University of Porto

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    Hypnosis in the treatment of Low Back Pain: Where are we? A Systematic Review

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    A lombalgia é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo, com impacto significativo a nível pessoal e económico. A hipnose tem despertado interesse como técnica de medicina complementar devido aos seus potenciais benefícios no tratamento da dor. Esta revisão sistemática tem como objetivo avaliar a eficácia da hipnose no tratamento da lombalgia. Seguindo as diretrizes PRISMA, foi realizada uma pesquisa bibliográfica na PubMed, Scopus, PsycINFO e Web of Science Core Collection para estudos que avaliassem a associação entre hipnose ou hipnoterapia e lombalgia. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada utilizando as ferramentas RoB 2.0 e ROBINS-I. Nove estudos (293 participantes) foram incluídos. Os resultados mostraram uma redução na intensidade da dor, na capacidade funcional e no sofrimento psicológico após a hipnoterapia. Alguns estudos mostraram benefícios sustentados a médio prazo, particularmente quando a auto-hipnose foi instituida. No entanto, os resultados foram heterogéneos e verificaram-se algumas limitações metodológicas nos estudos incluídos. Evidências preliminares sugerem que a hipnose é uma abordagem complementar promissora para o tratamento da lombalgia. Novos estudos com maior robustez são necessários para uma melhor compreensão da eficácia e aplicabilidade da hipnose no tratamento da lombalgia.Low back pain (LBP) is a leading cause of disability worldwide, with significant personal and economic impacts. Hypnosis has drawn interest as a complementary medicine technique due to its potential benefits in pain management. This systematic review aims to assess the effectiveness of hypnosis in managing LBP. Following the PRISMA guidelines, a literature search was conducted in PubMed, Scopus, PsycINFO, and Web of Science Core Collection for studies assessing the association between hypnosis or hypnotherapy and low back pain. Quality was assessed using the RoB 2.0 and ROBINS-I tools. Nine studies (293 participants) were reviewed. Findings indicated reductions in pain intensity, functional capacity and psychological distress following hypnosis interventions. Some studies reported sustained medium-term benefits, particularly when self-hypnosis was incorporated. However, heterogeneity and methodological limitations were noted across studies. Preliminary evidence suggests that hypnosis is a promising complementary approach for managing LBP. Further research with robust study designs is needed for a better understanding of the effectiveness and applicability of hypnosis for LBP management

    Middle cerebral artery stenosis in a Portuguese population: what happened during nearly a decade of follow-up?

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    Introdução: A estenose arterial intracraniana aterosclerótica é uma das principais causas de acidente vascular cerebral, particularmente na Ásia. No entanto, o seu impacto em populações europeias-caucasianas está pouco estudado. Objetivos: Avaliar a progressão da estenose da artéria cerebral média (ACM) numa população portuguesa e a sua associação com eventos vasculares cerebrais, estado cognitivo e funcional, fatores de risco vasculares e tratamentos. Métodos: Estudo de coorte transversal, unicêntrico, com análise retrospetiva de 9 anos de doentes portugueses com estenose da ACM (>50% de redução luminal), sem estenose extracraniana. Foram excluídos doentes com doença vascular cerebral de grandes vasos ou doença difusa de pequenos vasos. As avaliações incluíram eco-Doppler transcraniano, testes cognitivos (MMSE/MoCA) e escalas funcionais (mRankin). Resultados: Dos 22 doentes incluídos, 17 (77,3%) eram do sexo masculino, com uma média de idade de 76 anos. Quatro (18,2%) faleceram, incluindo um (4,5%) devido a AVC. Dos 18 doentes reavaliados (72,2% homens, média de idade de 74,3 anos), dois (12,5%) sofreram eventos vasculares cerebrais. No início do estudo, 45,5% apresentavam estenose moderada (50-70%) e 54,5% estenose grave (>70%). No seguimento, a estenose agravou-se em 16,7%, manteve-se estável em 38,9% e melhorou em 44,4%, com reduções significativas nas velocidades sistólica (-106,4 cm/s) e diastólica (-69,7 cm/s) da ACM (p<0,001). O estado cognitivo (MMSE p=0,627; MoCA p=0,326) e funcional (p=0,851) manteve-se inalterado. Não foi encontrada associação entre a progressão da estenose e variáveis clínicas, exceto para o uso de bloqueadores dos canais de cálcio (BCC), que foi associado a maior estabilidade ou melhoria da estenose (p=0,043). Conclusão: Os BCC podem influenciar positivamente a evolução da estenose da ACM, embora a sua relevância clínica permaneça incerta, dado que a maioria dos doentes apresentou estabilidade ou melhoria, independentemente da evolução funcional ou cognitiva.Background: Intracranial atherosclerotic stenosis is a major cause of stroke, particularly in Asia, but its impact in Caucasian-European populations remains poorly studied. Objectives: To assess the progression of middle cerebral artery (MCA) stenosis in a Portuguese population and its association with cerebrovascular events, cognitive and functional status, vascular risk factors, and available treatments. Methods: A single-center, cross-sectional cohort study with a 9-year retrospective analysis of Portuguese patients with MCA stenosis (>50% luminal narrowing) without extracranial stenosis. Patients with large vessel or diffuse small vessel disease were excluded. Assessments included transcranial Doppler ultrasound, cognitive (MMSE/MoCA), and functional (mRankin scale) evaluations. Results: Among 22 patients, 17 (77.3%) were male, with a mean age of 76 years. Four (18.2%) died, including one (4.5%) from stroke. Of 18 reassessed patients (72.2% male, mean age 74.3 years), two (12.5%) had cerebrovascular events. At baseline, 45.5% had moderate (50-70%) and 54.5% had severe (>70%) stenosis. At follow-up, stenosis worsened in 16.7%, remained stable in 38.9%, and improved in 44.4%, with significant reductions in systolic (-106.4 cm/s) and diastolic (-69.7 cm/s) MCA velocities (p<0.001). Cognitive (MMSE p=0.627; MoCA p=0.326) and functional (p=0.851) status remained unchanged. No association was found between stenosis progression and clinical variables, except for patients on calcium channel blockers (CCB), who more frequently showed stability or improvement (p=0.043). Conclusion: CCB may positively influence MCA stenosis progression, though its clinical relevance remains unclear, as most patients remained stable or improved regardless of functional or cognitive outcomes

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