2,634 research outputs found
A tradução da Bíblia para inglês na Inglaterra renascentista
Com a apresentação do estudo intitulado A Tradução da Bíblia para inglês na Inglaterra Renascentista, é nosso objectivo dar uma panorâmica, ainda que sumária, do grande movimento religioso que foi a Reforma na Inglaterra, movimento esse que foi alicerçado e difundido por um grande número de traduções da Bíblia para inglês, de modo que a palavra divina pudesse chegar a todos os lares e ser entendida pelo cidadão comum, espalhando os ideais dos Reformadores
Estudos Anglísticos na Universidade de Lisboa: III. Dissertações de Doutoramento (1959-2004)
Publicação apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologi
Alfred o Grande e a linhagem sagrada de Wessex : a construção de um mito de origem na Inglaterra anglo-saxônica
No final do século IX, as ações tomadas pelo rei Alfred, o Grande, foram decisivas para a sobrevivência da Inglaterra anglo-saxônica contra os vikings. Seu resgate cultural iria mudar a sociedade anglo-saxônica, reforçando as defesas do reino, a política e possibilitar a unificação da Inglaterra em meados do século X sob o governo do rei Athelstan. Entretanto, a razão principal para este resgate não era cultural, mas espiritual. Para esta tarefa, inspirado por obras como a Historia Ecclesiastica de Beda, um mito de origem foi forjado. Um mito que dizia que os anglo-saxões eram os herdeiros espirituais dos hebreus do Velho Testamento. E seus reis seriam descendentes de uma linhagem sagrada de um misterioso quarto filho de Noé. Neste artigo iremos analisar os elementos desse mito, como se deu sua construção e sua importância para o período alfrediano.In the end of 9th century, the actions taken by King Alfred the Great were decisive for the survival of the Anglo-Saxon England against the Vikings. His cultural revival would change the Anglo-Saxon society, reinforcing the defenses of the kingdom, the politics and enable the unification of England in the mid-10th century under king Athelstan's reign. However, the main reason behind this revival was not cultural but a spiritual. For this task, inspired by the works like Bede's Historia Ecclesiastica, a myth of origins was forged. A myth that said the Anglo-Saxons were the spiritual heirs of the Hebrews of Old Testament. And their kings would be descendent of a holy lineage of a mysterious forth son of Noah. In this article we will analyze the elements of this myth, how was its construction and its importance for the Alfredian period
Escatologia e anticomunismo nas Assembléias de Deus do Brasil na primeira metade do século XX
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2010Esta dissertação intitulada Escatologia e Anticomunismo nas Assembléias de Deus do Brasil na primeira metade do século XX procura traçar historicamente de que maneira o comunismo foi representado pelas Assembléias de Deus. Para esta análise foi considerada a maneira como articularam as questões que envolviam o comunismo como um discurso teológico escatológico. Primeiramente são traçadas algumas considerações sobre a origem do pentecostalismo tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, verificando as especificidades das Assembléias em território nacional. Em seguida o trabalho procura analisar como o comunismo foi representado levando em consideração as crenças escatológicas dos assembleianos
A mulher do renascimento inglês : segundo a escolástica e a tradição medieval
Dissertação de Mestrado Estudos Ingleses apresentada à Universidade AbertaResumo: Com o Renascimento, o Homem adquire uma nova noção do Eu em relação ao Criador e à Sua criação; desenvolve uma perspectiva de antropocentrismo; aperfeiçoa-se enquanto indivíduo na busca da plenitude (uomo universale). Porém, apesar das características de reavaliação, inovação e transformação associadas a este período, denunciam-se múltiplos diálogos de continuidade entre o homem renascentista e o seu homólogo medieval: comungam da mesma metodologia epistemológica, partilham uma idêntica moldura de pensamento que subjaz à perspectivação da Mulher, apresentando-
-se como guardiães da herança ancestral de tradições e ideologias escolásticas.
De acordo com a Escolástica e a Tradição Medieval, a Mulher permanecia perspectivada segundo dois arquétipos: Eva (mala mulier) e Maria (bona mulier). Eva representava o vício, o pecado, a insensatez, em suma, as características que contribuíram para a Queda de Adão e Eva e, consequentemente, de toda a humanidade. Maria, mãe de Jesus Cristo, figurava as virtudes inexistentes na mãe da humanidade: a virtude, a castidade, a sensatez. Na dicotomia clara existente nos modelos delineados pela Bíblia para a Mulher, residia a realidade da condição feminina. Esta era a herança recebida pela sociedade renascentista: o pensamento de que a Mulher devia obediência ao Homem permanecia numa linha de continuidade, omnipresente, uma vez que assim decretavam as Sagradas Escrituras, corroboravam os teólogos e metodizavam os filósofos clássicos.
Contudo, a época do Renascimento em Inglaterra conheceu factores de mudança: o movimento humanista, a Reforma e o conjunto de reestruturações levadas a cabo pelos monarcas da Dinastia Tudor. A presente dissertação procura, assim, aferir até que ponto foi a sociedade renascentista capaz de se desvincular do legado da Escolástica e da Tradição Medieval, criando novas perspectivas da/sobre a Mulher, ou, remetendo para Joan Gadol, procura a resposta à questão: “Did women have a Renaissance?”.Abstract: In the Renaissance, Man raised a new consciousness of God and His creation; he developed an anthropocentric perspective; he improved as an individual in the pursuit of plenitude (uomo universale). However, alongside with the of re-evaluation, innovation, and transformation, as characteristics associated to this period in history, there were multiple dialogues of continuity between the man of the Renaissance and his medieval counterpart: they shared the same epistemological methodology as well as an identical frame of thought regarding the concept of Woman, presenting themselves as the guardians of an ancestral heritage of scholastic traditions and ideologies.
According to Scholasticism and Medieval Tradition there were two major models for women: Eve (mala mulier) and Mary (bona mulier). On the one hand, Eve represented vice, sin, and folly, i.e. the features which led to the Fall of human kind. On the other hand, Mary, the mother of Christ, symbolized the qualities which Eve lacked, such as virtue, chastity and good sense. Women’s condition depended on the dichotomy underlining these two major biblical models, and that was the legacy accepted by the Renaissance society. Women owed Man obedience, and such line of thought remained omnipresent, as it resulted from the ideology decreed by the Holy Bible, defended by theologians and methodized by philosophers.
Yet, the period of the English Renaissance witnessed several transformations: the humanist movement, the Reformation and the set of changes which took place during the Tudor dynasty. This dissertation aims at evaluating into what extent the English Renaissance society was able to disengage itself from the legacy of the Scholasticism and the Medieval Tradition, thus providing Woman with new perspectives (or, as Joan K. Gadol put it: “Did women have a Renaissance?”).Résumé: Pendant la Renaissance, l’Homme obtient une nouvelle notion du “Je” par rapport au Créateur et à Sa création; il développe une perspective anthropocentrique ; il se perfectionne en tant qu’individu en quête de plénitude (uomo universale). Pourtant, malgré les caractéristiques de réévaluation, innovation et transformation associées à cette période, nous remarquons plusieurs dialogues de continuité entre l’homme renaissant et son homologue médiéval : ils ont en commun la même méthodologie épistémologique, partagent un encadrement identique d’une mentalité sous-jacente à la perspective sur la Femme, se présentant comme gardiens d’un héritage ancestral de traditions et idéologies scolastiques.
D’après la Scolastique et la Tradition Médiévale, la Femme était mise en perspective selon deux archétypes : Ève (mala mulier) et Marie (bona mulier). Ève représentait le vice, le péché, la sottise, en somme, les caractéristiques qui ont contribué pour à la Chute d’Adam et de Ève et, en conséquence, de toute l’humanité. Marie, mère de Jésus Christ, figurait les vertus inexistantes chez la mère de l’humanité: la vertu, la chasteté, la sagesse. Dans la claire dichotomie existante dans les modèles esquissés par la Bible pour la femme, y résidait la réalité de la condition féminine. Celle-ci serait l’héritage reçu par la société renaissante : la croyance que la femme devait obéir à l’homme demeurait dans une ligne de continuité, omniprésente, étant donné qu’ainsi le décrétait les Écritures Saintes, corroboraient les théologiens et systématisaient les philosophes classiques.
Cependant, l’époque de la Renaissance en Angleterre a connu des facteurs de changement : le mouvement humaniste, la Réforme et l’ensemble des restructurations menées par les monarques de la Dynastie Tudor. La dissertation ici présente cherche donc à vérifier jusqu’à quel point la société renaissante a été capable de se détacher du légat de la Scolastique et de la Tradition Médiévale, en
créant de nouvelles perspectives de/sur la Femme, ou, nous rapportant à Joan Gadol, recherche la réponse à la question : “Did women have a Renaissance?”
A mulher do renascimento inglês : segundo a escolástica e a tradição medieval
Dissertação de Mestrado Estudos Ingleses apresentada à Universidade AbertaCom o Renascimento, o Homem adquire uma nova noção do Eu em relação ao Criador e à Sua criação; desenvolve uma perspectiva de antropocentrismo; aperfeiçoa-se enquanto indivíduo na busca da plenitude (uomo universale). Porém, apesar das características de reavaliação, inovação e transformação associadas a este período, denunciam-se múltiplos diálogos de continuidade entre o homem renascentista e o seu homólogo medieval: comungam da mesma metodologia epistemológica, partilham uma idêntica moldura de pensamento que subjaz à perspectivação da Mulher, apresentando-
-se como guardiães da herança ancestral de tradições e ideologias escolásticas.
De acordo com a Escolástica e a Tradição Medieval, a Mulher permanecia perspectivada segundo dois arquétipos: Eva (mala mulier) e Maria (bona mulier). Eva representava o vício, o pecado, a insensatez, em suma, as características que contribuíram para a Queda de Adão e Eva e, consequentemente, de toda a humanidade. Maria, mãe de Jesus Cristo, figurava as virtudes inexistentes na mãe da humanidade: a virtude, a castidade, a sensatez. Na dicotomia clara existente nos modelos delineados pela Bíblia para a Mulher, residia a realidade da condição feminina. Esta era a herança recebida pela sociedade renascentista: o pensamento de que a Mulher devia obediência ao Homem permanecia numa linha de continuidade, omnipresente, uma vez que assim decretavam as Sagradas Escrituras, corroboravam os teólogos e metodizavam os filósofos clássicos.
Contudo, a época do Renascimento em Inglaterra conheceu factores de mudança: o movimento humanista, a Reforma e o conjunto de reestruturações levadas a cabo pelos monarcas da Dinastia Tudor. A presente dissertação procura, assim, aferir até que ponto foi a sociedade renascentista capaz de se desvincular do legado da Escolástica e da Tradição Medieval, criando novas perspectivas da/sobre a Mulher, ou, remetendo para Joan Gadol, procura a resposta à questão: “Did women have a Renaissance?”.In the Renaissance, Man raised a new consciousness of God and His creation; he developed an anthropocentric perspective; he improved as an individual in the pursuit of plenitude (uomo universale). However, alongside with the of re-evaluation, innovation, and transformation, as characteristics associated to this period in history, there were multiple dialogues of continuity between the man of the Renaissance and his medieval counterpart: they shared the same epistemological methodology as well as an identical frame of thought regarding the concept of Woman, presenting themselves as the guardians of an ancestral heritage of scholastic traditions and ideologies.
According to Scholasticism and Medieval Tradition there were two major models for women: Eve (mala mulier) and Mary (bona mulier). On the one hand, Eve represented vice, sin, and folly, i.e. the features which led to the Fall of human kind. On the other hand, Mary, the mother of Christ, symbolized the qualities which Eve lacked, such as virtue, chastity and good sense. Women’s condition depended on the dichotomy underlining these two major biblical models, and that was the legacy accepted by the Renaissance society. Women owed Man obedience, and such line of thought remained omnipresent, as it resulted from the ideology decreed by the Holy Bible, defended by theologians and methodized by philosophers.
Yet, the period of the English Renaissance witnessed several transformations: the humanist movement, the Reformation and the set of changes which took place during the Tudor dynasty. This dissertation aims at evaluating into what extent the English Renaissance society was able to disengage itself from the legacy of the Scholasticism and the Medieval Tradition, thus providing Woman with new perspectives (or, as Joan K. Gadol put it: “Did women have a Renaissance?”).Pendant la Renaissance, l’Homme obtient une nouvelle notion du “Je” par rapport au Créateur et à Sa création; il développe une perspective anthropocentrique ; il se perfectionne en tant qu’individu en quête de plénitude (uomo universale). Pourtant, malgré les caractéristiques de réévaluation, innovation et transformation associées à cette période, nous remarquons plusieurs dialogues de continuité entre l’homme renaissant et son homologue médiéval : ils ont en commun la même méthodologie épistémologique, partagent un encadrement identique d’une mentalité sous-jacente à la perspective sur la Femme, se présentant comme gardiens d’un héritage ancestral de traditions et idéologies scolastiques.
D’après la Scolastique et la Tradition Médiévale, la Femme était mise en perspective selon deux archétypes : Ève (mala mulier) et Marie (bona mulier). Ève représentait le vice, le péché, la sottise, en somme, les caractéristiques qui ont contribué pour à la Chute d’Adam et de Ève et, en conséquence, de toute l’humanité. Marie, mère de Jésus Christ, figurait les vertus inexistantes chez la mère de l’humanité: la vertu, la chasteté, la sagesse. Dans la claire dichotomie existante dans les modèles esquissés par la Bible pour la femme, y résidait la réalité de la condition féminine. Celle-ci serait l’héritage reçu par la société renaissante : la croyance que la femme devait obéir à l’homme demeurait dans une ligne de continuité, omniprésente, étant donné qu’ainsi le décrétait les Écritures Saintes, corroboraient les théologiens et systématisaient les philosophes classiques.
Cependant, l’époque de la Renaissance en Angleterre a connu des facteurs de changement : le mouvement humaniste, la Réforme et l’ensemble des restructurations menées par les monarques de la Dynastie Tudor. La dissertation ici présente cherche donc à vérifier jusqu’à quel point la société renaissante a été capable de se détacher du légat de la Scolastique et de la Tradition Médiévale, en
créant de nouvelles perspectives de/sur la Femme, ou, nous rapportant à Joan Gadol, recherche la réponse à la question : “Did women have a Renaissance?”
OS MONARCAS E A REFORMA INGLESA - POLÍTICA E RELIGIÃO EM UNIÃO, CONSTRUINDO UMA NAÇÃO
This work had focused on the analysis at the end of the Middle Ages with the beginning of the Modern Age, Religious Reform and the beginning of European Protestantism under the aegis of the study of England as a nation. The study of Anglicanism through political, religious and cultural interference favored England to implement a National Church, without ties to the papacy of Rome, yet maintaining its own liturgical and pastoral organization. Through the methodology of bibliographic review, both at the level of historiography such as Hume (2014), Bloch (1987), Ginzburg (2011), and anglican religiosity, such as Cairns (1995), Bettenson (1967), and Oliveira (2017 we intend to show the events involved in this historical-cultural process valuing the formation of a solid monarchy and its importance for England in its new political and social configuration in this periodEste trabajo se había centrado en el análisis a finales de la Edad Media con el comienzo de la Edad Moderna, la Reforma Religiosa y el comienzo del protestantismo europeo bajo la égida del estudio de Inglaterra como nación. El estudio del anglicanismo a través de la interferencia política, religiosa y cultural favoreció a Inglaterra para implementar una Iglesia Nacional, sin vínculos con el papado de Roma, pero manteniendo su propia organización litúrgica y pastoral. A través de la metodología de revisión bibliográfica, tanto a nivel de historiografía como Hume (2014), Bloch (1987), Ginzburg (2011), y religiosidad anglicana, como Cairns (1995), Bettenson (1967) y Oliveira (2017 pretendemos mostrar los acontecimientos implicados en este proceso histórico-cultural valorando la formación de una monarquía sólida y su importancia para Inglaterra en su nueva configuración política y social en este periodo).Esse trabalho focara na análise no final da Idade Média com o início da Idade Moderna, Reforma Religiosa e do início do protestantismo europeu sob a égide do estudo da Inglaterra como nação. O estudo do anglicanismo mediante as interferências políticas, religiosas e culturais favoreceu a Inglaterra implementar uma Igreja Nacional, sem laços com o papado de Roma, todavia mantendo sua própria organização litúrgica e pastoral. Através da metodologia de revisão bibliográfica, tanto a nível da historiografia como Hume (2014), Bloch (1987), Ginzburg (2011), como da religiosidade anglicana, tais como Cairns (1995), Bettenson (1967), e Oliveira (2017 pretendemos de forma panorâmica mostrar os acontecimentos envolvidos nesse processo histórico-cultural valorizando a formação de uma monarquia sólida e sua importância para Inglaterra em sua nova configuração política e social nesse períod
OS MONARCAS E A REFORMA INGLESA - POLÍTICA E RELIGIÃO EM UNIÃO, CONSTRUINDO UMA NAÇÃO
This work had focused on the analysis at the end of the Middle Ages with the beginning of the Modern Age, Religious Reform and the beginning of European Protestantism under the aegis of the study of England as a nation. The study of Anglicanism through political, religious and cultural interference favored England to implement a National Church, without ties to the papacy of Rome, yet maintaining its own liturgical and pastoral organization. Through the methodology of bibliographic review, both at the level of historiography such as Hume (2014), Bloch (1987), Ginzburg (2011), and anglican religiosity, such as Cairns (1995), Bettenson (1967), and Oliveira (2017 we intend to show the events involved in this historical-cultural process valuing the formation of a solid monarchy and its importance for England in its new political and social configuration in this periodEste trabajo se había centrado en el análisis a finales de la Edad Media con el comienzo de la Edad Moderna, la Reforma Religiosa y el comienzo del protestantismo europeo bajo la égida del estudio de Inglaterra como nación. El estudio del anglicanismo a través de la interferencia política, religiosa y cultural favoreció a Inglaterra para implementar una Iglesia Nacional, sin vínculos con el papado de Roma, pero manteniendo su propia organización litúrgica y pastoral. A través de la metodología de revisión bibliográfica, tanto a nivel de historiografía como Hume (2014), Bloch (1987), Ginzburg (2011), y religiosidad anglicana, como Cairns (1995), Bettenson (1967) y Oliveira (2017 pretendemos mostrar los acontecimientos implicados en este proceso histórico-cultural valorando la formación de una monarquía sólida y su importancia para Inglaterra en su nueva configuración política y social en este periodo).Esse trabalho focara na análise no final da Idade Média com o início da Idade Moderna, Reforma Religiosa e do início do protestantismo europeu sob a égide do estudo da Inglaterra como nação. O estudo do anglicanismo mediante as interferências políticas, religiosas e culturais favoreceu a Inglaterra implementar uma Igreja Nacional, sem laços com o papado de Roma, todavia mantendo sua própria organização litúrgica e pastoral. Através da metodologia de revisão bibliográfica, tanto a nível da historiografia como Hume (2014), Bloch (1987), Ginzburg (2011), como da religiosidade anglicana, tais como Cairns (1995), Bettenson (1967), e Oliveira (2017 pretendemos de forma panorâmica mostrar os acontecimentos envolvidos nesse processo histórico-cultural valorizando a formação de uma monarquia sólida e sua importância para Inglaterra em sua nova configuração política e social nesse períod
O desenvolvimento do terrorismo islamita moderno no Afeganistão
Treze anos depois do maior atentado terrorista da história em solo ocidental, o assunto terrorismo continua sendo um problema mundial, e o pior, sem solução aparente. Assim, esta monografia tem como objetivo compreender o que é o terrorismo e como ele se desenvolveu no Afeganistão, estudando as ideias islamitas e a conjuntura que possibilitou o surgimento e desenvolvimento da organização terrorista al-Qaeda. Revelou-se que o Afeganistão foi como um solo fértil para o crescimento e desenvolvimento de organizações islamitas e terroristas, devido tanto ao contexto histórico no qual o país estava inserido quanto à cultura enraizada em seu povo, que percebia o retorno à religião, através do fundamentalismo extremado, como a única saída para seu país, o que acabou sendo traduzido na forma de apoio a organizações como o Talibã e posteriormente a al-Qaeda de Osama bin Laden.Thirteen years after the biggest terrorist act in history in ocidental soil, the subject of terrorism being a worldwide problem, and worst, it has no apparent solution. So, this monograph aims to understand what is terrorism and how it developed in Afghanistan, by studying the islamist ideas and the conjuncture which enabled the emergence and development of the terrorist organization al-Qaeda. It was revealed that Afghanistan was as a fertile soil for the growth and development of islamist and terrorist organizations, due both to the historical context in which the country was inserted as the deep-rooted culture of its people, who perceived the return to religion, through extreme fundamentalism, as the only way out for their country, what ended up being translated in the form of support to organizations such as Taliban and after that to Osama bin Laden‟s al-Qaeda
“Let the little children come to me…” : nas traduções bíblicas infantis
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2018.Os primeiros ensaios que dariam origem às Bíblias infantis surgiram a partir da Reforma Protestante (século XVI) e, ao se desenvolverem e se modernizarem, as Bíblias para crianças contam hoje com uma grande fatia do mercado editorial voltado para a comunidade cristã. São volumes formados para muito além do texto bíblico canônico, visto que são acrescidos de ilustrações e paratextos que têm a função de auxiliar o pequeno leitor no entendimento e interpretação da leitura, embora não façam parte do texto bíblico “original”. Embora o assunto que aqui abordamos seja ainda um campo da pesquisa relativamente inexplorado, pretende-se, nesta dissertação, discorrer a respeito de como a Bíblia tem sido adaptada para uma Bíblia infantil sob a luz dos Estudos da Tradução, assim como analisar a inserção de imagens e paratextos que desempenham um papel importante, ao ilustrarem os eventos das Escrituras Sagradas. Deseja-se, do mesmo modo, investigar os métodos aplicados na tradução de textos literários quanto à domesticação e estrangeirização do texto, ressaltando a relevância dos processos de adaptação nas traduções destinadas ao público infantil. Para tanto, consideraremos, em nossa análise, os pontos de contato e a interação entre texto, imagem e paratexto de três volumes de Bíblias infantis em línguas distintas: alemão, inglês e português.The earliest essays that would have given rise to children's Bibles emerged from the Protestant Reformation (16th century) and as they developed and modernized, Bibles for children today have a large share of the editorial market for the Christian community. They are volumes formed far beyond the canonical biblical text, as they are supplemented by illustrations and paratexts that have the function of assisting the little reader in the understanding and interpretation of reading, although they are not part of the "original" biblical text. It is intended in this essay, although such a subject is still a relatively unexplored field of research, to discuss how the Bible has been adapted to a children's Bible in light of Translation Studies, as well as to analyze the inclusion of images and paratexts that play an important role in illustrating the events of the Holy Scriptures. It is also desired to investigate the methods applied in the translation of literary texts regarding the domestication and foreignization of the text, emphasizing the relevance of the adaptation processes in the translations destined to the children’s audience. For this purpose, we will consider in our analysis the points of contact and the interaction between text, image and paratext of three volumes of children's Bibles in different languages: German, English and Portuguese
- …
