214 research outputs found

    Anarchy in the UK: Reading Beryl the Peril via historic conceptions of childhood

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    © 2014 Taylor & Francis. Much work within the field of childhood studies has focused on the social discourses through which childhood is understood. This article draws on this work in developing a critical framework for considering the appeal of Beryl the Peril. The article examines the influence of conceptualisations of childhood prevalent in the nineteenth and early twentieth centuries. These theorised children as disruptive and requiring restraint. Approved literature for children sought to socialise them into the adult order. However, a more subversive strain, identifiable in Lewis Carroll's Alice novels, celebrated an anarchic vision of childhood. This article examines how Beryl the Peril negotiated these conflicting conceptions of childhood. Beryl is an unruly force; her opponent, and representative of social authority, is Dad. Their clashes play out the tensions in these articulations of childhood. The development of Beryl over nearly 60 years provides an opportunity to examine how her subversive spirit has remained appealing

    “Se viveres como louco, sabes que hás de morrer sem juízo”: as orientações para o bem morrer na literatura cristã portuguesa do século XVIII

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    Resumo Orientar os fiéis para uma vida santificada e instruí-los para uma boa morte foram objetivos muito comuns na literatura religiosa portuguesa do período moderno, especialmente aquela divulgada no século XVIII e que se propunha a definir e propagar virtudes morais e comportamentos que garantissem o bem morrer. Nosso objetivo, neste artigo, é o de analisar as orientações que todo fiel católico deveria observar como preparação prévia para a morte nas obras Sermão da Missão da quarta tarde da quaresma (1734), Terceiro Instruído na Virtude (1742) e Mestre da Virtude(1745), produzidas pelo padre dominicano português João Franc

    Do público e do privado: uma perspectiva de género sobre uma dicotomia moderna

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    Neste texto propomos uma interpretação crítica da dicotomia histórica entre público e privado como dinâmica fundamental da modernidade. A partir de uma perspectiva de género, discutimos as fronteiras construídas entre espaço coletivo de cidadania e de sociabilidade e espaço individual de intimidade e desigualdade. Argumentamos a favor de uma relação de cumplicidade, ainda que tensa, entre as duas esferas, observando que a vida privada foi, em grande medida, moldada pelas mudanças operadas na vida pública. Recorrendo a diferentes definições de "público", notamos que, à medida que as sociabilidades tradicionais, essencialmente masculinas, estudadas entre outros por Ariès ou Sennett, sofriam uma erosão, crescia o sentimento de intimidade, aumentando igualmente a inclusão do privado no público através do alargamento da cidadania, em consequência das lutas travadas na esfera pública por vários movimentos de emancipação, como o operário ou o feminista. À medida que a pessoa era retirada da comunidade, do clã, do grupo de parentesco, em que eram "naturais" as desigualdades, no sentido aristotélico do termo, ia-se reencontrando progressivamente como indivíduo portador de cidadania. Se o espaço privado se tornou central na definição de uma identidade, ele é também crescentemente atravessado por mecanismos públicos de regulação. Nesse sentido, o movimento de ascensão do privado, que nas últimas décadas tem ocupado espaço de debate, deve ser cuidadosamente reinterpretado
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