19 research outputs found

    Building and evaluating an inconspicuous smartphone authentication method

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    Tese de mestrado em Engenharia Informática, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2013Os smartphones que trazemos connosco estão cada vez mais entranhados nas nossas vidas intimas. Estes dispositivos possibilitam novas formas de trabalhar, de socializar, e ate de nos divertirmos. No entanto, também criaram novos riscos a nossa privacidade. Uma forma comum de mitigar estes riscos e configurar o dispositivo para bloquear apos um período de inatividade. Para voltar a utiliza-lo, e então necessário superar uma barreira de autenticação. Desta forma, se o aparelho cair das mãos de outra pessoa, esta não poderá utiliza-lo de forma a que tal constitua uma ameaça. O desbloqueio com autenticação e, assim, o mecanismo que comummente guarda a privacidade dos utilizadores de smartphones. Porem, os métodos de autenticação atualmente utilizados são maioritariamente um legado dos computadores de mesa. As palavras-passe e códigos de identificação pessoal são tornados menos seguros pelo facto de as pessoas criarem mecanismos para os memorizarem mais facilmente. Alem disso, introduzir estes códigos e inconveniente, especialmente no contexto móvel, em que as interações tendem a ser curtas e a necessidade de autenticação atrapalha a prossecução de outras tarefas. Recentemente, os smartphones Android passaram a oferecer outro método de autenticação, que ganhou um grau de adoção assinalável. Neste método, o código secreto do utilizador e uma sucessão de traços desenhados sobre uma grelha de 3 por 3 pontos apresentada no ecrã táctil. Contudo, quer os códigos textuais/numéricos, quer os padrões Android, são suscetíveis a ataques rudimentares. Em ambos os casos, o canal de entrada e o toque no ecrã táctil; e o canal de saída e o visual. Tal permite que outras pessoas possam observar diretamente a introdução da chave; ou que mais tarde consigam distinguir as marcas deixadas pelos dedos na superfície de toque. Alem disso, estes métodos não são acessíveis a algumas classes de utilizadores, nomeadamente os cegos. Nesta dissertação propõe-se que os métodos de autenticação em smartphones podem ser melhor adaptados ao contexto móvel. Nomeadamente, que a possibilidade de interagir com o dispositivo de forma inconspícua poderá oferecer aos utilizadores um maior grau de controlo e a capacidade de se auto-protegerem contra a observação do seu código secreto. Nesse sentido, foi identificada uma modalidade de entrada que não requer o canal visual: sucessões de toques independentes de localização no ecrã táctil. Estes padrões podem assemelhar-se (mas não estão limitados) a ritmos ou código Morse. A primeira contribuição deste trabalho e uma técnica algorítmica para a deteção destas sucessões de toques, ou frases de toque, como chaves de autenticação. Este reconhecedor requer apenas uma demonstração para configuração, o que o distingue de outras abordagens que necessitam de vários exemplos para treinar o algoritmo. O reconhecedor foi avaliado e demonstrou ser preciso e computacionalmente eficiente. Esta contribuição foi enriquecida com o desenvolvimento de uma aplicação Android que demonstra o conceito. A segunda contribuição e uma exploração de fatores humanos envolvidos no uso de frases de toque para autenticação. E consubstanciada em três estudos com utilizadores, em que o método de autenticação proposto e comparado com as alternativas mais comuns: PIN e o padrão Android. O primeiro estudo (N=30) compara os três métodos no que que diz respeito a resistência a observação e à usabilidade, entendida num sentido lato, que inclui a experiencia de utilização (UX). Os resultados sugerem que a usabilidade das três abordagens e comparável, e que em condições de observação perfeitas, nos três casos existe grande viabilidade de sucesso para um atacante. O segundo estudo (N=19) compara novamente os três métodos mas, desta feita, num cenário de autenticação inconspícua. Com efeito, os participantes tentaram introduzir os códigos com o dispositivo situado por baixo de uma mesa, fora do alcance visual. Neste caso, demonstra-se que a autenticação com frases de toque continua a ser usável. Já com as restantes alternativas existe uma diminuição substancial das medidas de usabilidade. Tal sugere que a autenticação por frases de toque suporta a capacidade de interação inconspícua, criando assim a possibilidade de os utilizadores se protegerem contra possíveis atacantes. O terceiro estudo (N=16) e uma avaliação de usabilidade e aceitação do método de autenticação com utilizadores cegos. Neste estudo, são também elicitadas estratégias de ocultação suportadas pela autenticação por frases de toque. Os resultados sugerem que a técnica e também adequada a estes utilizadores.As our intimate lives become more tangled with the smartphones we carry, privacy has become an increasing concern. A widely available option to mitigate security risks is to set a device so that it locks after a period of inactivity, requiring users to authenticate for subsequent use. Current methods for establishing one's identity are known to be susceptible to even rudimentary observation attacks. The mobile context in which interactions with smartphones are prone to occur further facilitates shoulder-surfing. We submit that smartphone authentication methods can be better adapted to the mobile context. Namely, the ability to interact with the device in an inconspicuous manner could offer users more control and the ability to self-protect against observation. Tapping is a communication modality between a user and a device that can be appropriated for that purpose. This work presents a technique for employing sequences of taps, or tap phrases, as authentication codes. An efficient and accurate tap phrase recognizer, that does not require training, is presented. Three user studies were conducted to compare this approach to the current leading methods. Results indicate that the tapping method remains usable even under inconspicuous authentications scenarios. Furthermore, we found that it is appropriate for blind users, to whom usability barriers and security risks are of special concern

    CMAPS: A Chess-Based Multi-Facet Password Scheme for Mobile Devices

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    It has long been recognized, by both security researchers and human-computer interaction researchers, that no silver bullet for authentication exists to achieve security, usability, and memorability. Aiming to achieve the goals, we propose a Multi-fAcet Password Scheme (MAPS) for mobile authentication. MAPS fuses information from multiple facets to form a password, allowing MAPS to enlarge the password space and improve memorability by reducing memory interference, which impairs memory performance according to psychology interference theory. The information fusion in MAPS can increase usability, as fewer input gestures are required for passwords of the same security strength. Based on the idea of MAPS, we implement a Chess-based MAPS (CMAPS) for Android systems. Only two and six gestures are required for CMAPS to generate passwords with better security strength than 4-digit PINs and 8-character alphanumeric passwords, respectively. Our user studies show that CMAPS can achieve high recall rates while exceeding the security strength of standard 8-character alphanumeric passwords used for secure applications

    CMAPS: A Chess-Based Multi-Facet Password Scheme for Mobile Devices

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    It has long been recognized, by both security researchers and human-computer interaction researchers, that no silver bullet for authentication exists to achieve security, usability, and memorability. Aiming to achieve the goals, we propose a Multi-fAcet Password Scheme (MAPS) for mobile authentication. MAPS fuses information from multiple facets to form a password, allowing MAPS to enlarge the password space and improve memorability by reducing memory interference, which impairs memory performance according to psychology interference theory. The information fusion in MAPS can increase usability, as fewer input gestures are required for passwords of the same security strength. Based on the idea of MAPS, we implement a Chess-based MAPS (CMAPS) for Android systems. Only two and six gestures are required for CMAPS to generate passwords with better security strength than 4-digit PINs and 8-character alphanumeric passwords, respectively. Our user studies show that CMAPS can achieve high recall rates while exceeding the security strength of standard 8-character alphanumeric passwords used for secure applications

    Improving the Security of Mobile Devices Through Multi-Dimensional and Analog Authentication

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    Mobile devices are ubiquitous in today\u27s society, and the usage of these devices for secure tasks like corporate email, banking, and stock trading grows by the day. The first, and often only, defense against attackers who get physical access to the device is the lock screen: the authentication task required to gain access to the device. To date mobile devices have languished under insecure authentication scheme offerings like PINs, Pattern Unlock, and biometrics-- or slow offerings like alphanumeric passwords. This work addresses the design and creation of five proof-of-concept authentication schemes that seek to increase the security of mobile authentication without compromising memorability or usability. These proof-of-concept schemes demonstrate the concept of Multi-Dimensional Authentication, a method of using data from unrelated dimensions of information, and the concept of Analog Authentication, a method utilizing continuous rather than discrete information. Security analysis will show that these schemes can be designed to exceed the security strength of alphanumeric passwords, resist shoulder-surfing in all but the worst-case scenarios, and offer significantly fewer hotspots than existing approaches. Usability analysis, including data collected from user studies in each of the five schemes, will show promising results for entry times, in some cases on-par with existing PIN or Pattern Unlock approaches, and comparable qualitative ratings with existing approaches. Memorability results will demonstrate that the psychological advantages utilized by these schemes can lead to real-world improvements in recall, in some instances leading to near-perfect recall after two weeks, significantly exceeding the recall rates of similarly secure alphanumeric passwords

    Engaging older adults with age-related macular degeneration in the design and evaluation of mobile assistive technologies

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    Ongoing advances in technology are undoubtedly increasing the scope for enhancing and supporting older adults’ daily living. The digital divide between older and younger adults, however, raises concerns about the suitability of technological solutions for older adults, especially for those with impairments. Taking older adults with Age-Related Macular Degeneration (AMD) – a progressive and degenerative disease of the eye – as a case study, the research reported in this dissertation considers how best to engage older adults in the design and evaluation of mobile assistive technologies to achieve sympathetic design of such technologies. Recognising the importance of good nutrition and the challenges involved in designing for people with AMD, this research followed a participatory and user-centred design (UCD) approach to develop a proof–of–concept diet diary application for people with AMD. Findings from initial knowledge elicitation activities contribute to the growing debate surrounding the issues on how older adults’ participation is initiated, planned and managed. Reflections on the application of the participatory design method highlighted a number of key strategies that can be applied to maintain empathic participatory design rapport with older adults and, subsequently, lead to the formulation of participatory design guidelines for effectively engaging older adults in design activities. Taking a novel approach, the final evaluation study contributed to the gap in the knowledge on how to bring closure to the participatory process in as positive a way as possible, cognisant of the potential negative effect that withdrawal of the participatory process may have on individuals. Based on the results of this study, we ascertain that (a) sympathetic design of technology with older adults will maximise technology acceptance and shows strong indicators for affecting behaviour change; and (b) being involved in the design and development of such technologies has the capacity to significantly improve the quality of life of older adults (with AMD)

    Sensing and awareness of 360º immersive videos on the move

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    Tese de mestrado em Engenharia Informática, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2013Ao apelar a vários sentidos e transmitir um conjunto muito rico de informação, o vídeo tem o potencial para causar um forte impacto emocional nos espectadores, assim como para a criação de uma forte sensação de presença e ligação com o vídeo. Estas potencialidades podem ser estendidas através de percepção multimídia, e da flexibilidade da mobilidade. Com a popularidade dos dispositivos móveis e a crescente variedade de sensores e actuadores que estes incluem, existe cada vez mais potencial para a captura e visualização de vídeo em 360º enriquecido com informação extra (metadados), criando assim as condições para proporcionar experiências de visualização de vídeo mais imersivas ao utilizador. Este trabalho explora o potencial imersivo do vídeo em 360º. O problema é abordado num contexto de ambientes móveis, assim como num contexto da interação com ecrãs de maiores dimensões, tirando partido de second screens para interagir com o vídeo. De realçar que, em ambos os casos, o vídeo a ser reproduzido é aumentado com vários tipos de informação. Foram assim concebidas várias funcionalidades para a captura, pesquisa, visualização e navegação de vídeo em 360º. Os resultados confirmaram a existência de vantagens no uso de abordagens multisensoriais como forma de melhorar as características imersivas de um ambiente de vídeo. Foram também identificadas determinadas propriedades e parâmetros que obtêm melhores resultados em determinadas situações. O vídeo permite capturar e apresentar eventos e cenários com grande autenticidade, realismo e impacto emocional. Para além disso, tem-se vindo a tornar cada vez mais pervasivo no quotidiano, sendo os dispositivos pessoais de captura e reprodução, a Internet, as redes sociais, ou a iTV exemplos de meios através dos quais o vídeo chega até aos utilizadores (Neng & Chambel, 2010; Noronha et al, 2012). Desta forma, a imersão em vídeo tem o potencial para causar um forte impacto emocional nos espectadores, assim como para a criação de uma forte sensação de presença e ligação com o vídeo (Douglas & Hargadon, 2000; Visch et al, 2010). Contudo, no vídeo tradicional a experiência dos espectadores é limitada ao ângulo para o qual a câmara apontava durante a captura do vídeo. A introdução de vídeo em 360º veio ultrapassar essa restrição. Na busca de melhorar ainda mais as capacidades imersivas do vídeo podem ser considerados tópicos como a percepção multimídia e a mobilidade. Os dispositivos móveis têm vindo a tornar-se cada vez mais omnipresentes na sociedade moderna, e, dada a grande variedade de sensores e actuadores que incluem, oferecem um largo espectro de oportunidades de captura e reprodução de vídeo em 360º enriquecido com informação extra (metadados), tendo portanto o potencial para melhorar o paradigma de interação e providenciar suporte a experiências de visualização de vídeo mais ponderosas e imersivas. Contudo, existem desafios relacionados com o design de ambientes eficazes que tirem partido deste potencial de imersão. Ecrãs panorâmicos e CAVEs são exemplos de ambientes que caminham na direção da imersão total e providenciam condições privilegiadas no que toca à reprodução de vídeo imersivo. Porém, não são muito convenientes e, especialmente no caso das CAVEs, não são facilmente acessíveis. Por outro lado, a flexibilidade associada aos dispositivos móveis poderia permitir que os utilizadores tirassem partido dos mesmos usando-os, por exemplo, como uma janela (móvel) para o vídeo no qual estariam imersos. Mais do que isso, seguindo esta abordagem os utilizadores poderiam levar estas experiências de visualização consigo para qualquer lugar. Como second screens, os dispositivos móveis podem ser usados como auxiliares de navegação relativamente aos conteúdos apresentados no ecrã principal (seja este um ecrã panorâmico ou uma CAVE), representando também uma oportunidade para fazer chegar informação adicional ao utilizador, eliminando do ecrã principal informação alheia ao conteúdo base, o que proporciona uma melhor sensação de imersão e flexibilidade. Este trabalho explora o potencial imersivo do vídeo em 360º em ambientes móveis aumentado com vários tipos de informação. Nesse sentido, e estendendo um trabalho anterior (Neng, 2010; Noronha, 2012; Álvares, 2012) que incidiu maioritariamente na dimensão participativa de imersão, a presente abordagem centrou-se na dimensão perceptual de imersão. Neste âmbito, foram concebidas, desenvolvidas e testadas várias funcionalidades, agrupadas numa aplicação de visualização de vídeo em 360º – Windy Sight Surfers. Considerando a crescente popularidade dos dispositivos móveis na sociedade e as características que os tornam numa oportunidade para melhorar a interação homem-máquina e, mais especificamente, suportar experiências de visualização de vídeo mais imersivas, a aplicação Windy Sight Surfers está fortemente relacionada com ambientes móveis. Considerando as possibilidades de interação que o uso de second screens introduz, foi concebida uma componente do Windy Sight Surfers relacionada com a interação com ecrãs de maiores dimensões. Os vídeos utilizados no Windy Sight Surfers são vídeos em 360º, aumentados com uma série de informações registadas a partir do Windy Sight Surfers durante a sua captura. Isto é, enquanto a câmara captura os vídeos, a aplicação regista informação adicional – metadados – obtida a partir de vários sensores do dispositivo, que complementa e enriquece os vídeos. Nomeadamente, são capturadas as coordenadas geográficas e a velocidade de deslocamento a partir do GPS, a orientação do utilizador a partir da bússola digital, os valores relativos às forças-G associadas ao dispositivo através do acelerómetro, e são recolhidas as condições atmosféricas relativas ao estado do tempo através de um serviço web. Quando capturados, os vídeos, assim como os seus metadados, podem ser submetidos para o sistema. Uma vez capturados e submetidos, os vídeos podem ser pesquisados através do mais tradicional conjunto de palavras chave, de filtros relacionados com a natureza da aplicação (ex. velocidade, período do dia, condições atmosféricas), ou através de um mapa, o que introduz uma componente geográfica ao processo de pesquisa. Os resultados podem ser apresentados numa convencional lista, no formato de uma cover-flow, ou através do mapa. No que respeita à visualização dos vídeos, estes são mapeados em torno de um cilindro, que permite representar a vista dos 360º e transmitir a sensação de estar parcialmente rodeado pelo vídeo. Uma vez que a visualização de vídeos decorre em dispositivos móveis, os utilizadores podem deslocar continuamente o ângulo de visão do vídeo 360º para a esquerda ou direita ao mover o dispositivo em seu redor, como se o dispositivo se tratasse de uma janela para o vídeo em 360º. Adicionalmente, os utilizadores podem alterar o ângulo de visualização arrastando o dedo pelo vídeo, uma vez que todo o ecrã consiste numa interface deslizante durante a visualização de vídeos em 360º. Foram ainda incorporadas na aplicação várias funcionalidades que pretendem dar um maior realismo à visualização de vídeos. Nomeadamente, foi desenvolvido um acessório de vento na plataforma Arduino que leva em conta os metadados de cada vídeo para produzir vento e assim dar uma sensação mais realista do vento e da velocidade do deslocamento durante a visualização dos vídeos. De referir que o algoritmo implementado leva em conta não só a velocidade de deslocamento, como também o estado do tempo em termos de vento (força e orientação) aquando da captura do vídeo, e a orientação do utilizador de acordo com o ângulo do vídeo a ser visualizado durante a reprodução do vídeo. Considerando a componente áudio dos vídeos, neste sistema, o áudio de cada vídeo é mapeado num espaço sonoro tridimensional, que pode ser reproduzido num par de auscultadores estéreo. Neste espaço sonoro, a posição das fontes sonoras está associada ao ângulo frontal do vídeo e, como tal, muda de acordo com o ângulo do vídeo a ser visualizado. Isto é, se o utilizador estiver a visualizar o ângulo frontal do vídeo, as fontes sonoras estarão localizadas diante da cabeça do utilizador; se o utilizador estiver a visualizar o ângulo traseiro do vídeo, as fontes sonoras estarão localizadas por de trás da cabeça do utilizador. Uma vez que os vídeos têm 360º, a posição das fontes sonoras varia em torno de uma circunferência à volta da cabeça do utilizador, sendo o intuito o de dar uma orientação adicional no vídeo que está a ser visualizado. Para aumentar a sensação de movimento através do áudio, foi explorado o Efeito de Doppler. Este efeito pode ser descrito como a alteração na frequência observada de uma onda, ocorrendo quando a fonte ou o observador se encontram em movimento entre si. Devido ao facto deste efeito ser associado à noção de movimento, foi conduzida uma experiência com o intuito de analisar se o uso controlado do Efeito de Doppler tem o potencial de aumentar a sensação de movimento durante a visualização dos vídeos. Para isso, foi adicionada uma segunda camada sonora cuja função é reproduzir o Efeito de Doppler ciclicamente e de forma controlada. Esta reprodução foi relacionada com a velocidade de deslocamento do vídeo de acordo seguinte proporção: quanto maior a velocidade, maior será a frequência com que este efeito é reproduzido. Estas funcionalidades são relativas à procura de melhorar as capacidades imersivas do sistema através da estimulação sensorial dos utilizadores. Adicionalmente, o Windy Sight Surfers inclui um conjunto de funcionalidades cujo objectivo se centra em melhorar as capacidades imersivas do sistema ao providenciar ao utilizador informações que consciencializem o utilizador do contexto do vídeo, permitindo assim que este se aperceba melhor do que se está a passar no vídeo. Mais especificamente, estas funcionalidades estão dispostas numa camada por cima do vídeo e disponibilizam informações como a velocidade atual, a orientação do ângulo do vídeo a ser observado, ou a força-G instantânea. A acrescentar que as diferentes funcionalidades se dividem numa categoria relativa a informação que é disponibilizada permanentemente durante a reprodução de vídeos, e numa segunda categoria (complementar da primeira) relativa a informação que é disponibilizada momentaneamente, sendo portanto relativa a determinadas porções do vídeo. Procurando conceber uma experiência mais envolvente para o utilizador, foi incorporado um reconhecedor emocional baseado em reconhecimento de expressões faciais no Windy Sight Surfers. Desta forma, as expressões faciais dos utilizadores são analisadas durante a reprodução de vídeos, sendo os resultados desta análise usados em diferentes funcionalidades da aplicação. Presentemente, a informação emocional tem três aplicações no ambiente desenvolvido, sendo usada em: funcionalidades de catalogação e pesquisa de vídeos; funcionalidades que influenciam o controlo de fluxo da aplicação; e na avaliação do próprio sistema. Considerando o contexto do projeto de investigação ImTV (url-ImTV), e com o intuito de tornar a aplicação o mais flexível possível, o Windy Sight Surfers tem uma componente second screen, permitindo a interação com ecrãs mais amplos, como por exemplo televisões. Desta forma, é possível utilizar os dois dipositivos em conjunto por forma a retirar o melhor proveito de cada um com o objectivo de aumentar as capacidades imersivas do sistema. Neste contexto, os vídeos passam a ser reproduzidos no ecrã conectado, ao passo que a aplicação móvel assume as funcionalidades de controlar o conteúdo apresentado no ecrã conectado e disponibilizar um conjunto de informações adicionais, tais como um minimapa, onde apresenta uma projeção planar dos 360º do vídeo, e um mapa da zona geográfica associada ao vídeo onde se representa o percurso em visualização em tempo real e percursos adicionais que sejam respeitantes a vídeos associados à mesma zona geográfica do vídeo a ser visualizado no momento. Foi efectuada uma avaliação de usabilidade com utilizadores, tendo como base o questionário USE e o Self-Assessment Manikin (SAM) acoplado de dois parâmetros adicionais relativos a presença e realismo. Com base na observação durante a realização de tarefas por parte dos utilizadores, foram realizadas entrevistas onde se procurou obter comentários, sugestões ou preocupações sobre as funcionalidades testadas. Adicionalmente, a ferramenta de avaliação emocional desenvolvida foi utilizada de forma a registar quais as emoções mais prevalentes durante a utilização da aplicação. Por fim, as potencialidades imersivas globais do Windy Sight Surfers foram avaliadas através da aplicação do Immersive Tendencies Questionnaire (ITQ) e de uma versão adaptada do Presence Questionnaire (PQ). Os resultados confirmaram a existência de vantagens no uso de abordagens multisensoriais como forma de melhorar as características imersivas de um ambiente de vídeo. Para além disso, foram identificadas determinadas propriedades e parâmetros que obtêm melhores resultados e são mais satisfatórios em determinadas condições, podendo assim estes resultados servir como diretrizes para futuros ambientes relacionados com vídeo imersivo.By appealing to several senses and conveying very rich information, video has the potential for a strong emotional impact on viewers, greatly influencing their sense of presence and engagement. This potential may be extended even further with multimedia sensing and the flexibility of mobility. Mobile devices are commonly used and increasingly incorporating a wide range of sensors and actuators with the potential to capture and display 360º video and metadata, thus supporting more powerful and immersive video user experiences. This work was carried out in the context of the ImTV research project (url-ImTV), and explores the immersion potential of 360º video. The matter is approached in a mobile environment context, and in a context of interaction with wider screens, using second screens in order to interact with video. It must be emphasized that, in both situations, the videos are augmented with several types of information. Therefore, several functionalities were designed regarding the capture, search, visualization and navigation of 360º video. Results confirmed advantages in using a multisensory approach as a means to increase immersion in a video environment. Furthermore, specific properties and parameters that worked better in different conditions have been identified, thus enabling these results to serve as guidelines for future environments related to immersive video

    Metafore mobilnih komunikacija ; Метафоры мобильной связи.

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    Mobilne komunikacije su polje informacione i komunikacione tehnologije koje karakteriše brzi razvoj i u kome se istraživanjem u analitičkim okvirima kognitivne lingvistike, zasnovanom na uzorku od 1005 odrednica, otkriva izrazito prisustvo metafore, metonimije, analogije i pojmovnog objedinjavanja. Analiza uzorka reči i izraza iz oblasti mobilnih medija, mobilnih operativnih sistema, dizajna korisničkih interfejsa, terminologije mobilnih mreža, kao i slenga i tekstizama koje upotrebljavaju korisnici mobilnih naprava ukazuje da pomenuti kognitivni mehanizmi imaju ključnu ulogu u olakšavanju interakcije između ljudi i širokog spektra mobilnih uređaja sa računarskim sposobnostima, od prenosivih računara i ličnih digitalnih asistenata (PDA), do mobilnih telefona, tableta i sprava koje se nose na telu. Ti mehanizmi predstavljaju temelj razumevanja i nalaze se u osnovi principa funkcionisanja grafičkih korisničkih interfejsa i direktne manipulacije u računarskim okruženjima. Takođe je analiziran i poseban uzorak od 660 emotikona i emođija koji pokazuju potencijal za proširenje značenja, imajući u vidu značaj piktograma za tekstualnu komunikaciju u vidu SMS poruka i razmenu tekstualnih sadržaja na društvenim mrežama kojima se redovno pristupa putem mobilnih uređaja...Mobile communications are a fast-developing field of information and communication technology whose exploration within the analytical framework of cognitive linguistics, based on a sample of 1005 entries, reveals the pervasive presence of metaphor, metonymy analogy and conceptual integration. The analysis of the sample consisting of words and phrases related to mobile media, mobile operating systems and interface design, the terminology of mobile networking, as well as the slang and textisms employed by mobile gadget users shows that the above cognitive mechanisms play a key role in facilitating interaction between people and a wide range of mobile computing devices from laptops and PDAs to mobile phones, tablets and wearables. They are the cornerstones of comprehension that are behind the principles of functioning of graphical user interfaces and direct manipulation in computing environments. A separate sample, featuring a selection of 660 emoticons and emoji, exhibiting the potential for semantic expansion was also analyzed, in view of the significance of pictograms for text-based communication in the form of text messages or exchanges on social media sites regularly accessed via mobile devices..

    Understanding visual perceptions of usability and security of Android's graphical password pattern

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    "What social media ""likes"": a discourse analysis of the Google, Facebook and Twitter blogs"

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    Google, Facebook and Twitter are arguably synonymous with social media (Vaidhyanathan, 2011; Yakolev, 2007; Levy, 2009). Selling the attention spans of internet users to advertisers using content almost entirely created by the labour of others, makes these organizations leaders in a media environment that is beginning to redefine the relationship between consumers (or prosumers), technology, and the modern digital organization (Drache, 2008; Lessig, 2008; Rainie & Wellman, 2012; Castells, 2010; Shirky, 2010). As such, these organizations often get caught in between public action and other forms of online protest, such as the Arab Spring (Castells, 2012) and their practical business needs to maintain discursive control. This dissertation examines the tension between corporate control and user participation as it manifests on the official Google Facebook and Twitter corporate blogs. This research employs critical discourse analysis (Fairclough, 1995) supported by corpus linguistics techniques (Stubbs, 1996) to analyze each entry from the official Google, Facebook and Twitter corporate blogs between 2006 and 2011. When taken together, the discourses from these three corporate blogs reveal an underlying media logic, otherwise known as social media logic (van Dijck, 2013) that drives these sites, and directs the actions of people who engage with these sites. Put simply, all three sites have an organizational discourse on the blogs which makes technological develop seem both necessary and inevitable. They construct a techno-centrism which often comes at the expense of the people who both develop the technologies, and the end users. These discourses support the commercialization of these sites, but do not support the view that these technologies are somehow inherently democratic (Shirky, 2010). Fortunately however, the fact that the business models of social media sites depend on the free contributions of user-generated content, means that should the people who use these sites decide to fight for change with respect to these organizations, they would be uniquely positioned to do so
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