dirigida ao responsável pelo meio de hospedagem. Este dado foi surpreendente, pois se trata de uma lei cujo conhecimento é fundamental para a prevenção de crimes desta natureza. Em relação à ocorrência desses crimes na cidade, questionou-se ao Delegado se ele já havia tratado de algum caso envolvendo este tipo de crime no município. Ele relatou que, enquanto esteve na chefia do departamento policial, nunca presenciou. Ao ser realizada a mesma questão ao Secretário de Turismo, este questionou a veracidade dos índices de tais crimes, dizendo que “só existia isso lá para o Nordeste”. Na sequência afirmou que a cidade de Balneário Camboriú “é uma cidade onde a política de prevenção contra Exploração Sexual de menores é destaque no estado de Santa Catarina”. Já o Conselheiro Tutelar relatou que até tem conhecimento de crimes desta natureza, mas reiterou a fala do secretário. Por fim, o Delegado afirmou que “pode até ser que estes crimes aconteçam, mas que não tem sido reportado para eles, sendo provável que exista muitos desses casos lá para o Nordeste, devido ao nosso nível cultural, nossas condições e poder aquisitivo privilegiado”. Dentre os meios de hospedagem pesquisados, 05 gerentes relataram o conhecimento de algum caso de crimes de exploração de crianças em meios de hospedagem. É preciso ressaltar que, frente a estes dados, o fato dos agentes públicos citarem o “Nordeste” como foco de ocorrência destes crimes, faz com que acreditem que seja uma coisa que ocorra somente lá, e não uma realidade que, embora ocorra em menor grau em Santa Catarina, mereça atenção dos órgãos públicos para não haver definitivamente qualquer ocorrência na cidade. Em relação às abordagens dos órgãos entrevistados quanto às medidas preventivas como também à fiscalização de tais crimes nos meios de hospedagem,69% dos meios de hospedagem afirmaram que nenhum órgão teria feito alguma ação preventiva e fiscalizadora em seus estabelecimentos. Ao questionar o Conselheiro Tutelar sobre isso, este respondeu que, “por terem inserido novos integrantes há pouco tempo no departamento, estão aindarealizando diagnóstico das áreas que estão necessitando de atenção neste sentido”. Já o Delegado afirmou “não realizar ações para prevenir esse tipo de crime”. Como ação preventiva a Secretaria de Turismo apenas coloca selos do “DISQUE 100” no site e no portfólio da cidade. Constatou-se que todos os meios de hospedagem, no total 93, dos quais foram observados in-loco, não seguem a Lei n° 11.577 levando em conta o texto estipulado em lei. Há 20 meios de hospedagem que têm uma divulgação com o número do “DISQUE 100”, mas não com o texto que consta na normativa. Curioso foi o fato de o Delegado relatar que há a divulgação na maioria dos meios de hospedagem. O Secretário afirma isso, dizendo também, que é muito difícil ocorrer uma situação dessa natureza pela “administração familiar” dos mesmos. Não conseguimos estabelecer uma conexão direta entre uma coisa e outra, sendo que o fato da administração dos meios de hospedagem ser familiar, não impossibilita, nem tampouco dificulta a transgressão das leis. Ainda em relação à Lei n° 11.577, constatou-se que o não cumprimento da lei não gera nenhuma coerção. A multa outrora gerada foi vetada pela Presidente na República, tornando a lei inócua. Talvez isso possa explicar porque os meios de hospedagem não se preocupam em divulgar o letreiro, e tampouco as autoridades em fiscalizá-los. Em todo caso, é curioso observar que todas as autoridades entrevistadas afirmam que os meios de hospedagem da cidade são bem informados sobre o assunto e cumprem com todas as normativas, fato que contraria, em absoluto, os dados registrados nos questionários. Observou-se que 44% dos meios de hospedagem não seguem o Artigo n° 82 da Lei n° 8.069, descrevendo que apenas pedem a documentação do menor, sem uma autorização judicial, o que contradiz a suposição das autoridades. Quando questionamos os gerentes sobre o procedimento que o estabelecimento realizava em relação à hospedagem de um menor sem autorização judicial e sem o acompanhamento dos pais, maioria respondeu que não permite o check-in, mas houve respostas de meios de hospedagem que hospedariam normalmente, o que é algo bastante preocupante. CONCLUSÃO  A pesquisa mostra que não há qualquer articulação dos órgãos públicos responsáveis pela proteção das Crianças e Adolescentes para efetivar ações de prevenção e controle de crimes de exploração sexual de menores de idade nos meiosde hospedagem no município de Balneário Camboriú, exceto uma nota “DISQUE 100” no website da página da Secretaria de Turismo. Além disso, a pesquisa mostra incoerências entre as informações cedidas pelos gerentes de hotéis e as autoridades, como por exemplo, a garantia de que há fiscalização e um absoluto controle público das empresas hoteleiras, sendo que, como constatado nos questionários, a maioria dos meios de hospedagem não são vistoriados pelas entidades responsáveis. Foi constatado também que nem mesmo há, na grande maioria dos estabelecimentos, a disponibilidade de placas com o letreiro “EXPLORAÇÃO SEXUAL E TRÁFICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO CRIMES: DENUNCIE JÁ!” como prevê a Lei n° 11.577. Quanto ao objetivo principal desta pesquisa, ficamos apreensivas em descobrir que um número significativo de meios de hospedagem permite a entrada de menores de idade sem documentação ou acompanhamento dos pais e que as autoridades tratam do tema de forma negligente, como se fosse um assunto de menor importância. Esta pesquisa constata a necessidade de se qualificar os funcionários da rede hoteleira da cidade para coibir a hospedagem de crianças sem responsável, haver uma maior fiscalização dos órgãos públicos sobre o cumprimento da legislação, bem como uma divulgação mais ampla de letreiros informativos para a população em relação às formas de denúncias para estes crimes

    Sistemática de Oxalis sect. Holophyllum Progel (Oxalidaceae)

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, Florianópolis, 2022.Atualmente são reconhecidas oito espécies de Oxalis sect. Holophyllum, sendo caracterizadas por apresentarem folhas unifolioladas, pecíolos e pedúnculos achatados lateralmente a alados e carpelos unisseminados. As espécies da seção são endêmicas da Mata Atlântica, encontradas apenas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A maioria destas espécies sofrem algum grau de ameaça de extinção. Este estudo buscou através da sistemática molecular compreender as espécies de O. sect. Holophyllum. Analisamos amostras de herbários e coletas realizadas em campo para investigação taxonômica. Realizou-se a extração, amplificação e sequenciamento de DNA de amostras em sílica-gel e exsicatas. Foram utilizados três marcadores: ITS, trnL-trnF e petA-psbJ para as análises filogenéticas (Bayesiana e Máxima Verossimilhança). Neste trabalho reconhecemos o monofiletismo da seção e consideramos 17 espécies em O. sect. Holophyllum, das quais sete já haviam sido nomeadas por outros autores, quatro são novas e aqui reconhecidas pela primeira vez, e seis representam materiais que não puderam ser encaixados satisfatoriamente nos dois casos acima, sendo tratados como espécies insuficientemente conhecidas.Abstract: Currently there are eight recognized species of Oxalis sect. Holophyllum, being characterized by presenting unifoliate leaves, laterally flattened and uniseminated carpels. The species in the section are endemic to the Atlantic Forest and they are found only in the states of Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais and Rio de Janeiro. Most of these species are under threat of extinction on some level. This study goal was to understand the species of O. sect. Holophyllum using the methods of systematics and molecular. It was analysed samples from herbaria and collections carried out on field for taxonomic investigation It was performed a extraction, amplification and DNA sequencing from samples in silica-gel and exsiccates. For phylogenetic analyzes (Bayesian and Maximum Likelihood) It was used three markers: ITS, trnL-trnlF and petA-psbJ. In this work we reccognized the monophyly of the section and we considered seventeen species in O. sect. Holophyllum, seven of them had already been named by other authors, four of them are new and are being recognized for the first time in this paper and six of them represent material that were not able to fit satisfactorily in the cases cited above so they are being treated here as insufficiently known species

    Mechnismen der anionischen SCFA-Resorption im Pansen des Schafes

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    Die im Reticulorumen als Endprodukte der mikrobiellen Fermentation in großen Mengen anfallenden und direkt resorbierten kurzkettigen Fettsäuren Acetat, Propionat und Butyrat spielen für den Wiederkäuer eine zentrale Rolle bei der Deckung seines Energiebedarfs. Trotz dieser herausragenden Bedeutung der SCFA-Resorption gibt es heute noch kein generell anerkanntes Modell für die Transportwege kurzkettiger Fettsäuren im Pansenepithel. In dieser Arbeit wurde die apikale Aufnahme von radioaktiv markiertem Acetat in das Pansenepithel gemessen. Acetat ist die mengenmäßig bedeutendste kurzkettige Fettsäure. Zusätzlich wurden elektrophysiologische Studien zur Erfassung des transepithelialen Kurzschlussstromes und der transepithelialen Leitfähigkeit mit Hilfe der Ussing-Kammer-Technik durchgeführt. Aufgrund der Tatsache, dass der extra- und intrazelluläre pH-Wert und die Aufnahme kurzkettiger Fettsäuren in das Pansenepithel einander gegenseitig beeinflussen, wurden zusätzlich Messungen des intrazellulären pH-Wertes an primärkultivierten Pansenepithelzellen durchgeführt. In Ergänzung der funktionellen Untersuchungen wurde das Vorhandensein potentieller SCFA-Transportproteine auf mRNA-Ebene molekularbiologisch untersucht. Bezüglich der anionischen Acetatresorption in das Pansenepithel des Schafes konnten folgende Befunde erhoben werden: ? Ein Teil der Acetataufnahme erfolgt bikarbonatabhängig. Dieser bikarbonatabhängige Mechanismus stellte sich im Rahmen der funktionellen Untersuchungen als nitrat- und nifluminsäuresensitiv dar. ? Ein weiterer Teil der Acetataufnahme erwies sich als bikarbonatunabhängig aber ebenfalls nitrat- und nifluminsäuresensitiv. ? Die Messungen des intrazellulären pH-Wertes (pHi) zeigten, dass der hemmende Einfluss von Nitrat auf die Acetataufnahme nicht durch eine Beeinflussung des pHi hervorgerufen wurde. Nifluminsäure veränderte zwar den pHi, die Untersuchungen der Acetataufnahme machten aber deutlich, dass Nifluminsäure keine additive Wirkung zu Nitrat hatte. ? Die Messung des transepithelialen Kurzschlussstromes (Isc) zeigte, dass es nach mukosaler Acetatzugabe in bikarbonatfreier Lösung zu einem signifikanten Abfall des Isc kam. Bei Berechnung der Acetatmenge, die diesem Isc-Abfall zugrunde lag, war festzustellen, dass dieser elektrogene Teil der bikarbonatunabhängigen Acetataufnahme wahrscheinlich nur ca. 3% der insgesamt erfolgten bikarbonatunabhängigen Acetataufnahme ausmacht. ? Im Rahmen der intrazellulären pH-Wertmessungen zeigte sich nach Entfernen von extrazellulärem Chlorid in HCO3--haltiger Lösung eine starke, reversible Alkalisierung der Zellen. ? Auf mRNA Ebene gelang erstmals der Nachweis der Carrierproteine DRA (SLC26A3),PAT1 (SLC26A6), SMCT1 (SLC5A8) und auch des CFTR sowie der potentiellen Anionenleitfähigkeiten ClC2, ClC4 und ClC5 im Pansenepithel des Schafes. ? Mit Hilfe der Semiquantifizierung konnte eine unterschiedliche Expression von NBC, MCT1,DRA und PAT1 auf mRNA-Ebene im Pansengewebe und in den primärkultivierten Pansenepithelzellen nachgewiesen werden. Dabei waren DRA und MCT1 im Pansengewebe, NBC und PAT1 hingegen in den kultivierten Pansenepithelzellen signifikant stärker exprimiert. Bei NHE1 und AE2 zeigten sich keine signifikanten Unterschiede zwischen Pansengewebe und kultivierten Pansenepithelzellen. Die Sensitivität der bikarbonatabhängigen und der bikarbonatunabhängigen Acetataufnahme gegenüber Nitrat und Nifluminsäure zeigte, dass an beiden Transportwegen ein (oder mehrere)Protein(e) beteiligt ist (sind). Damit konnte mit Hilfe der Uptake-Technik die Existenz eines SCFA-/HCO3--Austauschers weiter verifiziert werden. Der funktionelle Nachweis einer bikarbonatunabhängigen proteinvermittelten apikalen SCFA-Aufnahme stellt für das Pansenepithel eine völlig neue Erkenntnis dar. An den kultivierten Pansenepithelzellen konnten Hinweise für die Existenz eines Cl-/HCO3--Austauschers erhoben werden. Das Vorhandensein eines SCFA-/HCO3--Austauschers in den kultivierten Zellen kann aufgrund der hier durchgeführten Untersuchungen nicht eindeutig bestätigt werden, da die Veränderungen des pHi auch auf die Diffusion der undissoziierten Säure zurückgeführt werden können. Möglicherweise ist ein SCFA-/HCO3--Austauscher in den kultivierten Pansenepithelzellen aufgrund des Fehlens von SCFA im Kulturmedium herabreguliert.In der vorliegenden Arbeit konnten verschiedene Proteine (DRA, PAT1, CFTR, ClC2, 4 und 5 sowie SMCT1) erstmals auf mRNA-Ebene im Pansenepithel des Schafes nachgewiesen werden. Alle diese Proteine könnten potentiell am Transport von SCFA durch das Pansenepithel beteiligt sein. Eine vollständige Struktur-Funktions-Beziehung konnte in der vorliegenden Arbeit nicht geklärt werden. Bezieht man aber die Ergebnisse der Semiquantifizierung in die Betrachtung der Ergebnisse der pHi-Messung und der Ussing-Kammer Untersuchung mit ein, so wäre ein Modell denkbar, in dem der PAT1 vorwiegend als Cl-/HCO3--Austauscher, der DRA, der in den kultivierten Pansenepithelzellen im Rahmen der Semiquantifizierung nicht nachgewiesen werden konnte,hingegen vorwiegend als apikaler SCFA-/HCO3--Austauscher fungiert. Die bikarbonatunabhängige proteinvermittelte apikale Acetataufnahme scheint zum größten Teil elektroneutral zu erfolgen. Als Protein könnte eine MCT-Isoform daran beteiligt sein. Ein geringer Anteil der transepithelialen bikarbonatunabhängigen Acetatresorption scheint elektrogen zu erfolgen. Hier wäre sowohl die Beteiligung einer Anionenleitfähigkeit (z.B. der CFTR) als auch die Beteiligung eines elektrogenen Carriers (z.B. der SMCT1) denkbar

    Multiple liver abscesses with isolation of streptococcus intermedius related to a pyogenic dental infection in an immuno-competent patient

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    <p>Abstract</p> <p>Introduction</p> <p><it>Streptococcus intermedius </it>- a member of the <it>Streptococcus anginosus </it>group - is part of the normal microbial flora of the oral cavity. Despite being regarded as a harmless apathogenic commensal, <it>Streptococcus intermedius </it>has been described to cause abscesses in various locations of the body.</p> <p>Case Presentation</p> <p>We report the clinical case and course of treatment of a 18-year-old male patient presenting with multiple hepatic abscesses associated with an untreated pyogenic dental infection.</p> <p>Conclusion</p> <p><it>Streptococcus intermedius </it>can cause liver abscesses emerging from dental infectious foci even in previously healthy patients without underlying innate or aquired immunodeficiency. The case illustrates the potential danger and underestimated risk associated with untreated dental infections.</p

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO FRENTE À MOROSIDADE DOS PROCESSOS JUDICIAIS

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    Hodiernamente, não há mais justificativa para que o jurisdicionado pague pela má prestação da tutela judicial. Ademais, é um dever estatal prestar serviço eficiente e ágil. O Novo Código de Processo Civil trouxe novas técnicas para que seja aplicado o Princípio da Celeridade Processual. A Emenda Constitucional no 45/2004 incluiu, na Constituição Federal de 1988, como direito fundamental do cidadão, a razoável duração do processo, reiterando-se, assim, a premissa de que a população precisa de um atendimento digno e eficiente, pois quando uma pessoa recorre ao Judiciário, é porque está com um problema o qual não consegue resolver, e espera, no mínimo, celeridade, qualidade e Justiça. Seguindo-se essa premissa, o Estado deve ser responsável pelos danos que os jurisdicionados tiverem que suportar por conta da demora de seus processos, haja vista ser o oferecedor do serviço Judicial. Em que pese à busca pela reparação dos prejuízos contra o Estado, ser uma forma de forçá-lo a prestar um serviço com eficiência e célere, essa aplicação é cercada de diversas vertentes na sua forma de responsabilização. A Constituição Federal disse que o Estado responde pelos danos causados aos particulares por seus agentes e com apenas essa ideia deu margem a uma série teorias da forma de exigir o ressarcimento estatal pelo jurisdicionado lesado. Para a realização desta análise, utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica com a utilização de material pertinente ao assunto, bem como livros de renomados autores, sendo este último a principal fonte referencial

    A importância da pesquisa de marketing no processo de abertura de uma empresa

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    Orientador : Romeu TelmaMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Curso de Especialização MBA em MarketingInclui referênciasResumo: A pesquisa de marketing aparece como principal ferramenta para conhecer e ouvir as necessidades do mercado. Esse trabalho irá estabelecer seu papel de provedora de subsídios para a tomada de decisões em marketing, e introduzir os seus conceitos básicos. A falta de informações de mercado referente aos motivos de cancelamentos de contratos dificulta o Planejamento Estratégico e processo de tomada de decisão de investimento. Portanto esse trabalho visa apresentar a importância da pesquisa de marketing como principal ferramenta para conhecer os clientes, e identificar segmentos e oportunidades, a partir do descobrimento de novas necessidades dos clientes. À pesquisa de mercado é a sistemática,objetiva e exaustiva colheita, registro e análise dos fatos relevantes a qualquer problema no campo da mercadologia. Poder-se considerá-la como a aplicação do método científico à solução dos problemas mercadológicos, e a conclusão apresenta algumas recomendações baseadas nestes resultados obtidos. O problema de pesquisa é de como a pesquisa de marketing pode contribuir para o lançamento de Delivery de medicamentos em Curitiba? Para alcançar a viabilização deste problema foi desenvolvido o trabalho como uma pesquisa bibliográfica, exploratória e estudo de caso, realizada junto a população Curitiba buscando saber suas opiniões e expectativas a respeito de uma farmácia que venda seus medicamentos com entreg

    INCERTEZA AMBIENTAL NA CONTABILIDADE GERENCIAL: PERSPECTIVAS FUTURAS

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    A incerteza está presente no cotidiano das organizações e relaciona-se com a falta de conhecimento e com informações sobre determinados fatores ambientais associados à tomada de decisão, além da incapacidade de predizer como os fatores ambientais podem afetar o sucesso ou o fracasso das decisões gerenciais. O estudo objetivou identificar novas perspectivas relacionadas à literatura sobre a incerteza ambiental percebida na contabilidade gerencial. Utilizou-se das expressões “incerteza ambiental”, “percepção de incerteza” e “incerteza percebida” para recuperar pesquisas junto às bases de dados nacionais e internacionais. Constata-se a importância do entendimento acerca da percepção de incerteza no processo de gestão organizacional. Contudo, devem ser levados em consideração outros fatores contingentes, tais como a estratégia, a tecnologia, a estrutura e o porte organizacional, que podem influenciar de diferentes maneiras o crescimento, bem como a sobrevivência das organizações. O estudo destaca diferentes perspectivas para pesquisas futuras, apresentando direções para a contabilidade gerencial.
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