3 research outputs found
Self-Driving Cars: A Survey
We survey research on self-driving cars published in the literature focusing
on autonomous cars developed since the DARPA challenges, which are equipped
with an autonomy system that can be categorized as SAE level 3 or higher. The
architecture of the autonomy system of self-driving cars is typically organized
into the perception system and the decision-making system. The perception
system is generally divided into many subsystems responsible for tasks such as
self-driving-car localization, static obstacles mapping, moving obstacles
detection and tracking, road mapping, traffic signalization detection and
recognition, among others. The decision-making system is commonly partitioned
as well into many subsystems responsible for tasks such as route planning, path
planning, behavior selection, motion planning, and control. In this survey, we
present the typical architecture of the autonomy system of self-driving cars.
We also review research on relevant methods for perception and decision making.
Furthermore, we present a detailed description of the architecture of the
autonomy system of the self-driving car developed at the Universidade Federal
do Esp\'irito Santo (UFES), named Intelligent Autonomous Robotics Automobile
(IARA). Finally, we list prominent self-driving car research platforms
developed by academia and technology companies, and reported in the media
Colonialisms, post-colonialisms and lusophonies: proceedings of the 4th International Congress in Cultural Studies
Colonialismos e pós-colonialismos são todos diferentes, mesmo quando referidos exclusivamente à situação lusófona. Neste contexto, mais do que procurar boas respostas, importa determinar quais as questões pertinentes aos nossos colonialismos e pós-colonialismos lusófonos.
Com efeito, problematizar a própria questão é começar por descolonizar o pensamento. Em nosso entender, esta é uma das tarefas candentes no processo de re-imaginação da Lusofonia, que passa, atualmente, pela procura de um pensamento estratégico que inclua uma reflexão colonialista/pós-colonialista/descolonialista.
Esta tarefa primeira, e mesmo propedêutica a qualquer construção gnoseológica, de descolonizar o pensamento hegemónico onde quer que ele se revele, não pode deixar de implicar as academias, centros de produção do saber e do conhecimento da realidade cultural, polÃtica e social. Neste sentido, descolonizar o pensamento sobre a Lusofonia passará por colocar em causa e instabilizar o que julgamos já saber e ser como ‘sujeitos lusófonos’, ‘paÃses lusófonos’, ‘comunidades lusófonas’.
Trata-se, assim, de instabilizar a uniformidade, mas também as diferenças instituÃdas, que frequentemente não são mais do que um novo género de cânone integrador e dissolvente da diferença. Por outro lado, não podemos deixar de praticar uma atitude vigilante, de cuidado e suspeição, em face do discurso sobre a diferença irredutÃvel, que pode tornar-se (como no passado) na estéril celebração do exótico. Fazer com que a diferença instabilize o que oficialmente se encontra canonizado como ‘diferença dentro do cânone’, implica negociar e re-inscrever identidades sem inverter dualismos. Uma reflexão pós-colonial no contexto lusófono não pode evitar o exercÃcio da crÃtica à s antigas dicotomias periferia/centro; cosmopolitismo/ruralismo, civilizado/selvagem, negro/branco, norte/sul, num contexto cultural de mundialização, transformado por novos e revolucionários fenómenos de comunicação, que têm também globalizado a marginalidade.
A tarefa de re-imaginar a Lusofonia implicará necessariamente a deslocação, inversão ou até implosão, do pensamento dual eurocêntrico, obrigando-nos a repensá-la dentro de uma mais vasta articulação entre local e global