12 research outputs found
Ações cooperativas para prevenção e combate a incêndios florestais em área protegida urbana na cidade do Rio de Janeiro
Anthropic fires are considered one of the greatest threats to biodiversity conservation. Effective prevention and action to combat fires should be a priority in protected areas. The objective of this study was to identify forest fire prevention and the strategies in place to combat fires in the Grajaú State Park (GSP). Data were collected from GSP management and additional information was obtained on site for the period 2009-2017. During the span of the study, 22 fires were registered in the Park interior and buffer zone. Most of these fires (40.9%) occurred in 2012, prior to the initiation of technical cooperation and volunteer participation. Although there are few human, material and financial resources available to the Park, forest fire prevention and control are based on the establishment of cooperation/partnerships and volunteer participation, which have been helpful in reducing this deficit by promoting a decrease in fire spread inside the Park. The results reveal the importance of these initiatives for the management of a protected area and specifically for forest fire prevention and control in a resource deficient scenario. Conclusively, this example can be replicated in other protected areas by increasing direct involvement of society in the protection of biodiversity. 

 Los incendios antrópicos son considerados una de las mayores amenazas para la conservación de la biodiversidad. La prevención efectiva y las acciones de combate deben ser una prioridad en las áreas protegidas. El objetivo de este estudio fue identificar las acciones de prevención y de combate de los incendios forestales en el Parque Estatal de Grajaú (PEG). Los datos utilizados en la encuesta fueron del período de 2009 a 2017, obteniéndose a partir de la administración de PEG y de la recopilación in situ. Durante el estudio, se registraron 22 incendios entre el interior del parque y la zona de amortiguamiento. La mayoría de estos casos (40,9%) fueron en 2012, antes del establecimiento de la cooperación técnica y el voluntariado. Aunque el Parque tiene pocos recursos humanos, materiales y financieros, las acciones de prevención y combate de incendios forestales, basadas en el establecimiento de cooperación/asociaciones y voluntariado, han estado ayudando a reducir este déficit, promoviendo la reducción de la extensión de los incendios dentro del Parque. Los resultados revelan la importancia de estas iniciativas para el manejo de un área protegida y, especialmente, para la prevención y el control de incendios forestales en un escenario de déficit de recursos. Se considera que este ejemplo puede replicarse en otras áreas protegidas, involucrando cada vez más a la sociedad en la protección de la biodiversidad de manera directa.Incêndios florestais antrópicos são uma das maiores ameaças à conservação da biodiversidade, e ações efetivas de prevenção e combate devem ser prioritárias em áreas protegidas. O objetivo deste estudo foi traçar o perfil dos incêndios florestais e identificar as ações de prevenção e combate no Parque Estadual do Grajaú (PEG), na cidade do Rio de Janeiro. Os dados utilizados compreendem o período entre 2009 e 2017, e foram obtidos junto à gerência do PEG e, também, coletados in loco. Nesse período, foram registrados 22 incêndios no interior e na zona de amortecimento do Parque, com a maior parte dessas ocorrências (40,9%) no ano de 2012, período anterior ao estabelecimento das cooperações técnicas e do voluntariado. O PEG conta com poucos recursos humanos, materiais e financeiros, mas as ações de prevenção e combate aos incêndios florestais, baseadas no estabelecimento de cooperação/parcerias e voluntariado, vêm colaborando para diminuir esse déficit. Observou-se uma tendência de diminuição das ocorrências de fogo e de sua extensão entre os períodos de 2009 a 2012 e 2013 a 2017, sendo essa diminuição estatisticamente significativa para a área queimada dentro do PEG. Os resultados revelam a importância dessas iniciativas para a gestão de uma área protegida e, principalmente, para as ações de prevenção e combate a incêndios florestais em um cenário de déficit de recursos. Considera-se que esse exemplo pode ser replicado em outras áreas protegidas, tendo cada vez mais o envolvimento direto da sociedade na proteção da biodiversidade. 

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Vegetação em afloramentos rochosos litorâneos perturbados por incêndios na Região Metropolitana Fluminense, Estado do Rio de Janeiro
Um dos principais distúrbios com ocorrência nos afloramentos rochosos litorâneos fluminenses é o fogo, geralmente originado por ação antrópica. Considerando a diversidade vegetal elevada e restrita a cada montanha, o entendimento de como a vegetação rupícola responde a distúrbios que causam impactos diretos faz-se necessário para auxiliar na conservação desse ambiente. Este trabalho objetiva conhecer a composição e estrutura da vegetação de sítios recém-queimados sobre afloramentos rochosos litorâneos fluminenses, visando à discussão e sugestão de estratégias e de ações de proteção necessárias de serem promovidas pelas autoridades ambientais. Em quatro diferentes unidades de conservação foram analisados seis sítios, numa cronosseqüência de regeneração (2, 4, 5, 6, 30 e 96 meses após a última queimada), registrando-se a presença de 5, 6, 10, 12, 18 e 20 espécies. Em dois sítios que não queimaram, foram amostradas, respectivamente, 31 e 55 espécies. Os registros indicam que a ocorrência elevada de queimadas nos afloramentos rochosos é causada principalmente pela soltura de balões. A regeneração da cobertura vegetal nas áreas com menor tempo de regeneração foi devida às espécies que rebrotaram, como Alcantarea glaziouana, que foi a espécie mais importante (VI) em todos os sítios. O sítio com maior tempo de regeneração (96 meses) apresentou parâmetros como cobertura e composição de espécies similares aos sítios onde não há registro recente de incêndios. A forma de vida caméfita e o hábito herbáceo foram dominantes em todos os sítios, principalmente devido à dominância de A. glaziouana e Trilepis lhotzkiana, sendo mais frequente nos sítios queimados a espécie exótica invasora Megathyrsus maximum (capim colonião). Essa espécie deve ser manejada a fim de evitar novas ocorrências de incêndios. O rápido crescimento de A. glaziouana pode resultar em um aumento de sua dominância pós-fogo, o que, por outro lado, promove condições para o estabelecimento de outras espécies. Embora ocorra a regeneração da vegetação rupícola, espécies endêmicas e ameaçadas sensíveis à ação do fogo podem não estar sobrevivendo nesses afloramentos rochosos
ATLANTIC-PRIMATES: a dataset of communities and occurrences of primates in the Atlantic Forests of South America
Primates play an important role in ecosystem functioning and offer critical insights into human evolution, biology, behavior, and emerging infectious diseases. There are 26 primate species in the Atlantic Forests of South America, 19 of them endemic. We compiled a dataset of 5,472 georeferenced locations of 26 native and 1 introduced primate species, as hybrids in the genera Callithrix and Alouatta. The dataset includes 700 primate communities, 8,121 single species occurrences and 714 estimates of primate population sizes, covering most natural forest types of the tropical and subtropical Atlantic Forest of Brazil, Paraguay and Argentina and some other biomes. On average, primate communities of the Atlantic Forest harbor 2 ± 1 species (range = 1–6). However, about 40% of primate communities contain only one species. Alouatta guariba (N = 2,188 records) and Sapajus nigritus (N = 1,127) were the species with the most records. Callicebus barbarabrownae (N = 35), Leontopithecus caissara (N = 38), and Sapajus libidinosus (N = 41) were the species with the least records. Recorded primate densities varied from 0.004 individuals/km 2 (Alouatta guariba at Fragmento do Bugre, Paraná, Brazil) to 400 individuals/km 2 (Alouatta caraya in Santiago, Rio Grande do Sul, Brazil). Our dataset reflects disparity between the numerous primate census conducted in the Atlantic Forest, in contrast to the scarcity of estimates of population sizes and densities. With these data, researchers can develop different macroecological and regional level studies, focusing on communities, populations, species co-occurrence and distribution patterns. Moreover, the data can also be used to assess the consequences of fragmentation, defaunation, and disease outbreaks on different ecological processes, such as trophic cascades, species invasion or extinction, and community dynamics. There are no copyright restrictions. Please cite this Data Paper when the data are used in publications. We also request that researchers and teachers inform us of how they are using the data. © 2018 by the The Authors. Ecology © 2018 The Ecological Society of Americ
Data Walker 1862
Data analysis We used generalised linear mixed models (GLMM) with a binomial distribution (Bolker et al. 2008; Zuur et al. 2009) to evaluate the environmental variables that affect capybara occurrence in the high-altitude grasslands of INP. We considered each site a sample unit, and the response variable was the presence/absence of capybaras during each field campaign. To define the candidate models, we used environmental variables as fixed factors and the field campaigns (seasonal variation) as random effects to control pseudoreplication (Millar and Anderson 2004). Since the seasonal variation of capybaras is not the focus of our study, the control of these random effects is important because we lack of knowledge of the history of the sampled areas. In addition, capybaras can alter their habitat use throughout the year (Corriale and Herrera 2014). We considered the models with small Akaike's Information Criterion (ΔAIC ≤ 2) to have the best descriptive capacity (Burnham and Anderson 2002) regarding capybara habitat use. We averaged the values of the variables that comprised the best models in terms of the Akaike's Information Criterion weight (AICω) values of each model. Modelling was performed using the function ‘glmer’ in the ‘lme4’ suite of the R software environment (R Development Core Team 2009; Bates 2010). To evaluate the effects of capybara herbivory on A. polyanthus individuals, we calculated the proportions of damaged and intact rosettes and compared them using a chi-square test. To evaluate the effects of capybara herbivory on the reproductive stages of A. polyanthus, we tested two approaches using chi-square: (1) we compared the proportions of both damaged and intact rosettes that flourished and those that did not flourish; (2) for damaged rosettes, we compared the proportions of anomalous rosettes and non-anomalous rosettes. We performed the analysis in the Bioestat program (Ayres et al. 2007).Published as part of Ramos, Yan Gabriel Celli, Aximoff, Izar Araujo & Rosa, Clarissa Alves da, 2018, Capybaras (Rodentia: Cavidae) in highlands: environmental variables related to distribution, and herbivory effects on a common plant species, pp. 1801-1815 in Journal of Natural History 52 (27 - 28) on page 1806, DOI: 10.1080/00222933.2018.1492749, http://zenodo.org/record/517509