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    Prevalência e fatores preditores de estresse nos técnicos de enfermagem do estado de Sergipe no período da pandemia de Covid-19

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    Introduction: The pandemic demanded exhaustive work shifts from nursing professionals, generating fatigue and stress. Objective: To identify the prevalence and predictors of stress in nursing technicians in the state of Sergipe in the period of the COVID-19 pandemic. Methodology: Cross-sectional, quantitative study, with 150 nursing technicians and assistants who worked with patients with COVID-19, in Sergipe (2021-2022), conducted via Google Forms, through Informed Consent Form (ICF). The sociodemographic and professional profile was evaluated, and the Lipp's Inventory of Stress Symptoms for Adults - ISSL was applied. The chi-square or Fisher's exact test was used, with effect size by odds ratio (RC). Approved by the Research Ethics Committee under opinion number 4.578.896. Results: The prevalence of stress was 52.7%. The predictors associated with stress were: fear of being a vehicle of infection (RC=4.15;95%CI=1.09;15.76;p=0.04); conflict in work team (RC=2.36;95%CI=1.20;4.66;p=0.02); family conflict (RC=4.03;95%CI=1.96;8.28;p<0.001); doubting their pandemic preparedness (RC=6.17;95%CI=1.70;22.39;p=0.01); thinking it likely to get Covid (RC=2.38;95%CI= 1.07;5.28;p<0.05); being suspected or confirmed for covid-19 (RC=2.14;95%CI= 1.03;4.46;p<0.05); unavailability of Personal Protective Equipment (RC=8.63;95%CI=1.90;39.26;p<0.001); being involved in institution decision making (RC=2.23;95%CI=1.14;4.35;p=0.02); anxiety at being with covid patient (RC=3.43; 95%CI=1.70;6.91;p<0.001); exhaustion at the end of a work day (RC=10.64;95%CI=3.01;37.56;p<0.001); impaired sleep quality or increased anxiety (RC=3.11;95%CI=1.54;6.29;p<0.001). Conclusion: It was verified that more than half of the nursing technicians presented stress, being some of the predictors the high workload, the fear of infection or family members, and the loss in quality of life.Introdução: A pandemia exigiu dos profissionais de enfermagem turnos exaustivos de trabalho, gerando cansaço e estresse. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores preditores de estresse nos técnicos de enfermagem do estado de Sergipe no período da pandemia de COVID-19. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo, com 150 técnicos e auxiliares de enfermagem que trabalhavam com pacientes com COVID-19, em Sergipe (2021-2022), realizado via Google Forms, mediante Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Avaliou-se perfil sociodemográfico e profissional, e aplicou-se o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp – ISSL. Adotou-se teste Qui-Quadrado ou Exato de Fisher, com tamanho de efeito por Razão de Chances (RC). Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o parecer número 4.578.896. Resultados: A prevalência de estresse foi de 52,7%. Os fatores preditores associados ao estresse foram: receio de ser veículo de infecção (RC=4,15;IC95%=1,09;15,76;p=0,04); conflito em equipe de trabalho (RC=2,36;IC95%=1,20;4,66;p=0,02); conflito familiar (RC=4,03;IC95%=1,96;8,28;p<0,001); duvidar da sua preparação para a pandemia (RC=6,17;IC95%=1,70;22,39;p=0,01); achar provável pegar Covid (RC=2,38;IC95%= 1,07;5,28;p<0,05); ser suspeito ou confirmado para covid-19 (RC=2,14;IC95%= 1,03;4,46;p<0,05); indisponibilidade de Equipamento de Proteção Individual (RC=8,63;IC95%=1,90;39,26;p<0,001); ser envolvido em tomadas de decisão da instituição (RC=2,23;IC95%=1,14;4,35;p=0,02); ansiedade ao estar com paciente covid (RC=3,43;IC95%=1,70;6,91;p<0,001); esgotamento ao final de um dia de trabalho (RC=10,64;IC95%=3,01;37,56;p<0,001); prejuízo na qualidade do sono ou aumento da ansiedade (RC=3,11;IC95%=1,54;6,29;p<0,001). Conclusão: Verificou-se que mais da metade dos técnicos de enfermagem apresentou estresse, sendo alguns dos fatores preditores a carga horária elevada, o receio de infectar-se ou a familiares, e o prejuízo na qualidade de vida

    Avaliação dos óbitos por COVID-19 em médicos no Brasil

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    The pandemic coronavirus disease 2019 (COVID-19) has affected the world population, especially professionals who are working on the front lines, like the doctors. Due to the high exposure of these professionals, the objective was to assess deaths in the Brazilian medical population using COVID-19. This is a study ecological and analytical on deaths in doctors due to COVID-19, in Brazil. Descriptive analysis was performed, and Pearson's chi-square and chi-square tests were used with Monte-Carlo simulations (p˂0.05). Spatial analysis was performed using density map a Kernel. Were included 938 deaths, predominantly male victims (86.57%) with a mean age of 66.24 years. The mortality rate due to COVID-19 ranged from 82.2 deaths per 100,000 doctors in the Southeast to 739.2 in the North of Brazil. The highest number of deaths was presented in the Medical Clinic (29.85%), which also had the highest mortality rate of 655.3. There was a significant difference between the years 2020 and 2021 for the age group, with greater frequency in groups over 60 years old (p=0.005) and for the areas of medical practice, with higher prevalence for Internal Medicine (p=0.018). The Brazilian states had the highest mortality rates in 2020 and were mostly from the North and Northeast regions. The different situations that increase the vulnerability of doctors to the risks of contracting COVID-19 must be considered. Therefore, health promotion, protection and assistance actions must be carried out with these professionals who are on the front line.Introdução: a pandemia da doença do coronavírus 2019 (COVID-19) afetou a população mundial, especialmente os profissionais que atuam na linha de frente, como os médicos. Objetivo: avaliar os óbitos na população médica brasileira pela COVID-19. Metodologia:trata-se de um estudo ecológico e analítico sobre os óbitos por COVID-19 em médicos, no Brasil. Realizou-se análise descritiva e utilizaram-se os testes Qui-quadrado e Qui-quadrado de Pearson com simulações de Monte-Carlo (p˂0,05). A análise espacial foirealizada mediante mapa de densidade de Kernel. Resultados: foram incluídos 938 óbitos, e predominaram vítimas do sexo masculino (86,57%) com idade média de 66,24 anos. A taxa de mortalidade por COVID-19 variou de 82,2 óbitos por 100 mil médicos no sudestea 739,2 no norte do Brasil. O maior número de óbitos foi apresentado na clínica médica (29,85%), que também obteve a maior taxa de mortalidade de 655,3. Observou-se diferença significativa entre os anos 2020 e 2021 para a faixa etária, com maior frequência nosgrupos com mais de 60 anos (p=0,005) e para as áreas de atuação médica, com maior prevalência para a clínica médica (p=0,018). No ano de 2020, os estados brasileiros que apresentaram maiores taxas de mortalidades estão localizados, na sua maioria, nas regiõesNorte e Nordeste. Conclusão: devem ser consideradas as diferentes situações que aumentam a vulnerabilidade dos médicos aos riscos de contrair a COVID-19; com isso ações de promoção, proteção e assistência à saúde devem ser aprimoradas, principalmenteaos profissionais que estão na linha de frente, visando o preparo para pandemias

    Avaliação dos componentes de ansiedade em pacientes no pós-parto imediato em uma maternidade da rede SUS em Aracaju/SE / Evaluation of anxiety components in patients at immediate postpartum period at a SUS maternity hospital in Aracaju/SE

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    Vivenciar o parto e o nascimento de um filho é um processo natural, que costuma ocorrer sem complicações à mãe ou à criança. Mas com a institucionalização do parto em hospitais, adotaram-se mais intervenções para prestação de cuidados e desconsideração dos aspectos fisiológicos, emocionais e culturais do ato de parir. Nesse sentido, este estudo buscou identificar os fatores que tiveram relação com a ansiedade nas mulheres no pós-parto imediato. Trata-se de um estudo prospectivo e transversal, com 810 puérperas de todas as idades dos alojamentos conjuntos em uma maternidade da rede SUS, em Aracaju-SE que assinaram o TCLE ou TALE. Desse modo, foram avaliados fatores clínicos, socioeconômicos e dados sobre o recém-nascido. Já os instrumentos usados foram os questionários Idate-Estado e Idade-Traço de ansiedade e o WHOQOL-Bref. 

    Violência sexual feminina: um crime intradomiciliar recorrente / Sexual violence against women: a recurrent domestic crime

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    Introdução: A violência sexual é um problema de saúde e segunça pública, de notificação compulsória, com pena prevista em lei e graves repercussões psicossociais. Apesar disso o acolhimento à vítima e o ídice de denúcia são, ainda, insuficientes. Objetivo: Avaliar o perfil sociodemográfico, as características da violência sexual e o caráter de atendimento de emergência das vítimas de violencia sexual atendidas em dois centros de referência do estado de Sergipe, Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo documental que avaliou todas as mulheres vítimas de violência sexual do estado de Sergipe atendidas de julho a dezembro de 2018 nos centros e referência avaliados. O questionário de coleta incluiu aspectos sociodemográficos, dados da violência sofrida, informações sobre atendimento de emergência e o desfecho. A amostra mínima de 222 participantes foi calculada pela fórmula de Pocock. A associação entre as variáveis categóricas foi realizada pelo teste qui-quadrado. Adotou-se intervalo de confiança de 95% e significância quando p < 0,05. Resultados: As vítimas eram em sua maioria menores de 14 anos, pardas, solteiras, estudantes, com ensino fundamental incompleto, sem prole constituída e sem relação sexual anterior ao evento. A violência mais cometida foi o estupro e a maior parte dos delitos foram intradociliares e por único agressor. A procura por atendimento ocorreu após 72 horas na maioria dos casos. Os exames mais realizados foram sorológicos, BHCG e citologia. Os abortamentos foram executados majoritariamente após a 12° semana de gestação. A maioria das vítimas evadiram. Conclusão: A maioria das vítimas é jovem. Os crimes são reincidentes e intradomiciliares. A complexidade biopsicossocial da violência sexual torna imprescindível a capacitação dos profissionais e o acolhimento do primeiro atendimento à vítima

    Síndrome de burnout nos técnicos de enfermagem do estado de Sergipe atuantes no período da pandemia de Covid-19: prevalência e fatores de risco associados

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    Introduction: Health professionals are constantly dealing with death and difficult decisions that can affect their physical and mental well-being. Burnout Syndrome (BS) is a psychosocial illness that appears as a response to chronic interpersonal stressors related to the work environment. The COVID-19 pandemic has therefore brought new challenges, especially in the health sector, causing burnout among health professionals and culminating in an increase in BS in this group. Objective: To identify and evaluate the prevalence and risk factors for Burnout Syndrome in nursing technicians in the state of Sergipe working during the COVID-19 pandemic. Methodology: This was a cross-sectional, quantitative study of 150 nursing technicians and assistants working with COVID-19 patients in Sergipe (2021-2022), carried out via Google Forms, using the Informed Consent Form (ICF). A sociodemographic and professional profile was assessed, and the Lipp Inventory of Stress Symptoms for Adults (ISSL) was applied. A chi-square or Fisher's exact test was used, with the effect size based on the odds ratio (OR). Approved by the Research Ethics Committee under protocol number 4.578.896. Results: Regarding the risk of burnout, the prevalence was low (44.7%), followed by moderate (36.7%) and severe (18.7%). The variables analyzed that were most associated with Burnout Syndrome in nursing technicians and assistants were : age group (p=0.03), the association between feeling anxious or not when working with COVID-19 patients (p<0.001), with anxiety increasing the chances of having a moderate risk of burnout by 2.46 times (95%CI=1.16; 5.25) and the chances of having a high risk by 4.62 times (95%CI=1.80; 11.87), impaired sleep quality (p=0.06), with a 2.16 times (95%CI=1.01; 4.64) of being at moderate risk of burnout, professionals who had experienced some family conflict were 4 times (95%CI=1.56; 10.23) more likely to be at high risk of burnout compared to those who had not experienced any conflict, professionals who had experienced some conflict with the team were 4.62 times (95%CI=1.80; 11.87) more likely to be at high risk and 3.34 times (95%CI=1.53; 7.30) more likely to be at moderate risk of burnout. Conclusion: All levels of burnout risk were found among nursing technicians and assistants, most of whom were at low risk, followed by moderate and severe risk, with a significant association with age, having had family and team conflicts, loss of sleep and feeling anxious when working during the pandemic.Introdução: Os profissionais de saúde lidam a todo o tempo com a morte e com as decisões difíceis que podem afetar seu bem estar físico e mental. A  Síndrome  de Burnout (SB) trata-se  de  uma  doença  de  ordem  psicossocial  que  aparece  como  resposta  aos estressores interpessoais de natureza crônica que estão relacionados ao meio laboral. A pandemia da COVID 19 trouxe, portanto, novos desafios, em especial no âmbito da saúde, causando o esgotamento de profissionais da área e culminando com o aumento da SB neste grupo. Objetivo: Identificar e avaliar a prevalência e os fatores de risco para Síndrome de Burnout nos técnicos de enfermagem do estado de Sergipe atuantes no período da pandemia de COVID-19. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo, com 150 técnicos e auxiliares de enfermagem que trabalhavam com pacientes com COVID-19, em Sergipe (2021-2022), realizado via Google Forms, mediante Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Avaliou-se perfil sociodemográfico e profissional, e aplicou-se o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp – ISSL. Adotou-se teste Qui-Quadrado ou Exato de Fisher, com tamanho de efeito por Razão de Chances (RC). Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o parecer número 4.578.896. Resultados: Tratando-se do risco de burnout, a prevalência foi de risco reduzido (44,7%), seguido do risco moderado (36,7%) e grave (18,7%). As variáveis analisadas mais associados a Síndrome de Burnout em técnicos e auxiliares de enfermagem foram : a faixa etária  (p=0,03), a associação entre sentir-se ou não ansioso ao estar com pacientes com COVID-19 (p<0,001) sendo que a ansiedade aumenta em 2,46 vezes (IC95%=1,16; 5,25) mais chances de terem risco moderado de burnout e 4,62 vezes (IC95%=1,80; 11,87) mais chances de terem risco elevado, o prejuízo na qualidade do sono (p=0,06) tendo 2,16 vezes (IC95%=1,01; 4,64) de apresentarem risco moderado de burnout, profissionais que passaram por algum conflito familiar possuem 4 vezes (IC95%=1,56; 10,23) mais chances de risco elevado de burnout comparados àqueles que não tiveram conflitos, profissionais que passaram por algum conflito com a equipe possuem 4,62 vezes (IC95%=1,80; 11,87) mais chances de risco elevado e 3,34 vezes (IC95%=1,53; 7,30) mais chances de terem risco moderado de burnout. Conclusão: Verificou- se a presença de todos os níveis de risco de burnout nos técnicos e auxiliares de enfermagem, em que a maioria apresentou risco reduzido, seguido de moderado e grave, tendo associação significativa com faixa etária, ter tido conflito familiar e com a equipe, prejuízo no sono e sentir-se ansioso ao atuar na pandemia

    SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS

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    <p>Este artigo tem por objetivo realizar uma revisão sistemática médica vigente sobre a síndrome inflamatória multissistêmica em pacientes pediátricos, conhecida como SIM-P, é uma condição rara, mas grave, que tem sido associada à infecção prévia por COVID-19 em crianças e adolescentes. Este estudo aborda essa síndrome, seus principais sintomas, diagnóstico e tratamento. A metodologia consistiu em busca de dados nas bases eletrônicas PubMed, Scielo, BVS, UpToDate, Boletins Epidemiológicos Especiais e Protocolos internacionais e nacionais. Discute-se a importância do reconhecimento precoce, uma vez que a SIM-P pode levar a complicações graves. O artigo destaca a necessidade contínua de pesquisa para melhor compreender essa condição e seu impacto na saúde pediátrica.</p&gt
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