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PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E PSICANÁLISE: INTERSECÇÃO PELA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE QUALIDADE
O estudo adota por tema a educação inclusiva e recorta, como justificativa, os óbices à categorização das deficiências. Objetivo: verificar a existência de eventual nexo educação inclusiva - deficiências - psicanálise que autorize seu uso no diagnóstico. O problema de pesquisa questiona a compatibilidade do emprego da psicanálise como ferramenta de diagnóstico dessas deficiências. Como resultado, confirma-se viabilidade do uso da psicanálise no processo de reconhecimento dos impedimentos, incapacidades e deficiências aptos a inviabilizar a educação inclusiva. A metodologia adotada emprega a pesquisa bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa e método hipotético-dedutivo
LIMITES E ALCANCES (IM)POSSÍVEIS ENTRE PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO: DO TEMPO DE FREUD À ATUALIDADE
RESUMO: O objetivo que sustenta o presente artigo é discutir a interface Psicanálise e Educação. Para tanto, faz-se um percurso histórico pelas tentativas de aproximação entre os campos: parte da primeira década do século XX, quando os diálogos em torno da relação Psicanálise e Educação têm início com Sándor Ferenczi e Oskar Pfister, dentre outros autores contemporâneos de Freud, para em seguida transitar pelos estudos psicanalíticos no campo da Educação desenvolvidos no Brasil ao longo dos últimos 100 anos. As experiências e produções teórico-práticas socializadas pela ampla lista de intelectuais interessados nas possíveis incidências da psicanálise no campo educativo, no Brasil e noutros países, nos levam a admitir que, embora encontrem resistências tanto no meio psicanalítico quanto no interior dos estudos educacionais, os possíveis encontros entre ambas as áreas não devem ser ignorados, não na perspectiva de um campo que sobrepõe o outro, mas de dois campos que podem se ferir e se nutrir mutuamente. Assim, conclui-se que, transcorridos mais de um século da invenção de Sigmund Freud, os limites e alcances das interlocuções Psicanálise e Educação não cessam de (não) se inscrever, incitando frutíferos debates sobre temas pedagógicos consagrados ou aspectos implicados na educação
Elucidação comparativa dos estudos em psicanálise e educação na França e no Brasil. A psicanálise aplica-se à Educação?
A partir dos elementos aportados por dois recenseamentos franceses e dois brasileiros sobre os desenvolvimentos em psicanálise e educação, realizados por grupos consagrados de pesquisadores, este texto pretende elucidar comparativamente os avanços em cada país, bem como assinalar as limitações inerentes à proposta de se aplicar a psicanálise à educação
Contributos da psicanálise para a educação e para a relação professor - aluno
A Psicanálise trouxe uma nova forma de olhar a criança e a infância. O maior contributo de Freud, para os profissionais da educação, reside no facto de ter conduzido a uma forma nova de olhar a infância, que contrasta fortemente com a crença vitoriana de que o mau comportamento ou os problemas de personalidade da criança eram o resultado do pecado original, só corrigíveis por uma disciplina severa e rígida (Fontana, 1986). Ao longo dos últimos cem anos, a Psicanálise teve um papel incontornável na compreensão do funcionamento mental e, inevitavelmente, os seus contributos foram sendo progressivamente integrados no domínio educativo. Este artigo centrar-se-á sobre a descrição deste contexto
Uma contribuição da Psicanálise à educação: o desenraizamento e o multiculturalismo
Neste artigo o autor indaga sobre as contribuições que a Psicanálise após cem
anos de existência, pode trazer à Educação. Delimitando o campo de discussão
sobre o tema do multiculturalismo na educação, equipara-o ao tema do
desenraizamento cultural, uma das preocupações atuais na psicanálise. Considera
estes temas parte de um movimento de humanização e de retomada dos valores
histórico-culturais, nas Ciências Humanas, diante do progresso tecnológico
promovido na Modernidade. Questiona algumas direções tomadas pelo
multiculturalismo no tratamento das diferenças culturais, apontando para a
necessidade de um posicionamento ético do educador, pois o “o quê” e o ”como”
ensinar dependem da visão de homem subjacente ao processo de ensino. Propõe
uma abordagem crítica das diferenças e das tradições sócio-culturais de forma
que a educação propicie condições de apropriação, pelo indivíduo, de suas
determinações históricas e culturais. Deriva esta proposta tanto da educação
crítica de Paulo Freire quanto de uma abordagem presente na psicanálise atual,
em que a escuta clínica deve atentar para a suspensão de sentido própria do lugar de excluído social. Nesta visão, tanto a psicanálise quanto a educação devem mover-se
na direção ética de ruptura com identificações culturais imaginárias paralisantes de
modo a dar andamento à questão do ser, à possibilidade de o indivíduo dizer sua palavra
O coordenador pedagógico e a psicanálise : possíveis interações
Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)—Universidade de Brasília, Ministério da Educação, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Centro de Formação Continuada de Professores, Secretaria de Educação do Distrito Federal, Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação, Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica, 2015.O objetivo principal desta pesquisa, de caráter bibliográfico, é analisar os conceitos psicanalíticos que possibilitem a ressignificação dos laços afetivos do corpo docente e coordenador pedagógico. As teorias da psicanálise ajudam o professor na escuta ao que o aluno traz, evitando julgamento moral, bem como
permite um conhecimento de si próprio mais a fundo e reflexão sobre a prática docente. O coordenador pedagógico é o principal mediador de situaçõesproblema. No desenvolvimento do trabalho, poderão ser apreciados as influências da psicanálise na educação, o papel do coordenador e a sua interação com a psicanálise
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