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    Mineralogia dos filões aplito-pegmatíticos litiníferos da região de Segura

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    Publicação comemorativa do "Ano Internacional do Planeta Terra".Na região de Segura, os filões aplito-pegmatíticos litiníferos Variscos instruíram o Complexo Xisto-Grauváquico, Câmbrico. Os filões pegmatíticos são do tipo REL-Li e incluem-se na família dos pegmatitos LCT. A ocorrência de lepidolite, montebrasite, microlite, cassiterite e minerais do grupo da columbite primários sugerem um elevado grau de diferenciação nestes filões. A montebrasite primária é heterogénea e a lacroixite secundária ocorre nas suas zonas enriquecidas em Na. A cassiterite é zonada com alternância de zonas escuras e zonas claras e possui Mn > Fe, o que é raro. As zonas escuras são fortemente pleocroicas, com zonamento oscilatório, e possuem teores mais elevados de Nb e Ta do que as zonas claras. As inclusões de moscovite, apatite, ferrotapiolite, ixiolite e microlite foram encontradas em ambas as zonas da cassiterite, mas as exsoluções de ferrocolumbite, ferrocolumbite manganífera e manganocolumbite ocorrem nas zonas escuras

    Geoquímica do granito, filões de quartzo com scheelite e águas da mina abandonada de Fonte Santa (NE de Portugal)

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    Os filões de quartzo com scheelite da mina da Fonte Santa atravessam a formação do Quartzito Armoricano, do Ordovícico Inferior. A mineralização é de tipo “stockwork”, ocorre associada ao leucogranito sin-F3, da Fonte Santa, que aflora a 250 m a Sul do jazigo e relaciona-se com a zona de cisalhamento Moncorvo-Bemposta (Silva e Pereira, 2001). O leucogranito é de grão médio a fino, moscovítico, com foliação N80ºW, subvertical. Possui quartzo, microclina, albite, moscovite, turmalina, silimanite, zircão, apatite, e ilmenite. As amostras alteradas com microclinização e moscovitização intensa contêm clorite, columbite-tantalite, volframite, ixiolite rica em W e óxidos de ferro. É um granito peraluminoso, do tipo S, muito evoluído e estanífero com Sn > 44ppm (Silva, 2000). Alguns filões têm quartzo parcialmente recristalizado, por vezes brechóide, impregnado de sulfuretos preenchendo microfissuras e fracturas. A paragénese dos filões é constituída por quartzo, moscovite, clorite, turmalina, scheelite, pirrotite, pirite, esfalerite, calcopirite, galena, óxidos de ferro, sulfatos de Fe e fosfatos de Pb, Fe e Al. A mina da Fonte Santa foi explorada para W entre 1942 e 1982 (Triede, 2002). As águas associadas à mina da Fonte Santa, são pouco mineralizadas, com condutividade específica < 150 μS/cm, de tipo misto, bicarbonatadas ou sulfatadas. A maioria dos valores de pH (5.0 e 9.2) indicam que não há uma drenagem ácida significativa na região, tal como encontrado noutros locais (e.g., Antunes et al., 2002). Os valores mais ácidos (pH: 3.4-3.5) foram encontrados na lagoa da mina

    Contaminação de águas associadas a mineralizações de W de Fonte Santa, NE Portugal

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    Na região da mina de Fonte Santa ocorrem filões de quartzo mineralizados em W, com scheelite, que cortam os quartzitos do Ordovícico Inferior e estão relacionados com a zona de cisalhamento de Moncorvo-Bemposta. Alguns filões com scheelite têm quartzo recristalizado e brechificado e sulfuretos, tendo sido explorados para W entre 1942 e 1982. As águas relacionadas com a mina da Fonte Santa são pouco mineralizadas, com condutividade eléctrica < 965 μ S/cm, e classificadas como de tipo misto. A maioria dos valores de pH (pH = 5.0 - 8.5) indicam que não há drenagem ácida significativa associada às actividades mineiras e os valores mais ácidos (pH = 3.4) foram obtidos numa lagoa da mina. Nas águas associadas com os filões mineralizados e antigas explorações foram encontradas concentrações elevadas de Fe e Mn que proíbem o seu consumo humano e utilização na agricultura

    QED3 theory of underdoped high temperature superconductors

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    Low-energy theory of d-wave quasiparticles coupled to fluctuating vortex loops that describes the loss of phase coherence in a two dimensional d-wave superconductor at T=0 is derived. The theory has the form of 2+1 dimensional quantum electrodynamics (QED3), and is proposed as an effective description of the T=0 superconductor-insulator transition in underdoped cuprates. The coupling constant ("charge") in this theory is proportional to the dual order parameter of the XY model, which is assumed to be describing the quantum fluctuations of the phase of the superconducting order parameter. The principal result is that the destruction of phase coherence in d-wave superconductors typically, and immediately, leads to antiferromagnetism. The transition can be understood in terms of the spontaneous breaking of an approximate "chiral" SU(2) symmetry, which may be discerned at low enough energies in the standard d-wave superconductor. The mechanism of the symmetry breaking is analogous to the dynamical mass generation in the QED3, with the "mass" here being proportional to staggered magnetization. Other insulating phases that break chiral symmetry include the translationally invariant "d+ip" and "d+is" insulators, and various one dimensional charge-density and spin-density waves. The theory offers an explanation for the rounded d-wave-like dispersion seen in ARPES experiments on Ca2CuO2Cl2 (F. Ronning et. al., Science 282, 2067 (1998)).Comment: Revtex, 20 pages, 5 figures; this is a much extended follow-up to the Phys. Rev. Lett. vol.88, 047006 (2002) (cond-mat/0110188); improved presentation, many additional explanations, comments, and references added, sec. IV rewritten. Final version, to appear in Phys. Rev.
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