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    TOWARDS A MODEL FOR ARTIFICIAL AESTHETICS - Contributions to the Study of Creative Practices in Procedural and Computational Systems

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    Este trabalho propõe o desenvolvimento de um modelo analítico e da terminologia a ele associada para o estudo de artefactos estéticos computacionais. Reconhecendo a presença e uso crescentes dos media computacionais, começamos por estudar como através da remediação eles transformam quantitativamente os media precedentes, e como as suas propriedades procedimentais e computacionais os afectam qualitativamente. Para perceber o potencial criativo e a especificidade dos media computacionais, desenvolvemos um modelo para a sua prática, crítica e análise. Como ponto de partida recorremos à tipologia desenvolvida por Espen Aarseth para o estudo de cibertextos, avaliando a sua adequação à análise de peças ergódicas visuais e audiovisuais, adaptando-a e expandindo-a com novas variáveis e respectivos valores. O modelo é testado através da análise de um conjunto de peças que representam diversas abordagens à criação procedimental e diversas áreas de actividade criativa contemporânea. É posteriormente desenvolvida uma análise de controlo para avaliar a usabilidade e utilidade do modelo, a sua capacidade para a elaboração de classificações objectivas e o rigor da análise. Demonstramos a adequação parcial do modelo de Aarseth para o estudo de artefactos não textuais e expandimo-lo para melhor descrever as peças estudadas. Concluímos que o modelo apresentado produz boas descrições das peças, agrupando-as logicamente, reflectindo afinidades estilísticas e procedimentais entre sistemas que, se estudados com base nas suas propriedades sensoriais ou nas suas estruturas de superfície provavelmente não revelariam muitas semelhanças. As afinidades reveladas pelo modelo são estruturais e procedimentais, e atestam a importância das características computacionais para a apreciação estética das obras. Verificamos a nossa conjectura inicial sobre a importância da procedimentalidade não só nas fases de desenvolvimento e implementação das obras mas também como base conceptual e estética na criação e apreciação artísticas, como um prazer estético
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