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Uso da técnica de swim-up para a remoção do Vírus da Artrite Encefalite Caprina do sêmen de reprodutores infectados
Neste estudo, 67 ejaculados foram avaliados, antes e depois da técnica de swim-up, em relação à qualidade seminal e à presença do CAEV. Das 67 amostras testadas por PCRn, antes do swim-up, 47 (70,15%) foram positivas para o DNA pró-viral. No entanto, quatro amostras adicionais foram positivas ao RT-nested PCR após o swim-up, o que permite dizer que, pelo menos, 76,12% (51/67) delas estavam infectadas antes da lavagem. Todavia, em 23,88% (16/67) das amostras não foi detectada a presença do CAEV. Após a aplicação da técnica de swim-up, constatou-se, pela PCRn e RT-nested PCR, que houve uma redução significativa (χ²= 9,078; p<0,001) da presença do CAEV nas amostras seminais, pois 28 de 51 amostras positivas resultaram livres do vírus (54,90%), tanto para DNA pró-viral quanto para o vírus livre. Em relação à motilidade individual progressiva (MIP) e vigor espermático obtidos antes e depois da técnica de swim-up, observou-se uma diminuição significativa em suas médias, sendo o MIP de 86,42% para 71,49%, já o vigor espermático de 4,16 para 3,93. Conclui-se que a eliminação do CAEV no sêmen é de caráter intermitente, e que a associação da PCRn e RT-nested PCR é uma opção segura para a certificação sanitária individual das amostras seminais quanto à presença ou ausência do CAEV. Finalmente, a técnica de swim-up promove uma redução na infectividade de amostras de sêmen contaminadas, e, além disso, é possível promover a recuperação de espermatozoides viáveis