21 research outputs found

    Compliant actuators that mimic biological muscle performance with applications in a highly biomimetic robotic arm

    Full text link
    This paper endeavours to bridge the existing gap in muscular actuator design for ligament-skeletal-inspired robots, thereby fostering the evolution of these robotic systems. We introduce two novel compliant actuators, namely the Internal Torsion Spring Compliant Actuator (ICA) and the External Spring Compliant Actuator (ECA), and present a comparative analysis against the previously conceived Magnet Integrated Soft Actuator (MISA) through computational and experimental results. These actuators, employing a motor-tendon system, emulate biological muscle-like forms, enhancing artificial muscle technology. A robotic arm application inspired by the skeletal ligament system is presented. Experiments demonstrate satisfactory power in tasks like lifting dumbbells (peak power: 36W), playing table tennis (end-effector speed: 3.2 m/s), and door opening, without compromising biomimetic aesthetics. Compared to other linear stiffness serial elastic actuators (SEAs), ECA and ICA exhibit high power-to-volume (361 x 10^3 W/m) and power-to-mass (111.6 W/kg) ratios respectively, endorsing the biomimetic design's promise in robotic development

    Visualising lighting simulations for automotive design evaluations using emerging technologies

    Get PDF
    Automotive design visualisation is at a turning point with the commercial development of immersive technologies such as virtual reality, among other displays and visual interfaces. A fundamental objective of this research is to assess how seamlessly the integration of emerging visualisation technologies can be implemented into the new product development methodologies, with the use of lighting simulation, design review applications and the use of immersive hardware and software. Optical automotive considerations such as display legibility, veiling glare, and perceived quality among other current processes of Systemic Optical Failure (SOF) modes are analysed, to determine how the application of new immersive visualisation technologies could improve the efficiency of new product development, in particular reducing time and cost in early stages while improving decision making and quality. Different hardware and software combinations were investigated in terms of their ability to realistically represent design intent. Following on from this investigation, a user study was carried out with subjects from various automotive engineering disciplines, to evaluate a range of potential solutions. Recommendations are then made as to how these solutions could be deployed within the automotive new product development process to deliver maximum value

    A study on context, syntax and semantics

    Get PDF
    Tese de Doutoramento em Design, com a especialização em Design apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Doutor.O design industrial é uma actividade que agrega diferentes metodologias, que combinam as Ciências Sociais, os Princípios da arte, processos de Engenharia e as práticas da Gestão. Sendo influenciado pelo design de automóveis e pelo design de aeronaves desde a sua criação, o estúdio tem vindo a especializar-se em serviços de design industrial com uma componente técnica acentuada (i.e. design de meios de transporte) pelo que, no contexto desta investigação, se considerou fundamental focar num ponto fundamental, que é a definição da Linguagem Formal dos produtos, definida como a principal tarefa do designer industrial, onde todas as diferentes metodologias se materializam em soluções. Esta definição de design, que combina a componente criativa e técnica, é referida por um dos maiores projectistas aeronáuticos, o designer Daniel Raymer, que afirmou: "O design é uma disciplina separada da engenharia aeronáutica - diferente das disciplinas analíticas como aerodinâmica, estruturas, controle e propulsão. Um designer de aeronaves precisa ser bem versado nestas e muitas outras especialidades, mas na verdade passará pouco tempo a realizar estas análises (...) O tempo do designer é gasto fazendo algo chamado "design", ou seja, criando a descrição geométrica de uma coisa a ser construída” (Raymer, 1994, p.2) Um designer industrial é mais do que apenas o criador da descrição geométrica da coisa a ser construída, pois deverá saber utilizar metodologias análogas às das ciências sociais quando desenvolve uma pesquisa de mercado e entrevista ou observa utilizadores; deverá ter a capacidade de comunicar conceitos e ilustrar ideias através do desenho; ser capaz de materializar conceitos em modelos matemáticos com recurso a software CAD 3D; recorrer à engenharia de produto, desenhar peças e construir protótipos; gerir recursos e pessoas. O foco desta investigação é, contudo, a Linguagem Formal desenvolvida pelos designers e nela se inclui a descrição geométrica dos produtos a construir bem como todas as suas propriedades visuais como a sua cor, materiais e acabamentos. A investigação incide na Linguagem Formal desenvolvida no estúdio Almadesign, durante duas décadas de actividade. A Almadesign foi fundada em 1997 por Rui Marcelino e tem vindo a desenvolver projectos na área do Design de transportes, produtos e interiores - mais de 600 projectos - ao longo de 20 anos de actividade em Portugal. Embora cada projecto tenha a sua especificidade, em todos eles os designers desenvolveram uma Linguagem Formal específica, que foi considerada, a cada momento, a resposta mais indicada para uma determinada especificação. Essa Linguagem pode ser analisada à luz dos três vectores de investigação definidos – Contexto, Sintaxe da Forma e Semântica da Forma. Isto é, cada projecto foi desenvolvido num determinado contexto externo do estúdio (económico, social, tecnológico, cultural, etc) e interno do estúdio (designers, metodologias, processos, etc). Cada projecto desenvolvido apresenta elementos formais organizados segundo princípios de design, que constroem uma gramática formal a que chamámos Sintaxe da Forma. Cada um dos projectos - com o seu Contexto e Sintaxe - carregam consigo uma componente simbólica, introduzida pelos designers (de forma mais ou menos premeditada) e que é interpretada por clientes e parceiros. Formulou-se assim a questão desta investigação que é “será que existe uma Linguagem Formal específica desenvolvida na Almadesign?”. Em caso afirmativo, será possível identificá-la e caracterizá-la? Para responder a estas questões, são propostos 3 vectores de investigação que podem ajudar a clarificar os objectivos: • Contexto: análise do contexto envolvente do estúdio em duas décadas de actividade, de uma perspectiva interna (designers, metodologias, processos) e externa (mudanças sociais, económicas e tecnológicas, história de design) • Sintaxe da Forma: caracterizando os elementos formais desenvolvidos pelos designers do estúdio e a sua organização através de princípios de design; • Semântica da Forma: caracterizando a criação de símbolos através do design do produto e a sua interpretação por clientes / parceiros; Os produtos industriais são objectos complexos incluídos em ecossistemas também eles de grande complexidade. Cada produto tem uma função específica e desempenho que deve alcançar, o que pode ser conseguido através de diferentes definições geométricas, tecnologias de produção e materiais. No geral, a Forma, a Função e a Técnica estão interligadas no desenvolvimento de um novo produto e sempre que um destes componentes é alterado, os restantes são afectados. Os designers naturalmente abordam esses 3 elementos básicos de uma forma holística, num complexo ecossistema que inclui diferenças sociais, culturais, económicas, tecnológicas e de mercado. Enquanto estudante, o investigador sempre considerou que nesta equação entre os 3 elementos – Forma, Função e Técnica – faltava algo mais que fugisse à limitação da “Forma segue a Função”. Factores humanos como as respostas psicológicas ao produto, a comunicação entre designers e utilizadores, a forma como os produtos nos fazem sentir, reflectir, etc, são tudo aspectos fundamentais na criação de produtos que não estão presentes nesta equação. Dessa procura nasceu o tema da investigação e o objectivo de estudar os processos de design com foco na linguagem formal, a sua sintaxe e semântica. De modo a estabelecer um universo específico de estudo, que incluísse o trabalho desenvolvido no estúdio e que respondesse a estas questões, foi definido como objecto de estudo a descrição geométrica do objecto, as suas cores, materiais e acabamentos e todos os factores de comunicação intrínsecos à actividade dos designers, isto é, as estratégias utilizadas na definição de uma Linguagem Formal para estabelecer a comunicação simbólica interpretada por clientes e parceiros. A seguinte hipótese foi colocada: "É possível identificar e caracterizar uma Linguagem Formal específica desenvolvida no estúdio Almadesign". No sentido de provar a hipótese, foram definidas diferentes metodologias de investigação – mais empíricas ou mais teóricas – procurando enfrentar o desafio de identificar e caracterizar a Linguagem Formal do estúdio. As metodologias incluem a Revisão de Literatura sobre os três vectores de investigação – Contexto, Sintaxe e Semântica; Estudos Experimentais com alunos do Mestrado em Design e com designers profissionais do estúdio; Estudos de caso com clientes / parceiros, com base em projectos do estúdio. As diferentes metodologias foram planeadas, desenvolvidas e colocadas em prática num período de cerca de dois anos e meio, desde Julho de 2015 a Janeiro de 2018. Este documento apresenta o resultado dos dados recolhidos, da sua interpretação e conclusões, procurando definir o Modelo para o desenvolvimento da Linguagem Formal no estúdio. A identificação e caracterização de uma Linguagem Formal específica é uma tarefa complexa, já que se concluiu que a Linguagem Formal não é uma “receita”, mas resulta de um complexo processo evolutivo, orgânico e em constante mudança, suportado por metodologias próprias do estúdio e diferentes equipas de designers, com uma liderança forte e muito presente ao longo de duas décadas. Considera-se que o ponto de vista desta investigação é intrinsecamente enviesado, já que o investigador trabalha como designer na Almadesign há cerca de 16 anos. Paralelamente a esta actividade, o investigador lecciona também disciplinas de projecto de design na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa desde 2007. No entanto, este contexto – a presença no Mercado e na Academia - permite que o pesquisador tenha um ponto de vista privilegiado para aproximar as duas áreas, contribuindo para a transferência de conhecimento - essencial para desenvolver novas ideias, produtos e processos. Através desta investigação e da identificação e caracterização de uma Linguagem Formal num Modelo único, o investigador espera contribuir para o corpo da teoria de design para que no futuro se possam aplicar processos análogos na análise de outras Linguagens Formais desenvolvidas noutros estúdios de Design. Espera-se por isso contribuir para a aproximação e transferência de conhecimento entre Mercado e Academia. Considera-se que outros processos investigativos serão necessários para aprofundar o conhecimento sobre a Linguagem Formal em estúdios de design, sendo neste documento apresentado um contributo para o tema. O design industrial é uma actividade que agrega diferentes metodologias, que combinam as Ciências Sociais, os Princípios da arte, processos de Engenharia e as práticas da Gestão. Sendo influenciado pelo design de automóveis e pelo design de aeronaves desde a sua criação, o estúdio tem vindo a especializar-se em serviços de design industrial com uma componente técnica acentuada (i.e. design de meios de transporte) pelo que, no contexto desta investigação, se considerou fundamental focar num ponto fundamental, que é a definição da Linguagem Formal dos produtos, definida como a principal tarefa do designer industrial, onde todas as diferentes metodologias se materializam em soluções. Esta definição de design, que combina a componente criativa e técnica, é referida por um dos maiores projectistas aeronáuticos, o designer Daniel Raymer, que afirmou: "O design é uma disciplina separada da engenharia aeronáutica - diferente das disciplinas analíticas como aerodinâmica, estruturas, controle e propulsão. Um designer de aeronaves precisa ser bem versado nestas e muitas outras especialidades, mas na verdade passará pouco tempo a realizar estas análises (...) O tempo do designer é gasto fazendo algo chamado "design", ou seja, criando a descrição geométrica de uma coisa a ser construída” (Raymer, 1994, p.2) Um designer industrial é mais do que apenas o criador da descrição geométrica da coisa a ser construída, pois deverá saber utilizar metodologias análogas às das ciências sociais quando desenvolve uma pesquisa de mercado e entrevista ou observa utilizadores; deverá ter a capacidade de comunicar conceitos e ilustrar ideias através do desenho; ser capaz de materializar conceitos em modelos matemáticos com recurso a software CAD 3D; recorrer à engenharia de produto, desenhar peças e construir protótipos; gerir recursos e pessoas. O foco desta investigação é, contudo, a Linguagem Formal desenvolvida pelos designers e nela se inclui a descrição geométrica dos produtos a construir bem como todas as suas propriedades visuais como a sua cor, materiais e acabamentos. A investigação incide na Linguagem Formal desenvolvida no estúdio Almadesign, durante duas décadas de actividade. A Almadesign foi fundada em 1997 por Rui Marcelino e tem vindo a desenvolver projectos na área do Design de transportes, produtos e interiores - mais de 600 projectos - ao longo de 20 anos de actividade em Portugal. Embora cada projecto tenha a sua especificidade, em todos eles os designers desenvolveram uma Linguagem Formal específica, que foi considerada, a cada momento, a resposta mais indicada para uma determinada especificação. Essa Linguagem pode ser analisada à luz dos três vectores de investigação definidos – Contexto, Sintaxe da Forma e Semântica da Forma. Isto é, cada projecto foi desenvolvido num determinado contexto externo do estúdio (económico, social, tecnológico, cultural, etc) e interno do estúdio (designers, metodologias, processos, etc). Cada projecto desenvolvido apresenta elementos formais organizados segundo princípios de design, que constroem uma gramática formal a que chamámos Sintaxe da Forma. Cada um dos projectos - com o seu Contexto e Sintaxe - carregam consigo uma componente simbólica, introduzida pelos designers (de forma mais ou menos premeditada) e que é interpretada por clientes e parceiros. Formulou-se assim a questão desta investigação que é “será que existe uma Linguagem Formal específica desenvolvida na Almadesign?”. Em caso afirmativo, será possível identificá-la e caracterizá-la? Para responder a estas questões, são propostos 3 vectores de investigação que podem ajudar a clarificar os objectivos: • Contexto: análise do contexto envolvente do estúdio em duas décadas de actividade, de uma perspectiva interna (designers, metodologias, processos) e externa (mudanças sociais, económicas e tecnológicas, história de design) • Sintaxe da Forma: caracterizando os elementos formais desenvolvidos pelos designers do estúdio e a sua organização através de princípios de design; • Semântica da Forma: caracterizando a criação de símbolos através do design do produto e a sua interpretação por clientes / parceiros; Os produtos industriais são objectos complexos incluídos em ecossistemas também eles de grande complexidade. Cada produto tem uma função específica e desempenho que deve alcançar, o que pode ser conseguido através de diferentes definições geométricas, tecnologias de produção e materiais. No geral, a Forma, a Função e a Técnica estão interligadas no desenvolvimento de um novo produto e sempre que um destes componentes é alterado, os restantes são afectados. Os designers naturalmente abordam esses 3 elementos básicos de uma forma holística, num complexo ecossistema que inclui diferenças sociais, culturais, económicas, tecnológicas e de mercado. Enquanto estudante, o investigador sempre considerou que nesta equação entre os 3 elementos – Forma, Função e Técnica – faltava algo mais que fugisse à limitação da “Forma segue a Função”. Factores humanos como as respostas psicológicas ao produto, a comunicação entre designers e utilizadores, a forma como os produtos nos fazem sentir, reflectir, etc, são tudo aspectos fundamentais na criação de produtos que não estão presentes nesta equação. Dessa procura nasceu o tema da investigação e o objectivo de estudar os processos de design com foco na linguagem formal, a sua sintaxe e semântica. De modo a estabelecer um universo específico de estudo, que incluísse o trabalho desenvolvido no estúdio e que respondesse a estas questões, foi definido como objecto de estudo a descrição geométrica do objecto, as suas cores, materiais e acabamentos e todos os factores de comunicação intrínsecos à actividade dos designers, isto é, as estratégias utilizadas na definição de uma Linguagem Formal para estabelecer a comunicação simbólica interpretada por clientes e parceiros. A seguinte hipótese foi colocada: "É possível identificar e caracterizar uma Linguagem Formal específica desenvolvida no estúdio Almadesign". No sentido de provar a hipótese, foram definidas diferentes metodologias de investigação – mais empíricas ou mais teóricas – procurando enfrentar o desafio de identificar e caracterizar a Linguagem Formal do estúdio. As metodologias incluem a Revisão de Literatura sobre os três vectores de investigação – Contexto, Sintaxe e Semântica; Estudos Experimentais com alunos do Mestrado em Design e com designers profissionais do estúdio; Estudos de caso com clientes / parceiros, com base em projectos do estúdio. As diferentes metodologias foram planeadas, desenvolvidas e colocadas em prática num período de cerca de dois anos e meio, desde Julho de 2015 a Janeiro de 2018. Este documento apresenta o resultado dos dados recolhidos, da sua interpretação e conclusões, procurando definir o Modelo para o desenvolvimento da Linguagem Formal no estúdio. A identificação e caracterização de uma Linguagem Formal específica é uma tarefa complexa, já que se concluiu que a Linguagem Formal não é uma “receita”, mas resulta de um complexo processo evolutivo, orgânico e em constante mudança, suportado por metodologias próprias do estúdio e diferentes equipas de designers, com uma liderança forte e muito presente ao longo de duas décadas. Considera-se que o ponto de vista desta investigação é intrinsecamente enviesado, já que o investigador trabalha como designer na Almadesign há cerca de 16 anos. Paralelamente a esta actividade, o investigador lecciona também disciplinas de projecto de design na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa desde 2007. No entanto, este contexto – a presença no Mercado e na Academia - permite que o pesquisador tenha um ponto de vista privilegiado para aproximar as duas áreas, contribuindo para a transferência de conhecimento - essencial para desenvolver novas ideias, produtos e processos. Através desta investigação e da identificação e caracterização de uma Linguagem Formal num Modelo único, o investigador espera contribuir para o corpo da teoria de design para que no futuro se possam aplicar processos análogos na análise de outras Linguagens Formais desenvolvidas noutros estúdios de Design. Espera-se por isso contribuir para a aproximação e transferência de conhecimento entre Mercado e Academia. Considera-se que outros processos investigativos serão necessários para aprofundar o conhecimento sobre a Linguagem Formal em estúdios de design, sendo neste documento apresentado um contributo para o tema. O design industrial é uma actividade que agrega diferentes metodologias, que combinam as Ciências Sociais, os Princípios da arte, processos de Engenharia e as práticas da Gestão. Sendo influenciado pelo design de automóveis e pelo design de aeronaves desde a sua criação, o estúdio tem vindo a especializar-se em serviços de design industrial com uma componente técnica acentuada (i.e. design de meios de transporte) pelo que, no contexto desta investigação, se considerou fundamental focar num ponto fundamental, que é a definição da Linguagem Formal dos produtos, definida como a principal tarefa do designer industrial, onde todas as diferentes metodologias se materializam em soluções. Esta definição de design, que combina a componente criativa e técnica, é referida por um dos maiores projectistas aeronáuticos, o designer Daniel Raymer, que afirmou: "O design é uma disciplina separada da engenharia aeronáutica - diferente das disciplinas analíticas como aerodinâmica, estruturas, controle e propulsão. Um designer de aeronaves precisa ser bem versado nestas e muitas outras especialidades, mas na verdade passará pouco tempo a realizar estas análises (...) O tempo do designer é gasto fazendo algo chamado "design", ou seja, criando a descrição geométrica de uma coisa a ser construída” (Raymer, 1994, p.2) Um designer industrial é mais do que apenas o criador da descrição geométrica da coisa a ser construída, pois deverá saber utilizar metodologias análogas às das ciências sociais quando desenvolve uma pesquisa de mercado e entrevista ou observa utilizadores; deverá ter a capacidade de comunicar conceitos e ilustrar ideias através do desenho; ser capaz de materializar conceitos em modelos matemáticos com recurso a software CAD 3D; recorrer à engenharia de produto, desenhar peças e construir protótipos; gerir recursos e pessoas. O foco desta investigação é, contudo, a Linguagem Formal desenvolvida pelos designers e nela se inclui a descrição geométrica dos produtos a construir bem como todas as suas propriedades visuais como a sua cor, materiais e acabamentos. A investigação incide na Linguagem Formal desenvolvida no estúdio Almadesign, durante duas décadas de actividade. A Almadesign foi fundada em 1997 por Rui Marcelino e tem vindo a desenvolver projectos na área do Design de transportes, produtos e interiores - mais de 600 projectos - ao longo de 20 anos de actividade em Portugal. Embora cada projecto tenha a sua especificidade, em todos eles os designers desenvolveram uma Linguagem Formal específica, que foi considerada, a cada momento, a resposta mais indicada para uma determinada especificação. Essa Linguagem pode ser analisada à luz dos três vectores de investigação definidos – Contexto, Sintaxe da Forma e Semântica da Forma. Isto é, cada projecto foi desenvolvido num determinado contexto externo do estúdio (económico, social, tecnológico, cultural, etc) e interno do estúdio (designers, metodologias, processos, etc). Cada projecto desenvolvido apresenta elementos formais organizados segundo princípios de design, que constroem uma gramática formal a que chamámos Sintaxe da Forma. Cada um dos projectos - com o seu Contexto e Sintaxe - carregam consigo uma componente simbólica, introduzida pelos designers (de forma mais ou menos premeditada) e que é interpretada por clientes e parceiros. Formulou-se assim a questão desta investigação que é “será que existe uma Linguagem Formal específica desenvolvida na Almadesign?”. Em caso afirmativo, será possível identificá-la e caracterizá-la? Para responder a estas questões, são propostos 3 vectores de investigação que podem ajudar a clarificar os objectivos: • Contexto: análise do contexto envolvente do estúdio em duas décadas de actividade, de uma perspectiva interna (designers, metodologias, processos) e externa (mudanças sociais, económicas e tecnológicas, história de design) • Sintaxe da Forma: caracterizando os elementos formais desenvolvidos pelos designers do estúdio e a sua organização através de princípios de design; • Semântica da Forma: caracterizando a criação de símbolos através do design do produto e a sua interpretação por clientes / parceiros; Os produtos industriais são objectos complexos incluídos em ecossistemas também eles de grande complexidade. Cada produto tem uma função específica e desempenho que deve alcançar, o que pode ser conseguido através de diferentes definições geométricas, tecnologias de produção e materiais. No geral, a Forma, a Função e a Técnica estão interligadas no desenvolvimento de um novo produto e sempre que um destes componentes é alterado, os restantes são afectados. Os designers natur

    A Systematic Approach to Human Powered Vehicle Design with an Emphasis on Providing Guidelines for Mentoring Students

    Get PDF
    The objective of this research is to provide guidebook that approaches the design of a human powered vehicle (HPV) from a systematic view for an ASME competition. The guidebook introduces students to design and enhances their current understanding related to design, general engineering principals, and engineering principals specific to HPVs. In terms of the design process a combination between the traditional design process and the systems engineering design process is discussed. From here the design process in broken into six main sections for the guidebook, and an evaluation section used to emphasis the usefulness of the guidebook. First an overall view of the traditional and system engineering design processes are given, along with an overview of the human powered vehicle competition (HPVC). This is followed by details of project planning and problem development. Next the conceptual stage is introduced where concept generation and evaluation methods and examples are discussed. Embodiment design is given in the following section, where solution variants are modeled in a preliminary layout. Next, methods of how to create a more defined preliminary layout are given in the detail design section were a definitive layout is established. Finally prototyping, testing, redesigns, and final design recommendations are outlined in the last section. In addition, the guidebook provided is meant to serve as a method that can be used to mentor students in the design process of an HPV. As such, the guidebook has been developed through a literature review of design theories, managerial, organizational, and engineering practices that have had beneficial impacts, and past experiences with designing HPVs. In terms of past experiences, the interactions with students involved in a creative inquiry at Clemson University have used as a subjective means to outline some of the important design considerations needed to be discussed. Additionally, Clemson\u27s HPVs have primarily consisted of tadpole tricycles and as such, a more in depth analysis is included for this particular HPV style

    STRIKE 3000 Electric Trike

    Get PDF
    The Strike 3000 is an electric, three-wheeled vehicle designed to revolutionize the way people travel. This vehicle will be the first of its kind to be designed for operation while standing rather than sitting like all current market designs. It is designed to create a healthier lifestyle to help combat the sedentary lives that many people are being forced to live, to be a comfortable, safe, and affordable mode of transportation for short-distance, everyday travel. It will include several cubic feet of storage space for things like groceries, small packages and other common cargo items. To be up to the leading edge of vehicle technology, this design also use a zero-emissions electric drive system using a 8.1kW LiFePO4 battery and a 10kW brush-less DC motor. The objective of this project is to design, test, and, at least in part, construct the vehicle by May 2017. Unfortunately, construction of the the vehicle was not implemented, but the design for the chassis and roll cage was finalized after consulting the Baja SAE 2017 rules and regulations and the NHTSA safety regulations, which were used as the primary design template along with the project sponsor, Ken Howes for aesthetic preferences. Once that was established, the components of the suspension system were designed based on the dimensions of the chassis. The steering system and the wheel knuckle were simultaneously researched and designed in the same manner. Because of unforeseen hurdles, time constraints, and underestimation of the costs of designing and building a vehicle prototype, other systems and components of the Strike have been re-prioritized and have not be receiving as much attention as it previously had. Instead how to go about continuing the design and build process is detailed in this report to provide constructive suggestions and recommendations to the future design teams of the Strike 3000

    New advances in vehicular technology and automotive engineering

    Get PDF
    An automobile was seen as a simple accessory of luxury in the early years of the past century. Therefore, it was an expensive asset which none of the common citizen could afford. It was necessary to pass a long period and waiting for Henry Ford to establish the first plants with the series fabrication. This new industrial paradigm makes easy to the common American to acquire an automobile, either for running away or for working purposes. Since that date, the automotive research grown exponentially to the levels observed in the actuality. Now, the automobiles are indispensable goods; saying with other words, the automobile is a first necessity article in a wide number of aspects of living: for workers to allow them to move from their homes into their workplaces, for transportation of students, for allowing the domestic women in their home tasks, for ambulances to carry people with decease to the hospitals, for transportation of materials, and so on, the list don’t ends. The new goal pursued by the automotive industry is to provide electric vehicles at low cost and with high reliability. This commitment is justified by the oil’s peak extraction on 50s of this century and also by the necessity to reduce the emissions of CO2 to the atmosphere, as well as to reduce the needs of this even more valuable natural resource. In order to achieve this task and to improve the regular cars based on oil, the automotive industry is even more concerned on doing applied research on technology and on fundamental research of new materials. The most important idea to retain from the previous introduction is to clarify the minds of the potential readers for the direct and indirect penetration of the vehicles and the vehicular industry in the today’s life. In this sequence of ideas, this book tries not only to fill a gap by presenting fresh subjects related to the vehicular technology and to the automotive engineering but to provide guidelines for future research. This book account with valuable contributions from worldwide experts of automotive’s field. The amount and type of contributions were judiciously selected to cover a broad range of research. The reader can found the most recent and cutting-edge sources of information divided in four major groups: electronics (power, communications, optics, batteries, alternators and sensors), mechanics (suspension control, torque converters, deformation analysis, structural monitoring), materials (nanotechnology, nanocomposites, lubrificants, biodegradable, composites, structural monitoring) and manufacturing (supply chains). We are sure that you will enjoy this book and will profit with the technical and scientific contents. To finish, we are thankful to all of those who contributed to this book and who made it possible.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Design revolutions: IASDR 2019 Conference Proceedings. Volume 4: Learning, Technology, Thinking

    Get PDF
    In September 2019 Manchester School of Art at Manchester Metropolitan University was honoured to host the bi-annual conference of the International Association of Societies of Design Research (IASDR) under the unifying theme of DESIGN REVOLUTIONS. This was the first time the conference had been held in the UK. Through key research themes across nine conference tracks – Change, Learning, Living, Making, People, Technology, Thinking, Value and Voices – the conference opened up compelling, meaningful and radical dialogue of the role of design in addressing societal and organisational challenges. This Volume 4 includes papers from Learning, Technology and Thinking tracks of the conference

    Operationalising luxury in the premium automotive industry

    Get PDF
    This thesis presents an Action Research project investigating the use of customers’ perceptions of premium and luxury cars within the premium automotive industry. The research was sponsored by Jaguar Land Rover (JLR), a UK-based automotive manufacturer. An inductive, phenomenological approach was adopted in which JLR’s Premiumness Research Programme (PRP) was used as a case study to build an understanding of the consumer’s perception of luxury, to discover how to communicate this understanding within the business, and to determine how it could be integrated into the NPD process. A passive exploratory study was conducted to understand JLR’s PRP work, to seek new insights about the nature of customer’s reactions when evaluating luxury and premium cars, and to assess JLR’s approach in conducting the PRP. An interventionist descriptive study was conducted to probe for deeper insights into how successful JLR’s research and dissemination process had been within the company, to establish how the wider NPD community interacted with the data, and to develop and test new ideas and tools that enhanced the utility and accessibility of the PRP data. The research generated 58 Research Observations and 36 individual insights that challenged conventional wisdom about how the voice of the customer (VoC) can be captured and used in the NPD process. JLR’s PRP methodology was revealed as a powerful multi-method technique for acquiring data about consumers’ expectations of luxury automotive brands and products, their reactions when evaluating luxury and premium vehicles, and their emotional satisfaction with features and attributes of luxury and premium vehicles. Limitations in JLR’s ability to process and operationalise such data lead to the development of a Premiumness Verbatims Database tool which enabled the wider NPD community to access the PRP knowledge in a safe and meaningful way by considering the translation and utility of subjective VoC data
    corecore