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    O Mercosul e os interesses do Brasil

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    Teto de gastos: manifestos pró e contra

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    A Folha de São Paulo publicou recentemente dois interessantes manifestos. O primeiro, assinado por 96 economistas, muitos deles ligados a instituições financeiras privadas, defendeu o teto constitucional de gastos como “âncora fiscal”, apontando medidas para preservá-lo. O segundo, subscrito por 380 economistas e outros profissionais que trabalham com economia, defendeu a extinção do teto, mostrando as implicações de tentar cumpri-lo a todo o custo. O segundo manifesto é uma resposta ao primeiro. Desde então, foram divulgados o Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2021 (PLOA-2021), a proposta do governo para a Reforma Administrativa e uma nota do Ministério da Economia sobre teto. Esses três documentos fornecem elementos adicionais, mas não alteram os termos do debate tal como colocados nos dois manifestos de economistas. Chama atenção o número de signatários, sobretudo considerando que os dois textos são longos e entram em detalhes. Uma realização e tanto, não há dúvida, reunir debaixo dos mesmos tetos um grande número de economistas – tribo eminentemente facciosa e propensa à fragmentação. Pois bem, fiel à tradição da tribo a que pertenço, vou botar defeito nos dois manifestos

    O Plano Real à luz da experiência mexicana e argentina

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    O trabalho discute os primeiros dois anos do Plano Real e em especial os seus efeitos sobre as relações externas do Brasil, à luz da experiência de programas de estabilização adotados no México, em 1988-1994, e na Argentina, desde 1991. Embora cada experiência nacional apresente as suas peculiaridades, argumenta-se que a economia brasileira vem revivendo a experiência mexicana e argentina em alguns pontos importantes, combinando sucesso no combate à inflação com acentuada e persistente apreciação cambial, elevados déficits no balanço de pagamentos em conta corrente e dependência de fluxos voláteis de capital internacional.This paper discusses the first two years of Brazil's current stabilization programme - known as the Real Plan - and in particular its effects on the country's external economic relations, in the ligth of similar stabilization programmes adopted in Mexico from 1988 to 1994 and in Argentina since 1991. Although each national experience has its peculiarities, it is shown that the Brazilian economy has been reliving the Mexican and Argentinian experience in some important respects, combining success in terms of inflation reduction, with strong and persistent exchange rate appreciation, high deficits in the balance of payments on current account and dependence on volatile international capital flows
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