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    Uso de antidepressivos nas regiões do Porto, Braga e Bragança

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    A depressão é uma das formas de perturbação mental mais frequente com uma prevalência na população geral de aproximadamente 10%. No que diz respeito ao tratamento desta patologia, a terapia a ser utilizada deve abranger a psicoterapia, mudanças no estilo de vida e a terapia farmacológica. Objetivo: Caraterizar o uso de antidepressivos nas regiões do Porto, Braga e Bragança. Metodologia: Este estudo é de caráter transversal, descritivo-correlacional, sustentado por um questionário distribuído por uma amostra de 385 indivíduos nas diferentes regiões. Para a edição e tratamento de dados foi utilizado o programa SPSS, versão 22. Resultados: Neste estudo participaram 385 indivíduos dos quais 38,96% pertencem ao sexo masculino e 61,04% ao sexo feminino. Relativamente ao uso de antidepressivos, 74,29% dos indivíduos afirmam que nunca tomaram antidepressivos. O Porto é a região que apresenta uma maior utilização de antidepressivos e a região de Bragança é a que apresenta um menor uso destes medicamentos. Discussão e Conclusão: Com a análise dos resultados foi possível concluir que os distritos do litoral, são aqueles onde há maior utilização de antidepressivos. Além disso, foi verificado que a utilização destes medicamentos está associada com a idade, o género e o estado civil. Constatou-se também que os antidepressivos mais utilizados foram a sertralina, o escitalopram e a fluoxetina. Apesar de bons resultados, o número de reações de adversas é alarmante, afetando mais de metade da população consumidora.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Use of antidepressants and potential drug interactions in cancer patients treated at a hospital in the Southern Brazil

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    Justificativa e Objetivos: O câncer é uma doença crônico-degenerativa e seu diagnóstico muitas vezes está associado a sofrimento mental, dúvidas e inseguranças podendo desencadear o aparecimento de sintomas depressivos. Frequentemente, são necessárias medidas farmacológicas para o tratamento destes sintomas. Entretanto, pacientes oncológicos frequentemente utilizam vários medicamentos (polifarmácia) aumentando assim as chances de potencias interações medicamentosas (IM). O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de antidepressivos nos pacientes em tratamento oncológico hospitalizados e as potenciais IM presentes nas prescrições destes pacientes. Métodos: Estudo transversal, prospectivo, descritivo e analítico realizado com pacientes oncológicos com idade ≥ 18 anos, internados em um hospital do sul do Brasil, e cientes de seu diagnóstico. As interações medicamentosas, maiores e contraindicadas, foram analisadas usando as bases de dados Micromedex® e Lexicomp®. Resultados: A amostra foi de 50 pacientes, 54% eram do gênero feminino e a média de idade foi 53,6 (±15,3) anos. Utilizavam medicamentos antidepressivos 42% dos pacientes, sendo o escitalopram (Inibidor Seletivo Recaptação Serotonina) o mais prescrito. Apresentaram algum tipo de potencial interação 90% dos pacientes e estas ocorreram com quaisquer medicamento prescrito ao tratamento. Dos pacientes que utilizavam antidepressivos, 62% apresentaram interações contraindicadas e todos apresentaram pelo menos um caso de interação maior. Os medicamentos mais relacionados a interações medicamentosas contraindicadas foram a dipirona e a metoclopramida. Conclusão: Os resultados deste estudo demonstraram um elevado número de IM contraindicadas envolvendo medicamentos antidepressivos. Neste contexto, verifica-se a importância do farmacêutico clínico na monitorização da farmacoterapia destes pacientes

    Atypical antipsychotics in treatment refractory depression

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    Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Centro de Estimulação CerebralUNIFESP, EPM, Centro de Estimulação CerebralSciEL

    Pharmacological treatment of eating disorders

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    The treatment of eating disorders (ED) usually involves a multidisciplinary approach and pharmacotherapy is adjunctive to psychological and nutritional interventions. Psychotropic agents are prescribed for most patients with ED to treat both the comorbid conditions and ED core symptoms. Important progresses have occurred in the last years. We present an overview of the current evidences and future directions in the pharmacological treatment of anorexia nervosa, bulimia nervosa and binge eating disorder.O tratamento dos transtornos alimentares (TA) geralmente exige uma abordagem multidisciplinar em que a farmacoterapia é adjuvante de abordagens psicológicas e nutricionais. Psicotrópicos são indicados para a maioria dos pacientes com TA para tratar as comorbidades e também os sintomas chamados nucleares. Progressos importantes estão ocorrendo nos últimos anos. Este artigo apresenta uma revisão das evidências atuais e perspectivas futuras para o tratamento farmacológico da anorexia nervosa, bulimia nervosa e do transtorno da compulsão alimentar periódica.Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Psiquiatria Grupo de Obesidade e Transtornos AlimentaresInstituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia do Rio de JaneiroUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de PsiquiatriaUNIFESP, EPM, Depto. de PsiquiatriaSciEL

    RELAÇÃO DO DIABETES MELLITUS TIPO II COM A DEPRESSÃO E O TRATAMENTO COM ANTIDEPRESSIVOS

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    The association between type 2 diabetes mellitus (DM2) and the presence of depression has been presented in the literature by several authors, the apparent symptoms related to hyperglycemia, such as excessive tiredness and weakness may have positive points for the onset of depressive symptoms, as well as responsibility for treatment, dietary restrictions and adverse effects in the use of antidepressant drugs. Among those that stand out as risk factors commonly associated with the development of depressive symptoms in patients with diabetes are: age, obesity, as well as the increase in the amount of drugs in use, such as antidepressants. Thus, this study is a systematic review, and seeks to better understand the relationship between diabetes mellitus and depression and the possible implications of the use of antidepressants on metabolic changes, specifically, glycemic level. Through the analyzed articles, it can be considered that there is a relationship between diabetes mellitus and an increase in clinical depressive symptoms. This relationship covers both metabolic control and adaptive aspects, such as socioeconomic factors, non-acceptance of the disease, low educational level, lifestyle, family history. Antidepressants of the selective serotonin reuptake inhibitor (SSRI) class have been shown to have a positive effect on the treatment of depression in patients with DM2. The most studied antidepressants in this class were Sertraline and Fluoxetine and they were effective in treating depression and improving glycemic control.A associação entre o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e a presença de depressão tem sido apresentada na literatura por diversos autores, os sintomas aparentes relacionados à hiperglicemia, como o cansaço excessivo e a fraqueza podem ter pontos positivos para o início dos sintomas depressivos, assim como a responsabilidade do tratamento, as restrições alimentares e os efeitos adversos no uso dos medicamentos antidepressivos. Dentre os quais destacam-se como fatores de risco comumente associado ao desenvolvimento do quadro depressivo em pacientes portadores do diabetes estão: idade, obesidade, bem como o aumento da quantidade de medicamentos em uso, como os antidepressivos. Dessa forma, o presente estudo enquadra-se como uma revisão sistemática, e busca compreender melhor sobre a relação da diabetes mellitus com a depressão e as possíveis implicações do uso de antidepressivos sobre as alterações metabólicas, especificamente, nível glicêmico. Através dos artigos analisados, pode-se considerar que existe uma relação entre o diabetes mellitus e aumento dos sintomas depressivos clínicos. Esta relação abrange tanto no controle metabólico quanto em aspectos adaptativos, como, fatores socioeconômicos, a não aceitação da doença, baixa escolaridade, estilo de vida, histórico familiar. Observou-se os antidepressivos da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) apresentam um efeito positivo no tratamento da depressão em pacientes portadores do DM2. Os antidepressivos dessa classe mais estudados foram a Sertralina e a Fluoxetina e os mesmos foram eficazes no tratamento da depressão e uma melhora do controle glicêmico

    Depression and diabetes mellitus

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    O diabetes mellitus possui elevada prevalência, acometendo cerca de 7% da população brasileira. Em torno de 20% a 30% dos pacientes com diabetes apresentam depressão. A depressão pode atuar como um fator de risco para o desenvolvimento do diabetes, piorar seus sintomas e interferir com o autocuidado dos pacientes. Quando não tratada adequadamente, a depressão nesses pacientes tende a evoluir com elevada taxa de recorrência. Entre os tratamentos disponíveis, encontramos na literatura um benefício da psicoterapia, cognitiva ou cognitivo-comportamental, para melhora dos sintomas depressivos, mas sem evidência de um benefício no controle glicêmico. Os antidepressivos tricíclicos, em especial os com maior ação noradrenérgica, e os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) tendem a aumentar os níveis glicêmicos. A bupropiona não interfere na glicemia e há evidências de que os inibidores seletivos de recaptura de serotonina (ISRS) melhoram os níveis glicêmicos e podem reduzir a taxa de recaídas, mostrando-se boas opções de tratamento farmacológico. A eletroconvulsoterapia também é uma estratégia interessante para esses pacientes, recomendando-se, no entanto, monitorização da glicemia. Não foram encontrados estudos significativos sobre os demais antidepressivos disponíveis para comercialização.Diabetes mellitus has an estimated prevalence of 7% among Brazilian population. Around 20% to 30% of these patients have a depressive disorder. Depression can work as risk factor to the development of diabetes, can worse its symptoms and interfere with self-care. When not adequately treated, depressive disorder in these patients tends to have high rates of recurrence. Among the available treatments literature shows a benefit of psychotherapy, mainly cognitive or cognitive-behavioral, in ameliorating depressive symptoms, but without impact on glycaemic control. Tryciclic antidepressants, especially those with more noradrenergic profile, and monoamino oxidase inhibitors are associated with worsening of glycaemic control. Bupropion shows no action on glucose blood levels and there are evidences that serotonin selective reuptake inhibitors may improve the glycaemic levels and reduce the recurrence, being good choices to treat these patients. Electroconvulsive therapy is an interesting treatment to these patients, but monitoring of blood glucose is recommended. We did not find data about other antidepressants

    Guidelines of the Brazilian Medical Association for the treatment of depression (complete version)

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    OBJECTIVE: Depression is a frequent and chronic condition with high levels of functional disability. Brazilian Medical Association Guidelines project proposed guidelines for diagnosis and treatment of the most common medical disorders. The objective of this paper is to present the original document that originated the abbreviated version available at the electronic address of Brazilian Medical Association. METHODS: This paper was based on guidelines developed in other countries and systematic reviews, randomized clinical trials and when absent, observational studies and recommendations from experts. Brazilian Medical Association proposed this methodology for the whole project. RESULTS: The following aspects are presented: prevalence, demographics, disability, diagnostics and sub-diagnosis, efficacy of pharmacological and psychotherapeutic treatment, costs and side-effects of different classes of available drugs in Brazil. Planning of different phases of treatment is22 also discussed. CONCLUSIONS: Guidelines are a good tool helping clinical decisions and are a reference for an attitude based on levels of evidence.OBJETIVO: A depressão é uma condição freqüente e crônica associada a níveis altos de incapacitação funcional. A Associação Médica Brasileira, através de seu projeto Diretrizes, buscou desenvolver guias para diagnóstico e tratamento das doenças mais comuns. O objetivo deste trabalho é o de apresentar o documento original que serviu de base a uma versão abreviada disponível no endereço eletrônico da Associação Médica Brasileira. MÉTODOS: A metodologia utilizada foi a proposta pela Associação Médica Brasileira para o projeto Diretrizes. Assim, o trabalho foi baseado em diretrizes desenvolvidas em outros países, aliados a artigos de revisão sistemáticos, ensaios clínicos randomizados e na ausência desses, estudos observacionais e recomendações de grupo de experts. RESULTADOS: São apresentados dados referentes à prevalência, demografia, incapacitação, diagnóstico e sub-diagnóstico de depressão. Em relação ao tratamento, são mostrados dados sobre a eficácia do tratamento medicamentoso e psicoterápico das depressões, além do perfil de custos e de efeitos colaterais das diferentes classes de medicamentos disponíveis no Brasil, como o planejamento das diferentes fases do tratamento. CONCLUSÕES: A Diretrizes se propõe a servir de base para uma atitude fundamentada em graus de evidências da literatura, auxiliando na tomada de decisões clínicas.Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Transtornos de Humor do Hospital de Clínicas de Porto AlegreDepartamento de Psiquiatria da FMUSP GRUDA (Grupo de Doencas Afetivas) do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSPUniversidade Federal de Pernambuco Núcleo de Assistência, Ensino e Pesquisa dos Transtornos Afetivos do Hospital das ClínicasUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUniversidade do Rio de Janeiro Faculdade de MedicinaFundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto AlegreUNIFESP, EPMSciEL

    A current approach to the use of antidepressants in the management of postpartum depression

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    Objetivo: el presente estudio tuvo como objetivo caracterizar la utilización de antidepresivos en el manejo de la depresión posparto. Método: revisión integradora de literatura, de las bases de datos PubMed y Biblioteca Virtual de Salud, con aplicación de descriptores, para responder a la pregunta orientadora del trabajo, entre el 25 de febrero y el 10 de marzo de 2019. Con base en los criterios de inclusión y exclusión, se seleccionaron 23 artículos que posteriormente se sometieron a categorización. Resultados: la sertralina debe ser la droga elegida para el tratamiento farmacológico de la depresión puerperal. Además, se constató que la utilización profiláctica de antidepresivos en mujeres susceptibles es discutible y poco se sabe sobre los posibles efectos colaterales. Asimismo, se encontró que no hay consenso sobre la superioridadde la terapia farmacológica en detrimento de las psicoterapias. Conclusión: hay evidencias que fundamentan el uso de sertralina, paroxetina, duloxetina, nortriptilina e imipramina para tratar a mujeres con depresión posparto, siendo la lactancia siempre recomendada. Se destaca que surge la necesidad de realizar estudios con muestras representativas para validar o restringir el uso de psicofármacos en la profilaxis de la depresión puerperal.Objective: this study aimed to characterize the use of  antidepressants in the management ofpostpartum depression. Method: an integrative literature review of the PubMed and Virtual Health Library databases was used, with the application of descriptors, aiming to answer the guiding question of the work, between February 25th and March 10th, 2019. Based on the inclusion and exclusion criteria, 23 articles were selected that were later submitted to categorization. Results:sertraline should be the drug of choice for the pharmacological treatment of puerperal depression. It was also found that the prophylactic use of antidepressants in susceptible women is controversial and little is known about the possible side effects. In addition, it was found that there is no consensus on the superiority of pharmacological therapy to the detriment of psychotherapies. Conclusion: there is evidence supporting the use of sertraline, paroxetine, duloxetine, nortriptyline and imipramine to treat women with postpartum depression, and breastfeeding is always recommended. It is worth noting that the need for studies with representative samples to validate or restrict the use of psychotropic drugs in the prophylaxis of puerperal depression emerges.Objetivo: caracterizar a utilização de antidepressivos no manejo da depressão pós-parto. Método: empregou-se uma revisão integrativa de literatura, das bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde, com aplicação de descritores, visando responder a pergunta norteadora do trabalho, entre os dias 25 de fevereiro e 10 de março de 2019. Com base nos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 23 artigos que, posteriormente, foram submetidos à categorização. Resultados: a sertralina deve ser a droga de escolha para o tratamento farmacológico da depressão puerperal. Constatou-se também, que a utilização profilática de antidepressivos em mulheres susceptíveis é contestável e pouco se sabe sobre os possíveis efeitos colaterais. Ademais, foi encontrado que não há consenso sobre a superioridade da terapia farmacológica em detrimento às psicoterapias. Conclusão: há  evidencias que fundamentam o uso de sertralina, paroxetina, duloxetina, nortriptilina e imipramina para tratar mulheres com depressão pós-parto, sendo a amamentação sempre recomendada. Ressalta-se que emerge a necessidade de estudos com amostras representativas para validar ou restringir o uso de psicofármacos na profilaxia da depressão puerperal
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