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    Smart specialization strategies as booster of regional entrepreneurial and innovative ecosystems

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    The general objective of this thesis is to “analyse the relationship between innovation, entrepreneurship and competitiveness in the context of Research and Innovation Smart Specialisation Strategies (RIS3)”, following the quadruple helix network approach to regional economies in economic and social development. In order to reach the proposed objective, a typology of mixed research, presented in Chapters 2 to 5, was used. In Chapter 2, two studies were carried out. The first study seeks, through a bibliometric analysis, to ascertain the developments that occur in the RIS3 studies to identify gaps and opportunities for future research. This bibliometric review was based on the SCOPUS database with the selected sample containing all the articles with the keywords “Research and Innovation Strategies for Smart Specialisation” or “RIS3”. Our findings detail six clusters in RIS3 research, which help to contextualise literature review: 1) business discovery; 2) smart specialisation; 3) innovation; 4) specialisation; 5) regional policies; and 6) regional development. This study also establishes perspectives for future lines of research and, correspondingly, seeks to convey a broad theoretical basis that can serve as a starting point for future studies. In the second study in Chapter 2, a bibliometric analysis of academic entrepreneurship was sought. We carried out extensive research (1971 - 2017) in the Web of Science database that allowed us to identify seven clusters in the literature: 1) entrepreneurial universities; 2) university-industry interactions; 3) university-industry knowledge transfers; 4) university-industry innovation networks; 5) university entrepreneurship; 6) university-industry industrial property; and 7) innovation ecosystems. This study reinforces the coherence and scientific structure of the existing literature and serves as a starting point for future studies in this field. In Chapter 3, the study sought to identify the variables which best explain the performance of innovative regions in Europe by implementing regional strategies for smart specialisation. We followed a quantitative methodology and applied linear regression as a method. To conduct this study, we collected data from the Regional Innovation Scoreboard. The results led to an explanatory model of invocation of performance for the moderate innovator regions. It also identifies some possible measures and suggestions to help decision-makers improve the innovation performance of these regions. In Chapter 4, the study aimed to evaluate stakeholder perceptions regarding the adequacy of the smart specialisation strategies defined for their regions in RIS3. We adopted a quantitative methodology through questionnaires to the different stakeholders in the Portuguese regions, according to the VRIO model applied to the regions. The results of the study emphasise that stakeholder perceptions about the adequacy of defined smart specialisation strategies for their regions do not match the smart specialisation strategies defined by their policy makers in RIS3. This study attempts to contribute to an innovative framework that helps policy makers assess and measure regional performance. The study also proposes measures to bridge the gaps found in regional strategies for smart specialisation. Chapter 5 deals with two studies. The first study sought to analyse the dynamics underlying the mechanisms of transfer and commercialisation of university technology. We adopted a qualitative research methodology, which incorporates different case studies, interviews and applied research of the actors involved in universities, business incubators and startups. This work highlights the mechanisms of technology transfer and marketing support, including the identification of the difficulties and opportunities present in the context of cooperation networks. By examining the incubators in operation and the managers of incubated companies together with the analysis of cooperative research, development and innovation projects backed by European funding, we were able to gain insight into the different technology transfer and marketing processes. Falling within the framework of the third mission of universities, this study demonstrates not only the importance of cooperation networks in research, development and innovation, but also how the consequent commercialisation of new products and services has positive consequences for economic growth. In the second study in Chapter 5, resources and capacities were evaluated in island regions, and it was also intended to understand how value creation and commercialisation are carried out in existing ecosystems. A qualitative research methodology was followed through a case study, incorporating interviews with incubators managers from the island regions of Portugal (Azores and Madeira). The results show some difficulties as a result of the insularity of ecosystems. To shorten the asymmetry of island regions compared to other non-island regions, a new model is proposed to help these regions overcome their socio-economic problems. Finally, in order to couple all the findings achieved in chapters 2 to 5, the Regional Helix Assessment Model was presented, clarifying the role of the different actors in the quadruple helix context and their potential contribution to increasing regional competitiveness.A investigação nas áreas da inovação, empreendedorismo e competitividade tem vindo a intensificar-se ao longo do tempo. O surgimento de novas políticas de inovação regional na corrente geral das políticas públicas é consequência das recentes crises económicas, como também o resultado de mais de quatro décadas de investigação. A nossa perceção assume novas posições acerca do papel do empreendedorismo e da inovação no desenvolvimento económico e suas políticas, com particular ênfase no contexto regional, incluindo as redes colaborativas firmadas a este nível. Atualmente, o mundo tem cada vez mais “regiões inteligentes” e “cidades inteligentes” (Kourtit & Nijkamp, 2018; Lopes & Franco, 2017; Markkula & Kune, 2015). Os ecossistemas regionais de empreendedorismo e inovação que estão a ser bem-sucedidos foram formados a partir de uma base de conhecimento sólido, conciliando uma rede de processos de inovação complementares com combinações de recursos de inovação (talento, financiamento e infraestruturas). Os ecossistemas de empreendedorismo e inovação são definidos pelas combinações de elementos sociais, políticos, económicos e culturais numa região. Esses ecossistemas apoiam o desenvolvimento e o crescimento de startups inovadoras (Lopes, Farinha, & Ferreira, 2018; Spigel & Harrison, 2018) e encorajam os empreendedores na sua fase embrionária a assumirem os riscos para iniciarem a atividade (Spigel, 2017). A tripla (universidade-indústria-governo) e quadrupla hélices (universidade-indústria-governo-Sociedade) são cada vez mais reconhecidas como uma fonte de inovação regional, que encoraja a transformação dos resultados em investigação científica e tecnológicos em resultados económicos. Pode afirmar-se que a inovação é cada vez mais baseada na interação entre os elementos que constituem a tripla hélice ou quadrupla hélice. Este pensamento tem tido uma crescente aceitação, como uma abordagem regional estruturada e promissora, numa economia baseada no conhecimento (Carayannis, Grigoroudis, Campbell, Meissner, & Stamati, 2018; Etzkowitz, 2003a; Etzkowitz & Leydesdorff, 2000). Com a implementação das “Estratégias de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente” (RIS3) na União Europeia (UE), é expectável que as economias mais desenvolvidas em sistemas de R&D sejam capazes de investir na criação de novas atividades intensivas com uma forte componente em ciência. Em oposto, as economias menos desenvolvidas devem orientar a sua R&D para áreas onde já tenham a indústria implementada (Foray, David, & Hall, 2009b; Foray et al., 2012). A RIS3 veio mudar a nossa compreensão acerca do papel desempenhado pela inovação no desenvolvimento económico, com foco nas regiões. O “Valor, Raridade, Imitabilidade e Implementado na Organização” (VRIO) permite efetuar-se a análise interna das organizações sob a perspetiva dos recursos e capacidades e dos seus impactos na vantagem competitiva (Hesterly & Barney, 2010). O VRIO assume quatro condições para avaliar se um recurso tem potencial para gerar vantagem competitiva sustentada - os recursos têm de ser simultaneamente valiosos, raros, difíceis de imitar e exploráveis pela organização (Kozlenkova, Samaha, & Palmatier, 2014). O VRIO examina as atividades de uma organização e identifica as capacidades que podem melhorar a posição competitiva de uma empresa no mercado (Andersen, 2011). Neste sentido, as características particulares de cada país ou região contribuem com recursos estratégicos para a aplicabilidade do VRIO às regiões contribuindo para o seu desenvolvimento económico e social. A RIS3 veio destacar o papel fundamental desempenhado pelas Instituições de Ensino Superior (IES) no desenvolvimento regional (Secundo, Perez, Martinaitis, & Leitner, 2017). As IES representam fontes de atividades empreendedoras, através de liderança, transferência de conhecimento e tecnologia, bem como de sua comercialização (Klofsten & Jones-Evans, 2000; Lopes, Ferreira, Farinha, & Raposo, 2018). Considerando as influências no envolvimento da transferência de conhecimento e tecnologia a um nível operacional, as descobertas são mais direcionadas para o empreendedorismo académico, nomeadamente em relação às características organizacionais das instituições de pesquisa e universidades. A fim de apoiar as atividades de transferência de conhecimento e tecnologia, várias organizações implementaram os escritórios de transferência de tecnologia, esperando que eles colmatem as lacunas entre a academia e a indústria (Sinell, Muller-Wieland, & Muschner, 2018). No contexto regional, o empreendedorismo académico tem ganho um reconhecimento crescente como uma fonte de novos conhecimentos e tecnologias, além de servir como um leme para o desenvolvimento de uma sociedade baseada no conhecimento (Lopes, Ferreira, et al., 2018). Assim, o objetivo geral desta tese consiste em “analisar a relação entre a inovação, empreendedorismo e competitividade, no contexto da RIS3”. A partir do objetivo geral foram definidos seis objetivos específicos: 1) Identificar as principais tendências da literatura na RIS3 e empreendedorismo académico; 2) Avaliar o impacto do desempenho da inovação das regiões europeias; 3) Analisar a perceção dos stakeholders regionais nos diferentes domínios da RIS3 na criação de vantagens competitivas regionais; 4) Analisar os processos de transferência e comercialização de conhecimento e tecnologia; 5) Avaliar os recursos e capacidades em regiões insulares no domínio da criação e comercialização de valor; 6) Encontrar um modelo de apoio para avaliar a perceção dos stakeholders regionais nos diferentes domínios da RIS3 no contexto dos ecossistemas regionais de inovação. A partir do problema central do nosso estudo, e procurando dar cumprimento ao nosso primeiro objetivo específico, através da “identificação das principais tendências da literatura na RIS3 e empreendedorismo académico”, foi desenvolvido o capítulo 2. Neste capítulo percebeu-se a necessidade de apoio de diagnóstico adicional em relação a ecossistemas de empreendedorismo e inovação em geral. Mais especificamente, com a análise dos clusters verificou-se a pertinência de investigar a inovação, a especialização inteligente, a RIS3 e a transferência de conhecimento e comercialização de tecnologia no contexto regional. O “empreendedorismo académico regional” foi um novo conceito desenvolvido e proposto por nós. O “empreendedorismo académico regional” consiste na criação de valor económico regional através da comercialização de propriedade intelectual gerada por recursos universitários, seja através da criação de spin-offs académicas ou startups académicas. Partindo do segundo objetivo específico desta tese, que consiste em “avaliar o impacto do desempenho da inovação das regiões europeias”, surgiu o capítulo 3. Os dados para o estudo foram coletados os dados no Regional Innovation Scoreboard. Através de uma regressão linear foi-se analisar a performance da invocação nas regiões inovadoras moderadas (83 regiões da União Europeia). Assim, chegou-se ao modelo explicativo no que concerne ao desempenho da inovação nas regiões consideradas moderadas. Verificou-se ainda que a variável “PMEs com inovações de produto ou processo” afeta positivamente o desempenho da inovação das regiões inovadoras moderadas. Em oposto, a variável “inovação interna das PMEs e PMEs inovadoras em colaboração com outras” afetam negativamente o desempenho da inovação. O estudo confirma que o investimento em R&D efetuado pelas empresas e governos das regiões inovadoras moderadas é insuficiente. As PMEs das regiões inovadoras moderadas precisam de investir mais em R&D. O terceiro e sexto objetivos específicos da nossa investigação, foram desenvolvidos no capítulo 4, e centram-se na “análise da perceção dos stakeholders regionais nos diferentes domínios da RIS3 na criação de vantagens competitivas regionais” e em “encontrar um modelo de apoio para avaliar a perceção dos stakeholders regionais nos diferentes domínios de RIS3 no contexto de ecossistemas regionais inovadores”. O modelo VRIO que inicialmente foi desenvolvido e aplicado a empresas, foi nesta investigação adaptado e testado em regiões. Foram efetuados questionários aos diferentes stakeholders nas 7 regiões portuguesas (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira). Os resultados do estudo enfatizam que as perceções dos stakeholders sobre a adequação das estratégias de especialização inteligente definidas na RIS3 para suas regiões, não coincidem com as estratégias de especialização inteligente definidas pelos governos regionais. O estudo tenta contribuir para um quadro inovador que ajuda os decisores políticos a avaliar e medir o desempenho regional. O estudo propõe ainda medidas para colmatar as lacunas encontradas nas estratégias regionais de especialização inteligente. De acordo com os nossos quarto e quinto objetivos específicos de “analisar os processos de transferência e comercialização de conhecimento e tecnologia” e “avaliar os recursos e capacidades em regiões insulares no domínio da criação e comercialização de valor”, desenvolveu-se o capítulo 5. Neste capítulo, analisaram-se as dinâmicas subjacentes aos mecanismos de transferência e comercialização de tecnologia universitária. Este capítulo contempla dois estudos. O primeiro estudo, do capítulo 5, incorpora diferentes estudos de caso, entrevistas e pesquisas aplicadas dos atores envolvidos em universidades, incubadoras de empresas e start-ups. Este trabalho destaca os mecanismos de transferência de tecnologia e o apoio à comercialização, incluindo a identificação das dificuldades e oportunidades presentes no contexto das redes de cooperação. Examinando as incubadoras em funcionamento e os gerentes das empresas incubadas em conjunto com a análise de projetos cooperativos de investigação, desenvolvimento e inovação respaldados por financiamento europeu, pudemos obter insights sobre os diferentes processos de transferência e comercialização de tecnologia. No que concerne à terceira missão das universidades, este estudo demonstra a importância das redes de cooperação em investigação, desenvolvimento e inovação, mas também como a consequente comercialização de novos produtos e serviços que geram consequências positivas para o crescimento económico. O segundo estudo, do capítulo 5, visa avaliar os recursos e capacidades em regiões insulares, e também entender como a criação de valor e comercialização ocorrem nos ecossistemas insulares. Foram realizadas entrevistas com os gerentes das incubadoras das regiões insulares de Portugal (Açores e Madeira). Os resultados do estudo mostram algumas dificuldades como resultado da insularidade do ecossistema. Para encurtar a assimetria das regiões insulares em comparação com outras regiões não insulares, um novo modelo é proposto para ajudar essas regiões a superar seus problemas econômicos e sociais. Para facilitar a compreensão do leitor de toda a revisão de literatura e os resultados da investigação realizada nesta tese de doutoramento, ao longo dos capítulos 2 a 5, desenvolvemos o modelo “Regional Helix Assessment Model”. Este modelo visa completar o sexto objetivo de “encontrar um modelo de apoio para avaliar a perceção dos stakeholders regionais nos diferentes domínios da RIS3 no contexto dos ecossistemas regionais de inovação” já abordado no capítulo 4. O modelo “Regional Helix Assessment Model” assenta em ecossistemas suportados pelas interfaces colaborativas da quadrupla hélice que precisam estar associados a outras ferramentas de medição de desempenho, incluindo perceção dos stakeholders regionais nos diferentes domínios da especialização inteligente. Este modelo enfoca a dinâmica de especialização inteligente das regiões e a valorização dos seus recursos e capacidades com ênfase nos ecossistemas de inovação e empreendedorismo regionais, através da transferência de conhecimento e comercialização de tecnologia

    Towards non-technological innovation: communicating environmental science to the tourism workforce

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    Karmen Lužar investigated cross-sectoral communication as an example of non-technological innovation. Her study aims to improve environmental science communication to the tourism workforce. The study highlights the importance of detailed knowledge of the audience and provides recommendations regarding the messages and the media to be used

    Seeking barriers to the development of knowledge transgressivity potential (KTP) : lessons from a postgraduate student survey at the University of Johannesburg

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    Institutional mergers coupled with the distinction between teaching-focused ‘comprehensives’ and traditional, research-intensive universities are evidence of differentiation in action within South African higher education. Comprehensive institutions such as the University of Johannesburg (UJ) are relatively underresearched. A UJ-based survey of postgraduate students (n=300) suggests the possibility of knowledge transgressivity within and outside of UJ. However, the development of a transdisciplinary platform [to facilitate the evolution of knowledge transgressivity potential (KTP)] between natural and social science-focused postgraduates, is likely limited by perceptual class and race barriers, with the former proving most influential. Moreover, inter institutionalKTP between UJ, as a comprehensive, and WITS, as a traditional university, is present, but limited by material class barriers, such as fees differentials. Nevertheless, findings suggest that KTP could be developed at the junior postgraduate level if class perceptions and structural legacies are to be overcome. Comprehensives like UJ are capable of more than solely fulfilling an undergraduate teaching function as such, they should enjoy more research attention. While all South African universities contribute to transformation and competitiveness in distinct ways, the rigid demarcation, and potentially inadvertent ‘privileging’ of some South African universities, should be avoided. This is critical as such demarcation cannot lead to long-term institutional integration and increased potential for true knowledge transgressivity

    University Third Mission in Rural Regions: A comparative analysis on university engagement through the Structural Funds programmes in the UK, Finland and Portugal

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    In the past decade, the EU Cohesion Policy has become dominated by the smart specialisation approach driving more place-based innovation. Its overall aim is to decrease regional disparities through Structural Funds Operational Programmes, which are important instruments of regional R&D funding. In parallel, universities’ traditional role as a provider of knowledge and education has shifted towards broader regional engagement, ‘third mission’, which has also increased expectations to support economic growth in their locations. The universities’ regional role has become widely acknowledged in international, national and regional policies, although universities may have a limited capability to respond to the diverse regional demands. As the smart specialisation approach binds universities tighter to regional policy making processes (e.g. RIS3), the SF funding can play a significant role in universities’ adaptions of the third mission. It can support universities to deliver engagement activities, especially in less-developed regions, thus contributing to the creation of regional systems of innovation and matching university research better with regional priorities. However, the universities’ role and motivation to take part in such regional programmes and projects have not been largely examined, nor has the range of different types or characteristics of universities’ engagement located in rural regions sufficiently identified. This research builds on the evolution of the ‘entrepreneurial university’ towards a more context-sensitive assessment of the university engagement, and previous studies providing insights on the universities’ role in delivering regional development projects funded through Structural Funds programmes. The theoretical framework of the study consists of selected mainstream concepts of the higher education studies, namely the university third mission and entrepreneurial university / entrepreneurial architecture. The study seeks to explore how (entrepreneurial) universities can manage and deliver their third mission through Structural Funds programmes in rural regions. A qualitative analysis focuses on the specific characteristics and challenges of university-led SF activities, as well as on the impact of a rural region to the overall university engagement. These issues were studied through three case studies representing regionally-focused universities located sparse innovation environments in the UK, Finland and Portugal. The research project fills in a gap in the academic literature by generating new knowledge on the organisation of the university-led Structural Funds projects and their alignment with the university third mission in universities located in these remote regions. As a result, the impact of a rural region to the overall university engagement was assessed, suggesting that a more context-sensitive approach to the university’s entrepreneurial architecture. Also, stylised typology of four types of university-led SF projects was derived based on the empirical evidence from all case studies. The findings imply that there is yet unused potential in optimising both regional and academic benefits from the SF activities, but challenges remain related to national and regional adaptations of the Cohesion policy in designing Operational Programmes, the capacity of university organisations to make use of the this type of funding efficiently, regional and institutional communications systems stimulating collaboration with regional actors, and finally, the lack of strategic approach to designing SF projects within universities

    How do prevailing National and Regional Innovation Systems affect university contribution, and transformation towards building an Entrepreneurial University? Insights from a comparative regional case study of the Life Sciences disciplinary area: Stockholm and Vienna

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    Increasing university contribution to innovation systems could potentially contribute towards increasing economic growth and competitiveness within EU Member States. The role of universities has been changing over the years, with the move from first mission (teaching) and second mission (research) activities, towards embracing third mission (closer connections with society), as more emphasis is placed upon universities connecting with society at large. Universities have to do more with less, whilst also expanding their reach to society, and justifying their overall existence to the public. Nevertheless, basic university funding has been decreasing over the years, requiring universities to respond to their changing funding environment. This has required a professional response from university management in order for universities to become more entrepreneurial, and function more efficiently within their contextual environments, which has become a central mission for some universities. Therefore, understanding how prevailing regional and national innovation systems affect university contribution and transformation towards becoming more entrepreneurial is paramount. This study explored which actors, mechanisms, organisational barriers and enablers are present within the system that affect university contribution, and how universities are transforming in response to interactions within the innovation system. Interviews were carried out with a variety of university and external innovation system actors, to gain insights, and compare this anomaly within the Stockholm and Vienna regions. Aside from the influential nature of industry and bridging organisations, it is clear that government and its associated agencies have a strong influence on how universities interact and transform. This results from university interaction with a variety of government funded programmes (and their attached rules), and prevailing legislation which affects how autonomous universities are within their given environments. Nevertheless, a lack of available funding and infrastructure was considered a major barrier towards increasing contribution to the innovation system. Therefore, an increase in venture capital to overcome the "Valley of Death", further mechanisms to promote interaction, the implementation of more long-term initiatives such as Competence Centres, and the triangulation of policies areas are needed to stimulate development of technology-transfer. Universities must also analyse their current organisational structures, both formal and informal, in order to stimulate cross-disciplinary working, embed entrepreneurialism, and create a professionalised business model which is more accessible by external innovation actors. This requires well-designed transformation processes phased over the long-term, and implemented through strong leadership and the propagation of trust within the university system. Addressing these issues should alleviate current blockages within the system, and thus promote efficiencies and economic growth

    Open innovation development of private colleges in China

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    Since their large-scale emergence in the 1990s, private colleges in China have achieved significant development along with the transition of Chinese higher education from the elite stage to the universal stage. However, due to institutional deficiencies and resource constraints, private colleges cannot replicate the development model of public colleges and universities. Based on the needs for development and future competition, private colleges have to seek different development paths from public universities in order to break through resource constraints and improve their own development performance. We choose Tianfu College, a private college in China, as a research case, and adopt an inductive qualitative approach and an exploratory case study strategy based on grounded theory, with the development practice of knowledge production as the research subjects. The data is formed through semi-structured interviews, on-site observations, and the collection of secondary data. The research results show that 1) Private colleges in China can achieve good development performance in knowledge production through open innovation strategy. 2) Private colleges in China can adopt resource bricolage to break through resource constraints and achieve open innovation development performance in knowledge production. 3) Top management teams with high achievement needs and high ambiguity tolerance, entrepreneurial oriented organizational culture and organic organization help the private college in China achieve open innovation development performance in knowledge production. Our findings further expand the scope of open innovation research subjects, enrich the content of research on the development model of private colleges, and have positive practical implications for the development of private colleges in China.Desde a sua emergência em larga escala na década de 90 do século passado, as faculdades privadas na China alcançaram, no seu conjunto, um desenvolvimento significativo, que ocorreu juntamente com a transição do ensino superior chinês da fase elitista para a fase de popularização, e depois para a fase de universalização. Contudo, devido a deficiências institucionais e à limitação de recursos, as faculdades privadas não podem replicar o modelo de desenvolvimento das faculdades e universidades públicas. Com base numa necessidade de desenvolvimento realista e de concorrência futura, as faculdades privadas têm de procurar vias de desenvolvimento diferentes, de modo a ultrapassar as limitações de recursos e melhorar o seu próprio desempenho. Escolhemos Tianfu College, uma faculdade privada na China, como caso de investigação, e adotamos uma abordagem qualitativa indutiva e uma estratégia exploratória de estudo de caso baseada na Grounded Theory, sendo o tema de investigação a prática de desenvolvimento da produção de conhecimento. Os resultados da investigação mostram que 1) Um colégio privado na China pode alcançar um bom desempenho de desenvolvimento na produção de conhecimento através de uma estratégia de inovação aberta. 2) Um colégio privado na China pode adotar uma abordagem da bricolagem de recursos para quebrar as restrições de recursos e obter um desempenho de desenvolvimento de inovação aberta na produção de conhecimento. 3) Uma equipa de gestão de topo com elevada necessidade de concretização e elevada tolerância à ambiguidade, uma cultura organizacional orientada para o empreendedorismo e uma estrutura orgânica, são condições para se alcançar um elevado desempenho na produção de conhecimento através de inovação aberta. Os resultados permitem alargar o âmbito da investigação em inovação aberta, enriquecem o conteúdo da investigação sobre modelos de desenvolvimento das faculdades privadas, e têm implicações práticas positivas para o desenvolvimento das faculdades privadas na China
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