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    A satisfação dos utentes com os cuidados de saúde primários

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    Contexto: a satisfação dos utentes com as instituições de saúde é prioritária pois as necessidades e expectativas destes estão em constante transformação logo, as instituições devem adotar formas de organização e gestão empreendedoras, adaptadas a estas necessidades. Objetivos: conhecer a satisfação global dos utentes em relação aos fatores organizacionais e atendimento nos Centros de Saúde (CS) e Unidades de Saúde Familiares (USF). Método: estudo descritivo, cuja população alvo foram os utentes de 16 Serviços de Saúde Pública. A amostra aleatória foi composta por 2665 indivíduos que responderam a um questionário constituído, essencialmente, por indicadores de satisfação com a infraestrutura e o atendimento. Consideraram-se satisfeitos os utentes que, para cada questão, responderam estar “satisfeitos” e “muito satisfeitos”, tendo sido calculadas as respetivas frequências. Resultados: obtiveram-se frequências de utentes satisfeitos superiores a 50% (maioria dos utentes) nas 16 instituições em relação à infraestrutura, atendimento, acesso aos profissionais e consultas. A menor satisfação relacionou-se com o espaço lúdico para crianças. Conclusões: as frequências encontradas relativamente à satisfação parecem ser consensuais e consideravelmente altas, o que pode indiciar efeito de gratidão ou um baixo nível de expectativas

    Satisfação dos Utentes da Unidade de Saúde de Tondela

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    A qualidade dos serviços de saúde prestados tem uma importância fulcral na satisfação dos utentes em geral, uma vez que as suas opiniões são baseadas nas experiências. Com este estudo pretendemos identificar o grau de satisfação dos utentes, utilizando os indicadores EUROPEP e os das áreas específicas; determinar em que medida as variáveis do estado de saúde influenciam a satisfação dos utentes; descrever o nível de satisfação dos utentes em relação às dimensões de enfermagem, médicas, administrativas e funcionamento geral da Unidade de Saúde; determinar em que medida as variáveis sociodemográficas influenciam a satisfação; compreender de que modo os fatores sociodemográficos interferem na satisfação dos utentes face aos cuidados de saúde; compreender a influência das variáveis do estado de saúde sobre a satisfação e promover a melhoria dos cuidados de saúde aos utentes da Unidade de Saúde de Tondela. Este é um estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, envolvendo uma amostra de 1343 utentes (idade média=53,32 anos; desvio padrão=19,498 anos). Fez-se a colheita de dados com base no EUROPEP. Concluiu-se que não existem diferenças significativas entre o sexo e a satisfação dos utentes. Relativamente à idade e à satisfação, verificou-se que existem diferenças significativas entre os indicadores, Continuidade e Cooperação, Atitudes após Experiência e Dimensão Interpessoal e Instrumental; a Pertinência revela diferenças altamente significativas. Quanto ao nível de literacia, existem diferenças bastante significativas no indicador Relação de Ajuda e diferenças altamente significativas nos indicadores Profissionais e Pertinência. Em relação ao estado geral de saúde e satisfação, constatou-se que não existem diferenças significativas

    Médicos-Sentinela: o que se fez em 2013

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    O Relatório Anual da Rede Médicos-Sentinela referente ao ano 2013, destaca os seguintes resultados: - A taxa de incidência da diabetes mellitus, na população com 35 ou mais anos de idade, foi de 933 casos por 105 utentes; - A taxa de incidência da hipertensão arterial, na população com 25 ou mais anos de idade, foi de 1.123 casos por 105 utentes; - A taxa de incidência de insónia na população com 25 ou mais anos de idade foi 768 por 105 utentes; - A taxa de incidência de depressão foi 1.451 por 105 utentes; - A taxa de incidência de gravidez entre os 15 e os 44 anos de idade foi 3.638 por 105 utentes do sexo feminino. Apresentaram uma maior incidência, no sexo masculino, a diabetes mellitus e a hipertensão arterial. Em relação ao ano anterior, observou-se um incremento das estimativas pontuais da incidência de diabetes mellitus, hipertensão arterial e depressão

    Satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem nos cuidados de saúde primários

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    A avaliação da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados em cuidados de saúde primários, deve ser tida em conta pelos gestores das instituições, uma vez que a satisfação dos utentes constitui uma realidade pertinente e é um elemento estrutural dos serviços de saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo exploratório, baseado numa abordagem quantitativa, cuja população-alvo foram 162.318 utentes em cuidados de saúde primários. Resultou uma amostra composta por de 693 utentes, obtida por amostragem não probabilística acidental. Foi utilizado um formulário, para os dados sociodemográficos e aplicada a escala “Satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem no centro de saúde– SUCECS26” de Ribeiro (2003). Resultados: No nosso estudo, de uma forma global, a maioria dos utentes está satisfeita com os cuidados de enfermagem recebidos (92.2%). Existem diferenças em relação ao género, idade, habilitações literárias, estado civil, profissão, centro de sáude (CS), motivo da consulta e o número de consultas de enfermagem por ano. Discussão: Os resultados da presente investigação são corroborados pelos resultados obtidos por diversos autores, entre os quais destacamos Ribeiro (2003) e Alves (2007). Conclusão: Concluímos que os níveis de satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem em cuidados de saúde primários estão relacionados com várias variáveis sociodemográficas e de caracterização, devendo portanto ser tidas em consideração ao nível da tomada de decisão, objetivando maiores níveis de satisfação e maiores ganhos em saúde

    Satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem em cuidados de saúde diferenciados

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    A satisfação dos utentes, é hoje entendida como elemento chave no âmbito da gestão dos cuidados de saúde, preocupação de gestores e Ordem dos Enfermeiros, reflexão importante na tomada de decisão. Considerando a satisfação do utente como um indicador da qualidade e pedra de toque na avaliação dos cuidados prestados. Estudo descritivo exploratório, abordagem quantitativa, amostragem não probabilística acidental, amostra obtida a partir de uma população alvo de 162.318 utentes, erro amostral de 4,16%, constituída por 554 utentes das unidades hospitalares da ULSNE. Colheita de dados realizada entre 15 de agosto e 15 de setembro de 2012. O questionário é composto por duas partes: a primeira com dados sociodemográficos/clínicos a segunda composta pela escala “Satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem no hospital – SUCECS21” (Ribeiro, 2003). A amostra foi de 554 utentes, 50.4% do género feminino, (42,6%) tem entre 51 a 75 anos, casados (62,8%) e 62,8% residem em meio urbano. Apenas (24.1%) possui algum tipo de habilitação literária. Situação laboral (69%) são reformados. A (55.2%) esteve internada na Unidade Hospitalar Bragança, (26.9%) em Mirandela e (17.9%) em Macedo de Cavaleiros. As unidades com mais internamentos são medicina com 229 participantes (41.3%), cirurgia com (20.8%), ortopedia com (10.1%) e psiquiatria com (7.2%). O motivo de internamento foi operacionalizado de acordo com o respetivos sistemas do corpo humano. O motivo mais frequente foi o sistema digestivo, endócrino ou metabólico, com (19.7%) inquiridos; sistema respiratório, com (15.6%) inquiridos e sistema nervoso ou alteração do comportamento, com (13.9%) inquiridos. Existe relação entre as variáveis idade, habilitações literárias, estado civil, local de residência, hospital e motivo de internamento e a satisfação dos utentes face aos cuidados de enfermagem. Há diferenças estatisticamente significativas entre a satisfação dos utentes com os cuidados enfermagem no hospital: género, situação laboral e profissão. O estudo constitui-se como uma mais-valia facultada aos gestores hospitalares que permitirá uma tomada de decisão sólida e refletida, face à gestão dos recursos humanos definindo estratégias promotoras da satisfação dos utentes face aos cuidados de enfermagem, indicador de resultado que que consubstancia qualidade.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Os Centros de Saúde em Portugal - A Satisfação dos Utentes e dos Profissionais

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    A satisfação com os serviços de saúde, na sua dupla vertente da satisfação dos utentes e da satisfação dos profissionais, é uma área complexa e de difícil avaliação mas, ao mesmo tempo, incontornável. A satisfação dos utentes é, actualmente, considerada como um objectivo fundamental dos serviços de saúde e tem vindo a ocupar um lugar progressivamente mais importante na avaliação da qualidade dos mesmos. O aumento da popularidade deste conceito está associado ao seu valor mediador na aliança (e adesão) terapêutica, à evidência de que a satisfação dos utentes está directamente relacionada com os resultados dos cuidados de saúde, influenciando muitos comportamentos de doença e de saúde, e à crescente importância do papel do utente dos cuidados de saúde enquanto consumidor. Mais especificamente, sabe-se que a satisfação dos utentes está associada à taxa de uso de cuidados de saúde, à efectividade das terapêuticas e ao estado geral de saúde. Por seu lado, e numa visão integradora, a satisfação profissional surge como sendo o resultado afectivo da motivação no trabalho, tendo consequências em termos do desempenho no trabalho e, portanto, sendo determinante para o desenvolvimento sustentado dos cuidados de saúde. A satisfação profissional nos serviços de saúde é considerada um elemento estrutural destes e está associada à sua qualidade e resultados, que, como se disse, estão relacionados com a satisfação dos utentes dos serviços. Os dois conceitos – satisfação dos utentes e satisfação profissional – estão, portanto, interligados, influenciando-se mutuamente e, em última análise, afectando todo o funcionamento de um sistema de saúde. Consequentemente, a melhoria contínua dos cuidados de saúde deve ter em conta, de um modo integrado, a satisfação dos seus utentes e a dos seus profissionais. A análise integrada da satisfação do utente, da perspectiva do profissional de saúde quanto ao que constitui um serviço de qualidade, assim como da satisfação do profissional de saúde com o seu trabalho enquanto tal, permite um entendimento mais aprofundado dos processos de melhoria dos cuidados de saúde. Foi o que se pretendeu discutir neste livro

    Promoção da saúde em Health Clubs: quem os frequenta e porquê

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    No presente estudo pretendeu-se saber o que leva os utentes a frequentarem um Health Club (HC), a partir da sua perspetiva e da dos professores do HC, relacionando as perceções entre os dois grupos. Aplicou-se um questionário a 129 utentes (94 mulheres; 35 homens), com idades entre 17-73 anos e outro questionário a 19 professores do HC. A motivação da entrada e contínua frequência dos utentes no HC em estudo é, sobretudo, pela melhoria e manutenção da sua saúde. Encontraram-se diferenças significativas entre géneros e entre faixas etárias relativamente às modalidades de atividade física escolhidas, mas não nas razões para utilização do HC.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) - unidade de investigação 31

    Prevalência do risco de quedas nos utentes institucionalizados na UCCI de Vouzela

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    Enquadramento: Entre os múltiplos problemas que afetam o utente institucionalizado, emerge uma questão de fundo relacionada com as quedas que ocorrem nas instituições, os fatores predisponentes que possam estar relacionados e as consequências que daí advém. Objetivos: Analisar a influência de variáveis sociodemográficas no risco de quedas dos utentes da UCCI de Vouzela; analisar a relação entre as variáveis contextuais de internamento e o risco de quedas destes utentes; analisar se o grau de dependência interfere no risco de quedas nestes utentes. Métodos: estudo de natureza quantitativa, retrospetivo, comparativo e descritivo- correlacional. Amostra é constituída por 298 utentes, referente a 81,64 % da totalidade da população. Colheita de dados visou o contexto sociodemográfico, dados referentes ao internamento (Escala Numérica da Dor), dados relativos ao nível de dependência (Índice de Lawton e Brody e Índice de Katz) e ao risco de queda (Escala de Morse). Resultados: Verificou-se que 63,43% são utentes do sexo feminino, sendo 36,57% do sexo masculino, com uma média de 78,61 anos de idade. Dos utentes 59,7% não tem companheiro. Predominam os utentes (53,7%) que não possuem instrução primária. Trata-se de utentes maioritariamente reformados (99,1%). Quanto ao tempo de permanência obteve-se uma média de 126,95 dias. No que concerne à proveniência, 70,3% vêm do domicílio. A causa de solicitação de internamento foi 94,3% por situação de fragilidade do utente. 36,3% dos utentes institucionalizados tem doença crónica com episódio de agudização. A maioria dos utentes (84,2%) tem necessidade de continuidade de cuidados. Apenas 7,7% dos utentes precisam, durante o período de internamento, da prestação de cuidados paliativos. Verificou-se que 77,7% dos utentes tem necessidade de ensino ao utente e/ou aos cuidadores. A principal patologia diagnosticada nos utentes é doenças do aparelho circulatório (39,1%). Concluiu-se que a idade, o estado civil e a proveniência, influenciam o risco de quedas dos utentes. Em relação ao tempo de permanência influencia o risco de quedas aquando a alta (p=0,036), assim como a presença de sonda vesical na admissão e na alta (p=0,002; p=0,001); o diagnóstico principal (X2= 15,035; p=0,010) e os tratamentos complexos influenciam o risco de queda na admissão (X2= 11,344; p=0,003) e na alta (X2= 10,082; p=0,006). Averiguou-se que há uma prevalência significativa de utentes classificados como médio e alto risco de quedas (X2= 450,91; p=0,000). Verifica-se que o nível de dependência influencia o risco de queda na admissão (X2= 10,820; p=0,029) e na alta (X2= 15,262; p=0,004). Conclusão: Alcançou-se um maior conhecimento sobre o fenómeno em estudo, o que resultará numa melhor atuação na prática profissional quotidiana. Palavra-chave: Quedas, Dependência, Institucionalização, Rede Nacional de Cuidados Continuados.Abstract Background: Among the multiple problems which affect the institutionalized patient, emerges a substantive question related to falling in the institutions, the predisposing factors that may be related and the ensuing consequences. Objectives: Analyze the influence of socio-demographic variables in the fall risk of the Vouzela’s ICCU patients; Analyze the relation between the contextual of internment variables and the fall risk of these patients; Analyze if the dependence degree interferes with the fall risk in these patients. Methods: Quantitative, retrospective, comparative and descriptive-correlacional study. 298 patients were analyzed which amounts to 81,64% of the total population. The data collection aimed the socio-demographic context, internment data (Numeric Pain Scale), data related to the dependence degree (Lawton e Brody Index and Katz Index) and to the fall risk (Morse Scale). Results: It was found that 63,43% of the study population are female and 36,57% are male, with a mean age of 78,61 years old. 59,7% has no partner and prevail the patients with no literacy (53,7%) and the majority is retired (99,1%).The internment has a mean period of 126,95 days. 70,3% of the patients come from the domicile. The major internment cause was the patient’s fragility (94,3%) followed by 36,3% of patients with chronic disease with an acute episode. The majority of the patients (84,2%) needs the continuity of care. Only 7,7% need palliative care during the internment. It was found that 77,7% need patient and/or caregivers’ teaching. The principal diagnostic were the diseases of the circulatory system (39,1%). It was concluded that the age, the civil status and the provenance influence the fall risk of the patients. With respect to the permanence time, it influences the fall risk at the time of the medical discharge (p=0,036), as well as the presence of bladder catheter at the admission and at the medical discharge(p=0,002; p=0,001); the principal diagnostic (X2= 15,035; p=0,010) and the complex treatments influence the fall risk at the admission (X2= 11,344; p=0,003) and at medical discharge (X2= 10,082; p=0,006). It was found that there is a significant prevalence of patients classified with medium and high risk of fall (X2= 450,91; p=0,000). The dependence degree influences the fall risk at the admission (X2= 10,820; p=0,029) and at medical discharge (X2= 15,262; p=0,004). Conclusion: It has been reached a better knowledge about the phenomenon in study that will necessarily result in a better actuation in daily professional practice Keyword: Falls, Dependency, Institutionalization, National Network for Continuing Care

    Factores que condicionam a adesão dos utentes à componente de exercício dos programas de reabilitação cardíaca: perspectiva dos fisioterapeutas

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    Enquadramento - A reduzida adesão aos programas de Reabilitação Cardíaca (RC) constitui um problema actual. Várias investigações debruçaram-se sobre o estudo dos factores que, na opinião dos utentes, condicionam a sua adesão à RC. No entanto, não se conhece a opinião dos profissionais em relação a esta questão. Objectivos - Identificar os factores que condicionam a adesão dos utentes à componente de exercício dos programas de RC, segundo a perspectiva dos fisioterapeutas que intervêm nesta área, e verificar se a percepção dos profissionais, relativamente a esses mesmos factores, depende das suas características pessoais, experiência profissional e fase de intervenção; ou se está relacionada com a sua percepção do nível de adesão dos utentes ou com o seu conceito de adesão. Metodologia - Procedeu-se a um estudo transversal, com uma amostra de 20 fisioterapeutas a desenvolver a sua actividade em RC, através da aplicação de um questionário. Resultados - Os factores que reuniram maior consenso, enquanto condicionantes de adesão, foram os aspectos relacionados com os profissionais, com a patologia e com as características sociais dos utentes. Neste estudo as únicas correlações estatisticamente significativas na população referem-se às variáveis: opinião relativa ao índice “Aspectos sociais” e “Percepção do nível de adesão” (correlação negativa modera) e ao índice “Aspectos relacionados com os profissionais” e “Conceito de adesão” (correlação moderada). Conclusão - Este estudo permitiu identificar os factores que, de acordo com a amostra, condicionam a adesão dos utentes à componente de exercício dos programas de RC. Porém, não permitiu verificar se as características dos elementos da amostra influenciaram as suas opções

    Consulta de Enfermagem a utentes com TAO

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    Uma das principais causas de morte nos países ocidentais são as doenças do aparelho circulatório (DGS, 2006, p. 5). Portugal não é exceção à regra e, de acordo com o Portal da Saúde (2009) as doenças cardiovasculares, foram responsáveis por cerca de 40% dos óbitos. Com o envelhecimento da população e os atuais hábitos alimentares e sedentarismo, a tendência para o agravamento da situação é previsível. A implementação da consulta de Enfermagem a utentes anticoagulados orais, visa demonstrar ganhos em saúde, uniformizar procedimentos de enfermagem e melhorar a qualidade de vida dos utentes hipocoagulados orais. A descentralização das consultas de enfermagem permite a redução de custos, o maior acessibilidade e a melhoria da prestação de cuidados de saúde, promovendo uma eficaz gestão do regime terapêutico. Desta forma, torna-se emergente identificar lacunas relativamente aos conhecimentos que os utentes hipocoagulados têm acerca do processo de coagulação, interferências alimentares e medicamentosas e gestão do regime terapêutico. A promoção da saúde é um processo essencial de capacitação, autonomia e responsabilização dos utentes no controle e melhoria da sua saúde, sendo esta entendida como um recurso para a vida
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