1,289 research outputs found

    QUIS-CAMPI: Biometric Recognition in Surveillance Scenarios

    Get PDF
    The concerns about individuals security have justified the increasing number of surveillance cameras deployed both in private and public spaces. However, contrary to popular belief, these devices are in most cases used solely for recording, instead of feeding intelligent analysis processes capable of extracting information about the observed individuals. Thus, even though video surveillance has already proved to be essential for solving multiple crimes, obtaining relevant details about the subjects that took part in a crime depends on the manual inspection of recordings. As such, the current goal of the research community is the development of automated surveillance systems capable of monitoring and identifying subjects in surveillance scenarios. Accordingly, the main goal of this thesis is to improve the performance of biometric recognition algorithms in data acquired from surveillance scenarios. In particular, we aim at designing a visual surveillance system capable of acquiring biometric data at a distance (e.g., face, iris or gait) without requiring human intervention in the process, as well as devising biometric recognition methods robust to the degradation factors resulting from the unconstrained acquisition process. Regarding the first goal, the analysis of the data acquired by typical surveillance systems shows that large acquisition distances significantly decrease the resolution of biometric samples, and thus their discriminability is not sufficient for recognition purposes. In the literature, diverse works point out Pan Tilt Zoom (PTZ) cameras as the most practical way for acquiring high-resolution imagery at a distance, particularly when using a master-slave configuration. In the master-slave configuration, the video acquired by a typical surveillance camera is analyzed for obtaining regions of interest (e.g., car, person) and these regions are subsequently imaged at high-resolution by the PTZ camera. Several methods have already shown that this configuration can be used for acquiring biometric data at a distance. Nevertheless, these methods failed at providing effective solutions to the typical challenges of this strategy, restraining its use in surveillance scenarios. Accordingly, this thesis proposes two methods to support the development of a biometric data acquisition system based on the cooperation of a PTZ camera with a typical surveillance camera. The first proposal is a camera calibration method capable of accurately mapping the coordinates of the master camera to the pan/tilt angles of the PTZ camera. The second proposal is a camera scheduling method for determining - in real-time - the sequence of acquisitions that maximizes the number of different targets obtained, while minimizing the cumulative transition time. In order to achieve the first goal of this thesis, both methods were combined with state-of-the-art approaches of the human monitoring field to develop a fully automated surveillance capable of acquiring biometric data at a distance and without human cooperation, designated as QUIS-CAMPI system. The QUIS-CAMPI system is the basis for pursuing the second goal of this thesis. The analysis of the performance of the state-of-the-art biometric recognition approaches shows that these approaches attain almost ideal recognition rates in unconstrained data. However, this performance is incongruous with the recognition rates observed in surveillance scenarios. Taking into account the drawbacks of current biometric datasets, this thesis introduces a novel dataset comprising biometric samples (face images and gait videos) acquired by the QUIS-CAMPI system at a distance ranging from 5 to 40 meters and without human intervention in the acquisition process. This set allows to objectively assess the performance of state-of-the-art biometric recognition methods in data that truly encompass the covariates of surveillance scenarios. As such, this set was exploited for promoting the first international challenge on biometric recognition in the wild. This thesis describes the evaluation protocols adopted, along with the results obtained by the nine methods specially designed for this competition. In addition, the data acquired by the QUIS-CAMPI system were crucial for accomplishing the second goal of this thesis, i.e., the development of methods robust to the covariates of surveillance scenarios. The first proposal regards a method for detecting corrupted features in biometric signatures inferred by a redundancy analysis algorithm. The second proposal is a caricature-based face recognition approach capable of enhancing the recognition performance by automatically generating a caricature from a 2D photo. The experimental evaluation of these methods shows that both approaches contribute to improve the recognition performance in unconstrained data.A crescente preocupação com a segurança dos indivíduos tem justificado o crescimento do número de câmaras de vídeo-vigilância instaladas tanto em espaços privados como públicos. Contudo, ao contrário do que normalmente se pensa, estes dispositivos são, na maior parte dos casos, usados apenas para gravação, não estando ligados a nenhum tipo de software inteligente capaz de inferir em tempo real informações sobre os indivíduos observados. Assim, apesar de a vídeo-vigilância ter provado ser essencial na resolução de diversos crimes, o seu uso está ainda confinado à disponibilização de vídeos que têm que ser manualmente inspecionados para extrair informações relevantes dos sujeitos envolvidos no crime. Como tal, atualmente, o principal desafio da comunidade científica é o desenvolvimento de sistemas automatizados capazes de monitorizar e identificar indivíduos em ambientes de vídeo-vigilância. Esta tese tem como principal objetivo estender a aplicabilidade dos sistemas de reconhecimento biométrico aos ambientes de vídeo-vigilância. De forma mais especifica, pretende-se 1) conceber um sistema de vídeo-vigilância que consiga adquirir dados biométricos a longas distâncias (e.g., imagens da cara, íris, ou vídeos do tipo de passo) sem requerer a cooperação dos indivíduos no processo; e 2) desenvolver métodos de reconhecimento biométrico robustos aos fatores de degradação inerentes aos dados adquiridos por este tipo de sistemas. No que diz respeito ao primeiro objetivo, a análise aos dados adquiridos pelos sistemas típicos de vídeo-vigilância mostra que, devido à distância de captura, os traços biométricos amostrados não são suficientemente discriminativos para garantir taxas de reconhecimento aceitáveis. Na literatura, vários trabalhos advogam o uso de câmaras Pan Tilt Zoom (PTZ) para adquirir imagens de alta resolução à distância, principalmente o uso destes dispositivos no modo masterslave. Na configuração master-slave um módulo de análise inteligente seleciona zonas de interesse (e.g. carros, pessoas) a partir do vídeo adquirido por uma câmara de vídeo-vigilância e a câmara PTZ é orientada para adquirir em alta resolução as regiões de interesse. Diversos métodos já mostraram que esta configuração pode ser usada para adquirir dados biométricos à distância, ainda assim estes não foram capazes de solucionar alguns problemas relacionados com esta estratégia, impedindo assim o seu uso em ambientes de vídeo-vigilância. Deste modo, esta tese propõe dois métodos para permitir a aquisição de dados biométricos em ambientes de vídeo-vigilância usando uma câmara PTZ assistida por uma câmara típica de vídeo-vigilância. O primeiro é um método de calibração capaz de mapear de forma exata as coordenadas da câmara master para o ângulo da câmara PTZ (slave) sem o auxílio de outros dispositivos óticos. O segundo método determina a ordem pela qual um conjunto de sujeitos vai ser observado pela câmara PTZ. O método proposto consegue determinar em tempo-real a sequência de observações que maximiza o número de diferentes sujeitos observados e simultaneamente minimiza o tempo total de transição entre sujeitos. De modo a atingir o primeiro objetivo desta tese, os dois métodos propostos foram combinados com os avanços alcançados na área da monitorização de humanos para assim desenvolver o primeiro sistema de vídeo-vigilância completamente automatizado e capaz de adquirir dados biométricos a longas distâncias sem requerer a cooperação dos indivíduos no processo, designado por sistema QUIS-CAMPI. O sistema QUIS-CAMPI representa o ponto de partida para iniciar a investigação relacionada com o segundo objetivo desta tese. A análise do desempenho dos métodos de reconhecimento biométrico do estado-da-arte mostra que estes conseguem obter taxas de reconhecimento quase perfeitas em dados adquiridos sem restrições (e.g., taxas de reconhecimento maiores do que 99% no conjunto de dados LFW). Contudo, este desempenho não é corroborado pelos resultados observados em ambientes de vídeo-vigilância, o que sugere que os conjuntos de dados atuais não contêm verdadeiramente os fatores de degradação típicos dos ambientes de vídeo-vigilância. Tendo em conta as vulnerabilidades dos conjuntos de dados biométricos atuais, esta tese introduz um novo conjunto de dados biométricos (imagens da face e vídeos do tipo de passo) adquiridos pelo sistema QUIS-CAMPI a uma distância máxima de 40m e sem a cooperação dos sujeitos no processo de aquisição. Este conjunto permite avaliar de forma objetiva o desempenho dos métodos do estado-da-arte no reconhecimento de indivíduos em imagens/vídeos capturados num ambiente real de vídeo-vigilância. Como tal, este conjunto foi utilizado para promover a primeira competição de reconhecimento biométrico em ambientes não controlados. Esta tese descreve os protocolos de avaliação usados, assim como os resultados obtidos por 9 métodos especialmente desenhados para esta competição. Para além disso, os dados adquiridos pelo sistema QUIS-CAMPI foram essenciais para o desenvolvimento de dois métodos para aumentar a robustez aos fatores de degradação observados em ambientes de vídeo-vigilância. O primeiro é um método para detetar características corruptas em assinaturas biométricas através da análise da redundância entre subconjuntos de características. O segundo é um método de reconhecimento facial baseado em caricaturas automaticamente geradas a partir de uma única foto do sujeito. As experiências realizadas mostram que ambos os métodos conseguem reduzir as taxas de erro em dados adquiridos de forma não controlada

    QUEST Hierarchy for Hyperspectral Face Recognition

    Get PDF
    Face recognition is an attractive biometric due to the ease in which photographs of the human face can be acquired and processed. The non-intrusive ability of many surveillance systems permits face recognition applications to be used in a myriad of environments. Despite decades of impressive research in this area, face recognition still struggles with variations in illumination, pose and expression not to mention the larger challenge of willful circumvention. The integration of supporting contextual information in a fusion hierarchy known as QUalia Exploitation of Sensor Technology (QUEST) is a novel approach for hyperspectral face recognition that results in performance advantages and a robustness not seen in leading face recognition methodologies. This research demonstrates a method for the exploitation of hyperspectral imagery and the intelligent processing of contextual layers of spatial, spectral, and temporal information. This approach illustrates the benefit of integrating spatial and spectral domains of imagery for the automatic extraction and integration of novel soft features (biometric). The establishment of the QUEST methodology for face recognition results in an engineering advantage in both performance and efficiency compared to leading and classical face recognition techniques. An interactive environment for the testing and expansion of this recognition framework is also provided

    Incremental Learning Through Unsupervised Adaptation in Video Face Recognition

    Get PDF
    Programa Oficial de Doutoramento en Investigación en Tecnoloxías da Información. 524V01[Resumo] Durante a última década, os métodos baseados en deep learning trouxeron un salto significativo no rendemento dos sistemas de visión artificial. Unha das claves neste éxito foi a creación de grandes conxuntos de datos perfectamente etiquetados para usar durante o adestramento. En certa forma, as redes de deep learning resumen esta enorme cantidade datos en prácticos vectores multidimensionais. Por este motivo, cando as diferenzas entre os datos de adestramento e os adquiridos durante o funcionamento dos sistemas (debido a factores como o contexto de adquisición) son especialmente notorias, as redes de deep learning son susceptibles de sufrir degradación no rendemento. Mentres que a solución inmediata a este tipo de problemas sería a de recorrer a unha recolección adicional de imaxes, co seu correspondente proceso de etiquetado, esta dista moito de ser óptima. A gran cantidade de posibles variacións que presenta o mundo visual converten rápido este enfoque nunha tarefa sen fin. Máis aínda cando existen aplicacións específicas nas que esta acción é difícil, ou incluso imposible, de realizar debido a problemas de custos ou de privacidade. Esta tese propón abordar todos estes problemas usando a perspectiva da adaptación. Así, a hipótese central consiste en asumir que é posible utilizar os datos non etiquetados adquiridos durante o funcionamento para mellorar o rendemento que obteríamos con sistemas de recoñecemento xerais. Para isto, e como proba de concepto, o campo de estudo da tese restrinxiuse ao recoñecemento de caras. Esta é unha aplicación paradigmática na cal o contexto de adquisición pode ser especialmente relevante. Este traballo comeza examinando as diferenzas intrínsecas entre algúns dos contextos específicos nos que se pode necesitar o recoñecemento de caras e como estas afectan ao rendemento. Desta maneira, comparamos distintas bases de datos (xunto cos seus contextos) entre elas, usando algúns dos descritores de características máis avanzados e así determinar a necesidade real de adaptación. A partir desta punto, pasamos a presentar o método novo, que representa a principal contribución da tese: o Dynamic Ensemble of SVM (De-SVM). Este método implementa a capacidade de adaptación utilizando unha aprendizaxe incremental non supervisada na que as súas propias predicións se usan como pseudo-etiquetas durante as actualizacións (a estratexia de auto-adestramento). Os experimentos realizáronse baixo condicións de vídeo-vixilancia, un exemplo paradigmático dun contexto moi específico no que os procesos de etiquetado son particularmente complicados. As ideas claves de De-SVM probáronse en diferentes sub-problemas de recoñecemento de caras: a verificación de caras e recoñecemento de caras en conxunto pechado e en conxunto aberto. Os resultados acadados mostran un comportamento prometedor en termos de adquisición de coñecemento sen supervisión así como robustez contra impostores. Ademais, este rendemento é capaz de superar a outros métodos do estado da arte que non posúen esta capacidade de adaptación.[Resumen] Durante la última década, los métodos basados en deep learning trajeron un salto significativo en el rendimiento de los sistemas de visión artificial. Una de las claves en este éxito fue la creación de grandes conjuntos de datos perfectamente etiquetados para usar durante el entrenamiento. En cierta forma, las redes de deep learning resumen esta enorme cantidad datos en prácticos vectores multidimensionales. Por este motivo, cuando las diferencias entre los datos de entrenamiento y los adquiridos durante el funcionamiento de los sistemas (debido a factores como el contexto de adquisición) son especialmente notorias, las redes de deep learning son susceptibles de sufrir degradación en el rendimiento. Mientras que la solución a este tipo de problemas es recurrir a una recolección adicional de imágenes, con su correspondiente proceso de etiquetado, esta dista mucho de ser óptima. La gran cantidad de posibles variaciones que presenta el mundo visual convierten rápido este enfoque en una tarea sin fin. Más aún cuando existen aplicaciones específicas en las que esta acción es difícil, o incluso imposible, de realizar; debido a problemas de costes o de privacidad. Esta tesis propone abordar todos estos problemas usando la perspectiva de la adaptación. Así, la hipótesis central consiste en asumir que es posible utilizar los datos no etiquetados adquiridos durante el funcionamiento para mejorar el rendimiento que se obtendría con sistemas de reconocimiento generales. Para esto, y como prueba de concepto, el campo de estudio de la tesis se restringió al reconocimiento de caras. Esta es una aplicación paradigmática en la cual el contexto de adquisición puede ser especialmente relevante. Este trabajo comienza examinando las diferencias entre algunos de los contextos específicos en los que se puede necesitar el reconocimiento de caras y así como sus efectos en términos de rendimiento. De esta manera, comparamos distintas ba ses de datos (y sus contextos) entre ellas, usando algunos de los descriptores de características más avanzados para así determinar la necesidad real de adaptación. A partir de este punto, pasamos a presentar el nuevo método, que representa la principal contribución de la tesis: el Dynamic Ensemble of SVM (De- SVM). Este método implementa la capacidad de adaptación utilizando un aprendizaje incremental no supervisado en la que sus propias predicciones se usan cómo pseudo-etiquetas durante las actualizaciones (la estrategia de auto-entrenamiento). Los experimentos se realizaron bajo condiciones de vídeo-vigilancia, un ejemplo paradigmático de contexto muy específico en el que los procesos de etiquetado son particularmente complicados. Las ideas claves de De- SVM se probaron en varios sub-problemas del reconocimiento de caras: la verificación de caras y reconocimiento de caras de conjunto cerrado y conjunto abierto. Los resultados muestran un comportamiento prometedor en términos de adquisición de conocimiento así como de robustez contra impostores. Además, este rendimiento es capaz de superar a otros métodos del estado del arte que no poseen esta capacidad de adaptación.[Abstract] In the last decade, deep learning has brought an unprecedented leap forward for computer vision general classification problems. One of the keys to this success is the availability of extensive and wealthy annotated datasets to use as training samples. In some sense, a deep learning network summarises this enormous amount of data into handy vector representations. For this reason, when the differences between training datasets and the data acquired during operation (due to factors such as the acquisition context) are highly marked, end-to-end deep learning methods are susceptible to suffer performance degradation. While the immediate solution to mitigate these problems is to resort to an additional data collection and its correspondent annotation procedure, this solution is far from optimal. The immeasurable possible variations of the visual world can convert the collection and annotation of data into an endless task. Even more when there are specific applications in which this additional action is difficult or simply not possible to perform due to, among other reasons, cost-related problems or privacy issues. This Thesis proposes to tackle all these problems from the adaptation point of view. Thus, the central hypothesis assumes that it is possible to use operational data with almost no supervision to improve the performance we would achieve with general-purpose recognition systems. To do so, and as a proof-of-concept, the field of study of this Thesis is restricted to face recognition, a paradigmatic application in which the context of acquisition can be especially relevant. This work begins by examining the intrinsic differences between some of the face recognition contexts and how they directly affect performance. To do it, we compare different datasets, and their contexts, against each other using some of the most advanced feature representations available to determine the actual need for adaptation. From this point, we move to present the novel method, representing the central contribution of the Thesis: the Dynamic Ensembles of SVM (De-SVM). This method implements the adaptation capabilities by performing unsupervised incremental learning using its own predictions as pseudo-labels for the update decision (the self-training strategy). Experiments are performed under video surveillance conditions, a paradigmatic example of a very specific context in which labelling processes are particularly complicated. The core ideas of De-SVM are tested in different face recognition sub-problems: face verification and, the more complex, general closed- and open-set face recognition. In terms of the achieved results, experiments have shown a promising behaviour in terms of both unsupervised knowledge acquisition and robustness against impostors, surpassing the performances achieved by state-of-the-art non-adaptive methods.Funding and Technical Resources For the successful development of this Thesis, it was necessary to rely on series of indispensable means included in the following list: • Working material, human and financial support primarily by the CITIC and the Computer Architecture Group of the University of A Coruña and CiTIUS of University of Santiago de Compostela, along with a PhD grant funded by Xunta the Galicia and the European Social Fund. • Access to bibliographical material through the library of the University of A Coruña. • Additional funding through the following research projects: State funding by the Ministry of Economy and Competitiveness of Spain (project TIN2017-90135-R MINECO, FEDER)

    Adaptive classifier ensembles for face recognition in video-surveillance

    Get PDF
    Lors de l’implémentation de systèmes de sécurité tels que la vidéo-surveillance intelligente, l’utilisation d’images de visages présente de nombreux avantages par rapport à d’autres traits biométriques. En particulier, cela permet de détecter d’éventuels individus d’intérêt de manière discrète et non intrusive, ce qui peut être particulièrement avantageux dans des situations comme la détection d’individus sur liste noire, la recherche dans des données archivées ou la ré-identification de visages. Malgré cela, la reconnaissance de visages reste confrontée à de nombreuses difficultés propres à la vidéo surveillance. Entre autres, le manque de contrôle sur l’environnement observé implique de nombreuses variations dans les conditions d’éclairage, la résolution de l’image, le flou de mouvement, l’orientation et l’expression des visages. Pour reconnaître des individus, des modèles de visages sont habituellement générés à l’aide d’un nombre limité d’images ou de vidéos de référence collectées lors de sessions d’inscription. Cependant, ces acquisitions ne se déroulant pas nécessairement dans les mêmes conditions d’observation, les données de référence représentent pas toujours la complexité du problème réel. D’autre part, bien qu’il soit possible d’adapter les modèles de visage lorsque de nouvelles données de référence deviennent disponibles, un apprentissage incrémental basé sur des données significativement différentes expose le système à un risque de corruption de connaissances. Enfin, seule une partie de ces connaissances est effectivement pertinente pour la classification d’une image donnée. Dans cette thèse, un nouveau système est proposé pour la détection automatique d’individus d’intérêt en vidéo-surveillance. Plus particulièrement, celle-ci se concentre sur un scénario centré sur l’utilisateur, où un système de reconnaissance de visages est intégré à un outil d’aide à la décision pour alerter un opérateur lorsqu’un individu d’intérêt est détecté sur des flux vidéo. Un tel système se doit d’être capable d’ajouter ou supprimer des individus d’intérêt durant son fonctionnement, ainsi que de mettre à jour leurs modèles de visage dans le temps avec des nouvelles données de référence. Pour cela, le système proposé se base sur de la détection de changement de concepts pour guider une stratégie d’apprentissage impliquant des ensembles de classificateurs. Chaque individu inscrit dans le système est représenté par un ensemble de classificateurs à deux classes, chacun étant spécialisé dans des conditions d’observation différentes, détectées dans les données de référence. De plus, une nouvelle règle pour la fusion dynamique d’ensembles de classificateurs est proposée, utilisant des modèles de concepts pour estimer la pertinence des classificateurs vis-à-vis de chaque image à classifier. Enfin, les visages sont suivis d’une image à l’autre dans le but de les regrouper en trajectoires, et accumuler les décisions dans le temps. Au Chapitre 2, la détection de changement de concept est dans un premier temps utilisée pour limiter l’augmentation de complexité d’un système d’appariement de modèles adoptant une stratégie de mise à jour automatique de ses galeries. Une nouvelle approche sensible au contexte est proposée, dans laquelle seules les images de haute confiance capturées dans des conditions d’observation différentes sont utilisées pour mettre à jour les modèles de visage. Des expérimentations ont été conduites avec trois bases de données de visages publiques. Un système d’appariement de modèles standard a été utilisé, combiné avec un module de détection de changement dans les conditions d’illumination. Les résultats montrent que l’approche proposée permet de diminuer la complexité de ces systèmes, tout en maintenant la performance dans le temps. Au Chapitre 3, un nouveau système adaptatif basé des ensembles de classificateurs est proposé pour la reconnaissance de visages en vidéo-surveillance. Il est composé d’un ensemble de classificateurs incrémentaux pour chaque individu inscrit, et se base sur la détection de changement de concepts pour affiner les modèles de visage lorsque de nouvelles données sont disponibles. Une stratégie hybride est proposée, dans laquelle des classificateurs ne sont ajoutés aux ensembles que lorsqu’un changement abrupt est détecté dans les données de référence. Lors d’un changement graduel, les classificateurs associés sont mis à jour, ce qui permet d’affiner les connaissances propres au concept correspondant. Une implémentation particulière de ce système est proposée, utilisant des ensembles de classificateurs de type Fuzzy-ARTMAP probabilistes, générés et mis à jour à l’aide d’une stratégie basée sur une optimisation par essaims de particules dynamiques, et utilisant la distance de Hellinger entre histogrammes pour détecter des changements. Les simulations réalisées sur la base de donnée de vidéo-surveillance Faces in Action (FIA) montrent que le système proposé permet de maintenir un haut niveau de performance dans le temps, tout en limitant la corruption de connaissance. Il montre des performances de classification supérieure à un système similaire passif (sans détection de changement), ainsi qu’a des systèmes de référence de type kNN probabiliste, et TCM-kNN. Au Chapitre 4, une évolution du système présenté au Chapitre 3 est proposée, intégrant des mécanismes permettant d’adapter dynamiquement le comportement du système aux conditions d’observation changeantes en mode opérationnel. Une nouvelle règle de fusion basée sur de la pondération dynamique est proposée, assignant à chaque classificateur un poids proportionnel à son niveau de compétence estimé vis-à-vis de chaque image à classifier. De plus, ces compétences sont estimées à l’aide des modèles de concepts utilisés en apprentissage pour la détection de changement, ce qui permet un allègement des ressources nécessaires en mode opérationnel. Une évolution de l’implémentation proposée au Chapitre 3 est présentée, dans laquelle les concepts sont modélisés à l’aide de l’algorithme de partitionnement Fuzzy C-Means, et la fusion de classificateurs réalisée avec une moyenne pondérée. Les simulation expérimentales avec les bases de données de vidéo-surveillance FIA et Chokepoint montrent que la méthode de fusion proposée permet d’obtenir des résultats supérieurs à la méthode de sélection dynamique DSOLA, tout en utilisant considérablement moins de ressources de calcul. De plus, la méthode proposée montre des performances de classification supérieures aux systèmes de référence de type kNN probabiliste, TCM-kNN et Adaptive Sparse Coding

    Real-time person re-identification for interactive environments

    Get PDF
    The work presented in this thesis was motivated by a vision of the future in which intelligent environments in public spaces such as galleries and museums, deliver useful and personalised services to people via natural interaction, that is, without the need for people to provide explicit instructions via tangible interfaces. Delivering the right services to the right people requires a means of biometrically identifying individuals and then re-identifying them as they move freely through the environment. Delivering the service they desire requires sensing their context, for example, sensing their location or proximity to resources. This thesis presents both a context-aware system and a person re-identification method. A tabletop display was designed and prototyped with an infrared person-sensing context function. In experimental evaluation it exhibited tracking performance comparable to other more complex systems. A real-time, viewpoint invariant, person re-identification method is proposed based on a novel set of Viewpoint Invariant Multi-modal (ViMM) feature descriptors collected from depth-sensing cameras. The method uses colour and a combination of anthropometric properties logged as a function of body orientation. A neural network classifier is used to perform re-identification
    • …
    corecore