11 research outputs found

    Cinema and society : about the military dictatorship in Brazil

    Get PDF
    Orientador: Marcelo Siqueira RidentiAcompanhado de 2 DVDs: Cenas compiladasDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências HumanasResumo: De 1979 aos dias atuais, a ditadura militar fez-se presente em um número significativo de obras fílmicas. Analisar essa produção cinematográfica é examinar como está sendo ressignificado o passado, quais questões estão sendo obliteradas, que ambiguidades e tensões perpassam a interpretação do processo sócio-histórico. Esta pesquisa propõe-se a trabalhar a relação entre cinema e sociedade no que tange aos enunciados social e culturalmente construídos a respeito do período do regime militar vigente no Brasil de 1964 a 1985. O objeto de investigação são os filmes de longametragem lançados entre 1979 e 2009 que se reportam ao tema da Ditadura Militar no Brasil e seus desdobramentos. O pressuposto é o de que as obras fílmicas, enquanto produções culturais, podem ser consideradas meios legítimos e diferenciados para o conhecimento da sociedade, uma vez que são constitutivas da realidade social, produzindo significados, valores e proposições expressados através de sua construção própria. Pauta-se na concepção de cultura do materialismo cultural de Raymond Williams (2000) e fundamenta-se essencialmente no referencial teórico-metodológico de Pierre Sorlin (1985,1994). Realiza-se um levantamento amplo e fundamentado da filmografia que tematiza a ditadura militar brasileira e dedica-se um olhar mais atento aos seguintes filmes: E agora, José? Tortura do sexo (Ody Fraga, 1980); Paula - A história de uma subversiva (Francisco Ramalho Jr., 1980); Nunca fomos tão felizes (Murilo Salles, 1984); Corpo em delito (Nuno Cesar Abreu, 1990); Ação entre amigos (Beto Brant, 1998); A terceira morte de Joaquim Bolívar (Flávio Cândido, 2000) e Zuzu Angel (Sérgio Rezende, 2006), os quais correspondem a um espectro amplo de possibilidades cinematográficas.Abstract: From 1979 to today, the military dictatorship has been theme of a significant number of movies. Analyze this filmography is to examine how the past has been reframed, what aspects are being obliterated, what are ambiguities and tensions that underlie the interpretation of socio-historical process. This research proposes to study the relationship between cinema and society with respect to the socially and culturally constructed enunciations about the period of military rule in Brazil (1964-1985). The object of investigation are the feature-length films released between 1979 and 2009 that relate to the theme of military dictatorship in Brazil. It is assumed that the movies, as cultural productions, can be considered legitimate and differentiated sources for investigate the society, since they are constitutive of social reality and produce meanings, values and propositions expressed by its own construction. It is guided in the concept of culture from Raymond Williams (2000)'s cultural materialism and is based essentially on Pierre Sorlin (1985, 1994)'s theoretical and methodological framework. It is done a broad and grounded survey of the filmography that deals with the Brazilian military dictatorship and is dedicated a closer attention to the following films: E agora, José? Tortura do sexo (Ody Fraga, 1980); Paula - A história de uma subversiva (Francisco Ramalho Jr., 1980);MestradoSociologiaMestre em Sociologi

    Pasquim, anos 70 & entrevista, um jogo de poder e sedução

    Get PDF
    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras/Literatura Brasileira

    “Alexandre Vargas [1952-2018] – o Sonhador Melomanizado”

    Get PDF
    A propósito do falecimento do poeta Alexandre Vargas (1952-2018), observa-se o seu legado poético no contexto da poesia portuguesa dos últimos 40 anos

    A trajetória de Caetano Veloso no campo cultural brasileiro da segunda metade do século XX

    Get PDF
    Programa Oficial de Doutoramento en Estudos Literarios. 5020V01[Resumo] Nesta tese estúdase a traxectoria de Caetano Veloso no espazo social brasileiro da segunda metade do século XX, tendo en conta a súa posición central no campo musical. A hipótese de partida foi a de que o compositor é tamén unha referencia para entender na actualidade tanto a cultura, como certas cuestións relativas ao espazo social brasileiro; máis do que un músico, é un dos axentes destacados do campo cultural no Brasil, un activista político e social, que vai ocupando diferentes posicións ao longo da súa traxectoria. Para demostralo, analízanse o espazo social, os diferentes campos culturais, a traxectoria de Veloso e a recepción crítica da súa produción, así como as dinámicas en que esta se insire. A partir da revisión de toda a súa produción (composicións, entrevistas, material audiovisual, etc.) son avaliadas as diferentes tomas de posición de Veloso e, tamén, as lecturas críticas e o impacto da súa traxectoria a nivel nacional e internacional. Finalmente, constátase que a consagración de Veloso no campo académico e cultural é produto do seu traballo intelectual, do seu elevado nivel de profesionalismo e da reflexión continua sobre o espazo social, a identidade do Brasil e os diversos campos culturais.[Resumen] En esta tesis se estudia la trayectoria de Caetano Veloso en el espacio social brasileño de la segunda mitad del siglo XX, teniendo en cuenta su posición central en el campo musical. La hipótesis de partida fue que el compositor también es una referencia para comprender en la actualidad tanto la cultura como ciertas cuestiones relacionadas con el espacio social brasileño; más que un músico, es uno de los agentes destacados del campo cultural en Brasil, un activista político y social, que va ocupando diferentes posiciones a lo largo de su trayectoria. Para demostrarlo se analizan el espacio social, los diferentes campos culturales, la trayectoria de Veloso y la recepción crítica de su producción, así como las dinámicas en las que se integra. A partir de la revisión de toda su producción (composiciones, entrevistas, material audiovisual, etc.), se evalúan las diferentes tomas de posiciones de Veloso, así como las lecturas críticas y el impacto de su trayectoria a nivel nacional e internacional. Finalmente, se constata que la consagración de Veloso en el campo académico y cultural es producto de su trabajo intelectual, su alto nivel de profesionalismo y la reflexión continua sobre el espacio social, la identidad de Brasil y los diversos campos culturales.[Abstract] This thesis studies the trajectory of Caetano Veloso in the Brazilian social space of the second half of the 20th century, taking into account his central position in the musical field. The starting hypothesis was that the composer is also a reference to understand both culture and certain issues related to the Brazilian social space; more than a musician, he is one of the outstanding agents of the cultural field in Brazil, a political and social activist, who has held different positions throughout his trajectory. To demonstrate this, the social space, the different cultural fields, Veloso's trajectory and the critical reception of his production are analyzed, as well as the dynamics in which he is inserted. From the review of all his production (compositions, interviews, audiovisual material, etc.), the different positions of Veloso are evaluated, as well as the critical readings and the impact of his trajectory at a national and international level. Finally, it is stated that Veloso's consecration in the academic and cultural field is the product of his intellectual work, his high level of professionalism and continuous reflection on the social space, the identity of Brazil and the various cultural fields

    O voo solitário da dramaturgia de Hilda Hilst

    Get PDF
    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2014.Entre 1967 e 1969, Hilda Hilst escreveu oito peças de teatro: A empresa, O rato no muro, O visitante, Auto da barca de Camiri, As aves da noite, O novo sistema, O verdugo e A morte do patriarca. Esta tese se concentrará nessa experiência criativa de Hilda Hilst e buscará responder por que tal experiência se tornou um voo solitário na dramaturgia brasileira. No primeiro capítulo ?Viver para a escrita. Escrever para a vida.? abordamos a relação de Hilda Hilst com a escrita literária. Entendemos aqui que a escrita, para Hilda Hilst, aproxima-se daquilo que Maurice Blanchot chamou de ?reviravolta radical?. Em ?Do poema à dramaturgia?, propomos uma leitura sobre os livros de poemas publicados entre 1959 e 1967. Partimos do princípio que esses poemas foram um dispositivo pelos quais Hilda Hilst trouxe questões como a morte, o amor, o divino, a liberdade e o lugar do poeta no mundo. Defendemos que o teatro hilstiano tem profunda ligação com estes pensamentos que nortearam a escritora nos anos de 1960. No segundo capítulo, ?A chegada ao texto dramático?, trazemos uma leitura teórica a respeito do texto dramático: sua força, sua primazia e sua saída do centro do palco no século XX. Em ?O poético no teatro hilstiano?, fundamentados em pensadores como Octávio Paz e Martin Heidegger, entre outros, abordamos como o poético se dá na dramaturgia hilstiana. Na sequência, analisamos criticamente e estruturalmente como Hilda Hilst torna alguns poemas escritos anteriormente em diálogos em O rato no Muro e A empresa, além da aproximação que ela faz com o drama poético de cunho mais simbolista na peça O visitante. Por fim, analisamos Auto da barca de Camiri na qual Hilda se apropria de algumas características do Auto, gênero clássico da poesia ibérica. No terceiro capítulo da tese, nos deteremos nos aspectos do engajamento do teatro hilstiano. Primeiramente, abordamos a questão do engajamento e do teatro político tendo por base as ideias de Jean Paul Sartre, Albert Camus, Paul-Louis Landsberg, Dias Gomes, e Jacques Rancière. Na sequência do capítulo, defendemos que o engajamento do teatro de Hilda Hislt é um engajamento poético, pois ela não se filia a nenhuma das correntes predominantes do teatro no período, partindo para um voo solitário em que buscava não apenas denunciar as mazelas e a falta de liberdade no cenário político e social, mas também levar aos palcos a volta de um olhar poetizado e espiritualizado sobre a vida. No quarto capítulo, analisamos sete peças, justamente, para trazer à tona as diversas facetas do engajamento poético de Hilda Hislt. Apoiamo-nos em diversos autores, tais como Hannah Arendt, Simone Weil, Karl Jaspers, Albert Camus, Alain Badiou, Peter Sloterdijk para fundamentar a hipótese de que o teatro hilstiano é engajado poeticamente, por se tratar de um canto de luto pela desumanização e pela perda da poesia na humanidade, mas, ao mesmo tempo, uma advertência para que os homens recuperem a humanidade e a poesia perdidas. No quinto capítulo, ?As tentativas de montagem e as encenações que chegaram ao palco: um percurso?, contextualizamos o teatro brasileiro no período: principais grupos, tendências e lutas dos artistas contra a ditadura, e de que maneira o teatro hilstiano se inseriu nesse contexto. Traçamos um percurso pela divulgação e pelas tentativas de montagem das peças, bem como uma análise das montagens feitas entre 1969 e 1973 das peças O rato no muro, O visitante, O novo Sistema e O verdugo. Esse capítulo é resultado de uma pesquisa que fizemos nos arquivos de Hilda Hilst, bem como nos acervos de diversos jornais e revistas do período. A pesquisa nos mostrou que, apesar das tentativas de divulgação e publicação e das montagens ocorridas, o teatro de Hilda Hilst, com sua proposta de um engajamento poético, não dialogou de forma efetiva com aquele período, permanecendo como uma experiência híbrida entre teatro e poesia e permanecendo um voo solitário na dramaturgia brasileira.Abstract : This thesis focus on this Hilda Hilst creative experience and intends to answer why such experience become a lonely flying in the Brazilian theater. In the first Chapter, ?Viver para a escrita. Escrever para a vida?, we will discuss the relation that Hilda Hilst kept to the literary writing. We understand that, for Hilda Hilst, her writing is close to what Maurice Blanchot called ?radical turnaround?. In ?Do poema à dramaturgia?, we propose a reading of her poetry books, which were published between years 1959 and 1967. We have assumed that her poems were a device responsible for bringing o Hilda Hilst themes such as death, love, divine, freedom, and the place of poet in the world. We defend that the drama of Hilda Hilst is deeply intertwined with these themes, which guided the writer in the 1960th. In the second chapter, ?A chegada ao texto dramático?, we bring a theoretical reading to what concerns the dramatic text: its power, its primacy and how it leaves the center of attentions in the 20th century. In ?O poético no teatro hilstiano?, based on thinkers such as Octávio Paz and Martin Heidegger, among others, we state how poetry is present in Hilda Hilst drama. Not long after that, we critically and structurally analyze how Hilda Hilst transformed some former poems into dialogues in O rato no muro and A empresa in addition to the nearness that she makes with the poetic drama demonstrated in the symbolist play O visitante. At the end, we analyze Auto da Barca do Camiri in which Hilda appropriates to her writing the Auto, classic genre of Iberian poetry. In the third chapter, we focus on the engagement of the Hilda's plays. Firstly, taking into consideration ideas of Jean Paul Santre, Albert Camus, Paul-Luis Landsberg, Dias Gomes and Jacques Rancière, we discuss the engagement and the politicized theater. Soon after, we state that the Hilda Hilst presented a poetic engagement because she was not related to any current idea at that moment, choosing a lonely flying in which she not only searched for denouncing pains and lack of freedom in the political and social scenery but also brought to the stage a former spiritual and poetic view about life. In the fourth chapter, we analyze seven plays as a way to bring many facets of Hilda Hilst's poetic engagement. We are based on several authors such as Hannah Arendt, Simone Weil, Karl Jaspers, Albert Camus, Alain Badiou, Peter Sloterdijk. Theses authors sustains the hypothesis that the Hilstian drama is poetically engaged because it is a mourning chant for dehumanization and for loss of poetry in humanity, but, at the same time, an advice for human being recovers lost humanity and poetry. In the fifth chapter, ?As tentativas de montagem e as encenações que chegaram ao palco: um percurso?, we contextualize the Brazilian theater at that moment: key groups, tendencies and the fight of artists against dictatorial regime, and how the Hilda Hilst's plays was inserted at that context. We mapped the route for publishing and for tempting to stage the plays, as well as an analysis of the plays O rato no muro, O visitante, O novo Sistema and O verdugo, which were staged between the years 1969 and 1973. This chapter is a result of a research in the Hilda Hilst personal files and in many others collections of newspapers and magazines. The research demonstrates that, despite several attempts of publishing, Hilda Hilst plays, immersed in poetic engagement, did not effectively harmonized with that age and remained as a hybrid experience between theater and poetry: a lonely flying throughout Brazilian theater

    A pedagogia da autoridade a serviço da liberdade : (ou) escrituras do óbvio por ensaios convocativos à defesa política da autoridade e da educação para a liberdade : diálogos com Paulo Freire e professores em formação : superações teóricas e paradoxos do cotidiano

    Get PDF
    Este texto discute a pedagogia da autoridade a serviço da liberdade, dialogando com Freire, professores em formação, a minha própria história e pensadores diversos. A baliza metodológica é o diálogo, como direção cientifica e política. Tomando como central a obra de Freire, o texto apresenta fragmentos de minha história de vida, destacando relações entre autoridade e liberdade; sustenta justificativas que refutam atitudes autoritárias analisando os absurdos sofrimentos/silêncios humanos; advoga que a autoridade institui-se pelo trabalho solidário, formação permanente e capacidade de desvelamento de regimes conceituais instituídos; sistematiza reflexões acerca de referências teóricas que auxiliam na compreensão das descobertas de Freire e dos movimentos que identifiquei no cotidiano do trabalho formativo, presentes no exercício docente; e traz a teoria freireana em particular diálogo com professoras-alunas do Curso de Pedagogia/PFPL para apoiar a compreensão do problema aqui exposto. Dos professores e professoras com quem dialoguei durante a investigação, especialmente alunas/docentes do PFPL, concluo que a assunção à condição de autoridade torna se imperativa tendo por solo a base social que enraíza-se em produção simbólico material qualificada aos que detêm estrutura e instrumentos de formação que lhes garantem competências e vantagens adicionais, o que, por dever de coerência, justifica a formação para a geração de condições de possibilidades visando mudanças da ordem estabelecida. As professoras sentem-se seguras sem autoritarismos e licenciosidades quando, admitindo ignorância, aceitam processos de formação desafiadas por outras autoridades, a partir do que passaram a sentir-se autorizadas à tarefa da formação para a vida social que garanta humanidade às pessoas para criar o mundo. Desafiadas pelo diálogo, as professoras tornam curricular a cultura dos alunos, gerando alternativas à violência pela negação à negação da cultura de Origem dos envolvidos, tirando da clandestinidade impulsos reprimidos. As professoras falam dos programas de formação que, somados aos processos de pesquisa-formação, transformaram-se em instrumentos conceituais de análise da prática; não se deixam enganar pelo banalizante jogo de linguagem e assumem-se autoridade que ajudam a "simbolizar o mundo das crianças". Para situar historicamente descobertas anunciadas, retomo rastos que auxiliam no desvelamento do cotidiano escolar, porque falam de práticas conceituadas. Das conclusões, ratifico hipóteses que orientaram esta pesquisa: autoridade é conceito com o qual Freira busca demarcação pedagógica, epistemológica, ética e política, com o que, em diálogos formativos códigos do capitalismo, quando ensina solidariedade e quando prestigio e domínio cultural amplo estão desautorizados à constituição da autoridade.This work discusses the pedagogy of authority in the service of freedom, through dialogues with Paulo Freire, with teachers in formation, with my own history and with various thinkers. Its methodological mark is dialogue as scietific and political direction. Having Freiire's work as central, this text shows highlighting of my story of life, highlighting the relationships between authority and freedom; it defends justifications that reject authoritarian atitudes, analyzing the absurd human sufferings/silences; it claims that authority is constituted by solidary work, permanent formation, and ability for unveiling the conceptual regimes established; it systematizes reflections about theoretical references that help understand Freire's findings as well as the movements I have identified in the quotidian of the formative work and which are present in the teaching practice; and it brings the Freirean theory in a special dialogue with teachers-students of the Pedagogy Course/PFPL, in order to support the understanding of the problem exposed here. From my dialogue with teachers during the investigation, especially the PFPL students-teachers, I concluded that it becomes imperative to ascend to the condition of authority. This ascension is grounded on the social basis which, in turn, is rooted in qualified symbolic-material production to those who hold formation tools and structures that vouch for additional benefits and competences. And this, coherently, justifies a formation geared towards the generation of conditions of possibility for changes in the established order. Teachers feel self-assured without both authoritarianism and licentiousness when they admit ignorance and accept formation processes, challenged by, other authorities, feeling authorized to the task of forming for social life, in a way that guarantees humanity for people to create the world. Challenged by dialogue, teachers make students' culture into curriculum, producing alternatives to violence by denying the denial of their students' original culture, rescuing repressed impulses from clandestinity. The teachers talk about üe programs of formation which, being added to the processos of research-formation, have changed into conceptual tools of analysis of the practice; the teachers are not misled by the banalizing games of language and assume themselves as authorities that help "symbolize children’s world". In order to hystorically place announced discoveries, I resume tracks that help unveil the everyday of schools, for they speak of conceptualized practices. In the conclusions, I ratify hypotheses that have oriented this research: authority is the concept with which Freire seeks pedagogical, epistemological, ethical and politicas delimitation by which, in formative dialogues, transgresses the codes of capitalism when teaches solidarity and desauthorizes prestige and cultural domination as constitutive of authority

    Identidade e cidadania: como se expressa o judaísmo brasileiro

    Get PDF
    A Universidade do Estado do Rio de Janeiro por intermédio de seu Programa de Estudos Judaicos, vinculado à Sub Reitoria de Extensão e Cultura, apresenta este volume intitulado Identidade e Cidadania: como se expressa o judaísmo brasileiro composto de textos que foram apresentados durante o III Encontro Brasileiro de Estudos Judaicos, realizado de 23 a 25 de Abril de 2002, nesta Universidade.[Trecho retirado da apresentação do livro

    Esse tal de Roque Enrow! : a trajetória de Rita Lee de outsider ao mainstream (1967-1985)

    Get PDF
    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em História, 2014O presente trabalho acompanhou parte da trajetória da artista Rita Lee Jones no período entre 1967 até 1985. Valendo-se de fontes, discográficas, documentos audiovisuais, documentos de arquivo e discursos produzidos pela imprensa, procurou documentar desde o momento contracultural em que ela participou do grupo Os Mutantes junto aos movimentos da Tropicália, até seu momento de reconhecimento de maturidade artística que ocorre concomitante ao término do Regime Militar autoritário no Brasil. A pesquisa refaz o caminho de suas primeiras experiências com o rock na juventude, investiga como ocorre sua participação nos discos dos Mutantes, e as tensões da separação. Acompanha a trajetória de reestabelecimento de sua carreira artística, e seus trabalhos com outros conjuntos ou de maneira solo. O trabalho também identifica elementos estéticos em suas canções que ajudam a compreender a difusão e ampliação de público do rock no Brasil. Bem como, vários aspectos de projeção de sua imagem na conquista do Mainstream fonográfico, ao qual Rita Lee Jones se viu alçada em meados dos anos 80. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTThe present study followed part of the trajectory of the artist Rita Lee Jones in the period between 1967 to 1985. Relying on record sources, audiovisual documents, archive documents and discourses produced by the media, sought to document from the countercultural moment when she participated in the group Os Mutantes at the Tropicalia movement, until her moment of recognition of artistic maturity that occurs concurrent with the end of the authoritarian military regime in Brazil. The study retraces the path of her first experiences with the rock in his youth, investigating how her participation in the disks of Os Mutantes occurs, and the tensions of separation. Follows the trajectory of the reinstatement of her artistic career, and her work with other music groups or as a solo artist. The work also identifies aesthetic elements in her songs that help to understand the spread and expansion of the rock audience in Brazil, as well as various aspects of projection of her image in the conquest of the phonographic mainstream, to which Rita Lee Jones was raised in the mid-80s

    O Páramo é do tamanho do mundo: Guimarães Rosa, Bogotá, Iauratê

    Get PDF
    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2014.A obra de João Guimarães Rosa tem sido tradicionalmente lida entre aquelas que melhor sintetizaram, representaram e universalizaram no século XX determinadas realidades latino-americanas. Dessa maneira, tanto para a crítica como para a história literária, Guimarães Rosa figura entre aqueles autores que -antes da explosão mercadológica que conhecemos como boom- reativaram os assuntos, linguagens, personagens e espaços regionais ou interiores da América Latina, levando-os às formas literárias ditas universais. Para uma boa parte da crítica contemporânea, entretanto, a literatura que promoveu uma celebração do identitário nas décadas de 1960 e1970 na América Latina, teria servido como assassinato edípico substitutivo do pai europeu, como compensação simbólica perante aquilo que não se conseguiu além do literário. Nesse sentido, a literatura seria certamente um operador de barbárie, teria um papel fundamental na transição do Estado ao Mercado ao criar a impressão de uma autonomia que estava muito longe de se alcançar em tempos de atraso, dependência e opressão capitalistas. Entretanto, como esta tese tentará demonstrar, essa compensação simbólica não é atribuível exclusivamente à escritura literária, mas depende em grande medida dos protocolos que a interpretam. O arquivo do autor mineiro permite e exige uma leitura diferente desse corpus -portador de um mal-estar cultural que, longe de elaborar uma representação triunfalista de identidades nacionais, porta indícios de um saber trágico em que a razão e a loucura não são antitéticas mas complementares, assim como nele cultura e barbárie, vida e morte, trauma e sintoma, não estão claramente diferenciados. Há lugares da obra de Rosa que, longe de permitirem uma leitura autônoma, afirmam o seu valor pela contaminação ?não pela representação? de outros textos, eventos e culturas "periféricos" que exigem leituras em filigrana. O que há nesses textos, lido o conjunto a partir desses lugares? Afirmar-se-á à maneira de hipótese: diferimentos ativos sem um fundamento prévio, uma leitura da história como catástrofe que retorna tragicamente, uma compreensão do identitário como trânsito incessante entre o familiar e o estranho, como uma profunda e permanente comoção de tudo que corriqueiramente se associa ao próprio. Se pensada a escritura rosiana nesses termos, haverá também que pensá-la como o semblante de algo que porta marcas provindas das ordens da sensibilidade e da percepção, ou seja, como imagem receptora/emissora de experiência. A partir de um deslocamento do interesse crítico, do representacional ao vestigial, esta tese pretende evidenciar a maneira em que, muito além da criação de fábulas ou símbolos, ou da expressão da pura subjetividade -em tensão com uma realidade (histórica, política, social) de que o texto seria a ficção- Rosa faz a junção de elementos díspares em campos operatórios que reclamam os seus materiais a partir de presentes de urgência. Caracterizar-se-á, assim, a escritura de Rosa como um espaço intersticial, crivado de silêncios, de sintomas, de murmúrios subterrâneos que se dá como tarefa -à maneira benjaminiana- dar voz aos sem nome, multiplicar as singularidades que toca ou pelas que foi tocado. Em explosão, cruzado pelo desastre, ou seja, tão astral quanto monstruoso, o texto rosiano partilha com literaturas contemporâneas, ou com valores a elas atribuídos, numerosas características, dentre as quais se destacam: as marcas vestigiais de gentes liminares e singulares; a alegorese ou metonímia que circunscreve esses seres de maneira tal que tende a espectralizá-los como referentes; a colocação em crise das fronteiras entre noções como realidade e ficção (vida e morte, alto e baixo, próprio e estranho); e, finalmente, uma montagem de materiais heterogêneos que tende a manifestar sintomaticamente o mal-estar acima mencionado. Dessa maneira, mostrar-se-á que o corpus estudado é semblante de um real traumático e não simbolizável, e assim opera de uma maneira extática -levando o identitário ao umbral do alter, a literatura ao limite do sensível ou da imagem, a história a se revelar como retorno de uma catástrofe sem sentido
    corecore