67 research outputs found

    A cultural assessment of employee motivation in the Brazilian hotel industry: A comparison between the northeast and the southeast

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    This study used Hofstede\u27s (1980) Value Survey Module to compare culture and Hackman and Oldham\u27s (1980) intrinsic motivation six-item measure to compare motivation to work between hotel employees in Northeast and Southeast Brazil. The results of this study showed there are significant cultural differences between the two regions. These differences are correlated to motivation; Sub cultural differences found between Northeast and Southeast Brazil require that training contents and organizational culture differ between the regions since employees\u27 values and needs and values are not the same. The correlation between culture and motivation suggests that cultural differences may be used by managers as a tool to motivate their employees. If employees value different things they are therefore motivated by different things as well, for values are the driving forces of action

    Todo in Brazilian Portuguese: all or every or neither?

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    Todo-sentences in BP are a challenge to current views on the behavior of quantifiers like all. Todo selects not only plural and singular definite descriptions, but also noun phrases for its restriction, and it occurs with both distributive and collective predicates. Our thesis is that it is a distributive universal quantifier, which operates both over its nominal argument and over its predicate, being able to quantify over partitions of both its restriction and its nuclear scope

    The interpretation of Brazilian Portuguese bare singulars in neutral contexts

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    Abstract The interpretation of Bare Singular count nouns (henceforth BS nouns) has been at the center of much debate in the literature on countability in Brazilian Portuguese. In this paper, we ad- dress the question whether BS nouns may only be interpreted as mass nouns or as names of kinds, or whether they may also be interpreted as object denoting nouns. It is generally agreed that BS nouns can be interpreted as names of kinds. Furthermore, Beviláqua and Pires de Oliveira (2014) show that BS nouns are interpreted as mass nouns in contexts that favor a mass interpretation. However, the preferred interpretation of BS nouns in neutral contexts (i.e. contexts that favor neither a count nor a mass interpretation) has never been investigated experimentally. We present the results of two experiments, which show that speakers tend to interpret BS nouns as count nouns in neutral contexts.

    Restrições aspectuais à distribuição do advérbio baixo ‘muito’

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    Embora a posição de ‘muito’ (PB) em SVs (sintagmas verbais) seja invariável, há restrições ao licenciamento ‘muito’, ainda pouco descritas na literatura, que levantam uma questão ainda sem resposta: por que motivo sua inserção em diversas sentenças gera agramaticalidade (*‘Finalmente encontrei muito a chave que eu tanto procurava’, *‘O bebê de Maria nasceu muito hoje’, *Ronaldo marcou muito um gol nessa partida’ etc.)? Neste artigo, argumentando que os casos em que ‘muito’ não é licenciado não são passíveis de explicação sintática. Propomos uma condição semântica para o licenciamento de ‘muito’, com base em Doetjes (2008), que trata ‘muito’ como uma expressão do tipo C, que não faz seleção categorial. Defendemos que ‘muito’ faz seleção semântica: seleciona expressões graduáveis (cf. Kennedy & McNally 2005 para very - inglês). Mais especificamente, ‘muito’ seleciona grau não-máximo em uma dimensão licenciada pelo verbo. Mostraremos que sentenças não são bem formadas com ‘muito’ modificador de SV se o predicado verbal não tem graus, e que a interpretação das bem formadas é sempre de grau não-máximo: sentenças com ‘muito’ no SV não podem descrever um episódio único completo, se a dimensão em que ocorre a marcação de grau for a progressão para a culminância. A leitura de iteratividade, típica de ‘muito’ em SV, é uma leitura de continuidade indefinida: não se pode aferir o número máximo de ocorrências daquele evento durante o intervalo temporal considerado, o que equivale a uma soma vaga, não-máxima. Defenderemos que ‘muito’ produz sempre escalas não máximas: em dimensões aspectuais, isso equivale a atelicidade ou a imperfectividade. Tratamos ‘muito’ como uma m-word, consoante a proposta de Rett (2008) para many e much (inglês)

    Um tratamento unificado de grau para o quantificador flutuante e o intensificador todo

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    Todo (PB) vem sendo analisado ora como quantificador universal distributivo, ora como quantificador flutuante ora como intensificador. Buscamos uma semântica e sintaxe unificadoras. Propomos que, sintaticamente, todo está no especificador de um sintagma de grau, dominando imediatamente um nó bifurcado contendo um predicador e seu argumento. Semanticamente, todo leva essa relação ao grau máximo. Todo não faz parte de um sintagma nominal (contra Sportiche, 1988). Todo não é adjunto (contra Bobaljik, 1998). Todo sequer flutua.  É um modificador sentencial disfarçado de determinante (nos termos de Kratzer, 2004), exercendo, no domínio nominal (D-quantificação) e no verbal (A-quantificação), funções aparentemente desconexas

    VARIAÇÃO PRAGMÁTICA: CORTESIA LINGUÍSTICA E INTERCOMPREENSÃO CULTURAL ENTRE BRASILEIROS E PORTUGUESES

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    A pesquisa sociolinguística obteve importantes avanços nos últimos cinquenta anos. Muitas diferenças entre a língua vernacular brasileira e o de Portugal já estão descritas. Embora já seja consensual que o português falado no Brasil (PB) tem regras fonológicas, morfológicas, morfossintáticas, sintáticas e prosódicas distintas das presentes na gramática do português falado em Portugal (PE), a ponto de, em certos momentos , não haver inteligibilidade entre brasileiros e portugueses, pouco já foi investigado sobre as regras pragmáticas que distinguem o PB do PE. Este artigo se propõe como um levantamento inicial, impressionístico, descritivo, de pontos que merecem e precisam ser pesquisados mais a fundo com metodologia variacionista, na intenção de inspirar trabalhos mais profundos sobre o tema, que venham a preencher o vácuo existente na literatura atual. Defendemos que muitos dos mal-entendidos entre falantes de PB e de PE não pode ser atribuído a diferenças nas regras sintáticas, morfológicas ou pelo léxico, mas é um produto de duas pragmáticas diferentes. Ainda que portugueses e brasileiros possam compreender as palavras e frases que ouvem na estrutura em que foram construídas, essas palavras remetem mutuamente a atitudes pragmáticas diferentes. Para uma boa compreensão intercultural, não basta compartilhar regras sintáticas e léxico: faz-se necessário dominar o vínculo pragmático entre cada sentença e a situação de mundo em que ela é empregada naquela sociedade. ABSTRACT: Researches in Sociolinguistic field made important advances in the past fifty years. Sociolinguistics have already found and described many distinctions between the Brazilian vernacular language and that of Portugal. Although linguists nowadays converge about the idea that Brazilian Portuguese (BP) has many phonological, morphological, morphosyntactic, syntactic and prosodic rules so different from the ones found in the European Portuguese (EP) grammar, to a point that can compromise the intelligibility between Brazilians and Portuguese people, very little research was done in variation on the pragmatic field. This article is intended as an initial, general, descriptive survey of points that deserve and need to be further investigated within a variationist methodology. We hope to inspire future works on the theme, which will fill the existing gap in the current literature. We argue that a number of the misunderstandings between PB and PE speakers cannot be attributed to differences in syntactic, morphological or lexical rules, but is rather a product of two distinct pragmatics. Despite the fact that Portuguese and Brazilians may perfectly understand the words and phrases they hear from each other, arguably capturing their structure, these words will refer mutually to different pragmatic attitudes. When the goal is to reach a good level of intercultural understanding, sharing syntactic and lexical rules will not be enough. It will be also necessary to master the pragmatic links between each sentence and the world situation of employment in both societies. KEYWORDS: Pragmatic variation; Cultural intercomprehension; Sociolinguistic

    EntreviSta com Chris Kennedy

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    Christopher D. Kennedy, hoje professor e chefe do Departamento de Linguística da Universidade de Chicago (EUA), tornou-se referência para semanticistas, sintaticistas, pesquisadores de semântica lexical e linguistas em geral ao defender a tese Projecting the Adjective: The Syntax and Semantics of Gradability and Comparison (Projetando o Adjetivo: a Sintaxe e a Semântica da Comparação de Grau), em 1997. Nesse trabalho, publicado em 1999, Kennedy apresenta o estado da arte da linguística sobre as expressões de grau das línguas naturais e propõe uma nova análise semântica para os adjetivos de grau, a qual dá conta de sua distribuição sintática. Sua análise inclui objetos como grau e escalas na ontologia das línguas naturais, associando a semântica de expressões de grau, num tratamento composicional, à sua configuração sintática

    Apresentação

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    Com a organização desse dossiê – intitulado "Estudos Formais sobre as categorias de Tempo, Modo e Aspecto" – , reunimos onze estudos que abordam questões teóricas e empíricas sobre a natureza das categorias de Tempo, Modo e Aspecto (TAM) e suas formas de expressão nas línguas naturais, enriquecendo, assim, o debate sobre as categorias funcionais da oração. Organizadores: Aquiles Tescari Neto (UNICAMP); Ana Paula Quadros Gomes (UFRJ
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