43 research outputs found

    Ordenamento da paisagem e conservação do património arqueológico

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    A conservação sistemática e intransigente dos sítios e solos arqueológicos e um imperativo das nações europeias. Actualmente já não se aceitam as destruições acidentais ou voluntárias do património arqueológico. Nos Estados modernos existem leis e organismos que protegem e gerem os valores arqueológicos. A opinião pública adquiriu uma extrema sensibilidade no que concerne a conservação

    Antes de Bracara Augusta

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    Ao longo de mais de três décadas, primeiro como vogal da Comissão Instaladora da Universidade do Minho depois como Vice-Reitor, Reitor e, finalmente, como Presidente do Conselho Cultural da UM o Professor Lúcio Craveiro da Silva foi um apoiante inabalavel do Salvamento e Estudo de Bracara Augusta. Nos momentos de maior incerteza nunca duvidou do valor do projecto, garantindo a sua continuidade. Esteve sempre presente nas sucessivas conferências, normalmente realizadas no Museu Nogueira da Silva, em que se divulgavam as descobertas arqueológicas. Lia atentamente todos ao artigos sobre a Arqueologia de Braga, publicados quer nos Cadernos de Arqueologia, quer na Revista Forum. Orgulhava-se do contributo decisivo da Universidade do Minho para o estudo e conservação dos vestígios de uma das grandes cidades da Hispania e do Império. No entanto, para o Professor Lucio Craveiro da Silva a dinâmica do Conhecimento era mais importante que o Patrimonio Cultural, como entidade estática. Aliás, na sua perspectiva, Conhecimento e Cultura eram indissociáveis

    Bracara Dives, capital da Callaecia

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    O título desta conferência - Bracara Dives, capital da Callaecia - é o ponto de abertura para as ideias que pretendemos apresentar. A expressão Bracara Dives encontra-se num texto clássico do século IV d. C., texto redigido em forma poética por um letrado de Burdigala (Bordéus), de nome Ausónio, e que se intitula Clare Urbis, o que pode ser traduzido como "As cidades ilustres". Quanto a Braga, o autor cita-a do seguinte modo: "quaeque fini pelagi jactat Bracara Dives", o que pode ser lido, em versão livre, do seguinte modo: "junto às praias do mar Bracara orgulha-se da sua prosperidade (ou riqueza)"

    Projecto de salvamento e estudo de Bracara Augusta - 1998

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    Em 1995, na sequência da tomada de posse do Governo socialista, foi criado o Ministério da Cultura, dotado com uma estrutura orgânica específica, na área do património cultural. Posteriormente foram criados dois organismos: um com estatuto de Instituto Público, o IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico); outro o IPA (Instituto Português de Arqueologia), direcção de servicos autónoma, directamente dependente do Ministro da tutela

    As gravuras rupestres das Fragas do Diabo (Mogadouro)

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    Dossier - salvamento de Bracara Augusta (1976 - 1989)

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    Concluídos treze anos sobre o início do processo de Salvamento de Bracara Augusta. num contexto em que persistem equívocos e remedeios, e se perfilam inesperadas ameaças sobre os solos onde jazem os vestígios da cidade romana, a Unidade de Arqueologia considerou oportuno divulgar um documento de síntese sobre a história do projecto, e sobre os diversos vectores que o constituem. incluindo questões de ordem jurídica e urbanística

    Desenvolvimento sustentado : património arqueológico e tecnologias de informação

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    As sociedades estão cada vez mais motivadas para preservarem os testemunhos do passado. Essa atitude, consubstanciada em políticas, leis, instituições e actividades tem gerado várias iniciativas orientadas para a preservação e valorização do património, como forma de salvar os testemunhos materiais do passado. As Tecnologias de Informação são relevantes na concretização desta tarefa. Apoiam a gestão dos dados associados ao património arqueológico e garantem o suporte a trabalhos de pesquisa e de divulgação dos valores patrimoniais. Estas tecnologias permitem ainda desenvolver modelos para elaboração de cartas arqueológicas, delimitando áreas de risco para salvaguarda de sítios visíveis. O património oculto, que surge muitas vezes onde menos se espera, pode também ser detectado com base nas ferramentas de Descoberta de Conhecimento em Base de Dados e cartografado em função dos indicadores dos contextos e características de sítios já referenciados

    Servatis – um sistema de apoio à actividade arqueológica

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    O Património arqueológico é um instrumento de estudo histórico e científico que constitui uma fonte de memória colectiva. Fazer perdurar no tempo essa memória é a missão dos arqueólogos. A pressão urbanística dos nossos dias impõe aos responsáveis pela preservação do Património um rápido acesso à informação sobre o Património arqueológico existente e potencial. O sistema servatis pretende apoiar os utilizadores da área de arqueologia na gestão da informação, nas actividades de prospecção arqueológica, de ensino e na divulgação. Será também uma interface com utilizadores de outras áreas, nomeadamente da gestão territorial e da indústria e serviços associados ao Património. Assente numa arquitectura cliente-servidor, o sistema servatis dará acesso a um conjunto de dados e modelos, que o utilizador irá seleccionar de acordo com os objectivos do trabalho a realizar. Este sistema, cuja implementação não está completamente concluída, conta desde logo com alguns módulos que já estão desenvolvidos e que farão arte integrante do sistema, nomeadamente o modelo servator, um modelo preditivo de apoio à prospecção arqueológica. Este modelo identifica áreas onde é provável a existência de Património arqueológico, ainda desconhecido, usando os princípios da Descoberta de Conhecimento em Bases de Dados e aplicando aos dados algoritmos de Data Mining. Neste artigo descreve-se a arquitectura e implementação do sistema servatis, exemplificando-se ainda a sua utilização para apoiar a localização de Património arqueológico

    Cabido Metropolitano e Primacial de Braga : reabilitação e ampliação do Tesouro-Museu da Catedral de Braga - Arte Sacra: intervenção arqueológica (demolições, sondagens e acompanhamento) realizada na área dos edifícios n.ºs 102/118 da rua D. Diogo de Sousa (2003-2004) : relatório

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    O “Cabido Metropolitano e Primacial de Braga”, entidade proprietária dos edifícios situados no gaveto da rua D. Diogo de Sousa (nº 102 a 118) com a rua do Cabido- ver carta militar 1:25 000 (fig. 1) e carta de Braga de 1968 à escala 1:1 000 (fig. 2), levou a efeito a construção de um edifício com fins museológicos naquele espaço, no âmbito do projecto: “Reabilitação e Ampliação do Tesouro-Museu da Catedral de Braga – Arte Sacra”, da autoria do gabinete de rquitectura- “Humberto Vieira, Arquitecto, Lda”. Dado que a área em causa se insere em pleno Centro Histórico, e que o edificado inclui a construção de cave e o consequente rebaixamento do solo, o IPPAR, para além de condicionar a demolição dos muros com algum significado histórico urbano, condicionou ainda a elaboração de qualquer projecto, à realização prévia de sondagens arqueológicas no local. Assim, os responsáveis do Cabido contactaram a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, entidade responsável pelo projecto científico de Bracara Augusta, com vista ao acompanhamento das demolições e à realização dos indispensáveis trabalhos arqueológicos, solicitação que foi aceite, após aprovação de um orçamento para o efeito

    Salvamento de Bracara Augusta. Plataforma superior norte dos terrenos da santa casa da misericórdia. Acrónimo: MIS.A-99

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    A realização de trabalhos arqueológicos na plataforma superior Norte dos terrenos da Santa Casa da Misericórdia, resultou da necessidade desta instituição modernizar e ampliar as suas instalações, projectando para este local a construção de uma creche, que visa substituir um pavilhão préfabricado de madeira em fase terminal de duração. A estrutura projectada, repartida por dois pavilhões de dimensões semelhantes é parte integrante de um conjunto, que engloba ainda um lar de terceira idade, cuja implantação incide já na plataforma adjacente, a Sul. Submetido o projecto à apreciação da Câmara Municipal de Braga e do IPPAR, estas duas entidades decidiram que a sua aprovação ficaria condicionada à realização prévia de escavaçõesarqueológicas
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