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Novas contribuições da ultrassonografia transvaginal no diagnóstico da endometriose ovariana
Orientador: Prof. Dr. Jorge Eduardo Fouto MatiasCo-orientador: Prof. Dr. Edison Luiz Almeida TizzotDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 2011Bibliografia: fls. 132-143Resumo: Estimar a acuracia da ultrassonografia transvaginal (USTV) como teste potencialmente relevante no diagnostico dos endometriomas ovarianos e avaliar outros achados ultrassonograficos associados que promovam algum incremento neste diagnostico. Material e Método: Foram estudados 95 endometriomas ovarianos em 63 mulheres em idade reprodutiva, diagnosticados pela USTV, correlacionando-os com os resultados da cirurgia e da anatomia patologica. A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, acuracia, razao de verossimilhanca (Likelihood ratio) positiva e negativa, foram estimadas com intervalos de 95% de confianca, alem da realizacao da curva ROC (Receiver operating characteristic) para o calculo do ponto de corte ideal para o tamanho do cisto endometriotico. Resultados: A acuracia da USTV foi de 86,30% (IC 95%: 78,41% - 94,19%) com sensibilidade de 90,48%, (IC 95%: 83,23% - 97,72%) e especificidade de 60% (IC 95%: 29,64% - 90,36%). No entanto para o diagnostico dos cistos endometrioticos ovarianos com dimensoes maiores que 15 mm a USTV apresentou um acrescimo na especificidade para 90,0% (IC 95%: 71,41% - 100%), com razao de verossimilhanca positiva estimada em 7,14 e negativa em 0,32. Em 74,6 % das pacientes com endometriomas foram observados outros achados ultrassonograficos associados, como a presenca de aderencias ovarianas com sensibilidade de 49,21% (IC 95%: 36,86% - 61,55%) e especificidade de 90% (IC 95%: 71,41% - 100%) e as colecoes liquidas espessas perianexiais com sensibilidade 30,16% (IC 95%: 18,83% - 41,49%) e especificidade de 100%. Conclusões: A USTV demonstrou bom desempenho tanto para o diagnostico dos endometriomas como nas lesoes ovarianas iniciais da doenca. A estimativa do ponto de corte do tamanho do cisto endometriotico e a identificacao de achados ultrassonograficos associados propiciaram um aumento na acuracia diagnostica, merecendo serem pesquisados rotineiramente.Abstract: Estimate the accuracy of transvaginal ultrasound (TVU) in the diagnosis of ovarian endometriomas and discuss about other sonographic findings that may improve the diagnosis of the disease. Methods: 95 cases of ovarian endometriomas corresponding to 63 women at reproductive age, diagnosed by TVU, were analyzed and compared to the results of surgery and pathologic analysis. Sensibility, specificity, positive and negative predictive value, accuracy, positive and negative like hood ratio was estimated with confidence intervals of 95%. ROC (receiver operating characteristic) curve was also performed to determinate the ideal size of the endometriotic cyst. Results: TVU accuracy was 86,30% (IC 95%: 78,41% - 94,19%), sensibility of 90,48% (IC 95%: 83,23% - 97,72%) and specificity of 60% (IC 95%: 29,64% - 90,36%). However for the diagnosis of ovarian endometriotic cysts greater than 15mm TUV specificity was 90% (IC 95%: 71, 41% - 100%), the PLR estimated was 7,14 and the NLR was 0,32. Other sonographic findings were found in 74,6% of the sample: ovarian adhesions were observed with sensibility of 49,21% (IC 95%: 36,86% - 61,55%) and specificity of 90% (IC 95%: 71,41% - 100%) and periadnexal thick fluid collections with sensibility of 30,16% (IC 95%: 18,83% - 41,49%) and specificity of 100%.Conclusion: TVU showed high performance in diagnosing endometriomas and small endometriotic lesions. The estimated size of the endometriotic cyst and the identification of associated sonographic findings led to an increased diagnostic accuracy and they should be routinely accessed
Estudo geoquímico e petrológico dos diques máficos da Região de Candeias-Campo Belo-Santo Antônio do Amparo (MG), porção meridional do Craton São Francisco
Four groups of mafic dykes, distinguished by their petrographic, geochemical and tectonic features and designated as A1 amphibolites, A2 amphibolites, Gabbronorites and Gabbros, intrude the Campo Belo Metamorphic Complex in southern Minas Gerais. The majority of the samples have tholeiitic affinities, but the A2 amphibolites and one gabbronorite plot in the calc-alkaline field, and some A1 amphibolites and gabbronorites fall at the boundary of the two fields. The parental magmas of the four groups display different degrees of evolution: gabbros (mg# 0.18 - 0.23), gabbronorites (mg# 0.33 - 0.35), A2 amphibolites (mg# 0.34 - 0.37) and A1 amphibolites (mg# 0.24 - 0.45). Incompatible trace-element patterns, when compared with those of garnet and spinel peridotite sources, show enrichment of the original magmas, which mainly affected the parental melt of the gabbroic suite. This feature is attributed to either an enriched mantle source or crustal contamination. Major and trace element geochemistry indicates that the four groups are unrelated. Comparison of the trace-element patterns of the studied dykes with swarms from Salvador (São Francisco Craton), Carajás (Amazon Craton) and Crixás-Goiás (Archean Block of Goiás) suggest formation in an intracratonic environment.No Complexo Metamórfico Campo Belo, sul de Minas Gerais, ocorrem diques máficos divididos em quatro grupos em função de aspectos petrográficos, geoquímicos e tectônicos: Anfibolitos A1, Anfibolitos A2, Gabronoritos e Gabros. A grande maioria das amostras tem afinidade toleítica, porém os anfibolitos A2 e um gabronorito situam-se no campo cálcio-alcalino, sendo que alguns anfibolitos A1 e gabronoritos estão no limite dos campos. A análise dos diagramas geoquímicos mostrou que os tipos litológicos pertencem a quatro agrupamentos oriundos de magmas com diferentes graus de evolução, sendo os gabros os mais evoluídos (mg# 0,18 - 0,23), seguindo-se os gabronoritos (mg# 0,33 - 0,35), os anfibolitos A2 (mg# 0,34 - 0,37) e os anfibolitos A1 (mg# 0,24 - 0,45). Sua comparação com modelos de fusão de mantos a granada e espinélio peridotito evidenciou o enriquecimento desses magmas progenitores, especialmente o da suíte gábrica, fato atribuível à fonte mantélica enriquecida e/ou contaminação crustal. Essa comparação aliada ao comportamento geoquímico diverso desses grupos em termos de elementos maiores, menores e traços indica a improbabilidade de cogeneticidade entre si. A comparação dos padrões de elementos traços entre os diques estudados e os enxames de Salvador, Carajás e Crixás-Goiás, pertencentes respectivamente aos Cratons São Francisco, Amazônico, e ao Bloco Arqueano de Goiás, sugere ambiente intracratônico
Novas contribuições da ultrassonografia transvaginal no diagnóstico da endometriose ovariana
Orientador: Prof. Dr. Jorge Eduardo Fouto MatiasCo-orientador: Prof. Dr. Edison Luiz Almeida TizzotDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 2011Bibliografia: fls. 132-143Resumo: Estimar a acuracia da ultrassonografia transvaginal (USTV) como teste potencialmente relevante no diagnostico dos endometriomas ovarianos e avaliar outros achados ultrassonograficos associados que promovam algum incremento neste diagnostico. Material e Método: Foram estudados 95 endometriomas ovarianos em 63 mulheres em idade reprodutiva, diagnosticados pela USTV, correlacionando-os com os resultados da cirurgia e da anatomia patologica. A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, acuracia, razao de verossimilhanca (Likelihood ratio) positiva e negativa, foram estimadas com intervalos de 95% de confianca, alem da realizacao da curva ROC (Receiver operating characteristic) para o calculo do ponto de corte ideal para o tamanho do cisto endometriotico. Resultados: A acuracia da USTV foi de 86,30% (IC 95%: 78,41% - 94,19%) com sensibilidade de 90,48%, (IC 95%: 83,23% - 97,72%) e especificidade de 60% (IC 95%: 29,64% - 90,36%). No entanto para o diagnostico dos cistos endometrioticos ovarianos com dimensoes maiores que 15 mm a USTV apresentou um acrescimo na especificidade para 90,0% (IC 95%: 71,41% - 100%), com razao de verossimilhanca positiva estimada em 7,14 e negativa em 0,32. Em 74,6 % das pacientes com endometriomas foram observados outros achados ultrassonograficos associados, como a presenca de aderencias ovarianas com sensibilidade de 49,21% (IC 95%: 36,86% - 61,55%) e especificidade de 90% (IC 95%: 71,41% - 100%) e as colecoes liquidas espessas perianexiais com sensibilidade 30,16% (IC 95%: 18,83% - 41,49%) e especificidade de 100%. Conclusões: A USTV demonstrou bom desempenho tanto para o diagnostico dos endometriomas como nas lesoes ovarianas iniciais da doenca. A estimativa do ponto de corte do tamanho do cisto endometriotico e a identificacao de achados ultrassonograficos associados propiciaram um aumento na acuracia diagnostica, merecendo serem pesquisados rotineiramente.Abstract: Estimate the accuracy of transvaginal ultrasound (TVU) in the diagnosis of ovarian endometriomas and discuss about other sonographic findings that may improve the diagnosis of the disease. Methods: 95 cases of ovarian endometriomas corresponding to 63 women at reproductive age, diagnosed by TVU, were analyzed and compared to the results of surgery and pathologic analysis. Sensibility, specificity, positive and negative predictive value, accuracy, positive and negative like hood ratio was estimated with confidence intervals of 95%. ROC (receiver operating characteristic) curve was also performed to determinate the ideal size of the endometriotic cyst. Results: TVU accuracy was 86,30% (IC 95%: 78,41% - 94,19%), sensibility of 90,48% (IC 95%: 83,23% - 97,72%) and specificity of 60% (IC 95%: 29,64% - 90,36%). However for the diagnosis of ovarian endometriotic cysts greater than 15mm TUV specificity was 90% (IC 95%: 71, 41% - 100%), the PLR estimated was 7,14 and the NLR was 0,32. Other sonographic findings were found in 74,6% of the sample: ovarian adhesions were observed with sensibility of 49,21% (IC 95%: 36,86% - 61,55%) and specificity of 90% (IC 95%: 71,41% - 100%) and periadnexal thick fluid collections with sensibility of 30,16% (IC 95%: 18,83% - 41,49%) and specificity of 100%.Conclusion: TVU showed high performance in diagnosing endometriomas and small endometriotic lesions. The estimated size of the endometriotic cyst and the identification of associated sonographic findings led to an increased diagnostic accuracy and they should be routinely accessed
Estudo Geoquímico e Petrológico dos Diques Máficos da Região de Candeias-Campo Belo-Santo Antônio do Amparo (MG), Porção Meridional do Craton São Francisco
No Complexo Metamórfico Campo Belo, sul de Minas Gerais, ocorrem diques máficos divididos em quatro grupos emfunção de aspectos petrográficos, geoquímicos e tectônicos: Anfibolitos A1, Anfibolitos A2, Gabronoritos e Gabros. A grandemaioria das amostras tem afinidade toleítica, porém os anfibolitos A2 e um gabronorito situam-se no campo cálcio-alcalino,sendo que alguns anfibolitos A1 e gabronoritos estão no limite dos campos. A análise dos diagramas geoquímicos mostrou queos tipos litológicos pertencem a quatro agrupamentos oriundos de magmas com diferentes graus de evolução, sendo os gabrosos mais evoluídos (mg# 0,18 - 0,23), seguindo-se os gabronoritos (mg# 0,33 - 0,35), os anfibolitos A2 (mg# 0,34 - 0,37) e osanfibolitos A1 (mg# 0,24 - 0,45). Sua comparação com modelos de fusão de mantos a granada e espinélio peridotito evidenciouo enriquecimento desses magmas progenitores, especialmente o da suíte gábrica, fato atribuível à fonte mantélica enriquecidae/ou contaminação crustal. Essa comparação aliada ao comportamento geoquímico diverso desses grupos em termos deelementos maiores, menores e traços indica a improbabilidade de cogeneticidade entre si. A comparação dos padrões deelementos traços entre os diques estudados e os enxames de Salvador, Carajás e Crixás-Goiás, pertencentes respectivamenteaos Cratons São Francisco, Amazônico, e ao Bloco Arqueano de Goiás, sugere ambiente intracratônico
Estudo geoquímico e petrológico dos diques máficos da região de Candeias-Campo Belo-Santo Antônio do amparo (MG), porção meridional do craton São Francisco.
No Complexo Metamórfico Campo Belo, sul de Minas Gerais, ocorrem diques máficos divididos em quatro grupos em função de aspectos petrográficos, geoquímicos e tectônicos: Anfibolitos A1, Anfibolitos A2, Gabronoritos e Gabros. A grande maioria das amostras tem afinidade toleítica, porém os anfibolitos A2 e um gabronorito situam-se no campo cálcio-alcalino, sendo que alguns anfibolitos A1 e gabronoritos estão no limite dos campos. A análise dos diagramas geoquímicos mostrou que os tipos litológicos pertencem a quatro agrupamentos oriundos de magmas com diferentes graus de evolução, sendo os gabros os mais evoluídos (mg# 0,18 - 0,23), seguindo-se os gabronoritos (mg# 0,33 - 0,35), os anfibolitos A2 (mg# 0,34 - 0,37) e os anfibolitos A1 (mg# 0,24 - 0,45). Sua comparação com modelos de fusão de mantos a granada e espinélio peridotito evidenciou o enriquecimento desses magmas progenitores, especialmente o da suíte gábrica, fato atribuível à fonte mantélica enriquecida e/ou contaminação crustal. Essa comparação aliada ao comportamento geoquímico diverso desses grupos em termos de elementos maiores, menores e traços indica a improbabilidade de cogeneticidade entre si. A comparação dos padrões de elementos traços entre os diques estudados e os enxames de Salvador, Carajás e Crixás-Goiás, pertencentes respectivamente aos Cratons São Francisco, Amazônico, e ao Bloco Arqueano de Goiás, sugere ambiente intracratônico. __________________________________________________________________________________________ABSTRACT: Four groups of mafic dykes, distinguished by their petrographic, geochemical and tectonic features and designated as A1 amphibolites, A2 amphibolites, Gabbronorites and Gabbros, intrude the Campo Belo Metamorphic Complex in southern Minas Gerais. The majority of the samples have tholeiitic affinities, but the A2 amphibolites and one gabbronorite plot in the calc-alkaline field, and some A1 amphibolites and gabbronorites fall at the boundary of the two fields. The parental magmas of the four groups display different degrees of evolution: gabbros (mg# 0.18 - 0.23), gabbronorites (mg# 0.33 - 0.35), A2 amphibolites (mg# 0.34 - 0.37) and A1 amphibolites (mg# 0.24 - 0.45). Incompatible trace-element patterns, when compared with those of garnet and spinel peridotite sources, show enrichment of the original magmas, which mainly affected the parental melt of the gabbroic suite. This feature is attributed to either an enriched mantle source or crustal contamination. Major and trace element geochemistry indicates that the four groups are unrelated. Comparison of the trace-element patterns of the studied dykes with swarms from Salvador (São Francisco Craton), Carajás (Amazon Craton) and Crixás-Goiás (Archean Block of Goiás) suggest formation in an intracratonic environment
Degeneração cística maciça de leiomioma uterino em gestante simulando neoplasia ovariana: relato de caso Degenerating cystic uterine fibroid mimics an ovarian cyst in a pregnant patient: a case report
Os autores descrevem o caso de uma gestante encaminhada por apresentar massa anexial. A ultra-sonografia demonstrou volumosa lesão sólido-cística sugestiva de neoplasia ovariana. A ressonância magnética mostrou que a lesão era recoberta pela serosa uterina, sugerindo mioma degenerado. O correto diagnóstico das massas pélvicas na gestação é fundamental para o estabelecimento da terapêutica. A ressonância magnética traz importantes contribuições no diagnóstico dessas entidades.<br>The authors describe the case of a pregnant woman referred to the institution to be evaluated for an adnexal mass. Ultrasonography showed a voluminous solid-cystic lesion suggestive of ovarian neoplasm. Magnetic resonance imaging demonstrated that the lesion was located within the uterine serosa, suggesting the presence of a degenerated leiomyoma. A correct diagnosis of pelvic masses in pregnancy is essential for the definition of a therapeutic approach. Magnetic resonance imaging represents a relevant tool in the diagnosis of these abnormalities
Valor da ultra-sonografia na avaliação das alterações endometriais em pacientes tratadas com tamoxifeno Value of sonographic endometrial findings in patients under tamoxifen therapy
OBJETIVO: Avaliar as alterações endometriais por meio da ultra-sonografia transvaginal e correlacioná-las com os achados da histeroscopia e histologia, em pacientes submetidas a tratamento com tamoxifeno. MATERIAIS E MÉTODOS: No período de janeiro de 2003 a dezembro de 2005, foram incluídas pacientes com câncer de mama usuárias de tamoxifeno que apresentaram espessamento endometrial acima de 5 mm. Os achados foram correlacionados com os dados de histeroscopia e anatomopatologia. RESULTADOS: Foram selecionadas 25 pacientes com idade média de 62,6 anos. O tempo médio do diagnóstico do câncer foi de 4,3 anos e do uso de tamoxifeno, três anos. Vinte pacientes eram assintomáticas (80%) e as demais apresentaram sangramento (20%). À ultra-sonografia, 16% apresentaram espessamento endometrial entre 5 mm e 8 mm, 40% entre 9 mm e 15 mm, e 44% acima de 15 mm. Ao estudo com a histeroscopia, 40% apresentaram atrofia, 16% atrofia cística, 28% pólipos, e 16% lesão hiperplásica. O estudo anatomopatológico apresentou-se normal em 35,2% dos casos e mostrou atrofia em 5,8%, pólipo em 29,4% e hiperplasia em 11,7%. Foi observado um caso de adenocarcinoma (5,8%). CONCLUSÃO: A ultra-sonografia associada à histeroscopia apresentam-se como importantes aliados na avaliação de pacientes usuárias de tamoxifeno. A detecção de espessamento endometrial à ultra-sonografia apresenta baixa especificidade, enquanto a histeroscopia é mais acurada na detecção de pólipos, hiperplasia e alterações neoplásicas.<br>OBJECTIVE: To evaluate endometrial alterations by means of transvaginal ultrasound and to correlate them with hysteroscopic and histological findings in patients under tamoxifen therapy. MATERIALS AND METHODS: The present study was developed in the period between January 2003 and December 2005, including patients under tamoxifen therapy for breast cancer, and presenting with endometrial thickening > 5 mm. The sonographic findings were correlated with hysteroscopic and anatomopathological results. RESULTS: Twenty-five patients, mean age 62.6 years, were selected. The mean time elapsed from the diagnosis of cancer was 4.3 years, and use of tamoxifen, three years. Twenty patients (80%) were asymptomatic, and five (20%) presented with bleeding. Ultrasound showed that 16% of patients had endometrial thickening ranging between 5 mm and 8 mm, 40% between 9 mm and 15 mm, and 44% above 15 mm. Hysteroscopy showed 40% of patients with atrophy, 16% with cystic atrophy, 28% with polyps and 16% with hyperplastic lesion. Anatomopathological study showed 35.2% of patients with normal results, 5.8% with atrophy, 29.4% with polyps and 11.7% with hyperplasia. One case of adenocarcinoma (5.8%) was observed. CONCLUSION: Combined ultrasound and hysteroscopy have proven to be important allies in the evaluation of patients under tamoxifen therapy. Ultrasonography presents low specificity for detecting endometrial thickening, while hysteroscopy is more accurate in the detection of polyps, hyperplasia and neoplastic alterations