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    Neuroblastoma Perinatal – Um Desafio para o Neonatologista

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    O neuroblastoma é o tumor maligno mais frequente no período neonatal. O diagnóstico pré-natal tem aumentado devido à qualidade da ecografia obstétrica, que permite a deteção de formações de pequenas dimensões nas glândulas suprarrenais. Apresentam-se os casos clínicos de quatro recém‑nascidos com o diagnóstico de neuroblastoma perinatal. Dois recém-nascidos apresentaram imagens quísticas pré-natais na suprarrenal, estavam assintomáticos ao nascimento e o diagnóstico foi sugerido pela vigilância imagiológica. Outro recém-nascido não apresentava alterações nas ecografias pré-natais mas, ao nascer, era evidente distensão abdominal com massa palpável, cuja avaliação imagiológica sugeriu neuroblastoma. No quarto recém- -nascido, o diagnóstico de neuroblastoma foi evocado na gravidez. Estes últimos dois recém-nascidos faleceram após início de terapêutica imediata cirúrgica e/ou quimioterapia. As imagens quísticas da suprarrenal no período perinatal constituem um desafio diagnóstico, devendo ser sempre considerada a hipótese de neuroblastoma, mesmo quando o recém-nascido está assintomático

    Subcutaneous Fat Necrosis Following Induced Hypothermia

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    A necrose gorda do tecido celular subcutâneo do recém-nascido está associada a asfixia neonatal, aspiração de mecónio, convulsões ou hipotermia. A hipercalcemia é a complicação mais frequente, podendo em alguns casos ser grave e exigir terapêutica específica. Relata-se o caso de um recém-nascido de cesariana emergente por sofrimento fetal, tendo sido submetido a protocolo de hipotermia induzida. Foi diagnosticado com necrose gorda do recém-nascido ao 11º dia de internamento. No 23º dia identificou-se hipercalcemia, tendo iniciado terapêutica com pamidronato, com consequente diminuição gradual da calcemia. Sublinha-se a necessidade da identificação rápida de necrose gorda, possibilitando antecipar a hipercalcemia e iniciar terapêutica precoce

    Choque no Recém-Nascido

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    O choque é uma síndrome que resulta da falência circulatória com insuficiente perfusão tecidular e, em situações extremas, lesão celular irreversível. Há várias classificações etiológicas, nenhuma delas completa ou satisfatória. De um modo geral considera-se que o choque pode ser hipovolémico, cardiogénico, séptico ou distributivo, cabendo neste último vários «subtipos» como sejam o neurogénico, espinal, séptico ou anafilático. Numa determinada situação é possível a coexistência de um ou mais tipos de choque. A fisiopatologia do choque séptico é um intrincado de fenómenos auto-mantidos, primeiramente desencadeados pelas toxinas bacterianas cujo órgão alvo é o endotélio, com produção de mediadores celulares e humorais que, por sua vez, lesam mais o endotélio. No recém-nascido o tipo de choque mais frequente é o séptico, excepto nas crianças com cardiopatia congénita em que predomina o choque cardiogénico. O diagnóstico de choque é predominantemente clínico: palidez, cianose, má perfusão periférica, tempo de recoloração capilar > 3 segundos, taquicárdia e taquipneia. A pressão arterial está normal. A existência de hipotensão indica falência dos mecanismos de compensação e a entrada no estadio irreversível. Outros sinais de mau prognóstico são bradicárdia, «gasping» e acidose metabólica grave que prenunciam paragem cardíaca eminente. A terapêutica baseia-se em quatro medidas fundamentais: ressuscitação cardiorrespiratória com oferta generosa de 02 suplementar, de preferência administrado por tubo endotraqueal; reposição da volémia, com administração de solutos em quantidade e qualidade adequadas e no tempo apropriado; correcção da acidose metabólica e administração de substâncias vasoactivas/inotrópicas

    Abordagem do recém-nascido

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    Explora a avaliação e manejo nos casos de icterícia neonatal e de recém-nascido de baixo peso. Para compreender como avaliar e manejar, com foco no atendimento domiciliar. Unidade 2 “Abordagem do recém-nascido”, do módulo 8 “Situações clínicas comuns materno-infantis” do Programa Multicêntrico de Qualificação em Atenção Domiciliar a Distância.Ministério da Saúd

    APRENDIZADOS E CUIDADOS DE MÃES NO MÉTODO CANGURU

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    Objetivo: analisar o significado da vivência de mães no Método Canguru. Método: estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em duas instituições públicas no município de Salvador, Bahia, Brasil. A produção empírica dos dados deu-se por meio da observação participante, entrevista semiestruturada e oficinas de reflexão, com a participação de 19 mães de recém-nascidos. Para operacionalizar os dados, utilizou-se a análise de conteúdo temática categorial. Resultados: a vivência de mães na enfermaria do Método Canguru possibilitou a construção de conhecimentos atrelada à ampliação e/ou aquisição de experiências, principalmente para as primíparas, por se tratar de recém-nascido prematuro, que necessita de cuidado singular e diferenciado, somado ao aumento do vínculo entre mãe/recém-nascido com os demais familiares e profissionais de saúde. Conclusão: a vivência de mães na enfermaria do Método Canguru favoreceu aprendizado significativo para elas cuidarem com mais segurança de seus filhos no domicílio, após a alta hospitalar. Descritores: Mães. Recém-Nascido. Método Canguru. Enfermagem. Aprendizagem

    Results from Therapeutic Touch Interventions in the Newborn: A Systematic Literature Review

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    O Toque Terapêutico (TT) é uma abordagem contemporânea de várias práticas ancestrais de cura. Sendo uma das mais antigas terapias vibracionais ainda em uso, tem como pressuposto atuar sobre o equilíbrio do campo energético do ser humano, pela de imposição das mãos. As mãos são assim os veículos do conforto, do afeto, do apoio e da cura. Este artigo ilustra uma revisão sistemática de literatura (RSL), acerca dos efeitos do TT no recém-nascido. Objetivo: Conhecer o efeito do TT no recém-nascido. Métodos: Efetuaram-se pesquisas na plataforma da Biblioteca do Conhecimento Online (B-On), acedendo-se às bases de dados eletrónicas disponíveis. Foram incluídos estudos que abordassem o TT como intervenção no recém-nascido. Dos 237 estudos encontrados, selecionaram-se oito, de acordo com os critérios de inclusão, previamente estabelecidos. Resultados: Todos os estudos demonstraram benefícios na aplicação de TT, tais como: efeito calmante após procedimentos de enfermagem, diminui a dor, reduz a atividade motora, diminui o nível de cortisol, facilita a alimentação, sucção/deglutição e consequentemente o aumento de peso, estabiliza os sinais vitais, promove o repouso, melhora a interação com o meio ambiente e conserva a energia para o crescimento e a cura. Conclusões: A prática do TT no recém-nascido, pode contribuir para o bem-estar do mesmo, trazendo-lhe benefícios físicos, psicológicos e espirituais

    Cuidados ao cordão umbilical do recém-nascido: que técnica usar?

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    O Enfermeiro Especialista de Saúde Materna e 0bstetrícia é confrontado diariamente com a necessida de prestar cuidados ao coto umbilical do recém-nascido. Estes cuidados foram, ao longo dos anos, sofrendo alterações significativas devido ao impacto das infecções do colo umbilical na mortalidade neonatal. Parecem existir diferentes práticas nos cuidados ao coto umbilical do recém-nascido, que se caracterizam pela não uniformização nos cuidados e incidem sobretudo em técnicas enraizadas nas instituições, em vez de baseadas em evidência científica

    Neonatal septic arthritis – A challenging diagnosis

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    Introdução: O diagnóstico de artrite séptica no recém-nascido é difícil e requer alto grau de suspeição dado que nesta faixa etária a clínica é fruste. Caso clínico: Apresenta-se o caso de um recém-nascido a quem foi diagnosticada paralisia do plexo braquial direito aos 10 dias de vida. Aos 17 dias de vida por limitação da abdução da anca direita levantou-se a suspeita de displasia de desenvolvimento da anca. Foi efetuada ecografia, que corroborou o diagnóstico e o recém-nascido foi encaminhado para consulta de Ortopedia Pediátrica aos 20 dias de vida. Após estudo adequado, concluiu tratar-se de um caso de artrite séptica poliarticular. Atualmente aos oito anos de idade apresenta sequelas no membro superior direito com deformidade e encurtamento do mesmo. Discussão/conclusão: O atraso no diagnóstico e tratamento desta patologia acarreta sequelas futuras que podem ser irreversíveis. Os autores pretendem com a exposição deste caso alertar para a dificuldade e importância do diagnóstico precoce desta patologia

    FATORES PREDITORES PARA A ADMISSÃO DO RECÉM-NASCIDO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

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    Objetivo: determinar a associação entre os fatores preditores para a admissão do recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e as características maternas. Método: estudo analítico, documental, retrospectivo, quantitativo, seguido de pesquisa de campo, que avaliou 119 prontuários, no período de maio a agosto de 2016. Resultados: observaram-se mães com idade entre 20 e 25 anos (31,1%); nível fundamental (42,0%); 49,6% eram casadas e 80,7% tiveram parto cesárea. O pré-natal foi realizado por 95,0% das gestantes e 97,5% apresentaram patologias gestacionais. Dos neonatos, 51,3% eram do sexo feminino; 88,2% receberam alta para o alojamento conjunto com a mãe, 71,4% internaram por prematuridade, 40,3% por problemas respiratórios e 28,6% por hipoglicemia. Conclusão: a internação do recém-nascido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal está consequentemente relacionada às características maternas e às patologias desenvolvidas no período gravídico.Descritores: Cuidado pré-natal. Recém-nascido. Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Enfermagem neonatal

    Obstrução nasal num recém-nascido

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    Dacryocystocele is an uncommon congenital disease affecting less than 1% of newborns. Herein is presented the case of a female newborn with respiratory distress with onset in the first hours of life and worsening during breastfeeding. Resistance to endoscope progression due to narrowing of both patent nasal cavities was noticed during flexible nasal endoscopy, and computed tomography revealed an extremely rare case of bilateral dacryocystocele. A conservative approach was chosen, with surveillance in the Intensive Care Unit. Although most dacryocystocele cases resolve spontaneously in the first year of life, recognition of this rare condition (particularly in Otolaryngology and Ophthalmology clinical practice) is crucial to prevent complications.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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