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Leitura e formação no Ensino Superior : problematização sobre a formação de leitores no Brasil e em Portugal
Neste artigo discute-se o problema da leitura e da formação de leitores no ensino superior, no Brasil e em Portugal, sendo nosso objetivo perceber se estes estudantes são ainda leitores em construção. A metodologia para a discussão centrou-se nas investigações em torno da formação leitora desses estudantes, o que permitiu chegar a algumas conclusões afins: são fundamentais estudos de maior dimensão nessas áreas; é basilar que todos os docentes do ensino superior tomem consciência das dificuldades desses alunos na leitura/escrita/literacias académicas e que nas suas disciplinas possam dar um contributo para colmatar esses problemas; os alunos do ensino superior são ainda leitores em construção.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Fl reading strategies for metaphor and word game interpretation in a non-specialized magazine: a case study
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente.O objetivo deste estudo é contribuir para a discussão sobre compreensão metafórica e investigar as estratégias usadas por leitores em língua estrangeira quando lêem linguagem metafórica em títulos de artigos genuínos de revistas na língua inglesa. Pesquisas na área de leitura focalizaram no conhecimento prévio que o leitor traz para o texto como sendo crucial para o processamento da informação (Afflerbach, 1990; Daneman, 1991; Fincher-Kiefer, Post, Greene & Voss, 1988; Just & Carpenter, 1987; Pritchard, 1990; Spiro & Myers, 1984). Outros teóricos focalizaram na formação da metáfora (Lakoff & Johnson, 1980) e, mais recentemente, em como os leitores realmente processam metáforas (Steen, 1994; Vieira, 1999c). Este estudo se baseia na premissa de que leitores em língua estrangeira têm dificuldades em compreender jogos de palavras nos títulos de textos, o que por sua vez tem implicações na compreensão do texto que se segue. Desta forma, este estudo mostra as estratégias utilizadas por estes leitores de forma a compreender metáforas em títulos. Um enfoque qualitativo, etnográfico de estudo de caso foi utilizado, através do uso de métodos de triangulação. Os resultados mostraram que a metáfora não é nem acessada automaticamente nem possui um único significado. Os leitores têm dificuldade em observar significados metafóricos em títulos possivelmente devido a três variáveis principais: nível de proficiência dos leitores; diferenças culturais entre produtores e receptores de metáforas; e crenças dos leitores sobre o papel do especialista e do leitor na co-construção de significado. Os resultados indicam a necessidade de se incorporar, na sala de aula em língua estrangeira, estudos de gênero e conscientização da existência de metáforas
Leitura e formação no Ensino Superior : problematização sobre a formação de leitores no Brasil e em Portugal
Neste artigo discute-se o problema da leitura e da formação de leitores no ensino superior, no Brasil e em Portugal, sendo nosso objetivo perceber se estes estudantes são ainda leitores em construção. A metodologia para a discussão centrou-se nas investigações em torno da formação leitora desses estudantes, o que permitiu chegar a algumas conclusões afins: são fundamentais estudos de maior dimensão nessas áreas; é basilar que todos os docentes do ensino superior tomem consciência das dificuldades desses alunos na leitura/escrita/literacias académicas e que nas suas disciplinas possam dar um contributo para colmatar esses problemas; os alunos do ensino superior são ainda leitores em construção.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Reading : text organization perception and working memory capacity
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e ExpressãoAnálise do processamento de leitores mais proficientes e menos proficientes durante a leitura de textos completos e incompletos organizados em termos de Problema/Solução (Hoey, 1979) e Predição (Tadros, 1985). O argumento principal é que leitores mais proficientes são mais capazes de perceber os aspectos de organização textual e fazem uso desses aspectos para organizar o fluxo de informação durante a leitura, desta forma não sobrecarregando a memória operacional. Dois experimentos são conduzidos. O primeiro investiga a correlação entre a capacidade da memória operacional, e a compreensão em leitura. O segundo investiga o uso de aspectos textuais, por leitores mais e menos proficientes. No primeiro experimento, os leitores foram divididos em dois grupos: mais proficientes e menos proficientes, de acordo com a média dos resultados obtidos nas tarefas de compreensão. No segundo experimento, os sujeitos leram cinco textos: 'problema/solução completo', 'predição completo', 'sem solução', 'sem problema' e 'predição distorcida'. Em relação ao primeiro experimento, correlações significativas foram encontradas entre a capacidade da memória operacional e as tarefas de compreensão. Em relação ao segundo experimento, os resultados indicaram que os leitores mais proficientes, também com maior capacidade de memória, foram mais capazes de fazer uso dos aspectos de organização textual do que os leitores menos proficientes, também com menor capacidade de memória. O presente estudo indica que a eficiência no processamento é um componente importante na relação entre a capacidade da memória operacional e a leitura
Scarlet letters read and responded : the question of truth in Hawthorne and Updike
Dissertação (mestrado) Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e ExpressãoObjetivo de investigar a questão da verdade nas versões de Nathaniel Hawthorne e John Updike para o episódio "the scarllet letter" supondo-se que de Hawthorne a Updike houve uma evolução no conceito de verdade a qual pode ser vista como conseqüência de uma mudança no conceito de leitor decidiu-se concentrar especial atenção na atitude dos leitores em relação à verdade em cada um dos romances. Os capítulos que se seguem, apresentam os narradores de Hawthorne e Updike como leitores narradores semi criativos e criativos, respectivamente em Hawthorne os leitores apresentam-se compromentidos com a verdade e acreditam que podem alcançá-la, em Updike a situação é oposta
OS LEITORES FRANCESES DE WHITEHEAD
Despite his long career in England and the important lectures taught and works
published in the US, Alfred North Whitehead does not seem to have ever been truly incorporated in anglophone philosophy, at least not until recently. On the other hand, the philosopher found very early on avid readers in France, Jean Wahl being the most pivotal among them. In 1920, Wahl, defying what was then in fashion in the philosophical circles, already touched upon anglophone pluralist thought in his main dissertation, Les Philosophies
pluralistes d’Angleterre et d’Amérique. In this early work, Whitehead’s name appears only once. Later, in the 1930s, however, the English philosopher is the main theme of the long study La philosophie spéculative de Whitehead, published in 1931, and he also figures proeminently in Wahl’s work Vers le concret, 1932. After World War II, Wahl will be one of the most important philosophical figures in France and through his teachings a whole generation will be introduced to Whitehead’s thought. Two well-known students of his were Maurice Merleau-Ponty and Gilles Deleuze. To Merleau-Ponty, Whitehead represents an important addition to his metaphysical speculations, playing a relevant role in his courses in the Collège de France about Nature, taught between 1956 and 1960. In Deleuze’s case, Whitehead is a sort of philosophical role model whose thought appears in his works since the 1960s all the way to the end of the century, although he very rarely cites the English philosopher directly. In this work, firstly I explore Wahl’s reading of Whitehead’s work and his role as an intermediary for its reception in France. Secondly, I show broadly how Whitehead appears in Merleau-Ponty’s and Deleuze’s works.Alfred North Whitehead, apesar de sua longa carreira na Inglaterra e a série de importantes publicações que seguiram sua mudança aos Estados-Unidos, não parece ter integrado-se fortemente à filosofia anglófona. Talvez isso tenha ocorrido por causa da forte cisão nesta entre uma certa “tradição analítica”, oposta a uma outra “continental”, cisão essa que não dá conta da particularidade da obra do filósofo. Na França, Whitehead encontrou um leitor entusiasta na pessoa de Jean Wahl. Este, já em 1920, abordava o pensamento pluralista anglófono em sua tese principal Les Philosophies pluralistes d’Angleterre et d’Amérique, nadando na contracorrente da maioria de seus colegas da época. Nessa obra, o nome de Whitehead aparece uma única vez, mas na década de 1930 o filósofo inglês é matéria de um longo estudo intitulado La philosophie spéculative de Whitehead, publicado em 1931, e é também um dos objetos principais da obra Vers le concret, de 1932, ao lado de William James e Gabriel Marcel. Após a Segunda Guerra, retornando de seu exílio nos EUA, Wahl assumirá um importante papel como autor referência e professor de toda uma geração de filósofos. É sobretudo pela via de seus ensinamentos que Whitehead ganhará lugar nas obras de Maurice Merleau-Ponty e Gilles Deleuze. No caso do primeiro, Whitehead representa uma adição notável no debate metafísico de Merleau-Ponty, figurando em papel relevante em seus cursos no Collège de France sobre a Natureza, ministrados entre 1956 e 1960. No caso de Deleuze, Whitehead é uma espécie de modelo de filósofo cujo pensamento aparece em suas obras desde os anos 1960 até o final do século, mas sempre com poucas menções diretas. Neste trabalho, exploro primeiramente a leitura de Wahl da obra de Whitehead e o papel de intermediador que ele desempanha para sua recepção na França. Em segundo lugar, exponho em linhas gerais como Whitehead figura nas obras de Merleau-Ponty e Deleuze
Condições de produção de leituras de estudantes em aulas de química no ensino médio
Pensar a formação de leitores em aulas de Química vai ao encontro de propostas educacionais que visam a formação para a cidadania e o trabalho com o cotidiano dos estudantes, pois possibilita pensar o conhecimento em termos de mudança, do novo, e não apenas do que já está estabelecido, através do trabalho com leituras diversificadas. Entendemos que seja necessário conhecer as concepções dos estudantes a respeito da leitura antes de iniciar o trabalho com textos nas aulas. Dentro dessa compreensão, o presente estudo tem como objetivo apresentar algumas das condições de produção envolvidas nos processos de leitura e formação de leitores em aulas de Química no Ensino Médio. Para tanto, procuramos traçar um perfil dos leitores em aulas de Química, através da elaboração de um questionário sobre leitura, aplicação do mesmo e análise das respostas dos estudantes
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