12 research outputs found
Proposta de avaliação de risco ecológico para contaminações de petróleo e derivados: estudo de caso
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental.O crescente número de contaminações ambientais por produtos químicos levou a criação de uma metodologia capaz de alocar os recursos destinados à remediação e de alcançar níveis permitidos de concentrações de produtos químicos no meio ambiente. Esta metodologia chama-se análise de risco ambiental e é composta pela avaliação e pelo gerenciamento de risco ao meio ambiente. A avaliação de risco permite estimar os riscos causados por um contaminante a partir dos resultados de seus componentes: identificação do perigo, avaliação da exposição e da toxicidade, e caracterização do risco. Esta metodologia, que a priori era aplicada somente para a saúde humana, foi modificada e adaptada para a avaliação de risco ecológico. O objetivo deste trabalho foi propor uma metodologia simplificada de avaliação de risco ecológico para áreas impactadas por derramamento de petróleo e seus derivados, aplicá-la, por meio de um estudo de caso, para a Estação Intermediária de Guaratuba (EIG), testar o uso do modelo computacional ARAMS 1.2.2 de avaliação de risco ecológico e estimar o risco a partir de duas técnicas: o quociente de risco e o modelo ARAMS 1.2.2. A metodologia de avaliação de risco para petróleo e derivados proposta foi uma adaptação de três metodologias: da USEPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), da NEPC (Conselho de Proteção Ambiental Nacional da Nova Zelândia) e da UNEP/IPCS (Programa Ambiental das Nações Unidas/ Programa Internacional de Segurança Química). Os resultados indicaram que o benzeno não oferece risco ecológico a nenhum receptor-alvo selecionado e a concentração de benzo(a)pireno detectada na EIG oferece risco para a população de algas verdes mas não para as populações de moluscos bivalves, camarões e peixes. Concluiu-se que a metodologia proposta é eficaz e permite sua aplicação em casos reais de contaminação, porém sua aplicação não fora totalmente satisfatória devido a ausência de informações da área de estudo ou dos efeitos tóxicos do petróleo. O uso do modelo ARAMS 1.2.2 ainda não é recomendável devido a incongruências dos gráficos gerados como resultado
Policy Actor’s Discourses and Interactions Coalitions on the Climate Mitigation and Adaptation Domains - A Brazilian Case Study.
Transformations towards effective and righteous climate policies, institutions
and actions require coherent policies on climate change mitigation and
adaptation, from global to local level. In Brazil, most of the GHG emissions
come from changes in land use and from the agriculture and livestock sectors.
Agro systems and natural systems such forests are connected when we think
about climate change mitigation and adaptation strategies and both systems
have a key role in supporting transformation towards resilient social-
ecological systems. We present a case-study analysis on the Brazilian climate
change policy process related to forest, agriculture and livestock. The paper
is based on a mix-method approach combining social network analysis (Wasserman
and Faust 1994, Scott 2000, Borgatti, Everett and Johnson 2013) and discourse
network analysis (Leifeld, 2013) to understand the arrangement of actors
according to their discourses and beliefs and according to their interactions
with other actors in the climate change policy domain. Our objective is to
understand the relationship between discourse and interaction – information
exchange and collaboration – networks and how this combination is likely to
produce an effect on the policy process towards transformation in the
mitigation and adaptation policies in Brazil. The case-study is a result of
analysis of 105 interviews gathered in 2014 and 2015, with policy actors from
distinct sectors in Brazil
Percepções sobre mudanças ambientais na amazônia brasileira : Caminhos para a construção de um conhecimento integrador
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2013.A percepção é uma ferramenta básica para o reconhecimento de sinais de mudanças ambientais, suas causas e consequências. Nesta tese argumentamos que a percepção sobre mudanças ambientais em populações rurais, na Amazônia Brasileira, é formada a partir do contato direto com o meio ambiente onde elas estão inseridas e pela interação social. Este contato direto é indicado individualmente pela idade, e coletivamente e culturalmente, pela origem. Estes fatores, juntamente com o compartilhamento destas percepções por meio do diálogo, estão associados a uma percepção diversa sobre mudanças ambientais. A percepção diversapermite ampliar a compreensão das mudanças ambientais de forma sistêmica, a partir da identificação de relações causais.Esta conclusão foi obtida por meio de um estudo de caso realizado em quatro comunidades rurais da região do médio Tapajós, no Pará. Realizamos este estudo por meio deinvestigação da percepção local sobre mudanças ambientais que incluíram entrevistas semiestruturadas com a população residente, com idade superior aos 14 anos de idade.Analisamos as percepções sobre mudanças ambientais locais por meio de relações causais,dos fatores sociais associados e exploração dos padrões de comunicação interpessoal sobre o tema de mudanças ambientais existentes em cada uma das comunidades estudadas. As evidências para nossa conclusão foram dadas pelo fato da idade e da origem, fatores que se mostraram associados à percepção sobre mudanças ambientais, marcarem o processo de interação contínuae contato direto entre as populações locais e seu meio ambiente imediato. As pessoas originadas do Norte do país e as mais velhas, dentre a população investigada, tenderam a apresentar uma percepção mais diversa das mudanças que ocorrem em sua localidade. Estes dados corroboram o conhecimento construído sobre percepção humana, em geral. Em nosso modelo, demonstramos que as interações de comunicação interpessoalestão associadasà percepção sobre mudanças ambientais de maneira significativa. Por fim, a escolaridade também é um fator de influência da percepção ambiental. Este achado difere do conhecimento produzido até o momento. Nenhuma atividade ocupacional esteve associada à percepção da população local sobre mudanças ambientais. Este resultado não corresponde a outros estudos encontrados na literatura, que mostram o papel central da atividade ocupacional na percepção sobre o meio ambiente. Esta diferença pode ser explicada pelo fato da percepção acessada por nosso trabalho ser correspondente ao um engajamento completo do ser humano no meio. É possível que percepções mais finas de uso e gestão de recursos sejam melhor captadas pela atividade ocupacional. A principal contribuição desta tese é na orientação científica de estudos de percepção local de mudanças ambientais como conhecimento integrador. Isto significa que a compreensão da percepção local sobre mudanças ambientais envolve a integração de abordagens sobre percepção direta e representacionista, que variam a partir de especificidades locais e de contextos mais amplos.Esta compreensão modifica a forma com que as mudanças ambientais são definidas e priorizadas, e atribuem à população papel ativo nesta formulação. Pretendemos desta forma, que nossos resultados possam contribuir também, de forma prática, uma vez que a definição de problemas, e neste caso, de mudanças ambientais, é o processo básico de influência a ações políticas em diversos níveis institucionais. Nossas conclusões reforçam o conhecimento científico de que os processos de percepção local formam conhecimento válido para no enfrentamento das mudanças ambientais, e apontam para oportunidades de ações que contemplem as dinâmicas da percepção local como conhecimento legítimo para nortear ações de respostas num sistema inclusivo e colaborativo de definições de estratégias de adaptação e mitigação. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACTLocal perceptions about global environmental changes are a basic tool for the recognition of signals of environmental changes, its causes and consequences. n this thesis we argue that the perception of environmental changes in rural populations, in the Brazilian Amazon, is built from the direct contact with the environment in which this population is embedded and from social interactions. This direct contact is indicated, in the individual level, by age, and collectively and culturally, by origin. These factors, along with perceptions sharing through dialogue, are associated with a diversified perception of environmental change. The diversified perception allows a broaden understanding of environmental change, in a systemic way from the identification of causal relations. This conclusion was achieved by means of a case study conducted in four rural communities in the region of the Médio Tapajós, Pará. We performed this study by investigating the local perception of environmental change through semi-structured interviews with the resident population (14 years old and more). We accessed the perceptions of local environmental changes by analysis of cause-effects relations, association test with social factors, and exploration of patterns of interpersonal communication networks about environmental changes, in each of the communities studied. The evidence for our conclusion were given by the fact that age and origin , factors associated with the perception of environmental changes, mark the process of continuous interaction, and direct contact, between local people and their immediate environment. People originating from the North of the country and the older population tended to have diversified perception about local environmental changes. The data corroborate the knowledge built on human perception, in general. In our model, we show that interpersonal communication interactions are associated with diversified perception of environmental change. Finally, education is also associated with environmental changes perception. This finding differs from knowledge produced so far. No occupational activity was associated with the perception about environmental changes. This result not corresponds to other studies in the literature, showing the central role of occupational activity in the perception of the environment. This difference can be explained by the fact of the perception, accessed by our work, corresponds to the full engagement of the human being in his/her environment. It is possible that finer perceptions of the use and management of resources are best captured by occupational activity. The main contribution of this thesis is on the orientation of scientific studies of perceptions of environmental change as an integrated knowledge. This means that understanding the local perception of environmental changes involves the integration of direct and representative approaches of human perception, as well the influence of local specificities and macro factors. This understanding changes the way in which environmental changes are defined and prioritized, and assign the active role of local population in this formulation. We intend, in this way, that our results can also contribute in a practical sense, since the definition of environmental problems, and in this case, the environmental changes, is a basic process that influences the political action in various institutional levels. Our findings reinforce the scientific knowledge about local perception as a valid knowledge to coping with global environmental changes, and point to action opportunities that address the dynamics of local perceptions as legitimate knowledge to guide actions in an inclusive and collaborative broad system to define adaptation and mitigation strategies. _______________________________________________________________________________________ RÉSUMÉLa perception est un outil de base pour la reconnaissance des signes de changement environnemental, ses causes et ses conséquences. Dans cette thèse, nous soutenons que la perception des changements environnementaux, dans les populations rurales de l'Amazonie brésilienne, est formée à partir du contact direct avec l'environnement, dans lequel ils sont insérés, et pour l'interaction sociale. Ce contact direct est indiquée individuellement par le variable âge et, collectivement et culturellement, par l’origine. Ces facteurs, ainsi que le partage de ces perceptions, par le dialogue, sont associés à une perception diversifiée des changements environnementaux. Cette type de perception permet élargir la compréhension des changements environnementaux d'une manière systémique, et l'identification des relations de cause et effet. Cette conclusion a été obtenue au moyen d'une étude de cas menée dans quatre communautés rurales dans la région du Médio Tapajós, au état du Pará, au Brésil. Nous avons effectué une investigation de la perception locale des changements environnementaux à travers des interviews semi-structurés avec la population résidente âgée à 14 ans o plus. Nous avons analysé les perceptions locales à travers des relations causales, les facteurs sociaux associés, et à l'exploration des modes de communication interpersonnelle sur le thème des changements environnementaux, dans chacune des communautés étudiées. La preuve de notre conclusion a été donnée par le fait que l'âge et l'origine, facteurs qui ont été associés à la perception des changements environnementaux, marquent le processus d'interaction continue et un contact direct entre les populations et leur environnement immédiat. Personnes originaires du nord du pays et la plus ancienne parmi la population étudiée, une perception diversifiée des changements qui se produisent dans votre localité. Ces données corroborent les connaissances accumulées sur la perception humaine, en général. Dans notre modèle, nous montrons que les interactions de communication interpersonnelle sont associées à la perception de l'environnement de façon significative. Enfin, l'éducation est également un facteur d'influence de la perception de changements. Ce résultat diffère de connaissances produites jusqu'ici. Aucune activité productive n’a été associée à la perception de la population locale sur les changements environnementaux. Ce résultat ne correspond pas à d'autres études dans la littérature, montrant le rôle central des activités productives sur la perception de l'environnement. Cette différence peut s'expliquer par le concept de perception qu’on a assumé par notre travail correspondant à l'engagement total de l'être humain dans son milieu. Il est possible que la perception des subtilités de l'utilisation et de la gestion des ressources soit les mieux captée par l'activité productive. La principale contribution de cette thèse est l'orientation des études scientifiques sur les perceptions locales des changements environnementaux comme une connaissance pour la intégration. Cela signifie que la compréhension de la perception locale des changements environnementaux implique l'intégration d'approches de la perception directe et de représentation, allant des contextes locaux et plus spécifiques. Cette compréhension change la façon dont les changements environnementaux sont définis et hiérarchisés, et on attribue un rôle plus actif à la population dans cette formulation. Nous avons l'intention que nos résultats peuvent aussi contribuer de façon concrète, depuis la définition des problèmes environnementaux (et dans ce cas, les changements) comme un processus de base que influence de l'action politique dans les différents niveaux institutionnels. Nos résultats renforcent les connaissances scientifiques sur les processus de perception locale comme valable pour intégrer le connaissance scientifique de changements environnementaux, et ils pointent de possibilités d'actions qui reconnaitre la dynamique de la perception locale comme connaissance légitime pour guider les actions de réponse dans un système inclusif et collaboratif de définition des stratégies d'adaptation et de mitigation. _______________________________________________________________________________________ RESUMENLa percepción es una herramienta básica para el reconocimiento de los signos de los cambios ambientales, sus causas y consecuencias. En esta tesis se sostiene que la percepción de los cambios ambientales de las poblaciones rurales de la Amazonia brasileña, se forma a partir del contacto directo con el entorno, en el que se insertan, y la interacción social. Este contacto directo se indica de forma individual por la edad, y de manera colectiva y cultural , por su origen. Estos factores, junto con el intercambio de estas percepciones, a través del diálogo, están asociados con una percepción más diversificada de los cambios ambientales. Una percepción diversificada permite ampliar la comprensión de los cambios ambientales de manera sistémica , desde su identificación, hasta las relaciones causales. Esta conclusión se obtiene por medio de un estudio de caso llevado a cabo en cuatro comunidades rurales de la región del Medio Tapajós, Pará, Brasil, mediante la investigación de la percepción local de los cambios ambientales y incluyó entrevistas semi-estructuradas con la población residente con 14 años de edad o más. Se analizan las percepciones de los cambios ambientales locales a través de las relaciones causales y factores sociales asociados, aún más la investigación de los patrones de comunicación interpersonal en el tema de los cambios ambientales, en cada una de las comunidades estudiadas . La evidencia de nuestra conclusión fue dada por el hecho de que la edad y el origen, los factores que se asociaron con la percepción de los cambios ambientales , marcan el proceso de interacción continua y el contacto directo entre la población local y su entorno inmediato. Las personas provenientes del norte del país y los mayores en la población investigada, tienden a tener una percepción más diversificada sobre los cambios que se producen en su comunidad. Estos datos corroboran el conocimiento experto construido sobre la percepción humana, en general. En nuestro modelo, se muestra que las interacciones de comunicación interpersonal están asociadas con la percepción del cambio en el medio ambiente de manera significativa. Por último, la educación es también un factor de influencia de la percepción del medio ambiente. Este resultado difiere del conocimiento producido hasta el momento. Ninguna actividad productiva ha estado asociada se con la percepción diversificada sobre los cambios ambientales. Este resultado no se corresponde con otros estudios en la literatura, que muestran el papel central de la actividad productiva en la percepción del medio ambiente. Esta diferencia puede ser explicada por que la percepción que accedemos por nuestro trabajo corresponde al involucramiento total del ser humano en su medio. Es posible que las percepciones más sutiles de la utilización y gestión de los recursos se captan mejor la actividad productiva. La principal contribución de esta tesis es la orientación de los estudios científicos de las percepciones locales de los cambios ambientales en busca de un conocimiento integrador. Esto significa que la comprensión de la percepción local de los cambios ambientales consiste en la integración de los enfoques de la percepción directa y de representación, que también están relacionados a contextos locales específicos y más amplios. Esta comprensión cambia la forma en que los cambios ambientales se definen y priorizan políticamente y asignan el papel activo de la población en esta formulación. Pretendemos de esta manera, que nuestros resultados también pueden contribuir de forma práctica, ya que la definición de los problemas ambientales (y en este caso, los cambios globales), es un proceso básico que influencia de la acción política en los distintos niveles institucionales. Nuestros hallazgos refuerzan el conocimiento científico de que los procesos de percepción son válidos para integrar los vacíos en conocimiento científico sobre los cambios ambientales, y apuntan a las oportunidades de acciones que aborden la dinámica de la percepción local como conocimiento legítimo para orientar las acciones de respuesta y un sistema inclusivo y colaborativo de definición de estrategias de adaptación y mitigación
How institutions and beliefs affect environmental discourse: Evidence from an eight-country survey on REDD+
This paper investigates the adoption of discourses on Reducing Emissions from Deforestation and forest Degradation (REDD +) across different national contexts. It draws on institutional theories to develop and test a number of hypotheses on the role of shared beliefs and politico-economic institutions in determining the discursive choices of policy actors. The results show that win win ecological modernization discourse, embraced by powerful government agencies and international actors, dominates national REDD + policy arenas. This discourse is challenged primarily by a minority reformist civic environmentalist discourse put forward primarily by domestic NGOs. We find evidence that countries with a less democratic political system and large-scale primary sector investments facilitate the adoption of reconciliatory ecological modernization discourse, which may not directly challenge the drivers of deforestation. Policy actors who believe in and are engaged in market-based approaches to REDD + are much more likely to adopt ecological modernization discourses, compared to policy actors who work on community development and livelihoods issues.Peer reviewe
Evidence from Indonesia
This paper explores the political opportunities and challenges associated with
facilitating integration of climate change mitigation and adaptation in land
use policy processes across levels of governance in Indonesia. Since the 2nd
IPCC assessment report it has been recognized that mitigation and adaptation
display important synergies in the land use sector (Klein et al. 2005, Nabuurs
et al. 2007). While previous research has proposed various ways to integrate
adaptation and mitigation activities (Murdiyarso et al. 2005), we know little
about what is needed to effectively integrate policy decision-making processes
and policy objectives across levels of governance (Locatelli et al. 2015,
Doherty and Schroeder 2011, Ravikumar 2015). We understand multi-level
governance as ‘the existence of overlapping competencies among multiple level
of governments and the interaction of policy actors across those level’, which
result in ‘multi-level policy networks’ (Marks et al. 1996: 41-2) and reflect
a multi-actor polycentric polity structure (Mayntz 1994, Ostrom 2010).
Mechanisms that determine the structure of cross-level interactions – whether
they result in dominance, separation, merger, negotiated agreement or systems
change – are determined by: i) authority and power differentials; ii) level
and limits of decentralization; iii) contrasting discourse; iv) cognitive
transitions; and v) blocking - or supporting - policy coalitions (Young 2006).
This paper investigates multi-level governance processes within the sub-
domains of climate change mitigation and adaptation in the land use sector. It
focuses in particular on assessing the differences and the level of
integration among these two sub-domains across national and sub-national
governance levels. It does so by investigating the role of policy coalitions
and of central policy actors in facilitating interactions across national,
province and district levels in Indonesia. It adopts an institutional approach
and social network analysis approach (Scott 2000, Young 2006). The study is
based on fieldwork undertaken between 2014 and 2015 in Indonesia. It is based
on 120 interviews with policy actors across the national level and in one
province (West Kalimantan) and in one district level (Kapuas Hulu)
Multi-level governance and power in climate change policy networks
This article proposes an innovative theoretical framework that combines institutional and policy network approaches to study multi-level governance. The framework is used to derive a number of propositions on how cross-level power imbalances shape communication and collaboration across multiple levels of governance. The framework is then applied to examine the nature of cross-level interactions in climate change mitigation and adaptation policy processes in the land use sectors of Brazil and Indonesia. The paper identifies major barriers to cross-level communication and collaboration between national and sub-national levels. These are due to power imbalances across governance levels that reflect broader institutional differences between federal and decentralized systems of government. In addition, powerful communities operating predominantly at the national level hamper cross-level interactions. The analysis also reveals that engagement of national level actors is more extensive in the mitigation and that of local actors in the adaptation policy domain, and specialisation in one of the climate change responses at the national level hampers effective climate policy integration in the land use sector.Peer reviewe
Proposta de avaliação de risco ecológico para contaminações de petróleo e derivados
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental.O crescente número de contaminações ambientais por produtos químicos levou a criação de uma metodologia capaz de alocar os recursos destinados à remediação e de alcançar níveis permitidos de concentrações de produtos químicos no meio ambiente. Esta metodologia chama-se análise de risco ambiental e é composta pela avaliação e pelo gerenciamento de risco ao meio ambiente. A avaliação de risco permite estimar os riscos causados por um contaminante a partir dos resultados de seus componentes: identificação do perigo, avaliação da exposição e da toxicidade, e caracterização do risco. Esta metodologia, que a priori era aplicada somente para a saúde humana, foi modificada e adaptada para a avaliação de risco ecológico. O objetivo deste trabalho foi propor uma metodologia simplificada de avaliação de risco ecológico para áreas impactadas por derramamento de petróleo e seus derivados, aplicá-la, por meio de um estudo de caso, para a Estação Intermediária de Guaratuba (EIG), testar o uso do modelo computacional ARAMS 1.2.2 de avaliação de risco ecológico e estimar o risco a partir de duas técnicas: o quociente de risco e o modelo ARAMS 1.2.2. A metodologia de avaliação de risco para petróleo e derivados proposta foi uma adaptação de três metodologias: da USEPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), da NEPC (Conselho de Proteção Ambiental Nacional da Nova Zelândia) e da UNEP/IPCS (Programa Ambiental das Nações Unidas/ Programa Internacional de Segurança Química). Os resultados indicaram que o benzeno não oferece risco ecológico a nenhum receptor-alvo selecionado e a concentração de benzo(a)pireno detectada na EIG oferece risco para a população de algas verdes mas não para as populações de moluscos bivalves, camarões e peixes. Concluiu-se que a metodologia proposta é eficaz e permite sua aplicação em casos reais de contaminação, porém sua aplicação não fora totalmente satisfatória devido a ausência de informações da área de estudo ou dos efeitos tóxicos do petróleo. O uso do modelo ARAMS 1.2.2 ainda não é recomendável devido a incongruências dos gráficos gerados como resultado
A educação ambiental no ensino infantil para a construção da cidadania e da consciência da preservação
Introdução: A educação ambiental é um processo contínuo, que possibilita ao indivíduo e à coletividade a conscientização sobre o meio e as condições em que vivem, a reflexão crítica e a participação ativa e responsável para a melhoria do seu habitat. Programas de educação ambiental vêm sendo implantados por diversos segmentos governamentais, acadêmicos, científicos e da sociedade civil, compreendendo que apenas a implementação de mecanismos de correção dos problemas ambientais é insuficiente para a manutenção da vida no planeta. No artigo 225 da Constituição Federal de 1988, a educação ambiental é promulgada em todos os níveis de ensino, visando possibilitar a conscientização pública e a preservação do ambiente. A educação infantil é voltada para crianças de 0 a 6 anos de idade, fase em que estas se mostram curiosas e investigativas diante dos fenômenos naturais e sociais, e quando o contato com o mundo lhes permite construir conhecimentos sobre o meio e interagir com este. Objetivo: Este projeto tem por objetivo utilizar a educação ambiental visando a participação ativa das crianças na construção de um ambiente saudável e socialmente feliz. As ações vêm sendo desenvolvidas desde abril de 2002, com 65 crianças do Centro de Valorização da Criança, localizado no núcleo residencial Presidente Geisel (Bauru, SP). Métodos: Após diagnóstico inicial das necessidades e expectativas da clientela, e considerando que as crianças são agrupadas por faixa etária (2-3; 4-5 e 6 anos), foram programadas as atividades a serem desenvolvidas nestes grupos, segundo metodologias propostas pelo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Cada grupo de aproximadamente 20 crianças tem sido visitado duas vezes por semana, por 3 a 4 estagiários, alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da FC/UNESP-Bauru, responsáveis pelo desenvolvimento das atividades propostas e desenvolvidas de forma integrada com aquelas programadas pelas monitoras da creche. Estão sendo abordados temas como a importância da água para a vida, uso e ocupação adequados do solo e o papel da vegetação. Também serão discutidos aspectos de saneamento ambiental e qualidade de vida, o resgate de valores como a ética, a auto-estima, a solidariedade, o respeito por si próprio, pelo próximo e pelo ambiente. Resultados: Espera-se que, através das atividades programadas, as crianças percebam sua integração com o meio ambiente e se sintam cidadãs responsáveis pela conservação do mesmo e pela melhoria da qualidade de vida. Também é esperado que as monitoras da creche, participando do processo, possam dar continuidade ao mesmo.Universidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Ciências Biológicas, Faculdade de Ciências de BauruUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Ciências Biológicas, Faculdade de Ciências de Baur