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    Profetas de Aleijadinho – Amós

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    Profeta Amós. Pedra sabão em dois blocos, 221cm. (1800 – 1805). Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas, MG. (1757 – 1805). O profeta traz consigo um filactério, no qual está inscrito: “Feito primeiro pastor, e em seguida profeta, acuso as vacas gordas e os chefes de Israel.” Amós, cap.1.É graças ao drama litúrgico que os profetas se introduziram na iconografia da Idade Média com os dramas da Ressurreição e Encarnação, quando os profetas eram chamados a comparecer e testemunhar numa espécie de processo contra os judeus. Nesse drama, que derivava de um sermão de Santo Agostinho, cada profeta dizia uma frase, tirada de um de seus escritos, para provar a verdade da Encarnação. Nos três planos do adro, os profetas ordenam seus gestos, simetricamente, em relação ao eixo de composição – vários deles são semelhantes, como atores de um mesmo grupo, mas encarnam alguns protagonistas que trazem consigo todo o sentido do drama

    Igreja de N. Sra. do Monte do Carmo de Sabará

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    Segue traçado tradicional e está apertada entre o morro e o cemitério da ordem terceira do Carmo, de onde se tem a melhor vista da robusta fachada. Dentro do templo, espalhadas pelas paredes lisas, várias jóias da escultura mineira. São seguramente de Aleijadinho os púlpitos, os santos dos altares laterais – São João da Cruz e São Simão Stock - e os atlantes que sustentam o coro, bem como o risco da fachada. O altares laterais e o da capela-mor foram executados por Francisco Viera Servas. Para aliviar o peso visual da fachada com linhas retas e divisão marcante das torres e corpo da igreja, foi encomendado ao Aleijadinho o desenho da portada e do triângulo frontão. Na portada como em toda fachada inseriu uma pedra escura que com linhas curvas desviou a atenção das linhas retas estruturais das pedras róseas. Internamente, Aleijadinho interferiu no traçado reto tradicional dando movimentação com a balaustrada torneada e o coro ambos na nave. As ondulações do coro e os dois anjos atlantes que o suportam são de soluções inéditas para a modernização naquele momento de transição do barroco para o rococó.Em 1763, a partir da iniciativa da Ordem Terceira do Carmo, dá-se o lançamento da pedra fundamental. Aleijadinho foi o responsável pelo risco do frontispício, mais precisamente da portada, púlpitos, coro, balaustrada e imagens de São João da Cruz e São Simão Stock. A talha dos altares pertence a Francisco Vieira Servas, e Joaquim Gonçalves da Rocha executou a pintura do teto da nave. Veríssimo Vieira da Mota e o pintor José Ribeiro da Fonseca finalizaram várias obras de douramento. Tombamento preservation register: nº 67-T-11

    Profetas de Aleijadinho – Oséias

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    Profeta Oséias. Pedra sabão em dois blocos, 219cm. (1800 – 1805). Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas, MG. (1757 – 1805). O profeta traz consigo um filactério, no qual está inscrito: “Toma a adúltera, disse-me o Senhor. Eu o faço: ela, tornando-se minha esposa, concebe e da à luz.” Oséias, cap. 1.É graças ao drama litúrgico que os profetas se introduziram na iconografia da Idade Média com os dramas da Ressurreição e Encarnação, quando os profetas eram chamados a comparecer e testemunhar numa espécie de processo contra os judeus. Nesse drama, que derivava de um sermão de Santo Agostinho, cada profeta dizia uma frase, tirada de um de seus escritos, para provar a verdade da Encarnação. Nos três planos do adro, os profetas ordenam seus gestos, simetricamente, em relação ao eixo de composição – vários deles são semelhantes, como atores de um mesmo grupo, mas encarnam alguns protagonistas que trazem consigo todo o sentido do drama

    Profetas de Aleijadinho – Ezequiel

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    Profeta Ezequiel. Pedra sabão em dois blocos, 196cm. (1800 – 1805). Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas, MG. (1757 – 1805). O profeta traz consigo um filactério, no qual está inscrito: “Descrevo os quatro animais no meio das chamas, as rodas horríveis e o trono etéreo.“ Ezequiel, cap. 1.É graças ao drama litúrgico que os profetas se introduziram na iconografia da Idade Média com os dramas da Ressurreição e Encarnação, quando os profetas eram chamados a comparecer e testemunhar numa espécie de processo contra os judeus. Nesse drama, que derivava de um sermão de Santo Agostinho, cada profeta dizia uma frase, tirada de um de seus escritos, para provar a verdade da Encarnação. Nos três planos do adro, os profetas ordenam seus gestos, simetricamente, em relação ao eixo de composição – vários deles são semelhantes, como atores de um mesmo grupo, mas encarnam alguns protagonistas que trazem consigo todo o sentido do drama

    Profetas de Aleijadinho – Naum

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    Profeta Naum. Pedra sabão em dois blocos, 218cm. (1800 – 1805). Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas, MG. (1757 – 1805). O profeta traz consigo um filactério, no qual está inscrito: “Exponho o castigo que espera a Nínive pecadora. Declaro que a Assíria será completamente destruída.” Naum, cap.l.É graças ao drama litúrgico que os profetas se introduziram na iconografia da Idade Média com os dramas da Ressurreição e Encarnação, quando os profetas eram chamados a comparecer e testemunhar numa espécie de processo contra os judeus. Nesse drama, que derivava de um sermão de Santo Agostinho, cada profeta dizia uma frase, tirada de um de seus escritos, para provar a verdade da Encarnação. Nos três planos do adro, os profetas ordenam seus gestos, simetricamente, em relação ao eixo de composição – vários deles são semelhantes, como atores de um mesmo grupo, mas encarnam alguns protagonistas que trazem consigo todo o sentido do drama

    Passos da Paixão, Horto (Santuário Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas, MG)

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    O conjunto do Horto é de grande clareza visual pelo número exato das esculturas que compões a cena : o Anjo com o cálice da agonia, o Cristo a aceitar o sacrifício e os apóstolos Pedro, Tiago e João. A pintura do cenário feita por mestre Ataíde orienta a posição do Anjo com o cálice e do olhar de Cristo sentado sobre a rocha. As posições das mãos a apontarem uma para a terra outra para acolher o seu sacrifício remete ao drama da escolha pela morte estampada no olhar no infinito a suar sangue pela salvação.Este santuário é considerado o altar da arte do Brasil colonial. Foi fundado pelo português Feliciano Mendes e forma o maior e mais extraordinário conjunto arquitetônico e artístico do país. Nesse santuário, trabalharam, entre outros, os mestres Antônio Roiz Falcato, Francisco de Lima Cerqueira, Tomás de Maya Brito e Manuel Rodrigues Coelho; os pintores João Nepomuceno (forro da nave e outros painéis) e Bernardo Pires (teto da capela-mor); os entalhadores Hierônimo Teixeira, Manuel Rodrigues Coelho e Luís Pinheiro de Sousa; quatro grandes anjos de Francisco Vieira Servas no retábulo-mor, e, por fim, Aleijadinho, que esculpiu na parte externa,os doze profetas em pedra-sabão do adro da igreja, bem como as 64 esculturas de cedro policromadas por Manuel da Costa Ataíde, dispostas em seis capelas denominadas Passos da Paixão com atual paisagismo de Burle Marx. O santuário possui ainda um museu de ex-votos. Todo conjunto passou por restauro em 1957 projeto do Iphan conhecido como Reconquista de Congonha

    Profetas de Aleijadinho - Jeremias

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    Profeta Jeremias. Pedra sabão em dois blocos, 212cm. (1800 – 1805). Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas, MG. (1757 – 1805). O profeta traz consigo um filactério, no qual está inscrito: “Eu choro o desastre da Judéia e a ruína de Jerusalém e rogo (ao meu povo) que queria voltar ao Senhor.” Jeremias, cap. 35.É graças ao drama litúrgico que os profetas se introduziram na iconografia da Idade Média com os dramas da Ressurreição e Encarnação, quando os profetas eram chamados a comparecer e testemunhar numa espécie de processo contra os judeus. Nesse drama, que derivava de um sermão de Santo Agostinho, cada profeta dizia uma frase, tirada de um de seus escritos, para provar a verdade da Encarnação. Nos três planos do adro, os profetas ordenam seus gestos, simetricamente, em relação ao eixo de composição – vários deles são semelhantes, como atores de um mesmo grupo, mas encarnam alguns protagonistas que trazem consigo todo o sentido do drama

    Profetas de Aleijadinho – Daniel

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    Profeta Daniel. Pedra sabão em um bloco, 219cm. (1800 – 1805). Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas, MG. (1757 – 1805). O profeta traz consigo um filactério, no qual está inscrito: “Encerrado (por ordem do rei) na cova dos leões, sou libertado, incólume com o auxílio de Deus.” Daniel, cap. 6.É graças ao drama litúrgico que os profetas se introduziram na iconografia da Idade Média com os dramas da Ressurreição e Encarnação, quando os profetas eram chamados a comparecer e testemunhar numa espécie de processo contra os judeus. Nesse drama, que derivava de um sermão de Santo Agostinho, cada profeta dizia uma frase, tirada de um de seus escritos, para provar a verdade da Encarnação. Nos três planos do adro, os profetas ordenam seus gestos, simetricamente, em relação ao eixo de composição – vários deles são semelhantes, como atores de um mesmo grupo, mas encarnam alguns protagonistas que trazem consigo todo o sentido do drama

    Profetas de Aleijadinho – Abdias

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    Profeta Abdias. Pedra sabão em dois blocos, 238cm. (1800 – 1805). Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas, MG. (1757 – 1805). O profeta traz consigo um filactério, no qual está inscrito: “Eu vos interrogo, idumeus e gentios. Anuncio-vos e vos prevejo pranto e destruição. ”Abdias, cap.1.É graças ao drama litúrgico que os profetas se introduziram na iconografia da Idade Média com os dramas da Ressurreição e Encarnação, quando os profetas eram chamados a comparecer e testemunhar numa espécie de processo contra os judeus. Nesse drama, que derivava de um sermão de Santo Agostinho, cada profeta dizia uma frase, tirada de um de seus escritos, para provar a verdade da Encarnação. Nos três planos do adro, os profetas ordenam seus gestos, simetricamente, em relação ao eixo de composição – vários deles são semelhantes, como atores de um mesmo grupo, mas encarnam alguns protagonistas que trazem consigo todo o sentido do drama

    Igreja de São Francisco de Assis de São João del Rei

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    A construção da igreja pertence à última fase do barroco, também denominado de rococó. De acordo com alguns estudiosos, a autoria do projeto da igreja pertence a Aleijadinho, bem como o medalhão da fachada, algumas esculturas do interior, os dois primeiros altares junto ao arco-cruzeiro e a imagem de São João Evangelista. O altar-mor foi feito a partir de um esboço de Antônio Francisco Lisboa e alterado por Francisco de Lima Cerqueira e executado por Luís Pinheiro. Francisco de Lima Cerqueira é responsável por quase todas as esculturas e obras de talha presentes na igreja. As características externas da igreja aproximam-se do espírito barroco puro, enquanto seu interior espelha certo abandono das primeiras fases. A planta é curva, e o templo está disposto dentro de um adro igualmente curvo. Entre as torres, frontão ladeado de ornatos barrocos, com escultura de São Francisco ajoelhado de mãos abertas diante da imagem de Jesus Crucificado. Internamente, a capela-mor constitui-se exemplo puro da terceira fase do barroco. O retábulo apresenta, na parte superior, complexa escultura representando a Santíssima Trindade. Os altares laterais apresentam dosséis mais ou menos estilizados, rococós, cheios de esculturas variadas, providos de colunas torsas ou de complexos consolos. Os dois púlpitos têm dosséis cônicos, onde se apóiam grandes figuras esculpidas. O emprego de pedra abundante na região culminando com as portadas esculpidas por Aleijadinho nas igrejas franciscanas de Ouro Preto (1770) e São João del Rei (1774), ambas em colaboração com Francisco de Lima Cerqueira marca o ponto alto da ornamentação rococó.As grandes igrejas terceiras carmelitas e franciscanas posicionadas nos melhores terrenos da malha urbana ganharam visibilidade com as fachadas levemente curvas como a do Carmo (1766-70), projeto do pai de Aleijadinho, Manoel Francisco Lisboa. A rivalidade das ordens terceiras resultou na contratação dos melhores artífices e arquitetos que acorreram para aquela região advindos do norte de Portugal. Tombamento preservation register : n° 171-T-7
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