28 research outputs found

    A vegetação de Marvão – um estudo de referência de Casto Antunes

    Get PDF
    A apresentação da comunicação foi feita com base em uma publicação de João Castro Antunes – Marvão, flora e vegetação, constante na compilação de estudos e documentos de apoio à candidatura a Património Mundial de Marvão. De acordo com o autor, a exposição tem por objetivo apresentar um esboço da vegetação do concelho de Marvão, tendo em conta os fatores ambientais e a ação antrópica que transformaram a paisagem. Apresentou uma súmula das principais comunidades que a caracterizam e as espécies que a integram, realçando os habitats relíquia e outros em bom estado de conservação. O autor efetuou a caracterização bioclimática, para duas estações, Portalegre: Mediterrânico pluviestacional – oceânico, Mesomediterrânico inferior e sub-húmido superior e Marvão: Mediterrânico pluviestacional – oceânico, Mesomediterrânico superior e húmido inferior. A serra de São Mamede é o maior acidente geológico a Sul, integrada numa unidade morfológica mais vasta, orientada na direção NW-SE. Apresenta um relevo muito pronunciado, o qual decorre da tectónica que afetou a região nas várias orogenias e erosão. Segundo a pesquisa do autor relativamente aos solos, na serra da São Mamede são dominantes os solos pardos graníticos (Pg), os solos esqueléticos (Ex) e os derivados de quartzitos (Ppq). Na rede hidrográfica da serra distinguem-se os afluentes do rio Tejo e do rio Guadiana. Dos afluentes do primeiro são de referir a ribeira de Nisa e o rio Sever. Do ponto de vista biogeográfico, o concelho de Marvão pertence à Subprovíncia Luso-Estremadurense, ao sector Toledano-Tagano, distrito Serrano Mamedano. Do sector Toledano-Tagano, estão presentes: Cytisus multiflorus, Quercus pyrenaica e Polygala microphyla. O distrito Mamedano é caracterizado pela presença de espécies atlânticas, entre elas a Castanea sativa, Ulex minor, Euphorbia amygdaloides, Genista falcata e Linaria triornithophora, entre outras. O autor identificou mais de 900 espécies vasculares para a serra de São Mamede e zonas adjacentes. O elenco florístico reflete as influências climáticas dominantes, mediterrânico com uma estação quente e seca, bem marcada, mas com temperaturas baixas acentuadas no inverno e, beneficiando de uma elevada pluviosidade, de condições oceânicas favoráveis à presença de espécies atlânticas da flora e fauna. Na análise da vegetação o autor aplicou a metodologia da Escola fitossociológica de Zurique/Montpelier, atualizada por Gehú & Rivas-Martinez. Foram identificadas: 1. Séria climatófila do sobreiro Sanguisorbo hybridae-Querceto suberis sigmetum; 2. Série climatófila do carvalho-negral Arbuto unedonis-Querceto pyrenaicae sigmetum; 3. Série climatófila da azinheira Pyro-bourgaeana-Querceto rotundifoliae sigmetum; 4. Série edafo-higrófila do amial Scrophulario scorodoniae – Alneto glutinosae sigmetum e 5. Série edafo-higrófila do freixial Ficario ranunculoidis-Fraxineto angustifoliae sigmetum. No concelho de Marvão estão representados 16 habitats da Rede Natura 2000, listados na Diretiva 92/43/CE: 3170 Charcos temporários mediterrânicos (habitat prioritário); 3260 Cursos de água dos pisos basal a montano com vegetação de Ranunculion fluitantis e de Callitricho-Batrachion; 4030 Charnecas secas europeias; 5330 Matos termomediterrânicos pré-desérticos; 6210 Prados secos seminaturais e fácies arbustivas em substrato calcário (Festuco-Brometalia) (habitat prioritário); 6220 Subestepes de gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea (habitat prioritário); 6310 Montados de Quercus spp. de folha perene; 8220 Vertentes rochosas siliciosas com vegetação casmofítica; 8230 Rochas siliciosas com vegetação pioneira de Sedo-Scleranthion ou de Sedo albi-Veronicion dillenii; 8310 Grutas não exploradas pelo turismo; 91B0 Freixiais termófilos de Fraxinus angustifolia; 91E0 Florestas aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae, Salicion albae) (habitat prioritário); 9230 Carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica; 9260 Florestas de Castanea sativa; 9330 Florestas de Quercus suber e 9340 Florestas de Quercus ilex e Quercus rotundifolia

    Syntaxonomical checklist of Forest Perimeter of Contenda (Low Alentejo) – Portugal

    Get PDF
    Abstract The Forester Perimeter of Contenda (38 º 01 'N and 7 º 13' W) located in the Sierra Morena extreme west, limited on the east and south by the border between Portugal and Spain and north and west by the Arroyo, Murtigão and Pais Joanes streams. It has a total area of 5270.5ha, divided into three distinct areas: North Contenda, Intermediate Zone and South Contenda, subject to the Forest Regime. It belongs to the Santo Aleixo da Restauração parish, Moura municipality, Beja district and Alentejo province

    O património natural do aqueduto da Água da Prata – um valor a preservar

    Get PDF
    Resumo O Aqueduto da Água de Prata, conhecido como Aqueduto de Évora, foi durante muitos anos a principal fonte de abastecimento de água à cidade. Trata-se de uma estrutura hidráulica construída durante o séc. XVI (1531 a 1537) sob a responsabilidade do arquiteto Francisco de Arruda tendo sofrido, mais tarde obras de restauro. O caminho que acompanha o aqueduto entre Évora e a Graça do Divor, aproximadamente 18 km, está limpo, sinalizado e de fácil acesso para os utentes de todas as idades. Ao longo do percurso, é possível apreciar na paisagem envolvente, as espécies vegetais mais chamativas, as diferentes formas de uso do solo, a compartimentação da paisagem e a vegetação natural

    INITIAL EFFORTS IN THE STUDY OF THE RICE PADDY’S COMMUNITIES

    Get PDF
    Rice cultivation has been introduced in Portugal in the late twelfth century, playing in the present, an important role in the maintenance of particular wetland habitats of adventitious communities. Conversely, it is important to study related alien species, with invasive potential, since they may became major threats to natural habitats. Thus, this work constitutes an initial effort to systematize the knowledge on structure and composition of the paddy fields’ vegetation in the Lower Sado, including several species and plant communities which are still poorly studied or understood. It was focused on the lower River Sado (South Portugal), an area traditionally devoted to rice cultivation, with Mediterranean pluviseasonal oceanic macrobioclimate, Upper thermomediterranean thermothype, and Upper dry ombrothype. Biogeographically it is inserted in the Coastal Lusitan-Andalusian Province, Sadensean-Dividing Portuguese Subprovince, and Ribatagan-Sadensean Sector. Herborizations, and 110 phytosociological relevés fallowing the classic sigmatist method of Braun-Blanquet, were made in bunds not submitted to the application of herbicides, during the months of June and July of 2010, in 7 localities: Alcácer do Sal, Comporta, Rio de Moinhos, Santa Catarina, São Romão, Torrão and Tróia. The Raunkjaer system was used to identify physiognomic types. Belonging to 26 families, 69 taxa of adventitious flora were identified. Physiognomic types included 28 therophytes, 24 hemicryptophytes, 13 cryptophytes, 2 phanerophytes and 2 chamaephytes. Biogeographically, holarctic species predominate (84%), followed by neotropical (9%) and paleotropical (6%). Also, were recognized 10 alien species and 1 of undetermined origin. Three phytosociological associations were identified: a.Thypho angustifoliae-Phragmitetum australis, b.Oryzo sativae-Echinochloetum cruris-galli, c. Paspaletum dilatato-distichi, and three communities accepted: d.a community of Digitaria sanguinalis, a community of Leersia oryzoides and Echinochloa crus-galli, and a community of Paspalum paspalodes and Lolium perenne. These associations and communities are inserted in four phytosociological classes: a.Phragmites-Magnocaricetea, b.Oryzetea sativae, c.Stellarietea media, and d.Molinio-Arrhenateretea, respectively

    A Flora e Vegetação da Serra de Monfurado (Alto Alentejo-Portugal)

    Get PDF
    O território estudado abarca a Serra de Monfurado, parte da Ribeira de Alcáçovas e do Rio Almansor e regiões adjacentes. Apresenta macrobioclima mediterrânico pluviestacional oceânico e insere-se, maioritariamente, no andar bioclimático mesomediterrânico inferior, embora a Serra de Monfurado constitua um acidente orográfico que regista, frequentemente, precipitações elevadas. Biogeograficamente está incluído no Sector Mariânico-Monchiquense, no Subsector Araceno-Pacense e Distrito Alentejano. Na caracterização biofísica analisa-se a geomorfologia; a hidrografia e regimes hídricos; a geologia e litologia, a síntese climática e a biogeografia. Apresenta-se o estudo da flora e da vegetação natural e seminatural, com vista à utilização nos processos sustentáveis de utilização e gestão do território. Assim, efectuou-se um catálogo com 802 taxa diferentes, correspondendo a 96 famílias. Na identificação das fitocenoses, no qual se aplicou o método de Braun-Blanquet ou clássico sigmatista, actualizado por Gehú & Rivas-Martínez (1981), reconheceu-se 70 associações e 11 comunidade. Discute-se a sinfitossociologia de cinco séries climatófilas (Asparago aphylli-Querceto suberis S., Pyro bourgaeanae-Querceto rotundifoliae S, Sanguisorbo hybridae-Quercetum broteroi S., Arbuto unedonis-Querceto pyrenaicae sigmetum e Lonicera implexae-Querceto rotundifoliae S.) e dez edafófilas (Ficario ranunculoidis-Fraxineto angustifoliae S., Scrophulario scorodoniae-Alneto glutinosae S., Viti vinifera-Saliceto atrocinerea S., Saliceto atrocinereo-australis S., Populo nigrae-Saliceto neotrichae S., Opopanaco chironii-Ulmeto minori S., comunidade de Fraxinus angustifolia e Quercus pyrenaica, comunidade de Salix atrocinerea e Quercus faginea subsp. broteroi, Polygono equisetiformis-Tamariceto africanae S. e Pyro bourgaeana-Securinegeto buxifoliae S.), que eram as mais frequentes no território estudado

    Recuperação das comunidades de Arbutus unedo L. no Alentejo e Algarve sujeitas a ciclos e características de incêndios florestais distintos

    Get PDF
    As análises da regeneração da vegetação pós-incendio podem ser efectuadas à escala das populações, das comunidades ou da paisagem. Todavia, uma parte considerável dos estudos realizados centra-se em observações de uma espécie-alvo, particularmente em alguns aspectos particulares da sua ecofisiologia, como as estratégias de regeneração. Por outro lado, muitos deles consistem em análises de curto prazo, e raramente estabelecem relações de contexto, que no que concerne ao regime de incêndios nas áreas de estudo e comportamento do fogo, quer sobre características biofísicas que podem constituir factores limitantes ao desenvolvimento de determinadas espécies ou comunidades. Foram efectuadas várias prospecções de campo no Alentejo e Algarve, com o objectivo de avaliar a evolução da recuperação das comunidades de Arbutus unedo L. pós-incêndio, e determinar assim a sua resiliência ao fogo. No Alentejo a recorrência de incêndios é relativamente baixa, assim como a sua severidade. Contudo, face a condições meteorológicas favoráveis as ocorrências registadas tendem a gerar mais incêndios e áreas ardidas de maior extensão, devido à acumulação de combustíveis, como foi observado em 2003 e 2005. No caso particular do Algarve, as propecções foram concentradas nas serras de Monchique e Caldeirão, que foram dramaticamente afectadas por incêndios florestais de grande dimensão, registados em 2003 e 2004 respectivamente, mas com ciclos de fogo distintos dos que ocorrem no Alentejo. Foram identificadas as várias etapas de recuperação e aplicados de processos de aquisição de conhecimentos em Sistemas de Informação Geográfica através da integração de dados do regime de incêndios, das características potenciais dos incêndios e de caracterização biofísica. Os resultados obtidos permitiram não só concluir acerca da resiliência destas comunidades ao fogo através da comparação com os resultados obtidos nos mesmo locais em área não ardida, mas também determinar: ciclos de intervenção em matéria de gestão de combustíveis, dada a sua elevada susceptibilidade a incêndios florestais. Palavras-chaves: Resiliência, espécies de rebentação obrigatória, pós-fogo, padrões de regeneração. Abstract: Analyses of post-fire regeneration may be made at population, communities and landscape scales. However, a considerable pnumber of studies were focused on observations of a target species, particularly in some aspects of its eco-physiology, such as regeneration strategies. On the other hand, many of them consist of short-term analysis, and rarely establish context relations, both as regards the fire characteristics and regime in the study areas, and either on biophysical characteristics that may constitute limiting factors to the normal development of certain species or communities. Were conducted several field surveys in Alentejo and Algarve, in order to asses the progress of post-fire recovery of Arbutus unedo L. communities, and thus determine its resilience to fire. In Alentejo the recurrence of fires is relatively low, as well as its severity. However when the meteorological variables are favourable, the occurrences tend to generate more fires and burned areas with large extent, due to accumulation of fuels, as observed in 2003 and 2005. In the particular case of the Algarve, the surveys were conducted in Monchique and Caldeirão mountains, which were dramatically affected by large forest fires recorded in 2003 and 2004 respectively, but with different fire cycles than those that occur in Alentejo. We identified the different stages of recovery and implemented processes of knowledge discovery in Geographic Information Systems through the integration of data concernig the fire regime, the characteristics of potential fire behaviour and biophysical characterization. The results have enlightened the resilience of these communities to forest fire, through the comparison with results obtained in the same locations in in an unburnt area. Based on these results it’s possible to determine intervention cycles fuel management, given their high susceptibility to forest fires. Keywords: Resilience, sprouter species, post-fire, regeneration patterns

    A flora e vegetaçao da Serra de Monfurado (Alto Alentejo-Portugal)

    Get PDF

    Avaliação da composição química e actividade biológica de óleos essenciais de Lavandula spp.

    Get PDF
    As Lavandula spp. pertencem à família Lamiaceae, conhecidas vulgarmente por rosmaninho, são das plantas medicinais mais populares e de grande importância económica. Têm sido utilizadas durante séculos, secas, frescas ou os seus óleos essenciais, num grande número de aplicações, na indústria farmacêutica, na aromaterapia e cosmética como fragrância. Algumas espécies do género Lavandula, apesar de apresentarem propriedades etnobotânicas semelhantes, diferem na composição dos óleos essenciais, podendo estes constituir importantes marcadores de quimiotipo para caracterização destas espécies. Para este estudo foram seleccionadas espécies expontâneas do Alentejo, como a L. stoechas L. subsps. luisieri (Rozeira) Rozeira, L. pedunculata (Mill.) Cav. subsp. pedunculata var. lusitanica Chaytor, e do Algarve, L. viridis L’Hér. Estes espécimes são frequentes nos sub-bosques de azinhais, sobreirais e pinhais de pinheiro bravo, matagais, estevais e sargaçais, em solos arenosos, quartzíticos, graníticos ou xistosos. O objectivo deste estudo foi caracterizar os óleos essenciais das espécies-alvo no que concerne à composição química com vista a avaliar a sua diversidade e avaliar as actividades antimicrobiana e antioxidante dos óleos essenciais da espiga e folha de L. luisieri e de L. viridis

    New insights on the psammophilic gradient applying a multidisciplinary biogeochemical based approach - a case study in the Mediterranean Region of the Portuguese coast

    Get PDF
    From the point of view of plant life, the communities of recent coastal beaches and sand dunes (with ages inferior to 4000 years B. P.) are submitted to a stressful and harsh environment, generally characterized by incipient or inexistent pedogenetic evolution of the oligotrophic sands, weak water retention capacity and total absence of podzolization. In the biogeographical Mediterranean Region of the Portuguese coast, the climatic conditions are also severe. Major features are hot and long summers, short winters, low and concentrate precipitation patterns, weak incidence of aestival fogs, and increasing temperatures in the South. The unique spatial position of interface between the sea and land, and consequent environmental extreme conditions, result in original, sensitive, and valuable habitats, distributed along a well marked littoral-inland psammophilic gradient. This vegetation shows a notorious succession of segregated communities, (geopermasig-metum), that follows a clear geomorphological zonation (embryonic, primary and semi-stabilized dunes). The thermophilic conditions, the sea salt influence, the wind, the mobility of the sand, the waves action and the oligotrophic conditions, determine the occurrence of specific and highly adapted plant associations, confinedto that specific type of habitat, having few species in common with other terrestrial ecosystems. Specialized in relatively spatially isolated and low sized communities, they are endowed with important ecological services and high interest for conservation

    Contribuição para o estudo da flora e da vegetação da Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Pedra da Andorinha, Ceará, Brasil

    Get PDF
    A Caatinga é uma formação vegetal xerófila e sazonalmente seca, que cobre uma área de aproximadamente 800.000 km2, na região semiárida do Nordeste do Brasil. Este domínio fitogeográfico abrange, desde as áreas desérticas de vegetação escassa até a cobertura vegetal constituída pelos estratos arbustivos e arbóreos. O estudo foi realizado na Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Pedra da Andorinha (REVIS), com aproximadamente 600 ha, localizada no distrito de Taperuaba, Sobral, Ceará, Brasil. Objetivou-se com esta pesquisa identificar a composição florística e caracterizar as fitofisionomias da vegetação dominante numa área de Caatinga do cristalino na REVIS Pedra da Andorinha. As expedições de coletas e elaboração de inventários florísticos foram realizados entre 2015 a 2018. Os espécimes foram identificados com o auxílio de literatura e sites especializados e o material encontra-se depositado no acervo do Herbário Prof. Francisco José de Abreu Matos (HUVA). No estudo da vegetação aplicou-se o método clássico sigmatista de Braun-Blanquet nos inventários florísticos e efetuou-se uma análise classificativa (Modified Twinspan) na separação das comunidades vegetais, com identificação de espécies-diagnóstico. Com base nos resultados obtidos, o elenco florístico da REVIS Pedra da Andorinha é composto 253 espécies, distribuídas em 178 géneros e em 66 famílias. Dentre as espécies identificadas, 69 são endêmicas do Brasil, sendo que 27 espécies estão circunscritas ao Nordeste. A família mais representativa foi Fabaceae, com 38 espécies, seguida de Convolvulaceae (19), Malvaceae (17) e Euphorbiaceae (14). As formas de vida dominantes do espectro biológico foram os terófitos (56,9%), fanerófitos (33,2%), geófitos (26,4%), caméfitos (5,5%) e hemicriptófitos (1,6%). Os resultados obtidos da análise dos inventários florísticos, revelaram padrões florísticos e fisionómicos estruturais de evolução progressiva da Caatinga do cristalino, que poderá apresentar fitofisionomias desde porte arbustivo aberto ou denso até arbóreo. Tendo por base as espécies características desta formação vegetal identificadas nas áreas inventariadas (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, Cereus jamacaru DC., Combretum leprosum Mart., Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B. Gillett, Cordia oncocalyx Allemão, Croton blanchetianus Baill., Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz, Mimosa caesalpiniifolia Benth., Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., Piptadenia viridiflora (Kunth) Benth., Cenostigma nordestinum Ganon & G.P. Lewis), foi possível identificar três etapas na evolução progressiva: a 1ª etapa de recuperação após o fogo com dominância de terófitos, a 2ª etapa intermédia com grande quantidade de caméfitos e fanerófitos e a 3ª etapa madura com fanerófitos de grande porte
    corecore