140 research outputs found

    Evaluation of adrenal tumors by magnetic resonance imaging with histological correlation

    Get PDF
    A ressonância magnética é ferramenta importante para a detecção e caracterização dos tumores adrenais. O conhecimento das diferentes apresentações dos tumores primários e secundários à ressonância magnética e sua correlação com dados da histologia são essenciais para o correto raciocínio diagnóstico. Este artigo revisa os aspectos que podem estreitar o diagnóstico diferencial dos tumores adrenais, dando ênfase à correlação histológica daqueles mais comuns.Magnetic resonance imaging is an important tool for the detection and characterization of adrenal tumors. The knowledge about the different presentations of primary and secondary adrenal tumors at magnetic resonance imaging and their correlation with histological data are essential for the establishment of a correct diagnosis. The present study reviews magnetic resonance imaging aspects which may narrow the differential diagnosis of adrenal tumors, emphasizing the histological correlation of the most frequent ones

    Doença de Addison: Revisão Diagnóstica em Imunologia e Imagenologia

    Get PDF
    A Doença de Addison é a insuficiência das glândulas suprarrenais que tem várias etiologias, sendo uma delas a autoimune. Os sintomas mais comuns são a fadiga crônica, fraqueza muscular, perda de apetite e peso, náuseas, vômitos, hipotensão, melasma suprarrenal (pele escurecida), irritabilidade depressão vontade de ingerir sal e hipoglicemia, sendo mais severa em crianças. Devido à sintomatologia inespecífica do individuo portador, o diagnóstico confirmatório é feito tardiamente, baseado no fato de que a doença não é a suspeita inicial. Este trabalho, a partir de artigos científicos retirados de revistas e jornais brasileiros e estrangeiros, disponíveis online, e de citações de livros conceituados nas áreas de Endocrinologia, Imunologia e Imagenologia, tem como objetivo reunir informações conceituais relacionadas ao diagnóstico por imagem e imunológico dessa patologia pouco conhecida e rara, com prevalência de 0,45 a 11,7 casos por 100.000 habitantes. Os dados apresentados na literatura mostram que maioria dos sintomas é resultante da deficiência combinada de glicocorticoides, mineralocorticoides e andrógenos, a primeira avaliação laboratorial deve ser feita após a triagem com hemograma, dosagem de íons (sódio, potássio, bicarbonato e cálcio), níveis de cortisol plasmático, ACTH, Renina, Aldosterona, juntamente com perfil hepático e renal. Então, posteriormente, são realizados os testes imunológicos baseados em técnicas de radioimunoensaio e immunoblotting, permitindo a verificação da etiologia autoimune, evidenciando Anticorpos Anticórtex da suprarrenal (ACAs) em 60-80% dos casos, e estes ajudam no diagnóstico. Contudo, deve ser confirmado através dos exames por imagem, de técnicas invasivas (arteriografia e venografia) e não invasivas (tomografia computadorizada e ressonância magnética), sendo estas últimas as mais utilizadas, permitindo descartar hipóteses diagnósticas baseadas em características como calcificações, áreas de alta densidade e hipertrofia, comuns em tumores ou processos infecciosos. O conhecimento de novas técnicas diagnósticas é de extrema importância tanto para a confirmação da suspeita clínica prévia, quanto para o tratamento dos pacientes

    Dimensões da adrenal e quantidade de gordura visceral em cães tratados com prednisona.

    Get PDF
    Os glicocorticóides são amplamente utilizados na prática clínica, porém importantes efeitos adversos são descritos em cães. Objetivou-se com o presente estudo verificar a influência da prednisona sobre o tamanho da adrenal e na quantidade de gordura visceral em cães. Foram realizados exames de ultrassonografia da adrenal e as imagens editadas com auxílio de programa computacional e tomografia computadorizada helicoidal para quantificação da gordura visceral em oito cães adultos jovens hígidos, imediatamente antes e após 30 dias de terapia com prednisona em dose terapêutica (2mg/kg-1 de peso, a cada 24 horas, via oral). Verificou-se significativa (p<0,005) diminuição das dimensões da adrenal e significativo (p<0,001) aumento na quantidade de gordura visceral entre os diferentes momentos experimentais. Foi possível comprovar a aplicabilidade das técnicas de diagnóstico imagenológico utilizadas

    Incidentalomas adrenais caninos

    Get PDF
    Os incidentalomas adrenais são massas adrenais detetadas ocasionalmente através de técnicas de diagnóstico por imagem. Constituem achados cada vez mais frequentes na prática clínica médico-veterinária, uma vez que a realização de exames de diagnóstico por imagem como a ecografia, tomografia computorizada (TC) e ressonância magnética (RM) são mais frequentes. Depois de detetada a massa adrenal, deve ser determinada a sua funcionalidade – massa funcional ou não funcional – de acordo com a capacidade de produção hormonal, e, nos casos funcionais, devem ser determinadas as hormonas que produz. Deve ser também determinada a natureza da massa – não tumoral, tumoral benigna, maligna ou metastática. As características da massa adrenal identificadas nos exames imagiológicos podem sugerir o caráter benigno ou maligno da lesão. A abordagem terapêutica e o prognóstico são variáveis de acordo com a natureza da massa adrenal. Nos casos em que as massas adrenais são não funcionais e manifestam critérios de benignidade nos exames imagiológicos, devem ter um acompanhamento clínico periódico. Nos casos em que as massas adrenais manifestam critérios de malignidade nos exames imagiológicos, a adrenalectomia constitui o tratamento de eleição na maioria das situações.Adrenal incidentalomas are adrenal masses occasionally detected by means of imaging diagnostic techniques. These findings are more frequent in veterinary clinical practice, since diagnostic imaging such as ultrasonography, computed tomography and magnetic resonance imaging are more frequently performed. After detecting the adrenal mass, hormonal functionality must be determined – functioning adrenal mass or nonfunctional – according with hormone production capacity, and in functional cases, the type of hormones it produces should be determined. The nature of the mass should also be determined – non-tumoral, tumoral benign, malignant or metastatic. The adrenal mass characteristics identified in imaging tests may suggest the benign or malignant nature of the lesion. The therapeutic approach and prognosis are variable according to the nature of the adrenal mass. When adrenal masses are nonfunctional and show benignancy criteria in imaging tests, they should have a periodic clinical follow-up. When adrenal masses show malignancy criteria in imaging tests, adrenalectomy is the treatment of choice in most situations

    Intraoperative diagnosis of retroperitoneal paraganglioma in abdominal mass: case report

    Get PDF
    Study design: case report; Relevance of the Problem: we herein report the case of a 40-year-old male patient, presented with pain in the left lumbar region for six months, with no palpable masses in the region and no retroperitoneal masses detected upon abdominal ultrasonography. The diagnostic investigation revealed, through Computed Tomography scans of the abdomen, an image of retroperitoneal lesion attached medially to the aorta artery, with the presumed diagnosis of Retroperitoneal Sarcoma and, consequently, indication for surgical treatment. During the intraoperative period, the patient presented adrenergic symptoms, which ceased after complete resection of the lesion and ligation of part of the tumor adhesions to the retroperitoneum. The biopsy revealed a Retroperitoneal Paraganglioma. The aforementioned case study illustrates the importance of including Paraganglioma as a differential diagnosis of retroperitoneal tumors, given its rarity, difficult diagnosis, and clinical importance. Comments: Paragangliomas, often called extra-adrenal pheochromocytomas, are rare, mostly benign, catecholamine-producing tumors originating from Autonomic Nervous System and neural crest cells1. The classic symptoms of these tumors, due to secretory capacity, include palpitations, headaches, and diaphoresis, associated with Arterial Hypertension (AHT).Modelo do estudo: relato de caso; Importância do Problema: O presente relato de caso tem como objetivo relatar o caso de paciente do sexo masculino, 40 anos, com quadro de dor em região lombar esquerda há seis meses, sem massas palpáveis e sem achados de massas retroperitoneais à Ultrassonografia de abdome. A investigação diagnóstica constatou, através de Tomografia Computadorizada de abdome, imagem de lesão retroperitoneal acoplada medialmente à artéria aorta, com suposto diagnóstico de Sarcoma Retroperitoneal e, por conseguinte, indicação de tratamento cirúrgico. Durante o período intraoperatório, o paciente apresentou sintomas adrenérgicos, que cessaram após a ressecção completa da lesão e ligadura de parte das aderências do tumor ao retroperitônio. A biópsia evidenciou se tratar de um Paraganglioma Retroperitoneal. A partir do estudo de caso supracitado, é possível perceber a importância de incluir o Paraganglioma como diagnóstico diferencial de tumores retroperitoneais, em consequência de sua raridade, difícil diagnóstico e importância clínica. Comentários: Os Paragangliomas, frequentemente chamados de feocromocitomas extra-adrenais, são tumores raros, na sua maioria benignos, produtores de catecolaminas, com origem em células provenientes do Sistema Nervoso Autônomo e das células da crista neural.1 A sintomatologia clássica desses tumores, em função da capacidade secretora, inclui palpitações, cefaleias e diaforese, associados a Hipertensão Arterial (HTA)

    Tumores de Células germinativas do sistema nervoso central: a propósito de um caso clínico.

    Get PDF
    Mestrado Integrado em MedicinaMaster Degree in Medicin

    Estudo observacional e retrospectivo de macroadenomas hipofisários agressivos e sua relação com a imunoreatividade tissular para marcadores de proliferação celular

    Get PDF
    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016.A grande maioria dos tumores hipofisários são benignos, no entanto, alguns adenomas podem apresentar comportamento agressivo. Ainda há controvérsias sobre fatores que possam predizer o comportamento biológico desses tumores específicos. Este estudo avaliou potenciais marcadores de invasão e proliferação em comparação com os sistemas de classificação vigentes e parâmetros epidemiogeográficos. Foram incluídos no presente estudo 50 pacientes submetidos, previamente, a tratamento cirúrgico, por tumores hipofisários maiores que 30 mm, com tempo médio de seguimento pós-operatório de 15,2 ± 4,8 anos. Parâmetros anatômicos, como invasão e extensão para estruturas adjacentes, e recrescimento/recorrência tumoral foram avaliados por meio de ressonância nuclear magnética de sela túrcica. Três biomarcadores teciduais de proliferação foram analisados: p53, Ki-67, e c-erbB2. Os tumores foram classificados de acordo com uma combinação de características histológicas e radiológicas, variando de não-invasivos e não-proliferativos (grau 1A) até invasivo-proliferativos (grau 2B). Os tumores classificados como graus 2A e 2B representaram 42% e 52% da amostra, respectivamente. Ki-67 (p-valor = 0,23) e c-erbB2 (p-valor = 0,71) não mostraram relação significativa com o status de progressão tumoral. O biomarcador p53 (p-valor = 0,003), invasão para-selar (p-valor = 0,03), e a classificação clínico-patológica, grau 2B (p-valor = 0,01), estiveram associados com o desfecho clínico desfavorável. Invasão para-selar prevalece como forte fator preditivo de recorrência tumoral. Extensão supra-selar avançada deve ser considerada como parâmetro adicional de invasão e pode ter impacto no prognóstico. Não houve fatores ambientais ou agrupamentos geográficos associados ao comportamento evolutivo tumoral.Although some pituitary adenomas may have an aggressive behavior, the vast majority are benign. There are still controversies about predictive factors regarding the biological behavior of these particular tumors. This study evaluated potential markers of invasion and proliferation compared to current classification patterns and epidemiogeographical parameters. The study included 50 patients, operated on for tumors greater than 30 mm, with a mean postoperative follow-up of 15.2 ± 4.8 years. Pituitary magnetic resonance was used to evaluate regrowth/recurrence, invasion, and extension to adjacent tissue. Three tissue proliferation biomarkers were analyzed: p53, Ki-67, and c-erbB2. Tumors were classified according to a combination of histological and radiological features, ranging from noninvasive and nonproliferative (grade 1A) to invasive-proliferative (grade 2B). Tumors grades 2A and 2B represented 42% and 52%, respectively. Ki-67 (p-value = 0.23) and c-erbB2 (p-value = 0.71) had no significant relation to tumor progression status. The biomarker p53 (p-value = 0.003), parasellar invasion (p-value = 0.03), and clinicopathological classification, grade 2B (p-value = 0.01), were associated with worse clinical outcome. Parasellar invasion prevails as strong predictive factor of tumor recurrence. Severe suprasellar extension should be considered as additional invasion parameter and could impact prognosis. No environmental factors or geographical cluster were associated with tumor behavior
    corecore