144 research outputs found
Exercise-induced left septal fascicular block: an expression of severe myocardial ischemia
The electrocardiogram (ECG) criteria for the left septal fascicular block (LSFB) are not universally accepted and many other denominations can be seen in literature: focal septal block, septal focal block, left septal fascicular block, left anterior septal block, septal fascicular conduction disorder of the left branch, left septal Purkinje network block, left septal subdivision block of the left bundle branch, anterior conduction delay, left median hemiblock, left medial subdivision block of the left bundle branch, middle fascicle block, block of the anteromedial division of the left bundle branch of His, and anteromedial divisional block. During exercise stress test, fascicular blocks (left anterior and posterior) seem to indicate severe coronary artery narrowing of left main coronary or proximal left anterior descending artery disease1 and transient exercise-induced left septal fascicular block has been reported a few times2,3.
54-year-old male, with a history of essential arterial systemic hypertension, primary hyperlipidemia and six-month typical chest pain during exercise (Class II – Canadian Cardiovascular Society) underwent an exercise stress test. During the exercise stress test, ECG demonstrated abrupt prominent anterior forces, an increase in R wave amplitude from V1 to V4, extreme left axis deviation and minor ST segment depression in DII, DIII and aVF (Figure 1). The post-exercise period showed progressive return of the QRS axis in both frontal and horizontal planes and the ST depression worsened by 1 mm. Coronary angiogram (Figure 2A) showed a critical proximal left anterior descending artery lesion. An exercise stress test done three months after coronary artery bypass surgery grafting was normal (Figure 2B)
Heart rate dynamics in heart transplantation patients during a treadmill cardiopulmonary exercise test: A pilot study
Background: One way of defining an individual’s heart effort is to calculate the maximum
heart rate to be expected given their age, but the reinnervation seen in patients who have
received heart transplants makes for different calculations from patients who have suffered
heart failure. The purpose of this study is to evaluate heart rate dynamics (rest, peak and
percentage of predicted heart rate for age) in heart transplant patients compared to optimized
beta-blocked heart failure patients during a treadmill cardiopulmonary exercise test.
Methods: Twenty two (81% male, 46 ± 12 years) sedentary heart failure patients and
15 (47% male, 44 ± 13 years) sedentary heart transplant patients performed a treadmill
cardiopulmonary exercise test between 10 am and 3 pm. Heart failure optimization was considered
50 mg/day or more of carvedilol, with a resting heart rate of between 50 and 60 bpm.
Results: Basal heart rate was lower in heart failure patients (58 ± 5 bpm) compared to heart
transplant patients (93 ± 11 bpm; p < 0.0001). Similarly, the peak heart rate (percentage of
the maximum predicted for age) was lower in heart failure patients (60 ± 13%) compared to
heart transplant patients (80 ± 12; p < 0.0001). Maximum respiratory exchange ratio did not
differ between the groups (1.05 ± 0.06 in heart failure patients and 1.11 ± 0.1 in heart
transplant patients; p = 0.08). Moreover, the heart rate reserve between heart failure (49 ± 22)
and heart transplantation (46 ± 16%) was not different (p = 0.644).
Conclusions: No patient reached the maximum heart rate predicted for their age during
a treadmill cardiopulmonary exercise test. The heart rate reserve was similar between groups.
A heart rate increase in heart transplant patients during cardiopulmonary exercise test of
more than 80% of the maximum age-adjusted value should be considered an effort near the
maximum
Vitamina B12: análise da relação entre sinais e sintomas de vegetarianos e não vegetarianos / Vitamin B12: analysis of the relationship between signs and symptoms in vegetarians and non-vegetarians
A vitamina B12 é vital para o bom funcionamento do organismo e sua deficiência pode levar a uma grande variedade de sintomas físicos e mentais, podendo acometer vegetarianos pelo fato de a principal fonte dessa vitamina ser de alimentos de origem animal. Mas a deficiência de B12 em onívoros é mais comum do que se é divulgado, porque ainda não há um consenso da sua importância entre os profissionais de saúde pois constantemente encontram dificuldades em determinar o tratamento adequado. O objetivo deste trabalho foi refletir sobre os sinais e sintomas da deficiência da vitamina B12 em indivíduos vegetarianos e os que seguem a dieta onívora. Participaram da pesquisa pessoas de ambos os sexos com idade entre 18 e 85 anos residentes em várias regiões brasileiras, sendo 53 voluntários, 26 vegetarianos e 27 não vegetarianos. A coleta de dados foi realizada por meio de redes sociais, onde encontram-se comunidades relacionadas ao tema e por meio de aplicativos de mensagens. O estudo é uma pesquisa de campo do tipo descritivo transversal. Os participantes responderam um questionário e as respostas foram relacionadas com os exames laboratoriais solicitados. A faixa etária que apresentou menor média da vitamina foi entre 31 a 40 anos e a maior foi de 56 a 70 anos. Entre os participantes, 90,7 % apresentaram algum sintoma neurológico ou físico como fadiga, lapso de memória, sonolência frequente, dificuldade de concentração. A maior média de vitamina b12 encontrada foi no grupo de vegetarianos com 483,3 pg/mL, o que foi associado a grande parte da amostra desse grupo fazer uso de suplementação (n=20), a média dos onívoros foi de 369,1pg/mL. Apenas 3 participantes (n=3) apresentaram algum tipo de anemia. Em relação ao conhecimento dos participantes sobre a cobalamina, 7,5% responderam corretamente às opções apresentadas. Entre participantes do presente estudo, 73,6% relataram nunca terem sido orientados por nenhum médico ou nutricionista sobre os riscos da deficiência da vitamina B12.A falta de conhecimento e orientações, assim como diagnósticos incorretos, podem levar o indivíduo a sofrer com sinais e sintomas. Dessa forma, a pesquisa reforça a fundamental importância de um acompanhamento profissional e assim evitar futuras doenças e deficiências nutricionais, principalmente aquelas relacionadas à vitamina B12.
Decompensated heart failure in the emergency department of a cardiology hospital
FUNDAMENTO: Estudos nacionais em insuficiência cardíaca descompensada (ICD) são fundamentais para o entendimento dessa afecção em nosso meio. OBJETIVO: Determinar as características dos pacientes com ICD em uma unidade de emergência. MÉTODOS: Examinamos prospectivamente 212 pacientes com o diagnóstico de insuficiência cardíaca descompensada, os quais foram admitidos em uma unidade de emergência (UE) de hospital especializado em cardiologia. Estudaram-se variáveis clínicas, apresentação e causas de descompensação. Em 100 pacientes, foram analisados exames complementares, prescrição de drogas vasoativas, tempo de internação e letalidade. RESULTADOS: Entre os pesquisados houve predomínio de homens (56%) e a etiologia isquêmica foi a mais freqüente (29,7%), apesar da elevada freqüência de valvares (15%) e chagásicos (14,7%). A forma de apresentação e a causa de descompensação mais comuns foram, respectivamente, congestão (80,7%) e má adesão/medicação inadequada (43,4%). Na subanálise dos 100 pacientes, a disfunção sistólica foi a mais freqüente (55%), uso de drogas vasoativas ocorreu em 20% e a letalidade foi de 10%. Análise comparativa entre os pacientes que receberam alta e faleceram durante a internação ratificou alguns critérios de mau prognóstico: pressão arterial sistólica reduzida, baixo débito associado à congestão, necessidade de droga vasoativa, fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida, diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (DDVE) aumentado e hiponatremia. CONCLUSÃO: Este trabalho apresenta dados sobre o perfil da população com insuficiência cardíaca descompensada atendida na unidade de emergência de um hospital especializado em cardiologia da região sudeste do Brasil. Na avaliação inicial destes pacientes dados clínico-hemodinâmicos e de exames complementares fornecem subsídios para estratificação de risco, auxiliando na decisão de internação e estratégias terapêuticas mais avançadas.BACKGROUND: National studies on decompensated heart failure (DHF) are key to the understanding of this condition in our midst. OBJECTIVE: To determine the characteristics of DHF patients in an emergency department. METHODS: A total of 212 patients diagnosed with decompensated heart failure who had been admitted to an emergency department (EU) of a cardiology hospital were prospectively evaluated. Clinical variables, form of presentation and causes of decompensation were studied. In 100 patients, ancillary tests, prescription of vasoactive drugs, length of hospital stay and mortality were also analyzed. RESULTS: There was a predominance of the male gender (56%) and the most frequent etiology was ischemia (29,7%) despite high frequency of valvular (15%) and chagasic (14,7%) etiologies. The most common form of presentation and cause of decompensation were congestion (80.7%) and poor compliance/inadequate medication (43.4%), respectively. In the subanalysis of the 100 patients, systolic dysfunction was the most common cause of decompensation (55%); use of vasoactive drugs occurred in 20%, and mortality was 10%. The comparative analysis between the patients who were discharged and those who died during hospitalization confirmed some criteria of poor prognosis: reduced systolic blood pressure, low cardiac output associated with congestion, need for vasoactive drugs, reduced left ventricular ejection fraction, increased left ventricular diastolic diameter (LVDD) and hyponatremia. CONCLUSION: This study presents information about the profile of decompensated heart failure patients attended on the emergency unit of a brazilian southeast cardiology hospital. Clinical, hemodynamical and ancillary data may provide information for risk assessment in the initial evaluation helping the decision on hospitalization and advanced strategic therapies
- …