Um instrumento autorrelatado para medir e promover a conexão científica para a vida dos estudantes com o modelo CARE-KNOW-DO e a escolarização aberta para a sustentabilidade
Resumo
Problema: os governos nacionais estão preocupados com a desconexão dos jovens com a ciência, o que dificulta o desenvolvimento de uma sociedade cientificamente alfabetizada, promovendo o desenvolvimento sustentável, o bem-estar, a equidade e uma economia verde. Introduzida em 2015 juntamente com a Agenda 2030, a abordagem da "escolarização aberta" visa melhorar as conexões científicas dos estudantes por meio da resolução de problemas da vida real com famílias e cientistas, exigindo evidências sólidas de escalabilidade e sustentabilidade.
Objetivo: Este estudo conceitua 'conexão científica', pouco explorada na literatura, como a integração do significado e propósito da ciência em ações pessoais, sociais e globais informadas pelo pensamento sociocientífico. Ele detalha um novo questionário de auto-relato de 32 itens desenvolvido e validado a partir de insights de 85 professores sobre a aprendizagem aprimorada por "conexão científica".
Métodos: Um novo método de análise qualitativa consensual com instantâneos visuais e textuais permitiu desenvolver medidas quantitativas a partir dos achados qualitativos com rigor. O instrumento multilíngue forneceu dados acionáveis just-in-time, aumentando o imediatismo e a aplicabilidade do feedback para 2.082 estudantes carentes de 11 a 18 anos em cinco países que participaram de atividades de escolarização aberta usando o modelo CARE-KNOW-DO. Esse recurso inovador apoia a ciência aberta e a pesquisa aberta responsável, oferecendo insights em tempo real e promovendo impacto educacional imediato.
Resultados: As análises fatoriais exploratórias e confirmatórias revelaram cinco componentes da conexão científica dos estudantes: Confiança e aspiração na ciência; Ciência participativa divertida com professores, família e especialistas; Abordagens de aprendizagem ativa; Envolvimento dentro e fora das atividades escolares; e Valorização do papel da ciência na vida e na sociedade. Notavelmente, 57% a 80% dos estudantes carentes se sentiram conectados à ciência, embora os estudantes não binários tenham mostrado menor engajamento. Os resultados sugerem que as conexões científicas tipicamente diminuem do ensino primário para o ensino médio, mas o modelo CARE-KNOW-DO pode reengajar os estudantes mais velhos.
Implicações: Uma conexão científica robusta aumenta a alfabetização científica e constrói capital científico. Esse instrumento ajuda formuladores de políticas, educadores e estudantes a identificar fatores que facilitam ou impedem a conexão científica dos estudantes com o envolvimento emocional-intelectual-social-proativo para esforços de sustentabilidade que mudam vidas
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