Denúncia maliciosa e falta de declaração judicial no novo procedimento acelerado para crimes de violência contra mulheres e familiares

Abstract

In 2019, the Comprehensive Organic Criminal Code was reformed, introducing a new procedure for cases of violence against women and members of the family, with specific rules that create problems of defenselessness, especially in its sixth rule. This regulation prevents complaints filed by those obligated to do so from being classified as malicious, which is an essential pre-procedural requirement to protect those who are victims of false or simulated complaints. In this article, a qualitative analysis of Ecuadorian dogmatics and regulations was used to examine how the concept of malice is conceived and regulated in the Comprehensive Organic Criminal Code, and how it is limited in the new procedure for judging crimes of violence against women or family members. This figure and its ability to respond to the rights of the harmed were thoroughly analyzed, identifying a dogmatic confusion with recklessness. With the support of experts, this sui generis legal situation was confirmed, concluding that the regulation causes defenselessness due to deficient regulation and lack of legislative criteria.En 2019, se reformó el Código Orgánico Integral Penal, introduciendo un nuevo procedimiento para casos de violencia contra la mujer y miembros del núcleo familiar, con reglas específicas que generan problemas de indefensión, especialmente en su regla sexta. Esta norma impide que las denuncias presentadas por personas obligadas a hacerlo sean calificadas como maliciosas, lo que es un requisito preprocesal esencial para proteger a quienes son víctimas de denuncias falsas o simuladas. En este artículo, se utilizó un análisis cualitativo de la dogmática y la normativa ecuatoriana para examinar cómo la figura de la malicia está concebida y regulada en el Código Orgánico Integral Penal, y cómo se limita en el nuevo procedimiento para juzgar delitos de violencia contra la mujer o miembros del núcleo familiar. Se analizó a fondo esta figura y su capacidad de responder a los derechos de los perjudicados, identificando una confusión dogmática con la temeridad. Con el apoyo de expertos, se constató esta situación jurídica sui generis, concluyendo que la norma provoca indefensión debido a una regulación deficiente y falta de criterio legislativo.Em 2019, o Código Penal Orgânico Integral foi reformado, introduzindo um novo procedimento para casos de violência contra mulheres e familiares, com regras específicas que geram problemas de indefensabilidade, especialmente em sua sexta regra. Essa regra impede que as denúncias apresentadas por pessoas obrigadas a fazê-lo sejam qualificadas como dolosas, o que é um requisito pré-processual essencial para proteger aqueles que são vítimas de denúncias falsas ou simuladas. Neste artigo, por meio de uma análise qualitativa da dogmática e das normas equatorianas, foi examinado como a figura do dolo é concebida e regulada no Código Penal Integral Orgânico e como ela é limitada no novo procedimento de julgamento de crimes de violência contra a mulher ou contra membros da família. Essa figura e sua capacidade de responder aos direitos das partes lesadas foram analisadas em profundidade, identificando uma confusão dogmática com a imprudência. Com o apoio de especialistas, essa situação jurídica sui generis foi confirmada, concluindo-se que a regra causa indefensabilidade devido à regulamentação deficiente e à falta de critérios legislativos

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Revista de Estudios Contemporáneos del Sur Global

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Last time updated on 30/09/2024

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