25 research outputs found

    LENIN COMO TEÓRICO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    Get PDF
    Lenin pode ser considerado um teórico das Relações Internacionais, uma vez que suas ideias contidas em livros e artigos, muitos dos quais são de intervenção política em torno e no seio da II Internacional, podem ser lidas em conjunto para pensar uma teoria marxista-leninista da política internacional.  Essa é a proposta desse artigo: entender Lenin como um teórico das Relações Internacionais a partir de uma sistematização de suas ideias. O artigo analisa suas reflexões sobre capitalismo, guerra e revolução e sua obra clássica, O imperialismo, fase superior do capitalismo, para então fazer a proposição de uma teoria leniniana para Relações Internacionais

    A teoria do imperialismo de Leo Panitch

    Get PDF
    Analise do pensamento de Leo Panitch sobre o imperialism

    Marx e Engels: política internacional e luta de classes

    Get PDF
    Esse texto é uma abordagem das ideias de Marx e Engels sobre política internacional e nacional. Os fundadores do socialismo moderno tendem a tratar essas duas dimensões de modo articulado, mas tal articulação se mostra insuficiente em suas reflexões. Sendo assim, nossa proposição teórica consiste em sofisticar tal articulação, de modo a amparar análises contemporâneas sobre as relações internacionais inspiradas no marxismo. Para tal, incorremos em uma pesquisa teórica sobre a visão de Marx e Engels acerca da política internacional em geral, oriunda da dinâmica do sistema de Estados europeu na década de 1850, publicada em uma série de artigos em jornais da época. Esta visão, à luz das ideias do Manifesto do partido comunista, forma um arcabouço teórico para analisar política internacional

    Decline of Nation-state

    Get PDF
    Orientador: Armando Boito JuniorDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências HumanasResumo: Nessa pesquisa bibliográfica apresentamos primeiramente as teses sobre o declínio do Estado-nação. Teses que giram em torno de três idéias principais: a ineficácia do Estado para o desenvolvimento econômico dos países, pois o mercado sem entraves políticos seria o motor do desenvolvimento material dos povos; a perda da capacidade do Estado de resolver problemas globais, que fogem da sua jurisdição, daí a formação de entidades supranacionais - como a União Européia - para a qual os Estados cedem parte de sua soberania; e o compartilhamento da soberania dos Estados com organizações internacionais - ONU, OTAN, OMC, FMI, Banco Mundial, entre outras -, que formariam uma espécie de rede na qual não só os Estados teriam a prerrogativa da autoridade. Posteriormente, desenvolvemos críticas sobre tais teses. Procuramos questionar o conceito de globalização, uma vez que este freqüentemente é associado a um processo de constituição de uma economia global sem fronteiras, na qual o mercado se coloca em conflito com o Estado. Para tal, trazemos algumas teses sobre o imperialismo. Assim, na economia mundial marcada pela estrutura imperialista, o Estado-nação, mais precisamente o Estado capitalista assume papel central. Analisamos, portanto, a necessidade do Estado para as sociedades capitalistas e do sistema de Estados para a economia capitalista mundial, explicando que um aparato tão importante para o capitalismo está longe de declinar. Por fim, trazemos para nossa discussão as classes dominantes e seu projeto neoliberal de restauração de poder de classe, o que nos permite chegar, em linhas gerais, ao conceito de Estado neoliberal e afirmar que o Estado-nação, longe do declínio, é imprescindível para a dominação e exploração das classes dominantesAbstract: In this bibliographic research we introduce first the thesis of the decline of the nation state. Thesis which are based on three main ideas: ineffectiveness of the state for the economic development of the countries, because a market without political barriers would be the engine for material development of the peoples; the loss of the capacity of the state in solving global problems, which flee its jurisdiction, therefore the constitution of supranational entities, as the European Union, to which states concede part of its sovereignty; and the share of the sovereignty of the states with international organizations, such as UN, NATO, WTO, IMF, World Bank, among others, that would constitute a kind of net in which not only the states would have the prerogative of authority. Later, we develop critics on such thesis. We question the concept of globalization, once it is often associated to a process of constitution of a global economy without boundaries, in which the market is in conflict against the state. For such task, we bring some thesis about the imperialism. Thus, in a world economy characterized by the imperialist frame, the nation state, more precisely the capitalist state, has a central hole. So we analyze the necessity of the state for the capitalist society and of the states' system for the world capitalist economy, explaining that such important apparatus for the capitalism is not about to decline. At last we bring to our discussion the ruling classes and its neoliberal project of restoration of class power, which enable us to reach, overall, the concept of neoliberal state and assert that the nation state, not in decline, in indispensable for the domination and exploitation of the ruling classesMestradoRelações InternacionaisMestre em Ciência Polític

    MARXISMO, POULANTZAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O CAMPO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    Get PDF
    Born out of the academic environment, Marxism has a very small room in the field of International Relations, which emerged in the universities of the two core countries of capitalism: United States and United Kingdom. Critiques of economic-centrism and the lack of a systematic theory of state are some factors that led to the eclipse of Marxism in a field traditionally marked by political relations. This work aims to provide a more in-depth reading of Marxism for IR. First, we analyze the potentialities of Marxism in general. Then, we examine Nikos Poulantzas’ theory of state and politics regarding the capitalist mode ofproduction. This theoretical examination , attempts to prove that by marginalizing Marxism and Poulantzas’ theory, the IR field ignores almost completely the relation among social classes, state and international politics. Finally, we acknowledge this relationship in order to shed some light about several issues mostly neglected by IR mainstream.Nascido fora do ambiente acadêmico, o marxismo possui um papel de coadjuvante nas Relações Internacionais, campo surgido nas universidades de países centrais: Estados Unidos e Reino Unido. As acusações de economicismo e de ausência de uma teoria de Estado são fatores que levaram ao obscurecimento do marxismo em um campo marcado pelas relações políticas. Este artigo objetiva contra-argumentar estas e outras acusações, mediante uma leitura apurada do marxismo para as Relações Internacionais (RI). Para isso, analisar-seão as possíveis e potenciais contribuições do marxismo em geral e em seguida olhar-se-ão as contribuições de Nicos Poulantzas ao campo. Poulantzas construiu uma rica teoria do Estado e da Política em relação ao modo de produção capitalista. Contudo, ao marginalizar o marxismo em suas abordagens, o campo de RI dá pouca atenção à relação entre classes sociais, Estado e política internacional. É essa relação que o artigo traz à tona para iluminar questões negligenciadas pelo mainstream das RI

    O Estado nas Relações Internacionais

    Get PDF
    Este artigo apresenta as concepções de Estado em autores clássicos da Ciência Política, Max Weber, John Locke e Karl Marx e Friedrich Engels, e como estas são apropriadas por autores do século XX, Hans Morgenthau, Karl Deutsch e Nicos Poulantzas, respectivamente, sustentando que as concepções de Estado destes estão fundamentadas nos clássicos, cada uma a sua maneira. Igualmente, procuramos mostrar como as concepções de Estado dos autores do século XX reverberam em suas ideias de formulação de política externa ou de relações exteriores, o que, além de afirmar a filiação clássica de cada autor e marcar as distinções entre eles e suas correntes, atesta a importância da teoria de Estado nas Relações Internacionais

    REPENSANDO O ESTADO E IMPERIALISMO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: AS CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DE LEO PANITCH.

    Get PDF
    Este texto aborda a obra de Leo Panitch e suas contribuições para as Relações Internacionais. Pensar Panitch como um teórico das Relações Internacionais significa discutir profundamente o papel e as funções do Estado (e suas agências) na sua relação com os atores do mercado (bancos, empresas), bem como repensar as atuais configurações do imperialismo, sua natureza e mecanismos de dominação, que são distintos daqueles do século XIX.  Para compreendê-lo é necessário considerar os processos de internacionalização do Estado, da produção e das finanças, assim como a integração da Europa, do Japão e, posteriormente, da China, ao império informal americano. As bases de Panitch (e Gindin) estão na teoria do Estado capitalista de Nicos Poulantzas. Assim, da sua obra procuramos explanar a teoria do Estado capitalista e sua internacionalização, a construção do império informal americano e suas contribuições para a atual reflexão sobre a ascensão de potências emergentes, como os BRICS, em especial a China

    MARXISMO, POULANTZAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O CAMPO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    Get PDF
    Nascido fora do ambiente acadêmico, o marxismo possui um papel de coadjuvante nas Relações Internacionais, campo surgido nas universidades de países centrais: Estados Unidos e Reino Unido. As acusações de economicismo e de ausência de uma teoria de Estado são fatores que levaram ao obscurecimento do marxismo num campo marcado pelas relações políticas. Este trabalho objetiva contra-argumentar estas e outras acusações mediante uma leitura apurada do marxismo para as RI. Para tal, analisaremos as possíveis e potenciais contribuições do marxismo em geral e em seguida olharemos as contribuições de Nicos Poulantzas ao campo. Poulantzas construiu uma rica teoria do Estado e da Política em relação ao modo de produção capitalista. Contudo, ao marginalizar o marxismo em suas abordagens o campo de RI dá pouca atenção à relação entre classes sociais, Estado e política internacional. É essa relação que trazemos à tona para iluminar questões negligenciadas pelo mainstream das RI
    corecore