Suporte social e a autoeficácia emocional negativa em mestrandos e doutorandos da área de negócios

Abstract

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Nayane Thais Krespi MusialDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Contabilidade. Defesa : Curitiba, 25/02/2025Inclui referênciasResumo: A pós-graduação stricto sensu apresenta desafios que exigem dos estudantes transformações intelectuais, sociais e psicológicas. As pressões associadas às pesquisas, aos requisitos acadêmicos e à gestão de tempo, somadas à natureza solitária das atividades e à falta de apoio e de experiência prévia, podem gerar sentimentos de desamparo, frustração e impacto negativo na saúde mental. Nesse contexto, o suporte social percebido — definido como a percepção de interações sociais que o indivíduo acredita estar disponível quando necessário e capazes de promover a autorregulação e o bem-estar — torna-se relevante aos pósgraduandos ao enfrentar os desafios para alcançar seus objetivos acadêmicos e profissionais. Esta pesquisa tem como objetivo analisar a relação entre a percepção de suporte social e a autoeficácia emocional negativa de mestrandos e doutorandos da área de negócios no Brasil. Para isso, foi desenvolvido um instrumento para a mensuração do suporte social e adaptada uma escala para avaliar a autoeficácia emocional negativa. Com uma abordagem quantitativa, foram aplicados questionários aos pós-graduandos da área de negócios e utilizados testes estatísticos, como correlação de Spearman e testes de média Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Os resultados indicaram que há uma relação positiva significativa entre a percepção de suporte social e a autoeficácia emocional negativa, ou seja, quanto maior o suporte social percebido, maior é a crença dos mestrandos e doutorandos na sua capacidade de regular emoções negativas. O suporte emocional e o informativo/instrumental apresentaram moderada relação com a autoeficácia emocional negativa, enquanto o suporte financeiro apresentou correlação fraca nesse cenário. Como contribuição, a pesquisa validou um instrumento específico para mensurar suporte social no contexto da pós-graduação stricto sensu, considerando suas três dimensões — emocional, informativo/instrumental e financeiro —, além de adaptar a escala de autoeficácia emocional negativa para esse público. Adicionalmente, o estudo aprofunda a literatura sobre suporte social percebido, a autoeficácia emocional negativa e o entendimento sobre a importância do suporte social na saúde mental e no bem-estar dos pós-graduandos no contexto brasileiroAbstract: Graduate studies at the stricto sensu level pose significant challenges that require students to undergo intellectual, social, and psychological transformations. The pressures associated with research, academic requirements, and time management—combined with the solitary nature of academic activities and the lack of support and prior experience—can lead to feelings of helplessness, frustration, and adverse mental health outcomes. In this context, perceived social support—defined as an individual’s perception of available social interactions that can foster self-regulation and well-being—becomes a crucial resource for graduate students in navigating the challenges of achieving their academic and professional goals. This study aims to analyze the relationship between perceived social support and negative emotional selfefficacy of master's and doctoral students in the field of business in Brazil. To this end, a specific instrument was developed to measure social support, and a scale was adapted to assess negative emotional self-efficacy. Through a quantitative approach, questionnaires were administered to business graduate students, and statistical tests, including Spearman’s correlation and Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests, were applied. The results indicate a significant positive relationship between perceived social support and negative emotional self-efficacy, meaning that the higher the perceived social support, the greater the students' belief in their ability to regulate negative emotions. Emotional and informational/instrumental support showed a moderate correlation with negative emotional self-efficacy, while financial support exhibited a weaker association. As a contribution, this research validated a specific instrument for measuring social support in the stricto sensu graduate context, considering its three dimensions—emotional, informational/instrumental, and financial — while also adapting the negative emotional self-efficacy scale for this academic audience. Furthermore, the study expands the literature on perceived social support and negative emotional selfefficacy, providing deeper insights into the relevance of social support for mental health and well-being among graduate students in the Brazilian contex

Similar works

Full text

thumbnail-image

Acervo Digital da UFPR (Univ. Federal do Paraná)

redirect
Last time updated on 21/04/2025

Having an issue?

Is data on this page outdated, violates copyrights or anything else? Report the problem now and we will take corresponding actions after reviewing your request.