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    Obsessive-Compulsive Disorder and Attachment

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    Introdução: A teoria da vinculação pretende explicar de que forma as disposições biológicas e as experiências precoces predispõem o indivíduo à saúde mental ou à patologia. Objetivos: Reportar um caso de Perturbação Obsessivo-Compulsiva num jovem com padrão de vinculação ansiosa, realizando uma revisão da literatura sobre a associação entre as duas entidades. Métodos: É apresentado um caso clínico de um jovem com Perturbação Obsessivo-Compulsiva com Perturbação de Ingestão Alimentar/Restritiva e de Ansiedade Generalizada comórbidas. O Questionário de Vinculação ao Pai e à Mãe foi aplicado para avaliar o estilo de vinculação. Uma análise bibliográfica sobre o tema foi realizada, evidenciado a contribuição dos processos de vinculação, a abordagem e o tratamento. Resultados: O Questionário de Vinculação ao Pai e à Mãe evidenciou uma vinculação ansiosa no jovem. Conclusões: O presente caso pode ilustrar como um padrão ansioso de vinculação poderá ter influenciado o subsequente desenvolvimento de psicopatologia. Uma abordagem psicofarmacológica, a par da psicoterapêutica envolvendo doente e cuidadores, parece ser a mais adequada tendo-se revelado eficaz neste caso.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A Qualidade da Vinculação em Idade Escolar: perspectivas cruzadas de mães e filhos

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    Introdução: A qualidade da vinculação da criança aos pais é fundamental para o seu desenvolvimento sócio-emocional, na medida em que lhe permite explorar o meio envolvente, relacionar-se com outras pessoas e fazer novas aprendizagens. No que respeita ao estudo da vinculação em diferentes tipos de família, a literatura tem indicado que as crianças de famílias nucleares apresentam uma vinculação mais segura em relação às crianças de famílias monoparentais ou reconstituídas. Objectivo: Este estudo tem por objectivos investigar a qualidade da vinculação em crianças em idade escolar pertencentes a diferentes tipos de família e observar a convergência entre a percepção materna dos comportamentos de vinculação e a representação da qualidade de vinculação por parte das crianças em estudo. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra é composta por 168 crianças em idade escolar (8-11 anos) e respectivas mães. O protocolo de investigação é constituído por 3 instrumentos: Questionário sócio-demográfico, Separation Anxiety Test (SAT) e Escala de Percepção Materna do Comportamento de Vinculação da Criança (PCV-M). Resultados: Os resultados mostram não haver convergência significativa entre a percepção materna dos comportamentos de vinculação e a representação da vinculação por parte da criança. Somente nas famílias monoparentais são observáveis correlações entre a subescala Comportamento Base Segura do PCV-M (p=.001, p<.01) e a representação da vinculação da criança medida pelo SAT (seguras: M=31.614; inseguras: M=27.167). Observam-se diferenças na percepção materna do comportamento de vinculação da criança nos diferentes tipos de família (p=.022, α<.05) e são as mães de famílias reconstituídas que reconhecem mais dificuldades de auto-regulação emocional nos seus filhos (M=46.16). Por fim, o tipo de família não é preditor da qualidade da vinculação da criança (χ2(2) = .485, p < .785). Conclusão: Os resultados sugerem que a qualidade da vinculação das crianças não varia em função do tipo de família a que pertencem e revelam uma baixa convergência entre as perspectivas de mães e filhos no que respeita à qualidade da vinculação destes

    Vários olhares sobre as diferenças na vinculação e contributos para a intervenção precoce

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    Sabendo que a qualidade da vinculação afecta a formação da personalidade e o desenvolvimento infantil, é crucial estudar a relação entre pais e filhos no contexto das práticas de intervenção precoce. A vinculação pode ser uma área de actuação (em situações de risco como o abuso e o mau trato infantil) ou uma força (quando a família é uma base segura) passível de superar desvantagens sociais e atrasos de desenvolvimento. Desde da proposta original de Ainsworth, o estudo das diferenças da qualidade da vinculação tem gerado uma vasta literatura e sofrido várias actualizações graças aos novos avanços da neuropsicologia e da psicologia evolutiva. No presente artigo, serão revistas diferentes abordagens sobre as variações individuais da vinculação com particular foco para as questões da vinculação atípica. Na discussão final, serão levantadas questões e potenciais contributos para a intervenção precoce no domínio da vinculação

    A RELAÇÃO ENTRE A VINCULAÇÃO AO PAI E À MÃE E A EMPATIA NO INÍCIO DA ADOLESCÊNCIA

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    Na adolescência, a vinculação segura aos pais está associada a menos problemas de comportamento, a menos agressividade e a um comportamento adaptativo e pró-social (Laible, Carlo & Raffaelli, 2000). Assim, as relações de vinculação assumem-se como significativas na promoção da conduta social positiva e, consequentemente, da empatia do adolescente. A presente investigação, realizada com 344 adolescentes, de ambos os sexos (52% raparigas) e com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos (M=13.36; DP=0.69), teve como objetivo estudar a relação entre a vinculação aos pais e a empatia no início da adolescência. Para o efeito foram utilizados o Inventário de Vinculação na Adolescência – IPPA (Armsden & Greenberg, 1987; versão portuguesa: Neves, 1995) e a Escala de Empatia Básica – BES (Jolliffe, 2005; versão portuguesa: Nobre Lima, Rijo & Matias, 2011). Os resultados encontrados permitiram o levantamento de novas hipóteses de investigação na medida em que revelaram que, para a amostra total, a vinculação ao pai não se correlaciona com o nível de empatia do adolescente e a vinculação à mãe apresenta correlações fracas. Este padrão, ainda que com ligeiras diferenças, tende a manter-se na comparação entre sexos

    Auto-conceito / auto-estima e vinculação nas relações de namoro em estudantes do ensino secundário

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    Comunicação apresentada no VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia realizado na Universidade do Minho em Fev. 2010.As relações de namoro, enquanto relações de vinculação, assumem uma importância fulcral no processo de desenvolvimento, com implicações no auto-conceito e na auto-estima. Este estudo visa avaliar o auto-conceito e auto-estima dos adolescentes, bem como a sua relação amorosa numa perspectiva de vinculação. Pretendemos igualmente analisar a relação entre estas variáveis e dados de caracterização sócio-demográfica e da relação de namoro. A amostra é constituída por 149 estudantes do 10.º, 11.º e 12.º anos. Recorreu-se à Escala de Auto-Conceito e Auto-Estima (Peixoto & Almeida, 1999) para a avaliação do auto-conceito e da auto-estima. Para estudar as representações da vinculação de adolescentes ao par romântico utilizou-se o Questionário de Vinculação Amorosa (QVA) (Matos & Costa, 2001). Os dados obtidos permitiram constatar a existência de diferenças em dimensões específicas do auto-conceito em função do sexo dos estudantes. Verificaram-se associações significativas entre aspectos específicos do auto-conceito e a vinculação ao par romântico

    Relações de vinculação íntimas, relações familiares e bem-estar psicológico : um estudo com jovens adultos

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    Dissertação de mestrado integrado em Psicologia (área de especialização de Psicologia Clínica)O presente estudo tem como objetivo principal avaliar a relação entre as relações familiares e o estilo de vinculação íntima dos jovens adultos. Apresenta ainda como objetivos específicos: 1) avaliar a prevalência dos diferentes estilos de vinculação íntima em jovens adultos; 2) aferir a existência de relações entre o género dos participantes e o seu estilo de vinculação íntima; 3) verificar a existência de diferenças entre o sexo feminino e o sexo masculino ao nível de dimensões relevantes para a vinculação íntima; 4) avaliar a existência de diferenças entre indivíduos com um estilo de vinculação íntima seguro e inseguro ao nível das dimensões da representação da vinculação ao pai e à mãe; 5) aferir a existência de relações entre o estilo de vinculação íntima e a estrutura familiar (famílias intactas vs famílias divorciadas); 6) avaliar diferenças entre indivíduos com um estilo de vinculação íntima seguro e inseguro ao nível das dimensões do conflito interparental; 7) avaliar diferenças entre indivíduos seguros e inseguros na relação de vinculação íntima ao nível de vários índices de perturbação psicopatológica e 8) verificar se a perturbação emocional se encontra associada ao estilo de vinculação estabelecido com o parceiro romântico. Para a concretização destes objetivos foram utilizados instrumentos de autorrelato para a avaliação e caracterização da vinculação íntima, avaliação da vinculação aos pais, avaliação do conflito interparental e avaliação da sintomatologia psicopatológica. A amostra foi constituída por 300 jovens adultos estudantes universitários com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, sendo 191 (63.7%) participantes do sexo feminino e 109 (36.3%) do sexo masculino. Relativamente aos resultados, a maioria dos participantes foram classificados com um estilo de vinculação íntima inseguro (63.1%), não se verificando associações entre o género dos participantes e o seu estilo de vinculação íntima. Todavia, verificou-se que os homens apresentaram maior evitamento da proximidade nas suas relações de vinculação íntimas do que as mulheres. No que respeita às relações familiares, os participantes com um estilo de vinculação íntima inseguro apresentaram maior Inibição da Exploração e Individualidade, maior Ansiedade de Separação e Dependência e menor Qualidade do Laço Emocional face ao pai e à mãe. Verificou-se ainda uma associação significativa entre os estilos de vinculação íntima e a sua estrutura familiar, e diferenças entre indivíduos com um estilo de vinculação íntima seguro e inseguro ao nível do conflito interparental. Relativamente ao bemestar psicológico, foram encontradas diferenças significativas entre indivíduos com um estilo de vinculação íntima seguro e inseguro, com estes últimos a pontuarem significativamente mais em todas as dimensões de psicopatologia e índices do BSI (Derogatis, 1982). Estes resultados são discutidos com recurso a uma interseção da literatura respeitante à Teoria da Vinculação na infância e na idade adulta, à qualidade das relações íntimas em termos de vinculação, à psicopatologia e características das relações familiares, particularmente o divórcio parental e conflito interparental.The present study has the main objective to examine the relationship between family relationships and romantic attachment style of young adults. The study encompasses as specific purpose: 1) to assess the prevalence of romantic attachment style in young adults; 2) to assess the existence of relationships between the gender of the participants and their romantic attachment style; 3) to explore differences between females and males in terms of romantic attachment relevant measures; 4) to evaluate differences between secure and insecure romantic attachment style on representation of the dimensions of attachment to father and mother; 5) to assess the existence of relationships between romantic attachment style and family structure (intact families versus divorced families); 6) to explore differences between secure and insecure romantic attachment style on the dimensions of interparental conflict; 7) to evaluate differences secure and insecure romantic attachment style on measures of psychopathology and 8) to assess the existence the relationships between romantic attachment style and the emotional distress. In order to fulfill these purposes, participants filled in self-report measures for the assessment and characterization of the romantic attachment style, assessment of attachment to parents, interparental conflict and evaluation of psychopathological symptoms. The sample was composed by 300 young adults college students, ages ranging from 18 to 35 years old, 191 (63.7%) female and 109 (36.3%) male participants. Results revealed that most of the participants were classified with an insecure romantic attachment style (63.1%) and no association was found between the gender of the participants and their romantic attachment style. However, it was found that males presented greater avoidance in their romantic relationships than women. Concerning to family relationships, participants with an insecure romantic attachment style reported more Inhibition of Exploration and Individuality, greater Separation Anxiety and lower Quality of Emotional Bond in father/mother attachment compared to the secure romantic attachment group. There was also a association between romantic attachment styles and their family structure, and differences between individuals with a secure and insecure romantic attachment style on interparental conflict. Regarding the psychological well-being, significant differences were found between individuals with a secure and insecure romantic attachment style, these having scored higher on all psychopathology scales. These results are discussed by means of an intercrossing of attachment theory in childhood and adulthood, quality of intimate relationships in terms of attachment, psychopathology and characteristics of family relationships, specifically parental divorce and interparental conflict

    O Papel das Memórias Positivas Precoces nos Estilos de Vinculação e Estados Emocionais Negativos dos Adolescentes

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    Objetivos: A literatura científica tem mostrado que as experiências precoces na infância, nomeadamente as relacionadas com sentimentos de ameaça ou de segurança desempenham um papel fundamental no desenvolvimento emocional e social posterior. O presente estudo apresenta os seguintes objetivos: 1) Adequar e analisar as propriedades psicométricas da escala de memórias precoces de calor e segurança (EMWSS) à população de adolescentes, garantindo, uma medida confiável do constructo em estudo; 2) Examinar o impacto das memórias precoces de calor e segurança nos estilos de vinculação; 3) Explorar a relação entre as memórias positivas precoces e indicadores de desajustamento psicológico (sintomas de depressão, ansiedade e stress). Método: A amostra é constituída por 651 adolescentes (330 rapazes e 321 raparigas) com idades compreendidas entre os 12 e os 19 anos a frequentarem o ensino básico e secundário do ensino regular. Foram completados 3 instrumentos de auto - resposta que avaliaram as memórias precoces de calor e segurança (EMWSS), vinculação (AQ) e sintomas de ansiedade, depressão e stress (DASS-21). Resultados: A EMWSS evidenciou uma boa consistência interna, uma estrutura fatorial unidimensional, uma excelente estabilidade temporal e uma boa validade discriminante. As memórias precoces de calor e segurança mostraram uma correlação moderada negativa com os sintomas de ansiedade, depressão e stress e uma adequada validade discriminante relativamente à qualidade de vinculação. Os adolescentes classificados com o estilo de vinculação segura evidenciaram significativamente mais memórias positivas de infância, que os jovens com um estilo de vinculação insegura (ambivalente ou evitamento). Conclusões: À semelhança dos estudos realizados com adultos, a EMWSS parece ser uma escala útil na prática clínica com adolescentes, revelando excelentes características Memórias Positivas Precoces, Estilos de Vinculação e Estados Emocionais Negativos 6 psicométricas. Este estudo mostrou igualmente como as memórias emocionais precoces (de calor e segurança) diferem em função da qualidade de vinculação (segura/insegura)

    Vinculação, relações interpessoais e esquemas precoces desadaptativos

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    3.º Congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Alfândega do Porto, 28 Setembro a 1 Outubro 2016 (Poster).Este trabalho incide sobre o estudo de padrões de vinculação em indivíduos numa relação de intimidade. Nos casos de vinculação insegura, procurou-se compreender a presença de problemas interpessoais e esquemas desadaptativos precoces. Considerando a atenção que a investigação tem vindo a dedicar aos padrões de vinculação e ao desenvolvimento de diferentes modelos de funcionamento interpessoal, entende-se que explorar a relação entre estas variáveis representará um contributo para compreender melhor as dinâmicas disfuncionais e, também, orientar a intervenção psicoterapêutica. O estudo contou com 100 casais heterossexuais, com idades entre os 20 e os 70 anos. Os padrões de vinculação foram analisados com recurso à Escala de Vinculação do Adulto, os esquemas desadaptativos precoces através do Questionário de Esquemas de Young e os problemas interpessoais a partir do Inventário de Problemas Interpessoais. Os resultados indicaram maior proporção de indivíduos com padrão de vinculação seguro (82%) do que inseguro (18%), repartindo-se este pelos padrões desligado (9%), preocupado (6%) e amedrontado (3%). Indicaram, ainda, que o padrão amedrontado colhe a manifestação mais forte de problemas interpessoais, com incidência na falta de assertividade e na inibição social. O padrão amedrontado também se distingue dos restantes no respeitante aos esquemas desadaptativos precoces, designadamente nos esquemas abandono e padrão rígido. Em síntese, o padrão amedrontado parece adotar mais estilos interpessoais suscetíveis de ameaçar a qualidade do relacionamento íntimo. Em termos de intervenção psicoterapêutica, a identificação destes estilos, suportados em crenças inflexíveis provenientes de défices específicos ao nível das relações precocemente estabelecidas, faculta orientação substantiva sobre a necessidade de reestruturação cognitiva, emocional e comportamental.N/

    Vinculação crianças em creche

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    Esta investigação tem como objectivo principal estudar o papel da vinculação da criança à creche, desde os seis aos trinta e seis meses de idade, isto é, aquando da sua entrada para a creche. Para tal, e com recurso a uma metodologia qualitativa, desenvolveram-se dois questionários, aplicados a pais e funcionários, e uma checklist de observação, que abrangeu 10 crianças, em momentos específicos como a chegada e a partida da criança.Este estudo permite concluir que a vinculação da criança em creche é fundamental para o seu desenvolvimento salutar, uma vez que quanto mais segura se sentir a criança mais fácil será a sua adaptação. Neste processo, quer os pais quer os profissionais, com maior relevância os educadores, desempenham um papel preponderante.This research has as main aim studying the role of children´s tie to Nursery School, since the six to thirty six months of age, meaning, when they begin their school life. Therefore and using a quality methodology, we carry out two surveys applied to Parents and Nursery School Employees and an observation checklist, which included ten children in specific moments, as the children´s arrival and the children´s departure. This study allows concluding that the children´s tie to Nursery School is of the utmost importance to their healthy development, because as more secure they feel, easier will be their adaptation. In this process, Parents as much as Professionals, mainly, Nursery School Teachers play a determinant role
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