102 research outputs found

    Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps delivery

    Get PDF
    Orientador: Eliana Martorano AmaralDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Objetivo: Avaliar a influência do parto vaginal espontâneo ou instrumental por fórcipe na contração muscular do assoalho pélvico de primíparas e na incontinência urinária (IU). Métodos: Estudo de coorte prospectivo, realizado no Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Jundiaí (HU-FMJ). Foram selecionadas 133 primíparas, no puerpério imediato, com idade entre 18-35 anos, que tiveram parto vaginal com episiotomia espontâneo ou instrumental por fórcipe. A contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi avaliada 40-55 dias após o parto, por meio de eletromiografia de superfície - EMGs (avaliando-se tônus de base ¿ TB, contração voluntária máxima - CVM e contração sustentada média - CSM) e por graduação de força segundo Escala de Oxford Modificada (graus 0-5). Avaliou-se a presença de IU durante a gestação e puerpério, utilizando o Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Os métodos estatísticos utilizados foram teste de Qui-Quadrado (X2) ou exato de Fisher para comparar proporções e teste Mann Whitney para comparar médias. Resultados: A média de idade foi de 22,3 anos (±4,2), o IMC gestacional foi de 27,6 Kg/m2 (±5,1). Apenas 44 mulheres realizaram avaliação puerperal, sendo uma descontinuada, 72,1% submetidas ao parto vaginal (PV) e 27,9% ao parto fórcipe (PF). A ocorrência de laceração perineal foi mais frequente no grupo PF (33,3%) do que no grupo PV (3,2%), mas as complicações devidas à episiotomia foram relatadas em apenas 7,0% dos casos, todos no grupo PV. A prevalência de IU foi de 37,6% durante a gestação e 39,5% no puerpério, sendo 32,3% do grupo PV e 58,3% do grupo PF. Houve mais IU desencadeada no puerpério no grupo PF [RR=3,10 (IC=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. O sintoma urinário predominantemente referido no puerpério em ambos os grupos foi a urgeincontinência (29,5%), e a média do escore ICIQ foi 2,3 (±3,8) para o grupo PV e 4,2 (±3,9) para o grupo PF, não havendo diferença significativa entre os grupos. Apresentaram grau reduzido de força muscular 66,7% das puérperas do grupo PF e 27,6% do grupo PV. Os valores médios encontrados para TB, CVM e CSM do grupo PV foram 4,6?V, 23,2?V e 16,8?V e do grupo PF 3,4?V, 14,2?V e 10,7?V, respectivamente, havendo diferença significativa para TB e CVM. Conclusão: Entre as mulheres do estudo em questão observou-se associação do parto fórcipe com a diminuição da função dos MAP 40-55 dias após o parto na graduação de força por palpação e parâmetros eletromiográficos de TB e CVM, sem associação com IUAbstract: Objective: To evaluate the influence of the spontaneous or instrumental vaginal delivery by forceps in the muscular contraction of the pelvic floor of primiparas and urinary incontinence (UI). Methods: Prospective cohort study, carried out in the University Hospital of the Faculty of Medicine of Jundiaí (HU-FMJ). 133 primiparas in the immediate puerperium, aged between 18-35, that have had vaginal delivery with spontaneous or instrumental episiotomy by forceps were selected. The contraction of the pelvic floor muscles (PFM) was evaluated 40-55 days after delivery, by means of surface electromyography - EMGs (evaluating tonus of basis - TB, maximum voluntary contraction - MVC and average of sustained contraction - ASC) and by muscle strenght graduation according to the Modified Scale of Oxford (degrees 0-5). The presence of UI during pregnancy and puerperium was evaluated according to the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). The statistical methods used were the Qui-Square test (X2) or the accurate Fisher indicator to compare ratio and the Mann Whitney test to compare averages. Results: The average age was 22,3 years old (±4,2), gestacional BMI was 27,6 Kg/m2 (±5,1). Only 44 women returned for the puerperal evaluation and one volunteer was discontinued, 72.1% gave birth via spontaneous vaginal delivery (VD) and 27.9% via instrumental vaginal delivery (FD). The occurrence of perineal laceration was more frequent in the FD group (33.3%) than in the VD group (3.2%), but complications due to episiotomy were reported in only 7.0% of the cases, all in the VD group. There were more UI triggered puerperium in the group PF [RR=3,10 (CI=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. The prevalence of UI was of 37,6% during pregnancy and 39.5% in the puerperium, where 32,3% of the VD group and 58,3% in the FD group. The urinary symptom predominantly related in the puerperium in both groups was the urge incontinence (29.5%), and the average of the ICIQ score was 2,3 (±3,8) for the VD group and 4,2 (±3,9) for the FD group, without significant differences between the groups. Showed reduced degree of muscular strength 66,7% of the puerperal in the FD group and 27.6% of the VD group. The found average values for TB, MVC and SVC in the VD group was 4,6 ?V, 23,2?V and 16,8?V and in the FD group was 3,4 ?V, 14,2?V and 10,7?V, respectively, with significant difference for TB and MVC. Conclusion: Among the women of the study concerned noted an association of forceps delivery and the reduction of the function of MAP was observed 40-55 days after delivery in the graduation of muscle strenght for palpation and electromyographic parameters of TB and MVC, not associated with UIMestradoSaúde Materna e PerinatalMestra em Ciências da Saúd

    Association between mode of delivery and maternal complications in a public hospital in Greater Metropolitan São Paulo, Brazil

    Get PDF
    O estudo objetivou avaliar associação entre via de parto e complicações maternas. Realizou-se coorte retrospectiva com partos ocorridos durante o ano de 2003, em um hospital público. As complicações avaliadas foram: infecção, hemorragia, histerectomia, rotura uterina, lesão de órgão contíguo, trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Utilizou-se a odds ratio (OR) e os testes de qui-quadrado de Pearson e de Fisher, além da regressão logística. Estabeleceu-se o nível de 0,05 como significante. Foram encontradas 15 complicações. Tomando-se o parto vaginal como referência, encontrou-se associação entre cesárea e as complicações tomadas em conjunto. Analisando-se variáveis confundidoras, encontrou-se associação das complicações com hipertensão, soropositividade para HIV, placenta prévia e descolamento prematuro de placenta. Após controle para estas quatro variáveis, manteve-se a associação entre cesárea e complicações (OR = 9,7; p = 0,04). Encontrou-se também associação entre complicações e cesárea eletiva comparada ao parto vaginal (OR = 4,7; p = 0,02), e maior proporção de complicações, no limite da significância estatística, nas cesáreas eletivas comparadas à "tentativa de parto vaginal" (OR = 3; p = 0,058). Conclui-se que a cesárea associa-se a complicações maternas, mesmo após a realização de vários ajustes.The purpose of this study was to assess the relationship between mode of delivery and maternal complications, based on a retrospective cohort of all births at a public hospital in 2003. Complications included: infection, hemorrhage, hysterectomy, uterine rupture, lesions in adjacent organs, deep venous thrombosis, and pulmonary embolism. The analysis used odds ratio (OR), chi-squared test, and Fisher's exact test, besides logistic regression. Fifteen complications were identified. Taking vaginal delivery as the reference, an association was found between cesarean section and overall complications. Analysis of confounding showed an association between hypertension, HIV, placenta previa, and abruptio placentae. After controlling for these variables, an association remained between overall complications and cesarean section (OR = 9.7; p = 0.04). Another analysis comparing elective cesareans and vaginal deliveries also showed an increased risk for cesarean (OR = 4.7; p = 0.02). Finally, comparing elective cesareans with trial of labor, we found an increased proportion of complications in elective cesareans, with borderline significance (OR = 3; p = 0.058). We concluded that cesarean section is associated with maternal morbidity, even after controlling for confounders

    Análise de 1004 partos ocorridos na Maternidade Carmela Dutra no período de 26 de janeiro a 03 de maio de 1979.

    Get PDF
    Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Tocoginecologia, Curso de Medicina, Florianópolis, 197

    Relationship between perineal muscular force in the puerperal period and the type of delivery

    Get PDF
    PURPOSE: to determine the values of perineal muscular force (PMF) in the lying and seated positions and to identify the values of PMF between first pregnancy, according to type and the characteristics of the vaginal delivery and cesarean section. METHODS: study of the transversal type, performed in a maternity of Brazilian Public the Health System (SUS) in the city of São Paulo. The sample consisted of 95 primiparae at term. Evaluation occurred between the 40th and 45 th, day with an interview, physical examination and measurement of PMF using a perineometer of the Kegel type. The measurement was carried out in the lying and seated positions, muscular status (at rest and in maximum contraction), and the average of three measures for each position and muscular state were considered. RESULTS: 76.8% (73) of the women had vaginal delivery and 23.2% (22) cesarean section. After vaginal delivery, intact perineum in 18.9%, (18), perineal rupture in 24.2% (23), and episiotomy in 33.7% (32) were observed. Obtained values of the PMF were: lying position muscular rest 18. 9 mmHg, lying position maximum contraction: 30,7 mmHg, seated position muscular rest: 34.5 mmHg, seated positions maximum muscular contraction: 46.5 mmHg. CONCLUSION: there was association between the type and the characteristics of the delivery and PMF.OBJETIVO: relacionar o tipo de parto e as características do períneo com valores da pressão muscular perineal (PMP) mensurada em primíparas nas posições deitada e sentada com a musculatura perineal em repouso e em contração máxima. MÉTODOS: estudo quantitativo do tipo transversal, realizado em maternidade conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS) do município de São Paulo. A casuística, obtida por conveniência, foi de 95 primíparas de termo. A avaliação ocorreu entre o 40º e o 45º dia. Realizaram-se entrevista, exame físico e mensuração da PMP por meio do perineômetro de Kegel. A mensuração foi realizada nas posições deitada e sentada, com a musculatura em repouso e em contração máxima, sendo considerada a média de três aferições para cada posição e estado muscular. RESULTADOS: 76,8% (73) das primíparas tiveram parto vaginal e 23,2% (22) cesárea. No pós-parto vaginal, observou-se períneo íntegro em 18,9% (18), com rotura perineal em 24,2% (23) e com episiotomia em 33,7% (32). Os valores obtidos da PMP foram em: posição deitada/musculatura em repouso, 18,9 mmHg; deitada/musculatura em contração máxima, 30,7 mmHg; sentada/musculatura em repouso, 34,5 mmHg; sentada/musculatura em contração máxima, 46,5 mmHg. CONCLUSÃO: não houve associação entre o tipo de parto e as condições perineais e a pressão muscular perineal.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de EnfermagemMinistério da Saúde Área Técnica Saúde da MulherUNIFESP, Depto. de EnfermagemSciEL

    Apresentação persistente de fronte

    Get PDF

    Tipo de parto: expectativas das mulheres

    Get PDF
    This descriptive and exploratory study was carried out through interviews with 221 puerperal women who gave birth in Sao Paulo State public maternities located within the capital. The purposes of the work were: 1. to identify the type of childbirth women expected to have - whether vaginal births or cesareans - and why; 2. to verify to what extent women's expectations corresponded to the type of birth they had; 3. to compare medical indications for c-sections with women's understanding of justifications they were given for this intervention. Data revealed that 74.7% of the women expected to have vaginal births and 25.3% expected to have cesarean sections. Vaginal birth, expected by 165 interviewees, occurred in 66.1% of these cases. Among women who expected having vaginal births, the most mentioned justification was that recuperation afterwards was faster. Among women who expected cesareans, the most mentioned justification was a previous c-section. The justifications presented by 61 women for having been submitted to c-sections did not coincide with medical indications for this intervention in 47.5% of the cases.Estudio descriptivo y exploratorio, realizado mediante entrevista con 221 puerperas que tuvieron el parto en maternidades públicas de en la ciudad de São Paulo. La investigación tuvo como objetivos: 1. identificar el tipo de parto esperado por las mujeres, considerando la vía vaginal o cesárea y su justificación; 2. verificar la ocurrencia del tipo de parto, según las expectativas de esas mujeres; 3. comparar la indicación médica da la cesárea con la comprensión de las mujeres sobre la justificación para esa intervención. Los datos muestran que 74,7% de las mujeres tenían la expectativa de que el parto fuese normal y 25,3% que fuese cesárea. El parto normal, esperado por 165 entrevistadas, ocurrió en 66,1% de estas mujeres. La justificativa más utilizada por las mujeres para esperar el parto normal fue la recuperación postparto más rápida y para la cesárea, haber tenido la cesárea anterior. La justificación presentada por 61 mujeres para la realización de la cesárea no era coincidente con la indicación médica en 47,5% de los casos.Estudo descritivo e exploratório, realizado mediante entrevista com 221 puérperas que tiveram parto em maternidades públicas estaduais, localizadas no município de São Paulo. Teve como objetivos: 1. identificar o tipo de parto esperado pelas mulheres, considerando a via vaginal ou cesariana, e sua justificativa; 2. verificar a ocorrência do tipo de parto, segundo as expectativas dessas mulheres; 3. comparar a indicação médica da cesariana com o entendimento das mulheres sobre justificativa dessa intervenção. Os dados revelam que 74,7% tinham expectativa de que o parto fosse normal, e 25,3%, de que fosse cesárea. O parto normal, esperado por 165 entrevistadas, ocorreu em 66,1% dessas mulheres. A justificativa mais citada pelas mulheres para esperar o parto normal foi a recuperação pós-parto mais rápida e, para a cesárea, ter tido cesárea anterior. As justificativas apresentadas por 61 mulheres para a realização da cesariana não era coincidente com a indicação médica em 47,5% dos casos
    corecore