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Colheita de urina não invasiva em crianças: Revisão sistemática da literatura
Em pediatria, a colheita de urina deve respeitar os cuidados atraumáticos e a segurança da
criança com vista à qualidade dos cuidados. O clean-catch (CC) tem sido recentemente
descrito como método de colheita de urina para crianças que não controlam esfíncteres, não
invasivo, para diagnóstico de ITU em detrimento do cateterismo vesical/punção supra-púbica
(CV/PSP).
Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com base nas orientações do
Manual Cochrane 5.1.0 de Higgins & Green (2011) sobre estudos que comparam a taxa de
contaminação da amostra de urina, entre o CC e CV/PSP. Foram selecionados estudos nas
bases de dados: PUBMED, EBSCO, Web of Science e Scielo, com data de publicação entre
janeiro de 2000 e junho de 2017 segundo os critérios de inclusão/exclusão previamente
estabelecidos. Dois investigadores avaliaram a qualidade metodológica dos estudos.
Resultados: Do total de 297 estudos foram incluídos dois Randomised Controlled Trial (RCT)
que preenchiam os critérios de inclusão definidos. Num total de 117 amostras por CC e 122
obtidas por CV/PSP, verificou-se no primeiro estudo (Labrosse et al., 2016) que a taxa de
contaminação do grupo CC era de 16% vs 6% para as colheitas por CV/PSP, enquanto no
segundo estudo (Herreros, et al., 2015) foi de de 5% vs 8% para CC e CV respetivamente.
Conclusão: Os resultados dos estudos são animadores. Contudo mais investigações
precisam ser realizados para que este método revele evidência científica para a prática de
enfermagem, dadas as limitações relacionadas com o número reduzido de estudos
encontrados com qualidade metodológica para diagnosticar ITU por clean-catch, nas crianças
que não controlam os esfíncteres
Palavras-chave: Colheita de urina, recém-nascido, lactente, infeção do trato urinário.ABSTRACT
In pediatrics, urine specimen collection should respect the atraumatic care and safety of the
child with a quality of care view to the. Clean-catch (CC) has recently been described as noninvasive
sphincter urine collection method for diagnosis of UTI over vesicular catheterization /
suprapubic puncture (CV/PSP).
Methods: A systematic review of the literature was conducted based on the Cochrane
Handbook 5.1.0 guidelines of Higgins & Green (2011) on studies comparing urine sample
contamination rate between CC and CV / PSP. Studies were selected from databases
PUBMED, EBSCO, Web of Science and Scielo, with publication date between January 2000
and June 2017, according to the previously established inclusion/exclusion criteria. Two
investigators evaluated the methodological quality of the studies.
Results: Of the total of 297 studies, two Randomized Controlled Trials (RCT) were included
that met the defined inclusion criteria. In the first study (Labrosse et al., 2016), the CC
contamination rate was 16% vs 6% for the CV / PSP harvest, PSP, while in the second study
(Herreros, et al., 2015) was 5% vs 8% for CC and CV respectively.
Conclusion: The results of the studies are encouraging. However, more research needs to
be done in order for this method to reveal scientific evidence for nursing practice, given the
limitations associated with the reduced number of studies found with methodological quality
for diagnosing clean-catch UTI in children who do not control sphincters.
Keywords: Urine specimen collection, infant newborn, infant, urinary tract infection
Identidade de género e orientação sexual nos adolescentes: estudo correlacional numa escola
Adolescents are increasingly encouraged to freely express their sexuality. The purpose of this study was to compare non-cisgender adolescents with cisgender/heterosexual adolescents and those who have an undefined gender identity and/or sexual orientation, on their future prospects, emotional state, sexuality, risk behaviors, and their perception of health care and its accessibility. Adolescents who identify as non-cisgender/heterosexual seem to have higher future aspirations, however, they have a more unstable emotional state, higher risky behaviors, and fear being prejudiced by health care professionals. The undefined group appears to be undefined about their sexuality and future aspirations, while reporting less risky behaviors.Os adolescentes são cada vez mais encorajados a expressar livremente a sua sexualidade. O objectivo deste estudo foi o de comparar adolescentes não-isgéneros com adolescentes cisgéneros/heterossexuais e aqueles que têm uma identidade de género e/ou orientação sexual indefinida, sobre as suas perspectivas futuras, estado emocional, sexualidade, comportamentos de risco, e a sua percepção dos cuidados de saúde e da sua acessibilidade. Os adolescentes que se identificam como não-cidadãos/heterossexuais parecem ter maiores aspirações futuras, contudo, têm um estado emocional mais instável, comportamentos de maior risco, e receiam ser prejudicados pelos profissionais de saúde. O grupo indefinido parece estar indefinido quanto à sua sexualidade e aspirações futuras, ao mesmo tempo que relata comportamentos menos arriscados.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Adolescent gender identity and sexual orientation: a school-based correlational study
Adolescents are increasingly encouraged to freely express their sexuality. The purpose of this study was to compare non-cisgender adolescents with cisgender/heterosexual adolescents and those who have an undefined gender identity and/or sexual orientation, on their future prospects, emotional state, sexuality, risk behaviors, and their perception of health care and its accessibility. Adolescents who identify as non-cisgender/heterosexual seem to have higher future aspirations, however, they have a more unstable emotional state, higher risky behaviors, and fear being prejudiced by health care professionals. The undefined group appears to be undefined about their sexuality and future aspirations, while reporting less risky behaviors
An antibody-based survey of Toxoplasma gondii and Neospora caninum Infection in client-owned cats from Portugal
Toxoplasma gondii and Neospora caninum are intracellular parasites with a great
impact on human and animal health, respectively. This work aims to investigate the presence of
antibodies against T. gondii and N. caninum in client-owned cats from Portugal and to identify risk
factors. A total of 183 domestic cats were sampled and their owners answered an online questionnaire
designed to obtain background information. The overall anti-T. gondii and anti-N. caninum seroprevalences were 13.1% and 3.8%, respectively. An indoor lifestyle was identified as a significant protection
factor against T. gondii infection, while the presence of a chronic disease and the presence of antibodies
against N. caninum were identified as significant risk factors to T. gondii seroprevalence. To the best of
our knowledge, this is the first serosurvey on N. caninum seroprevalence in cats from Portugal.A91F-E8B8-FA62 | Teresa Susana Letra MateusN/
Applications of the hexanic fraction of Agave sisalana Perrine ex Engelm (Asparagaceae): control of inflammation and pain screening
The present study evaluated the anti-inflammatory and analgesic properties of Agave sisalana Perrine in classic models of inflammation and pain. The hexanic fraction of A. sisalana (HFAS) was obtained by acid hydrolysis followed by hexanic reflux. Anti-inflammatory properties were examined in three acute mouse models (xylene ear oedema, hind paw oedema and pleurisy) and a chronic mouse model (granuloma cotton pellet). The antinociceptive potential was evaluated in chemical (acetic-acid) and thermal (tail-flick and hot-plate test) models of pain. When given orally, HFAS (5, 10, 25 and 50 mg/kg) reduced ear oedema (p < 0.0001; 52%, 71%, 62% and 42%, respectively). HFAS also reduced hind paw oedema at doses of 10 mg/kg and 25 mg/kg (p < 0.05; 42% and 58%, respectively) and pleurisy at doses of 10 mg/kg and 25 mg/kg (41% and 50%, respectively). In a chronic model, HFAS reduced inflammation by 46% and 58% at doses of 10 mg/kg and 25 mg/kg, respectively. Moreover, this fraction showed analgesic properties against the abdominal writhing in an acetic acid model (at doses of 5-25 mg/kg) with inhibitory rates of 24%, 54% and 48%. The HFAS also showed an increased latency time in the hot-plate (23% and 28%) and tail-flick tests (61% and 66%) for the 25 mg/kg and 50 mg/kg doses, respectively. These results suggest that HFAS has anti-inflammatory and analgesic properties.26327
Reproductive and sexual health care in adolescents
Introdução: Os adolescentes valorizam o aconselhamento os profissionais de saúde sobre métodos contracetivos e sexualidade como fonte de informação. Objetivos: Caracterizar o conhecimento dos adolescentes sobre sexualidade e a adesão às consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar; avaliar diferenças no conhecimento sobre métodos contracetivos e comportamentos sexuais de risco no grupo que frequenta as consultas; analisar limitações na comunicação sobre sexualidade com profissionais de saúde. Material e métodos: Estudo transversal e observacional, com amostra não probabilística e intencional, constituída por adolescentes de duas escolas do centro do país, dividida em dois grupos etários: G1 (13-15A); G2 (16-19A). Após consentimento informado dos pais e participantes aplicou-se um instrumento de colheita de dados, assumindo-se nível de significância estatística quando p<0,05. Resultados: Incluídos 394 adolescentes, 276 (70%) do G1, 53% do sexo feminino avaliam os serviços de saúde como fonte de informação fidedigna. Frequentavam as consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar 119 (30,8%), destes 61,3% do G1 (p=0,02) e 66,3% do sexo feminino (p=0,01). Consideram-se esclarecidos sobre métodos contracetivos 64,2%, sendo o grau de esclarecimento semelhante em G1 e G2, mas superior nas raparigas frequentadoras das consultas (p=0,03). Iniciaram relações sexuais 21,1%, com mediana da idade de início de 15A, superior à dos adolescentes do G1 não frequentadores das consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar (p=0,007). Em 32,8% dos adolescentes sexualmente ativos existiram relações sexuais desprotegidas, sobretudo no G2, e 8 não usavam habitualmente métodos contracetivos, sem diferença quanto à frequência das consultas. “A falta de abertura por parte dos profissionais, medo de serem mal interpretados e medo de que o profissional de saúde quebre a confidencialidade” foram os fatores mais frequentemente apontados como limitantes na comunicação com os profissionais de saúde. Discussão/Conclusão: Frequentavam as consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar 30,8%, com predomínio do G1 e sexo feminino, com idade mais tardia da primeira relação sexual e a registar melhor esclarecimento sobre métodos contracetivos, respetivamente. Os fatores apontados como limitantes da comunicação com profissionais de saúde salientam a necessidade destes, a par dos cuidados de saúde preventivos, rastreio de comportamentos de risco e aconselhamento sobre saúde sexual, adotarem estratégias eficazes de comunicação com os adolescentes.Introduction: Adolescents value counselling health professionals on contraceptive methods and sexuality as a source of information. This study aimed to characterize adolescents' knowledge about sexuality and adherence to adolescent medicine/family planning consultations; evaluate differences in knowledge about contraceptive methods and sexual risk behaviors in the group attending consultations; analyze communication limitations about sexuality with health professionals. Material and Methods: A cross-sectional study was performed with a non-probabilistic and intentional sample of adolescents from two schools in the centre of the country, divided into two age groups: G1 (13-15A); G2 (16-19A). After informed consent from parents and participants, a data collection instrument was applied, assuming a statistical significance level of p<0.05. Results: Included 394 adolescents, 276 (70%) from G1, 53% of females evaluate health services as a reliable source of information. 119 adolescent medicine/family planning consultations were attended (30.8%), of these 61.3% from G1 (p=0.02) and 66.3% female (p=0.01). The knowledge about contraceptive methods was similar in G1 and G2, but higher in girls attending the consultations (p=0.03). 21.1% initiated sexual intercourse, with a median age of onset of 15A, higher than that of G1 adolescents that did not attend the adolescent medicine/family planning consultations (p=0.007). In 32.8% of the sexually active adolescents, there was unprotected sexual intercourse, especially in G2, and eight did not habitually use contraceptive methods, with no difference regarding the frequency of consultations. "Lack of openness on the part of professionals, fear of being misinterpreted, and fear that the health professional will break confidentiality" were the most frequently pointed out as limiting communication with health professionals. Discussion/Conclusion: 30.8% attended the adolescent medicine/family planning consultations, with a predominance of G1 and female sex, with a later age of first sexual intercourse and with better information on contraceptive methods, respectively. The factors identified as limiting the communication with health professionals highlight the need for them to adopt effective strategies of communication with adolescents, together with preventive health care, screening of risk behaviors, and counselling on sexual health.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Acesso a cuidados de saúde sexual e planeamento familiar em adolescentes: Reproductive and sexual health care in adolescents
Introdução: Os adolescentes valorizam o aconselhamento os profissionais de saúde sobre métodos contracetivos e sexualidade como fonte de informação. Objetivos: Caracterizar o conhecimento dos adolescentes sobre sexualidade e a adesão às consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar; avaliar diferenças no conhecimento sobre métodos contracetivos e comportamentos sexuais de risco no grupo que frequenta as consultas; analisar limitações na comunicação sobre sexualidade com profissionais de saúde. Material e métodos: Estudo transversal e observacional, com amostra não probabilística e intencional, constituída por adolescentes de duas escolas do centro do país, dividida em dois grupos etários: G1 (13-15A); G2 (16-19A). Após consentimento informado dos pais e participantes aplicou-se um instrumento de colheita de dados, assumindo-se nível de significância estatística quando p<0,05. Resultados: Incluídos 394 adolescentes, 276 (70%) do G1, 53% do sexo feminino avaliam os serviços de saúde como fonte de informação fidedigna. Frequentavam as consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar 119 (30,8%), destes 61,3% do G1 (p=0,02) e 66,3% do sexo feminino (p=0,01). Consideram-se esclarecidos sobre métodos contracetivos 64,2%, sendo o grau de esclarecimento semelhante em G1 e G2, mas superior nas raparigas frequentadoras das consultas (p=0,03). Iniciaram relações sexuais 21,1%, com mediana da idade de início de 15A, superior à dos adolescentes do G1 não frequentadores das consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar (p=0,007). Em 32,8% dos adolescentes sexualmente ativos existiram relações sexuais desprotegidas, sobretudo no G2, e 8 não usavam habitualmente métodos contracetivos, sem diferença quanto à frequência das consultas. “A falta de abertura por parte dos profissionais, medo de serem mal interpretados e medo de que o profissional de saúde quebre a confidencialidade” foram os fatores mais frequentemente apontados como limitantes na comunicação com os profissionais de saúde. Discussão/Conclusão: Frequentavam as consultas de medicina do adolescente/planeamento familiar 30,8%, com predomínio do G1 e sexo feminino, com idade mais tardia da primeira relação sexual e a registar melhor esclarecimento sobre métodos contracetivos, respetivamente. Os fatores apontados como limitantes da comunicação com profissionais de saúde salientam a necessidade destes, a par dos cuidados de saúde preventivos, rastreio de comportamentos de risco e aconselhamento sobre saúde sexual, adotarem estratégias eficazes de comunicação com os adolescentes. 
Essential trace elements status in portuguese pregnant women and their association with maternal and neonatal outcomes: A prospective study from the IoMum Cohort
Cobalt (Co), copper (Cu), manganese (Mn), molybdenum (Mo), and zinc (Zn) are essential trace elements (ETEs) important in cellular chemical reactions and antioxidant defense. Ingestion of ETEs during pregnancy is crucial but their role in specific pregnancy outcomes is largely unknown. This study aimed to quantify urinary levels of these ETEs in pregnancy and to evaluate their role in pregnancy health. First trimester pregnant women of Porto and Lisbon regions provided a urine sample, and sociodemographic and lifestyle data. Clinical data were obtained from clinical records. Urinary ETEs were quantified by inductively coupled plasma mass spectrometry (ICP-MS). Our results show that having urinary Zn levels above the 50th percentile (P50) increases the risk of pre-eclampsia (PE). On the other hand, urinary Zn levels above the P50 decreased the risk of being born with head circumference small for gestational age but it increased the risk having length small for gestational age at birth. This study may provide valuable information for public health policies related to prenatal nutrition, while informing future efforts to de-fine urinary reference intervals for ETEs in pregnant womeninfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
A small TAT-TrkB peptide prevents BDNF receptor cleavage and restores synaptic physiology in Alzheimer's disease
Publisher Copyright: Copyright © 2024 The Author(s). Published by Elsevier Inc. All rights reserved.In Alzheimer's disease (AD), amyloid β (Aβ)-triggered cleavage of TrkB-FL impairs brain-derived neurotrophic factor (BDNF) signaling, thereby compromising neuronal survival, differentiation, and synaptic transmission and plasticity. Using cerebrospinal fluid and postmortem human brain samples, we show that TrkB-FL cleavage occurs from the early stages of the disease and increases as a function of pathology severity. To explore the therapeutic potential of this disease mechanism, we designed small TAT-fused peptides and screened their ability to prevent TrkB-FL receptor cleavage. Among these, a TAT-TrkB peptide with a lysine-lysine linker prevented TrkB-FL cleavage both in vitro and in vivo and rescued synaptic deficits induced by oligomeric Aβ in hippocampal slices. Furthermore, this TAT-TrkB peptide improved the cognitive performance, ameliorated synaptic plasticity deficits and prevented Tau pathology progression in vivo in the 5XFAD mouse model of AD. No evidence of liver or kidney toxicity was found. We provide proof-of-concept evidence for the efficacy and safety of this therapeutic strategy and anticipate that this TAT-TrkB peptide has the potential to be a disease-modifying drug that can prevent and/or reverse cognitive deficits in patients with AD.publishersversionpublishe