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    Diferentes modos de ser menina e de ser menino na Educação Infantil

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    Neste trabalho, buscamos compreender a constituição do eu entre meninas e meninos na Educação Infantil em uma abordagem histórico-cultural: baseamo-nos em Vigotski para entendermos o papel do outro na constituição do sujeito e em Wallon para compreendermos os percursos do desenvolvimento infantil. A pesquisa constituiu-se em um estudo de caso de uma turma de crianças de cinco a seis anos de uma unidade de Educação Infantil. As análises priorizaram a interação entre as crianças, com enfoque nos modos de ser menina e ser menino nas relações com os outros; os diferentes papéis assumidos pelas crianças; e os conflitos gerados nessa interação. A pesquisa evidenciou a importância do papel mediador do professor nas interações entre as crianças, proporcionando-lhes maior riqueza de possibilidades de vivenciar novos papéis e de questionar e refletir sobre valores e padrões cristalizados.

    Diferentes modos de ser menina e de ser menino na Educação Infantil

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    This work aimed at understanding the establishment of the self between girls and boys concerning early childhood education. In the face of the inquiry regarding which aspects interfere in the development of a child, the study sought, in the historical-cultural approach, elements for this reflection. It is based, above all, on Vigotski and Wallon, who consider the constitution of the subject as a social and historical process. The research was a study-case of a five to six-year-old children group going to a Children Education unit, in the city of Vila Velha. The analyses prioritized the interaction among the children, focusing on the ways of being girl and boy in the relations with the others; the different roles played by the children; and the conflicts caused by such interaction. The research stood out the importance of the Teacher’s mediator role in the interaction among the children, providing them a greater wealth of possibilities to experience new roles and to question and reflect on values and crystallized patterns.Neste trabalho, buscamos compreender a constituição do eu entre meninas e meninos na Educação Infantil em uma abordagem histórico-cultural: baseamo-nos em Vigotski para entendermos o papel do outro na constituição do sujeito e em Wallon para compreendermos os percursos do desenvolvimento infantil. A pesquisa constituiu-se em um estudo de caso de uma turma de crianças de cinco a seis anos de uma unidade de Educação Infantil. As análises priorizaram a interação entre as crianças, com enfoque nos modos de ser menina e ser menino nas relações com os outros; os diferentes papéis assumidos pelas crianças; e os conflitos gerados nessa interação. A pesquisa evidenciou a importância do papel mediador do professor nas interações entre as crianças, proporcionando-lhes maior riqueza de possibilidades de vivenciar novos papéis e de questionar e refletir sobre valores e padrões cristalizados.

    Modos de ensinar e aprender a ser menina e a ser menino

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    A Caderneta de Saúde do Adolescente constitui material de uma das ações de política pública do Ministério da Saúde em parceira com o Ministério da Educação no Brasil voltada para a vida do adolescente. Objetiva apoiar meninos e meninas naquilo que os órgãos oficiais responsáveis por sua produção denominam de fase de mudanças e descobertas próprias da adolescência. Neste artigo, parte de uma dissertação, apresentam-se a análise da caderneta, seu efeito na vida dos/as adolescentes e o que eles e elas compreendem sobre sexualidade. A fundamentação teórica pauta-se nos estudos de sexualidade, gênero e educação e na perspectiva de discurso e sexualidade a partir das obras de Michel Foucault. Os resultados indicam que a caderneta reproduz discursos que reafirmam a visão essencializada da sexualidade e do gênero e não considera, em seus textos e imagens, a diversidade sexual e de gênero. Tais discursos são reverberados nas falas dos/as adolescentes participantes da pesquisa. Palavras-chave: Caderneta de saúde. Gênero. Sexualidade

    MODOS DE SER MENINA/MULHER NAS MEDIAÇÕES COM AS IMAGENS PUBLICITÁRIAS

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    Esta pesquisa focaliza a publicidade pela perspectiva das pedagogias culturais embasada nas teorias pós-críticas em educação. Propomo-nos a analisar o modo como as meninas em trânsito para a vida adulta (menina/mulher) se apro¬priam da imagem publicitária a elas direcionada a fim de investigar as pedagogias culturais e os saberes compartilhados nos processos de rejeição e identificação produzidos nas mediações com a publicidade. Com tal propósito, selecionamos como objeto duas mensagens publicitárias da marca Capricho (CH) veiculadas nas redes sociais. Nesta perspectiva, foram realizadas duas sessões de grupo focal com pré-adolescentes na faixa etária de 13 anos, estudantes do 8º ano do ensino fundamental II de uma escola particular. Ao interagir e se relacionar com o mundo Capricho, a menina/mulher passa a participar de uma dimensão simbólica permeada por referências imagéticas, estilos de vida, padrões de comportamento e papéis sociais. Os resultados indicaram que as participantes do grupo focal percebem o quanto são direcionadas e orientadas para seguir um padrão pré-determinado de comportamento social, aparência e consumo. Todavia, na maioria das vezes, acabam se ajustando a essas crenças e valores, pelo receio de julgamentos ou de não serem aceitas em seus grupos de referência

    Girls and boys in Childhood Education: gender and power relationships

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    Ao discutir os relatos de professoras e observar suas ações frente às meninas e aos meninos, este artigo trata das relações de gênero e poder presentes nos processos de socialização de crianças pequenas e analisa as estratégias voltadas para a normalização e o controle das expressões corporais de meninas e meninos. Ao buscar compreender como ocorria a educação de meninos e meninas que transgrediam as fronteiras do que lhes era imposto, verificamos como as características aparentemente naturalizadas e direcionadas à masculinidade e à feminilidade são resultantes de muitos esforços para deixar marcas distintas no corpo, no comportamento e nas habilidades dessas crianças.Based on interviews with teachers and on the observation of their work with girls and boys, this article deals with the gender and power relationships in the process of early childhood socialization and analyzes the strategies that are used to promote the normalization and control of body expressions o girls and boys. In the process of trying to understand how was developed the education of boys and girls who transgressed the frontiers which were imposed on them, we observed how the apparently naturalized characteristics of masculinity and of femininity are the result of many efforts to mark differently the body, the behavior and the skills of these children

    Módulo 3 - Sexualidade e orientação sexual

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    Material em formato .pdf. Parte do material do curso de especialização em Gênero e Diversidade na EscolaCOMFOR - Comitê Gestor Institucional de Formato Inicial e Continuada de Profissionais da Educação Básica / Secretaria de Educação Básica - SEB / Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI / Secretaria Estadual de EducaçãoCoordenação do curso: Daniela FincoEquipe de produção (SEAD UNIFESP): Felipe Vieira Pacheco (Coordenador de produção e desenho instrucional) / Mayra Volpato Ramiro (Designer Instrucional) / Mayra Volpato Ramiro (Designer Instrucional)UNIDADE 1 - Sexualidade: Dimensão conceitual, diversidade e discriminação Semana 1 - Apresentação Objetivos: •Discutir os aspectos envolvidos na dimensão conceitual de sexualidade; •Problematizar a forma como sexualidade se articula a gênero. Semana 2 - A noção moderna de sexualidade Objetivo: •Promover a reflexão sobre a trajetória da sexualidade na sociedade ocidental. Semana 3 - Orientação sexual, identidades sexuais e identidade de gênero Objetivos: •Apresentar as concepções de orientação sexual e identidade de gênero conectadas a outros marcadores sociais da diferença; •Discutir como a discriminação se institui a partir de hierarquias e desigualdades que derivam dos marcadores sociais da diferença. UNIDADE 2 - Saúde, sexualidade e reprodução Semana 4 - Apresentação Objetivos: •Identificar e analisar como os conceitos sobre sexualidade, gênero e reprodução são construídos e tratados na escola; •Compreender como sexualidade e reprodução são pensados a partir da intersecção com outros marcadores sociais da diferença. Semana 5 - Sobre sexualidade e direitos: sexuais e reprodutivos Objetivos: •Compreender a concepção de saúde sexual, direitos sexuais e direitos reprodutivos; •Analisar como os discursos normativos persistem na concepção de patologização da homossexualidade; •Compreender a sexualidade e a saúde sexual como um direito construído socialmente pelos sujeitos e, integrante do conjunto dos direitos humanos. Semana 6 - Educação, sexualidade, direitos e saúde Objetivos: •Compreender como a escolarização dos corpos forma mulheres e homens de acordo com a norma para identidade sexual e identidade de gênero vigente na sociedade. •Identificar como se dá a constituição das normas e o resultado dessa normatização sobre os corpos, as identidades e a sexualidade. •Discutir como a efetivação de ações na escola, pode garantir a equidade e levar a compreensão de que a desigualdade entre pessoas e entre distintos grupos sociais se dá também a partir da sexualidade e do gênero. UNIDADE 3 - Sexualidade no cotidiano escolar Semana 7 - Diversidade sexual na escola Objetivos: •Identificar como os temas transversais perpassam a formação do professor e como ele lida, na sala de aula, com as questões relacionadas a sexualidade e gênero. •Identificar como se dá a percepção, por parte do professor, acerca da sexualidade em relação a cada faixa etária. •Analisar as diferentes percepções sobre a sexualidade, levando em consideração as perspectivas do adulto e da criança. Semana 8 - Diferentes fontes de informação sobre sexualidade Objetivos: •Identificar e discutir as diferentes possibilidades de abordar a temática da sexualidade e gênero considerando as diferentes idades; •Discutir as possibilidades dos materiais de apoio, como as literaturas infantis e infanto-juvenis, para tratar da temática da sexualidade na escola.Outr

    Derision of bodies, cyberbullying and the corruption of playfulness

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    Partimos do pressuposto que o bullying é um comportamento cruel, presente nas relações interpessoais, em que a pessoa mais forte converte os mais frágeis em objetos de diversão e prazer. Nós estudamos o bullying no ambiente virtual, a fim de tentar compreender sua ocorrência no tempo de lazer de alunos do ensino médio. Para tanto, realizamos pesquisa documental, selecionando três comunidades da rede social Orkut como material de análise. Analisamos as formas como os membros dessas comunidades praticam o cyberbullying sobre colegas da escola, sendo que o corpo é o foco principal das agressões. Entendemos que aulas de educação física tanto podem reproduzir quanto questionar esse tipo de assédio, ainda que este comportamento desviante de cyberbullying seja resultante do amplo contexto cultural e social dos adolescentes.CIEC – Research Centre on Child Studies, UM (FCT R&D 317

    Programa psicológico de formação do carácter : promoção da saúde física e psíquica de crianças, jovens e pais

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    Vivemos com pressões sociais contraditórias com o bem-estar subjectivo e saúde física e psicológica: ansiedade de desempregados a professores, pobreza enraizada, divórcio mais frequente do que no passado, entre outros riscos acidentais para que repensemos a educação na vertente de formação de carácter, sabendo-se também que imagens de violência (em vídeo games, na rua, em casa e nos media) permitem imitarmos a violência, não conscientemente mediada. Nessas condições de desequilíbrio antigamente inusitadas, sabe-se que a hormona cortisol, se aumentada por activada em continuidade, pode afectar o hipocampo de forma temporária ou permanente. Assim, crianças sujeitas a traumatismos continuados (abuso, isolamento e/ou negligência) podem ter essa zona do cérebro emocional lesionada, quando seja o hipocampo a provocar-lhes explosões emocionais, falhas de memória e angústia, incapacidade na resolução problemas ou na aquisição e desenvolvimento da linguagem. Por conseguinte, pensou-se ensinar pessoas a serem mais fortes para melhor enfrentarem riscos e prevenirem problemas biopsicossociais – ansiedade, terrores nocturnos e pesadelos, entre outros sintomas e perturbações, nomeadamente, na infância e adolescência. Conotou-se o modelo de trabalho psicológico com a formação do carácter por envolver o afecto (por expressão e compreensão de emoções/sentimentos em si e em outros), a conduta (por actividades de jogo cooperativo, resolução de problemas interpessoais, técnicas de relaxamento, incentivo a expressão de humor); e cognição (por dramatizações, «modelagem positiva» e recurso a «biblioterapia» seleccionada). Apresenta-se a análise dessa Investigação-Acção, expondo certas actividades-modelo e perguntas dos grupos-alvo e respostas ajustadas aos seus níveis de desenvolvimento, bem como os resultados de utilização de questionário sobre stress, com base em histórias contadas e sintomas manifestos. Não é fácil saber por que é que a expressão artística e o jogo são tão eficazes na área emocional e de resolução de problemas e deixam de ser praticados, à medida que se cresce. É possível que permitam estabelecer um corredor rápido entre o cérebro emocional (LeDoux, 1996) e a parte do cérebro pensante (córtex cerebral). Nas acções empreendidas, a descarga e o reconforto emocionais fizeram parte dos processos criativos e reflexivos, imprimindo alívio tal como nas psicoterapias e nas intervenções que proporcionem defesas imunológicas para doenças físicas

    O Édipo feminino com Wonder Woman e Lara Croft

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    Publicação PedagógicaTexto sobre o Édipo feminino em Freud, com exemplos da BD e do cinema, comunicado aos alunos da opção "teorias do inconsciente ou Estudos lacanianos
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